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  • Literacia em saúde, avaliação e intervenção - estado da arte
    Publication . Galvão, Ana Maria; Vicente de Castro, Florêncio
    A promoção da literacia em saúde (LS) tornou-se uma prioridade para a saúde no século XXI, sendo vital a capacitação das pessoas para gerirem a sua saúde e con seguirem movimentar-se nos sistemas de saúde.As transformações sociais têm acar retado transformações nos Sistemas de Saúde, com uma elevada tendência para um modelo de Saúde mais colaborativo e participativo, no qual os indivíduos têm acesso à informação e a fazerem escolhas livres esclarecidas sobre a sua Saúde. É cada vez mais reconhecida a importância dos cidadãos serem parceiros dos Sistemas de saúde e dos Profissionais de Saúde, nos processos de capacitação e tomada de decisão
  • Literacia em saúde e autocuidados
    Publication . Galvão, Ana Maria; Baptista, Gorete
    Na atualidade é frequente ouvirmos o termo Literacia em Saúde (LS). Somos de 20 opinião que este termo é utilizado indistintamente, referindo-se a conhecimentos, 21 informações, a atitudes, ou à capacitação. Pelo que esta temática tem suscitado a 22 nossa atenção ao longo da última década e, fruto desta reflexão, resultou a obra 23 Literacia em Saúde e Autocuidados: evidências que projetam a prática clínica 24 (Galvão et al., 2021). O conceito de LS, é multidimensional, encontramos uma gama 25 de definições as quais agregam aspetos específicos da LS. 26 Neste artigo científico de opinião selecionámos definições e conceitos sobre LS e 27 autocuidados, identificámos as dimensões da LS e métodos de avaliação. 28 Identificámos também documentos disponíveis em Portugal que visam a promoção 29 da mesma. Baseados nas evidências, constatámos que a promoção da LS na 30 população portuguesa é efetivamente uma prioridade ao longo das diversas etapas 31 da trajetória da vida, tanto ao nível da promoção da saúde e dos autocuidados em 32 qualquer faixa etária, como consequentemente ao nível da prevenção das doenças: 33 obesidade; doenças cerebrovasculares; diabetes tipo II; perturbações mentais; 34 demências; doenças oncológicas; etc. A capacitação em LS assenta em mudanças 35 comportamentais, pelo que as estratégias terão de ser focadas em ferramentas que 36 potenciem o funcionamento humano, alcançado através da melhoria da 37 autorregulação cognitiva, emocional e/ou comportamental.
  • Literacia em doença crónica e autocuidados: oncologia
    Publication . Galvão, Ana Maria; Baptista, Gorete
    Na atualidade, as doenças crónicas são a principal causa de morbilidade e de mortalidade em todo o mundo, destacando-se os países desenvolvidos, apresentando- se como um dos principais desafios que a sociedade enfrenta. A Organização Mundial de Saúde, define como doença crónica aquela que tem uma ou mais das seguintes características: são permanentes, produzem incapacidade/deficiências residuais, são causadas por alterações patológicas irreversíveis, exigem uma formação especial do doente para a reabilitação, pois podem exigir longos períodos de supervisão, observação ou cuidados (WHO, 2005).
  • A literacia em saúde e o papel do cuidador informal
    Publication . Galvão, Ana Maria; Nogueira, Rui
    Evidências científicas concluem que há um conjunto de necessidades dos cuidadores informais que não são satisfeitas e que estas necessi dades têm impacto direto na saúde e bem-estar dos seus familiares, reduzindo a sua capacidade de cuidar abaixo dos níveis considera dos adequados. Há três áreas de apoio que os cuidadores informais mais destacam como necessidades que deveriam ser colmatadas pelas equipas domiciliárias, sendo estas: a área instrumental (assis tência prática), emocional (aliviando a carga do cuidado e permitindo que cuidadores informais mantenham atividades próprias) e informa tiva (informações regulares sobre prognósticos em relação ao doen te e quais as complicações que podem ser esperadas). No Despacho n.o 3618-N2016, onde o "Programa Nacional de Educação para a Saú de, literacia e Autocuidados" contempla o envelhecimento, autocui dados e cuidadores informais, foi proposto um projeto-demonstração destinado a desenvolver técnicas de promoção de literacia em saúde em ambiente residencial (domicíl ios, instituições para pessoas depen dentes) para pessoas idosas e seus cuidadores informais, emergindo daqui a nossa convicção de que as equipas domiciliárias seriam um veículo de promoção da !iteracia em cuidados e promoção da saúde mental positiva. Garantir o apoio aos cuidadores torna-se fundamental, dado que o número de idosos está cada vez mais a aumentar, surgindo a necessidade de um número crescente de cuidadores.
