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- Incidência e mortalidade por cancro do estômago em países onde predomina a dieta mediterrânicaPublication . Correia, Beatriz Gonçalves; Mesquita, Cristiana; Fonseca, Fausta; Afonso, Andrea Luísa Fernandes; Nogueira, António José M.; Teixeira, CristinaPaises como Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Marrocos Croácia e Chipre, onde se pratica uma dieta do tipo mediterrânico, é expetável um baixo índice de neoplasias gástricas.
- Sífilis uma realidade antiga e um desafio atualPublication . Antão, Celeste; Teixeira, Cristina; Anes, Eugénia; Sousa, FilomenaA sífilis causada pelo Treponema pallidum e transmitida por contato sexual, transfusão sanguínea e transplacentaria. A transmissão sexual, geralmente ocorre durante as fases primária, secundária ou início da latente; no entanto a transmissão pode ocorrer vários anos após a infeção materna. Apesar de existirem medidas profiláticas eficazes e opções terapêuticas relativamente baratas, como o uso do preservativo, cerca de 12 milhões de pessoas são infetadas anualmente (OMS,2016). O controle da doença tem como fundamento a triagem sorológica e o tratamento adequado de gestantes e parceiros (Campos et al ,2010). Material e métodos: Casos de sífilis registados em Portugal foram recolhidos no sistema de informação centralizado para doenças infeciosas (CISID) da Organização Mundial de Saúde (OMS). A incidência de sífilis precoce e congénita foi calculada (por 100.000 habitantes) para cada dois anos entre 2003 e 2013. A percentagem de variação bianual (%VB) e respetivo intervalo de confiança a 95% (IC95%) obtiveram-se através de regressão baseada nos procedimentos Cochran-Armitage. Resultados:A sífilis precoce variou entre 1.41 em 2003-2004 e 1.67 em 2011-2013, com %VB não significativo de 7.1% (IC95%: -7.8% a +24.4%). A incidência da sífilis congénita apresentou uma evolução decrescente e significativa variando entre 0.18 em 2003-2004 e 0.04 em 2011-2013 com %VB de -19.5% (IC95%: -33.6% a -2.9%). Conclusões: Face ao exposto e apesar das campanhas de divulgação de medidas profiláticas das infeções sexualmente transmissíveis em curso, torna-se necessário um reforço efetivo à população em geral. Apesar de a transmissão de mãe para filho estar em declínio, é necessário um esforço continuo na prevenção assim como a pertinente vigilância pré-natal.
- Incidência e mortalidade por leucemia nos países do sul da europa em 2012Publication . Pacheco, Ana; Sá, Leandro; Costa, Micaela; Nogueira, António José M.; Teixeira, CristinaA incidência de leucemia é parcialmente explicada por exposição ambiental (Ferreira, Couto, Alves, Oliveira, & Koifman, 2012), mas a mortalidade reflete a qualidade e o acesso à terapêutica (Bertuccio et al., 2013). Comparar ocorrência de leucemia entre áreas geográficas permite levantar hipóteses sobre fatores que explicam heterogeneidade entre regiões. MÉTODOS Casos observados (incidentes e óbitos) e respetivas taxas (/100.000) para 2012 em cada um dos quatro países obtidos da IARC - International Agency for Research on Cancer (WHO, 2016). Casos esperados (incidentes e óbitos) obtidos através de taxas da população Europeia com estratificação por género e faixa etária (0-14; 15-39; 40-64 e 65 ou mais anos) Razão Padronizada de Mortalidade (RPM) e da Razão Padronizada de Incidência (RPI) para cada país e respetivo intervalo de confiança a 95% (IC95%) pelo teste exato de Fisher. Taxas apresentadas por 100.000 CONCLUSÃO De acordo com os resultados há variabilidade geográfica na incidência e mortalidade por leucemia. Diferenças na incidência por leucemia entre estes quatro países sugerem uma combinação diferenciada de fatores genéticos e ambientais de acordo com o país. Relativamente à variabilidade geográfica para a mortalidade, os resultados sugerem a necessidade de equacionar a qualidade dos serviços de saúde de cada país relativamente à capacidade de tratamento, competência clínica e equidade no acesso aos cuidados. Avaliar a variabilidade na incidência e na mortalidade por leucemia observada em 2012 em quatro países do sul da Europa culturalmente próximos: Espanha, Portugal, Grécia e Itália
