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Abstract(s)
A literacia em saúde tem ganho um espaço mais do que merecido no domínio
das ciências da saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), engloba o
“conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacidade dos indivíduos para
compreenderem e utilizarem a informação, de forma a promover e manter uma boa
saúde” (Nutbeam, 1998). De uma forma um pouco mais pragmática, logo no ano seguinte,
a American Medical Association, define literatura em saúde como sendo a
“capacidade de ler e compreender prescrições, folhetos informativos de medicamentos,
e outros materiais essenciais relacionados com a saúde requeridos para, com sucesso,
ser possível o funcionamento como doente” (Parker, Baker, Schwartzberg, &
Deitchman, 1999).
Só alguns anos mais tarde é que este conceito adquire a componente social. A
literacia é então definida como a “capacidade para tomar decisões fundamentadas,
no decurso da vida do dia-a-dia, em casa, na comunidade, no local e trabalho, na utilização
de serviços de saúde, no mercado e no contexto político”. Apenas neste momento
o conceito de literacia é associado ao controlo sobre a saúde, à pesquisa da informação
e às responsabilidades de cada cidadão (Kickbusch, Wait, & Maag, 2006).
“Trata-se de uma estratégia de capacitação para aumentar o controlo das pessoas
sobre a sua saúde, a capacidade para procurar informação e para assumir as responsabilidades”
(Alto Comissariado da Saúde, 2010). Passa assim a cruzar-se necessariamente
com a noção de um sistema de saúde centrado no cidadão e nas decisões que
este pode tomar relativamente ao controlo e gestão da sua saúde.
Description
Keywords
Literacia em saúde Autocuidado
Citation
Galvão, Ana Maria (Coord.). Literacia em saúde e autocuidados: evidências que projetam a prática. Algés: Euromédice, Edições Médicas. ISBN 978-989-8808-06-6