  • Conhecimentos sobre o HPV e CCU em estudantes da área da saúde
    Publication . Maria, Olívia da Conceição Costa; Costa, Cátia Sofia Afonso; Galvão, Ana Maria
    A nível mundial, o cancro do colo do útero é a segunda causa de morte das mulheres estando, em regra, associado à infeção pelo Vírus do Papiloma Humano, que é o agente sexual mais transmitido. Estudos divulgam que os jovens reconhecem que o desenvolvimento do CCU esta relacionado com a atividade sexual, mas que desconhecem o modo de transmissão do HPV e quais as suas possíveis consequências. Objetivou-se avaliar os conhecimentos sobre o HPV e CCU, em alunos do ensino superior. Estudo descritivo e exploratório, quantitativo, num plano transversal. Amostra não probabilística e por conveniência, constituída por 337 alunos. Foi utilizado o questionário “HPV e cancro do colo do útero”. No domínio da transmissão do HPV verificamos que apenas 14,2% assinalou como verdadeiras as afirmações “o HPV transmite-se por sexo anal” e “o HPV transmite-se por sexo oral”, ou 7,4% “o HPV transmite-se por contacto de pele”, apenas 25,9% dos inquiridos assinalam como falsa a afirmação “O HPV transmite-se através do sangue” e manifestam igualmente pouco conhecimento no que diz respeito a incidência e mortalidade por CCU e a percentagem de presença de HPV no CCU. Os inquiridos evidenciam conhecimentos reduzidos sobre os meios de transmissão do HPV, desconhecimento nos domínios da incidência, mortalidade do CCU e percentagem de presença de HPV no CCU podendo conduzir ao aumento de comportamentos sexuais de risco.
  • Literacia em saúde e autocuidado
    Publication . Galvão, Ana Maria
    A Literacia em Saúde (LS) é um conceito multidimensional que compreende uma gama de habilidades e atributos cognitivos, afetivos, sociais e pessoais. Isto sugere o potencial para uma diversidade de necessidades e pontos fortes na promoção da LS de indivíduos e grupos, tanto ao longo do tempo quanto em todas as dimensões da LS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve a LS como: “o conhecimento e as competências pessoais que se acumulam por meio de atividades diárias, interações sociais e entre gerações. O conhecimento e as competências pessoais são mediados pelas estruturas organizacionais e pela disponibilidade de recursos que permitem que as pessoas acedam, compreendam, avaliem e usem informações e serviços de forma a promover e manter a boa saúde e o bem-estar para si e para aqueles ao seu redor." (WHO, 2021, p. 6).
  • Saúde positiva em casa
    Publication . Galvão, Ana Maria; Gomes, Maria José; Pinheiro, Marco
    O projeto SPC – Saúde Positiva em Casa, é caraterizado por dois pilares: 1. Formação de cuidadores e assistentes pessoais; 2. Prestação de cuidados de saúde no domicílio a doentes crónicos e aos respetivos cuidadores informais, resultando na promoção da capacitação/literacia em cuidados de saúde e consequentemente na qualidade da saúde e bem-estar geral. Com o SPC pretende-se replicar e adaptar em Portugal o modelo Buurtzorg, implementado há mais de dez anos na Holanda. Este modelo baseia-se na prática da enfermagem comunitária. Buurtzorg, é ilustrativo duma nova estratégia de promoção da saúde positiva e do bem-estar geral dos indivíduos, comunidades, organizações, sociedades e do meio ambiente, estruturando-se no pilar das interconexões entre todos os contextos do doente, tais como a família; a vizinhança e a rede social de apoio
  • Comunicação em saúde: competências dos profissionais
    Publication . Baptista, Gorete; Galvão, Ana Maria
    As competências de comunicação em saúde são essenciais para os profissionais de saúde melhorarem o cuidado e os resultados dos pacientes. A literacia em saúde, que é a capacidade de entender, interpretar e usar informações relacionadas à saúde, desempenha um papel crucial no empoderamento dos pacientes, na melhoria da adesão ao tratamento e na redução das disparidades em saúde. Habilidades eficazes de comunicação e relacionamento permitem que os profissionais de saúde construam conexões empáticas e respeitosas com os pacientes, facilitando uma compreensão mais clara e uma melhor gestão das condições de saúde. Estudos destacam a importância da empatia, clareza, sensibilidade cultural, escuta ativa e colaboração interprofissional na promoção de uma comunicação eficaz. Ao fomentar essas competências, os profissionais de saúde podem proporcionar um cuidado mais personalizado e centrado no paciente, levando a melhores resultados de saúde e maior satisfação dos pacientes.