- Sífilis uma realidade antiga e um desafio atualPublication . Antão, Celeste; Teixeira, Cristina; Anes, Eugénia; Sousa, FilomenaA sífilis constitui um problema à escala mundial. A OMS reconhece que pesar de existirem medidas profiláticas eficazes e opções terapêuticas relativamente baratas, como o uso do preservativo, cerca de 12 milhões de pessoas são infetadas anualmente. Objetivo: Analisar a evolução da incidência de sífilis em Portugal, ao longo da última década. Metodologia: O número de casos de sífilis registados em Portugal foram recolhidos no sistema de informação centralizado para doenças infeciosas (CISID) da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para cada dois anos entre 2003 e 2013 foram calculados os valores de incidência de sífilis precoce, tardia e congénita (por 100.000 habitantes). A percentagem de variação bianual (%VB) e respectivo intervalo de confiança a 95% (IC95%) obtiveram-se através de regressão baseada nos procedimentos Cochran-Armitage. Resultados: A sífilis precoce variou entre 1.41 em 2003-2004 e 1.67 em 2011-2013, com %VB não significativo de 7.1% (IC95%: -7.8% a +24.4%). A incidência da sífilis congénita apresentou uma evolução decrescente e significativa variando entre 0.18 em 2003-2004 e 0.04 em 2011-2013 com %VB de -19.5% (IC95%: -33.6% a -2.9%). Conclusão: Face ao exposto e apesar das campanhas de divulgação de medidas profiláticas das infeções sexualmente transmissíveis em curso, observa-se estagnação da incidência de sífilis precoce o que suscita particular atenção. No entanto, a incidência de sífilis congénita mostra evolução favorável demostrando a pertinência da vigilância pré-natal em que se tem investido em Portugal.
- Cancro pediátrico: uma realidade regional e nacionalPublication . Pimentel, Maria Helena; Antão, Celeste; Teixeira, CristinaO cancro pediátrico é raro e pode diferir do cancro dos adultos na forma como crescem e se disseminam, como são tratados e como respondem ao tratamento (Children Cancer Cause, 2021). Objetivos: (1)Quantificar a incidência de Cancro Pediátrico na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (RTAD) entre 2014 e 2021 e comparar os dados de incidência regionais com os nacionais; (2)Quantificar a mortalidade por cancro pediátricoa na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (RTAD), nos últimos 15 anos e comparar os dados de mortalidade regionais com os nacionais. Metodologia: Da base de dados regional da ULSNe obtiveram-se, para cada concelho da RTAD, os casos de neoplasia maligna, diagnosticados entre 2014 e 2021, nas faixas etárias 0-14 e 15-18 anos, agrupados em neoplasia hematológica (NH), do sistema nervoso (NSN) e outras (O) (ULSNe, 2022). Calcularam-se os valores de incidência (por 100.000 habitantes), para 8 anos no global da região, por concelho, considerando apenas os novos casos e as respetivas populações de acordo com o INE (2021). O mesmo procedimento para o território nacional (IARC; 2020; INE, 2021).
- Variação temporal da incidência da tuberculose no Brasil e em PortugalPublication . Vilasbôas, Saulo Wesley Silva Lessa; Teixeira, CristinaA tuberculose é uma doença infecciosa com forte impacto na saúde das populações, que persiste como problema e desafio crescente para a saúde pública, exigindo particular atenção. Objetivo: Estimar o Percentual de Variação anual (PVA) da incidência de tuberculose no Brasil e em Portugal, no período de 2001 a 2013. Método: Para o Brasil, os novos casos de tuberculose foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SiNaN) e as estimativas da população brasileira foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os novos casos de tuberculose e as estimativas da população portuguesa foram recolhidas no Instituto Nacional de Estatística (INE). A incidência foi calculada estratificando-se por sexo. Através de modelos de regressão linear segmentada (Joinpoint Regression Model), estimou-se o PVA da incidência de tuberculose por sexo, para cada país. Resultados: A incidência de tuberculose por 100.000 habitantes variou de 48,41, em 2001, a 42,76, em 2013, para o Brasil, e de 67,84, em 2001, a 24,8, em 2013, em Portugal, com valores em homens que são praticamente o dobro dos observados em mulheres. Conclusão: Os achados indicam redução da incidência de tuberculose em ambos os países, porém de forma mais significativa em Portugal.
