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- Frequência de flebite da venopunção periférica: fatores associadosPublication . Nobre, Alexandra Sofia Pires; Martins, MatildeO cateterismo venoso periférico é uma das ações mais realizada pelos enfermeiros, pelos enormes benefícios terapêuticos, no entanto, a este procedimento estão associadas várias complicações, como sejam a infiltração, o hematoma, a infeção e a flebite. Identificar a frequência de flebites na venopunção periférica em doentes internados no Serviço de Ortopedia de uma Unidade Hospitalar do Nordeste durante o mês de maio de 2017 e analisar os fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Estudo de coorte prospetivo. Como instrumentos de recolha de dados recorremos ao processo clínico para caracterização sociodemográfica e clinica da amostra e à “phlebite scale versão portuguesa” verificação da existência de flebite. Definidos como critérios de inclusão, os participantes estar internados no serviço de ortopedia e ter pelo menos um acesso venoso realizado no serviço, obtendo-se uma amostra de 58 participantes e 78 cateteres venosos periféricos. Do total de 58 doentes, 53,4% do género feminino, com uma média de idade de 64 anos, apresentavam antecedentes patológicos 79,3%, realizaram cirurgia major 65,5%, a média de cateteres por doente quando submetidos a cirurgia major foi de 1,53, o tempo médio de permanência foi de 3,25 dias para a ocorrência de flebite, mostrando, através do teste de t student relação estatisticamente significativa (p=0,008). A frequência de flebite foi de 36,7%. A frequência de flebite foi elevada, comparada com outros estudos (5%), aumentando com o tempo de permanência do cateter. Sugerimos a realização de outros estudos e ações de sensibilização dos enfermeiros, para a necessidade de avaliação do tipo e grau de flebite.
- Análise da via verde trauma de um serviço de urgência do norte de PortugalPublication . Gonçalves, Júlia Maria Talhas; Martins, MatildeO trauma é lesão no organismo que pode estar associado à morte ou a incapacidades temporárias ou permanentes de extensão variável (Eurostat, 2023). O seu prognóstico depende da celeridade de cuidados de saúde adequados (Almeida, 2020). Os sistemas de saúde têm organizadas redes estruturadas de emergência para atender a essas situações, sendo em Portugal operacionalizada pela Via Verde Trauma (VVT), segundo diretrizes da Direção Geral de Saúde (DGS, 2022).
- Análise dos fatores da infeção do local cirúrgico em doentes submetidos a cirurgia ortopédica majorPublication . Fernandes, Daniela Alexandra; Martins, MatildeA infeção do local cirúrgico afeta um terço dos doentes cirúrgicos e a incidência varia consoante múltiplos fatores. Objetivo: Analisar os fatores associados à infeção do local cirúrgico na cirurgia ortopédica major. Metodologia: Estudo transversal analítico, realizado em 589 doentes submetidos a cirurgia ortopédica major entre 2020 e 2021. Recolheu-se informação constante do Sclínico, através de grelha de registo, sobre o doente, cirurgia e cumprimento de bundles. Aprovação da Comissão de Ética (N.º 46/2022). Resultados: A frequência de infeção foi (3,9%), maioritariamente do sexo masculino (56,5%), entre os 57 e 78 anos (60,9%,) índice de massa corporal elevado (91,3%), hipertensão arterial (73,9%), tabagismo (14,09%), insuficiência cardíaca (9,3%) e tremor (33,3%). Verifica-se associação, estatisticamente significativa, entre infeção do local cirúrgico e tabagismo, insuficiência cardíaca, tremor, duração da cirurgia, tempo pós-operatório e tipo de cirurgia. Conclusão: A frequência de infeção foi significativa para os fumadores com insuficiência cardíaca, tremor, maiores tempos cirúrgicos e de internamento. Sugere-se a redução tabágica, controlo da insuficiência cardíaca e diminuição dos tempos cirúrgicos e de internamento.
- Perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho nos enfermeiros de uma unidade hospitalar do norte do país.Publication . Martins, Matilde; Correia, Teresa I.G.Os profissionais de Enfermagem, por inerência da profissão que desempenham, constituem um grupo de risco para os acidentes de trabalho. As actividades que desenvolvem requerem grande proximidade física com o paciente, manipulação de materiais perfurocortantes, de fluidos corporais, num ambiente de dor e sofrimento lidando frequentemente com a morte. Assim, os Enfermeiros ficam expostos a vários factores de risco: físicos, químicos, mecânicos, biológicos, ergonómicos e psicossociais, que podem comprometer a sua saúde e facilitar a ocorrência de acidentes de trabalho.Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho nos profissionais de enfermagem de uma unidade hospitalar do norte do país entre 2007-2009. Analisar a associação entre de acidentes de trabalho e absentismo laboral. Contribuir para a educação em saúde ocupacional nos enfermeiros.Estudo epidemiológico transversal retrospectivo, referente ao período de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2009. Definiram-se como critérios de inclusão, ser enfermeiro e ter acidente de trabalho notificado. A informação foi obtida recorrendo ao registo de notificação dos acidentes de trabalho da DRHS e à ficha de registo no Serviço de Urgência. A recolha de dados foi realizada após autorização do Conselho de Administração durante o mês de Janeiro de 2011, nos dias úteis entre as 9:00 e as 17:00 horas no serviço de recursos humanos. Resultados: Foram notificados 66 acidentes de trabalho em enfermeiros, houve uma diminuição ao longos dos três anos de (37,9%) para (27,3%). A maior prevalência verificou-se no sexo feminino (90%), no grupo etário 50-54 anos (25,8%), a praticar horário por turnos (95,5%) e a trabalhar nos serviços de urgência (22,7%) e medicina (21,2%). O dia da semana mais acidentado foi a segunda-feira (27,3%), a distribuição ao longo do ano mostrou menor incidência nos meses de verão e maior no mês de Janeiro (15,2%). Em média os acidentes ocorreram às 13, 9 horas, 36,4% ocorreu entre 1ª e 3ª hora após o inicio do turno e 31,8% no 3º dia de trabalho após descanso semanal. As principais causas do acidente foram a picada de agulha (42,4%) e os esforços excessivos (18,2%) o que teve como consequência as feridas (48,5%) e entorses/distensões (24%). Atingiram maioritariamente as mãos (51,5%) e o tronco (17%), resultaram em incapacidade 22,5%, e perderam-se em média 10 dias de trabalho. Os acidentes mais frequentes nos enfermeiros são os provocados por material perfurocortante e por esforços excessivos. Prevalecem os acidentes no sexo feminino, na faixa etária mais idosa, nos serviços que exigem maior rapidez na actuação/decisão e maior esforço físico para cuidar dos pacientes.Evidencia-se a criação de estratégias dirigidas a estes profissionais, visando a prevenção de acidentes em meio hospitalar, como: implementação de programas contínuos de educação para a saúde laboral, monitorização e sensibilização dos enfermeiros para a necessidade de imunizações periódicas especificas, disponibilização EPI e de mobilização de paciente, entre outras, visando garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.
- Prevalência de flebite da venopunção periférica: fatores associadosPublication . Nobre, Alexandra Sofia Pires; Martins, MatildeEnquadramento: A flebite apresenta-se como um evento adverso de importância epidemiológica, apontando valores entre 25,8% e 55,6%, considerados elevados. Objetivo: Identificar a prevalência de flebite na venopunção periférica em doentes internados numa instituição de saúde do norte de Portugal, durante o mês de maio de 2017, e analisar os fatores de risco associados. Metodologia: Estudo de coorte prospetivo. A recolha de dados decorreu no mês de maio de 2017, numa unidade hospitalar do norte de Portugal recorrendo à Phlebitis Scale versão portuguesa e ao processo clínico, para dados sociodemográficos e clínicos. A amostra ficou constituída por 58 doentes. Resultados: Dos participantes, 53,4% eram do género feminino, com média de idade de 64 anos, a média de tempo de permanência do cateter venoso periférico (CVP) foi de 3,25 dias. A taxa de flebite foi de 36,7%, predominando o grau I (63%). Conclusão: Associou-se a flebite ao tempo de permanência do CVP. Sugere-se a realização de outros estudos, e ações de sensibilização dos enfermeiros, para a necessidade de avaliação do tipo e grau de flebite.