  • Literacia sobre o Papiloma Vírus Humano (HPV) e Cancro do Colo do Útero (CCU): estudo exploratório em estudantes da área da saúde do ensino superior
    Publication . Galvão, Ana Maria; Costa, Cátia Sofia Afonso; Gomes, Maria José; Noné, Ana Rita
    No Despacho n.o 3618-A/2016 encontramos evidenciado que o programa para a saúde estabelece como prioridade promover a saúde através de uma nova ambição para a Saúde Pública, através designadamente da criação de um Programa Nacional para a Saúde, Literacia e Autocuidados. Agostinho (2012) divulga que os jovens reconhecem que o desenvolvimento do CCU está relacionado com a atividade sexual, mas que desconhecem o modo de transmissão do HPV e quais as suas possíveis consequências. Objetivou-se avaliar a literacia sobre o HPV e CCU, numa amostra de alunos do ensino superior através de um estudo descritivo e exploratório, quantitativo, num plano transversal. Amostra não probabilística e por conveniência, constituída por 337 alunos. Foi utilizado o questionário “HPV e cancro do colo do útero” (2012), aferido por Agostinho, adaptado de Medeiros e Ramada (2010). No domínio da transmissão do HPV verificamos que apenas 14,2% assinalou como verdadeiras as afirmações “o HPV transmite-se por sexo anal” e “o HPV transmite-se por sexo oral”, ou 7,4% “o HPV transmite-se por contacto de pele”, apenas 25,9% dos inquiridos assinalam como falsa a afirmação “O HPV transmite-se através do sangue” e manifestam igualmente pouco conhecimento no que diz respeito à incidência e mortalidade por CCU e à percentagem de presença de HPV no CCU. Os inquiridos evidenciam conhecimentos reduzidos sobre os meios de transmissão do HPV, desconhecimento nos domínios da incidência, mortalidade do CCU e percentagem de presença de HPV no CCU podendo conduzir ao aumento de comportamentos sexuais de risco.
  • Literacia em saúde e autocuidados: evidências que projetam a prática clínica
    Publication . Galvão, Ana Maria
    A literacia em saúde tem ganho um espaço mais do que merecido no domínio das ciências da saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), engloba o “conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para compreenderem e utilizarem a informação, de forma a promover e manter uma boa saúde” (Nutbeam, 1998). De uma forma um pouco mais pragmática, logo no ano seguinte, a American Medical Association, define literatura em saúde como sendo a “capacidade de ler e compreender prescrições, folhetos informativos de medicamentos, e outros materiais essenciais relacionados com a saúde requeridos para, com sucesso, ser possível o funcionamento como doente” (Parker, Baker, Schwartzberg, & Deitchman, 1999). Só alguns anos mais tarde é que este conceito adquire a componente social. A literacia é então definida como a “capacidade para tomar decisões fundamentadas, no decurso da vida do dia-a-dia, em casa, na comunidade, no local e trabalho, na utilização de serviços de saúde, no mercado e no contexto político”. Apenas neste momento o conceito de literacia é associado ao controlo sobre a saúde, à pesquisa da informação e às responsabilidades de cada cidadão (Kickbusch, Wait, & Maag, 2006). “Trata-se de uma estratégia de capacitação para aumentar o controlo das pessoas sobre a sua saúde, a capacidade para procurar informação e para assumir as responsabilidades” (Alto Comissariado da Saúde, 2010). Passa assim a cruzar-se necessariamente com a noção de um sistema de saúde centrado no cidadão e nas decisões que este pode tomar relativamente ao controlo e gestão da sua saúde.