- Variabilidade geográfica da razão mortalidade/incidência por cancro da mama no sul da EuropaPublication . Teixeira, Cristina; Alexandre, Érica; Rocha, Sara; Nogueira, António José M.O cancro da mama é o segundo carcinoma mais frequente constituindo a principal causa de mortalidade por carcinoma em mulheres (Ferlay et al., 2013). Detecção e intervenção precoce e qualidade do tratamento influenciam a mortalidade por esta patologia (Bastos, Peleteiro, Gouveia, Coleman, & Lunet, 2010). A percentagem da razão de Mortalidade/Incidência (%RMI) avalia o acesso a rastreios e a qualidade das terapeuticas, apresentando valores baixos se a mortalidade é baixa para os casos incidentes reportados. (Sunkara & Hebert, 2015). Objetivo: Avaliar a variabilidade na %RMI por cancro da mama (número de óbitos por cada 100 casos incidentes de cancro da mama) em quatro países do sul da Europa culturalmente próximos: Espanha, Portugal, Grécia e Itália. Metodologia: Através da International Agency for Research on Cancer (IARC), obtiveram-se casos observados em 2012 (incidentes e óbitos) para cada país em estudo em mulheres com 15-39, 40-49, 50-64, 65-74 e 75 ou mais anos (WHO, 2016). Obtiveram-se valores de %RMI por país e faixa etária dividindo o número de óbitos pelo número de casos incidentes e multiplicando por 100. Os respetivos intervalos de confiança a 95% (IC95%) foram obtidos pelo teste exato de Fisher. Resultados: Considerando os quatro países como um todo, verifica-se que a %RMI para cancro da mama (número de óbitos por cada 100 casos incidentes) é de 8%, 12%, 17%, 24% e 55%, respectivamente em mulheres com 15-39, 40-49, 50-64, 65-74 e 75 ou mais anos. Verifica-se variabilidade entre países para este indicador, mas não em todas as faixas etárias. Para mulheres mais jovens, Portugal apresenta %RMI de 8,7% (IC95%:6,5-11,3) muito semelhante aos outros três países. Em mulheres com idades entre 40-49 anos e 50-64 anos a %RMI observada em Portugal é, respectivamente, 13,6% (IC95%:11,6-15,8) e 19,7% (IC95%:18,0-21,5), notoriamente inferior à observada na Grécia mas mais elevada em relação a Espanha e Itália. Em mulheres com 65-74 e 75 ou mais anos, as %RMI observadas em Portugal foram, respectivamente, 27,4% (IC95%:24,9-30,1) e 52,5% (IC95%:49,7-55,3), muito semelhantes ao que se observa em Espanha e Itália. Conclusões: Embora em mulheres mais jovens o número de óbitos por cada 100 casos incidentes de cancro da mama seja inferior a 10, este valor é superior a 50 nas mulheres mais velhas. De acordo com os resultados há variabilidade geográfica na %RMI mas esta variabilidade não é transversal a todas as faixas etárias. Os resultados sugerem que o acesso a diagnóstico precoce e a efectividade de tratamento diferem entre países, mas que esta relação é modificada pela idade. Os resultados sugerem equacionar as estratégias preventivas adaptando-as às diferentes faixas etárias.
