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Seripieri, Vitor Henrique Mistro

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  • The transformation of the silvopastoral landscape of Montesinho Natural Park (1995 – 2021)
    Publication . Seripieri, Vitor Henrique Mistro; Castro, José; Silva, Maria Madalena; Castro, Marina; Seripieri, Vitor Henrique Mistro
    In the grazing areas of the Montesinho Natural Park (PNM), the diet of small ruminants is shaped by the available landscape, through the daily routes chosen by the shepherd to feed his flock. Thus, in addition to grazing, sheep and goats benefit from a combination of agricultural by-products and spontaneous vegetation, such as stubble fields, chestnut and olive groves, leftovers and pruning, as well as forests and scrubland. Changes in land use inevitably lead to adaptations in pastoral routes. An analysis of the evolution of the landscape explains the changes in the various land uses that make up the landscape, whether natural, semi-natural or anthropic, and which have been determined by global changes, in particular climate change. This study updated PNM's Natural and Semi-Natural Vegetation Map (1995), an analogue cartography of great historical value that was transferred to digital format, requiring a refinement of its geometry and classification to ensure that the results were not affected by the different methodologies inherent in its creation. To achieve this, we chose to adapt the polygons of the original cartography to the currently available land structure geometry, namely the ISIP geographical database, and to update it based on images from 2021, complemented by field visits and visual interpretation of other images from different seasons and dates. The data were processed in a GIS environment, using the QGIS tool, which allowed the interpretation of the landscape transformation in the last 26 years, quantified by a transition matrix, and the trend for the next 26 years. From the results we can conclude that there has been a drastic decrease in the areas of extensive and intensive dry farming (-47%), while an increase perennial plantation (olive and chestnut groves) (+38%) has been observed, with some peculiarities. The other categories remained constant and are expected to continue to increase, albeit at a slower rate.
  • Relembrar em comum: memórias e vivências do sistema agro-silvo-pastoril em Montesinho
    Publication . Amieira, João; Seripieri, Vitor Henrique Mistro; Castro, José; Frazão-Moreira, Amélia; Castro, Marina; Seripieri, Vitor Henrique Mistro
    Instituídas como Parque Natural, as serras de Coroa e Montesinho (nordeste de Portugal) são palco de grandes transformações sociais, económicas, políticas e ecológicas. Materializadas a diferentes escalas, temporais e espaciais, estes processos de mudança permanecem ainda hoje como memória, individual e coletiva. No seu contexto agro-silvo-pastoril, pastores e comunidades são a chave para a compreensão de como tais dinâmicas transformadoras se manifestam nos ecossistemas e nas (re)negociações das práticas e dos significados do presente, foco do projeto de investigação multidisciplinar PASTOpraxis (FCT MTS/CAC/0028/2020) em que este estudo se insere. Partindo de um conjunto de metodologias complementares, explorámos o modo como as memórias do sistema agro-silvo-pastoril são (re)significadas no presente. Com recurso a fotografias aéreas de 1968, organizaram-se encontros com as populações locais, permitindo um momento de reflexão sobre a paisagem e as memórias associadas. Conclui-se que, destes atos de relembrar em comum (re)nascem narrativas sobre o próprio tecido socioecológico das aldeias, permitindo reflexões sobre as transformações do sistema agro-silvo-pastoril, os antigos locais convívio e trabalho, as vivências de injustiças e desigualdades, e as relações multiespécie. Este (re)encontro sensorial com a paisagem e a memória torna-se, desta forma, indispensável para pensar em comum, futuros resistentes mais justos para todos.
  • A transformação da paisagem pastoril no Parque Natural Montesinho (1995 – 2022)
    Publication . Seripieri, Vitor Henrique Mistro; Seripieri, Vitor Henrique Mistro; Castro, José; Silva, Maria Madalena Santos da
    Analisar a transformação dos usos agrícolas e florestais de um território é uma das abordagens mais utilizadas para compreender o efeito de fatores, tais como as mudanças climáticas e as antrópicas, na evolução de uma paisagem. Sabendo disso, este trabalho avalia a evolução da paisagem pastoril do Parque Natural de Montesinho, por meio da interpretação de registos aerofotográficos do local estudado em datas diferentes, com o objetivo de quantificar as principais alterações no uso e ocupação das zonas de pastoreio de 1995 a 2021. O trabalho foi dividido em 2 etapas. A primeira consistiu no reajuste do Mapa de Vegetação Natural e Seminatural do PNM (1995) à geometria atualmente disponível da estrutura fundiária, nomeadamente a base de dados geográficos do Sistema de identificação parcelar (iSIP) conhecida como “parcelário”, apoiado em ortofotos de 1995. Essa etapa teve o intuito de corrigir e ajustar a geometria dos diferentes usos e ocupações do terreno. A segunda etapa foi realizada para atualizar a mesma cartografia, apoiados agora em uma ortofotoorto fotos de 2021 da mesma área observada na etapa anterior, a fim de obter a evolução do uso e ocupação do território ao longo desses 26 anos. Os resultados foram confirmados com visitas a campo e interpretações de imagens do Google Earth Pro, em diferentes estações do ano. Os resultados permitiram a criação de uma matriz de transição entre essas datas, possibilitando interpretar a tendência dessas transformações, e extrapolar para igual período futuro (2047). As principais transformações observadas na matriz agrícola foram as substituições dos sequeiros (- 53%) pela implantação de agricultura perene, como castanheiro (41%) e oliveira (3%). Na matriz florestal, houve um aumento dos carvalhais (18%) e giestais (30%), decorrente do abandono populacional da região estudada. Caso seja esta a tendência da transformação nos próximos 26 anos, tal exigirá da gestão do PNM, atitudes protetivas tanto em relação à paisagem e à população quanto aos investimentos na matriz agrícola, nomeadamente no que diz respeito ao risco de incêndios potenciado pelos fenómenos extremos associados à mudança climática.