- Cuidados de enfermagem e a carga de trabalho em serviços de medicina intensivaPublication . Simões, João Lindo; Martins, Matilde; Magalhães, Carlos Pires; Sardo, Pedro Miguel; Rodrigues, AlexandreOs indicadores de quantificação da carga de trabalho de Enfermagem são, atualmente, um dos recursos utilizados para o planeamento e avaliação dos Serviços de Medicina Intensiva (SMIs). A evidência mostra que são vários os fatores relacionados com as pessoas em situação crítica, e com o seu internamento, que potencialmente se relacionam com a variabilidade na carga de trabalho de enfermagem neste contexto. O conhecimento dos fatores relacionados com a carga de trabalho de enfermagem possibilita instituir medidas de redefinição de prioridades assistenciais, de aumento da produtividade, de gestão de recursos humanos e redução de custos adicionais à organização para melhorar o desempenho nas intervenções de enfermagem, e minimizar a existência de possíveis eventos adversos
- Prática clínica dos enfermeiros na prevenção da infeção associada ao cateter venoso centralPublication . Pires, Vera Angela Lopes; Martins, Matilde; Correia, Teresa I.G.O presente estudo analisa uma problemática identificada na prática profissional diária de enfermagem, sendo definido o tema “Prática clínica dos enfermeiros na prevenção da infeção associada ao cateter venoso central (CVC)”. Objetivos: Conhecer a prática clínica e o nível de conhecimentos dos enfermeiros sobre a manutenção do CVC. Metodologia: Estudo analítico e transversal, com uma metodologia quantitativa, utilizando um ins trumento de recolha de dados aplicado em dezembro de 2018, através da técnica de amostragem por bola de neve, a 272 enfermeiros selecionados aleatoriamente. Resultados: Os resultados obtidos indicam altos níveis de prática clínica (90,1%) e de conhecimentos (85,7%) na realização do penso e na manutenção do CVC e que existe relação estatisticamente signi ficativa entre a prática clínica e o nível de conhecimentos dos enfermeiros. Conclusão: Concluiu-se que a amostra apresenta um nível alto de conhecimentos acerca das normas de manutenção do CVC da prevenção da infeção e uma prática clínica que respeita, na sua maioria, as orientações dos feixes de intervenção acerca das práticas de prevenção da infeção do CVC.
- Acidentes de trabalho com material perfuro-cortante nos enfermeirosPublication . Martins, Matilde; Babieri, Maria do Céu; Correia, Teresa I.G.Os acidentes de trabalho ocasionados com material perfuro-cortante são os mais prevalentes entre os enfermeiros em consequência das actividades realizadas. Acresce ainda o não cumprimento das precauções universais de biossegurança, a inexperiência, a insuficiente formação, orientação ou supervisão e a falta ou inadequação no uso de equipamentos de protecção individual. Estes acidentes representam grande risco para a saúde dos enfermeiros. Sendo as lesões físicas de somenos importância, assumem as repercussões psicológicas uma maior relevância advinda da exposição a microrganismos patogénicos. Analisar os acidentes de trabalho por material perfuro-cortante entre os profissionais de enfermagem de um hospital central da região do Porto no período de 2005 a 2010. Identificar os factores predisponentes a acidentes de trabalho por material perfuro-cortante nos enfermeiros. Contribuir para a implementação de medidas de prevenção e protecção da saúde dos enfermeiros neste contexto. Estudo transversal retrospectivo referente ao período de 1 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2010. A amostra ficou constituída por 145 enfermeiros que tiveram acidente de trabalho, notificado, por material perfuro-cortante. A informação foi obtida através dos registos de notificação do inquérito da DGRH e da ficha de urgência. A recolha de dados foi realizada por uma das investigadoras após autorização do Conselho de Administração durante o mês de abril de 2011 nos dias úteis entre as 9:00 e as 17:00 horas no serviço saúde ocupacional. Foram notificados 375 acidentes de trabalho entre os enfermeiros sendo 145 por material perfuro-cortante. A maior prevalência destes acidentes verificou-se no género feminino 84,1%, no grupo etário entre os 18-29 anos 58,5%, a realizar horário por turnos 82,1% e com tempo de serviço entre 2-5 anos 28,3%. Distribuídos pelos serviços de medicina 24,8%, cirurgia 19,3% e bloco operatório 11,7%, no turno da manha 72%, entre as 3-6 horas de trabalho realizadas 40% e no 1º dia de trabalhado após descanso 49%. A parte do corpo mais atingida foi as mãos 96%, resultaram em lesão perfurante 87% e cortante 13%. Quanto à utilização de equipamento de protecção individual 93,1% não faz referência. 40% Não descreve o acidente. Dos que o descrevem 68,9% identificaram a agulha como objecto causador mais frequente, seguido do cateter 13,3% e do bisturi 11,1%. Ocorreram durante ou logo após procedimentos de punção venosa 31,4%, durante a rejeição destes materiais 30% e no reencapsular das agulhas 13%. Os acidentes de trabalho com material perfuro-cortante representam 38,7% dos acidentes nos profissionais de enfermagem. Os resultados deste estudo fornecem evidência científica que suporta a necessidade destes trabalhadores desenvolverem um sentido de responsabilidade na manutenção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. Salienta-se a necessidade de sensibilizar os enfermeiros para a importância do cumprimento das precauções universais, da descrição pormenorizada do acidente e do imperativo de uso de equipamento de protecção individual. Esta informação dever-se-á constituir em conhecimento eficaz, para estudos epidemiológicos dos quais resultem a criação de políticas preventivas dos riscos e promotoras da saúde dos enfermeiros nos hospitais.