- Incidência de cancro pediátrico no Distrito de Bragança:2014-2021Publication . Pimentel, Maria Helena; Antão, Celeste; Teixeira, CristinaO cancro pediátrico e suas implicações têm um impacto importante na vida das crianças e nos familiares. Não é uma doença prevenível e apresenta uma elevada taxa de sobrevivência, como tal, importa perceber a sua incidência de forma a preparar os serviços de saúde para responderem às necessidades de seguimento de crianças e acompanhamento de seus familiares. Objetivo: Quantificar a incidência de cancro pediátrico no distrito de Bragança, tendo em conta o tipo de cancro e a faixa etária. Metodologia: Da base de dados regional da Unidade Local de Saúde do Nordeste, obtiveram-se, para cada concelho do distrito de Bragança, os casos de neoplasia maligna, diagnosticados entre 2014 e 2021 nas faixas etárias 0-14 e 15-18 anos, agrupados em neoplasia hematológica (NH), do sistema nervoso (NSN) e outras (O). Calcularam-se os valores de incidência (por 100.000), para oito anos no global da região e por concelho, considerando apenas os novos casos e as respetivas populações de acordo com Instituto Nacional de Estatística. Resultados: Entre 2014 e 2021 foram diagnosticados 21 novos casos de cancro pediátrico no distrito de Bragança, dos quais 14% (n=3) foram NH, 19% (n=4) foram NSN. A incidência de cancro pediátrico foi de 12,6 e de 21,5 por 100.000 crianças dos 0 aos 14 e dos 15 aos 18 anos, respetivamente. De acordo com o tipo de cancro, os valores de incidência foram de 2,2 para NH, 2,9 para NSN e 10,2 para os restantes. Durante o período em estudo, houve novos casos de cancro pediátrico em cinco dos onze concelhos, com valores que variaram por concelho entre 12 e 23 por 100.000 crianças e adolescentes. Conclusão: Apesar da pequena dimensão da população pediátrica nesta região, o cancro pediátrico continua a ser uma realidade.
- Incidência e mortalidade por cancro do ânus relacionado com infeção por vírus do papiloma humano: análise comparativa no sul da europaPublication . Pimentel, Maria Helena; Mendes, Mafalda; Machado, Carolina; Teixeira, CristinaO vírus do papiloma humano (HPV) é o mais diagnosticado entre as doenças sexualmente transmissíveis e tem sido relacionado ao cancro do ânus, do colo do útero, da vagina, da vulva, do pénis e da orofaringe (SNS, 2022). A maioria de todos os cancros do ânus são induzidos por infeção persistente do Vírus do Papiloma Humano (Martel et al, 2017; Upadhyay et al, 2023). Objetivos: Quantificar a incidência e a mortalidade do cancro do ânus associado ao HPV nos homens e mulheres em quatro países da Sul Europa: Portugal, Espanha, Itália e Grécia; avaliar diferenças na incidência e mortalidade por cancro do ânus associado ao HPV, entre os países em estudo. Metodologia: Quantitativa, foram utilizados dados secundários obtidos através da plataforma desenvolvida pela “HPV Information Centre” (2020). A análise estatística foi realizada no WinPepi e aplicado o teste Fisher's exact. Para cada país, os dados foram analisados considerando a estratificação por género e por grupo etário, do ano 2020. A análise comparativa foi feita com recurso ao cálculo da razão padronizada de incidência (RPI) e razão padronizada de mortalidade (RPM). Para cada valor de RPI e RPM obteve-se o Intervalo de Confiança a 95% (IC95%). Resultados: Incidência, nos homens, em Portugal observou-se um RPI = 225 (IC 95% [133; 356]) no grupo etário 75-79 anos e um RPI = 233 (IC 95% [155; 337]) em idades =>80 anos. Nas mulheres em Itália o RPI varia entre 127 (IC 95% [111; 143]) no grupo etário =>80 anos e 147 (IC 95% [128; 167]) no grupo etário 65-74. Na Grécia, dos 65-74 anos, o RPI = 46 (IC 95% [23;82]). Mortalidade nas mulheres, em Espanha dos 75-79 anos observou-se um RPM = 38 e (IC 95% [12; 90]) e em idades => 80 anos um RPM = 41 (IC 95% [24; 64]). Em Itália em idades =>80 anos o RPM = 139 (IC 95% [112;168]). Conclusão: Portugal foi o país com maior incidência de cancro do ânus, no sexo masculino, no grupo etário com idade igual ou superior a 80 anos. Na Itália verificou-se uma mortalidade mais elevada, no sexo feminino, no grupo com idade igual ou superior a 80 anos.