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  • A educação para a cidadania na escola básica em Portugal: da reforma de 1986 à reorganização curricular de 2001
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A preocupação com a educação tem sido uma constante ao longo de toda a história educativa. Os responsáveis pela governação sempre tiveram bem presente a importância da educação para um povo e muitas foram as deliberações políticas em torno da missão educativa. As orientações nem sempre foram iguais, modificando-se e ajustando-se consoante os períodos vividos e as ideologias governativas de cada época. Com o passar do tempo, a vida política, social e educativa, sofreu alterações. Abriram-se horizontes, libertaram-se pensamentos e mentalidades, começaram a observar-se mudanças e posturas diferentes que davam azos à inovação, à elaboração e à concretização de novos projectos e ideias. A sociedade revela-se fragilizada e atravessa momentos de mudança que criam novos cenários sociais. Estas mudanças processadas a um ritmo vertiginoso, vêm lançar novos desafios à educação, à formação de professores e aos agentes educativos, pois cada vez mais, a família desiste do seu papel socializador e abdica de educar para a vida e para a convivência, relegando esse papel para a escola. As orientações políticas para a educação, perante este panorama social, começam a desvelar interesse por assuntos do foro pessoal, social, humano, cívico, apontando directrizes nesse sentido. O que se ambiciona é que a instituição educativa modifique as suas tradicionais metas em função das alterações sociais e indicações políticas, e que, por consequência, os seus agentes se comprometam em educar e preparar os jovens para o exercício da cidadania democrática e para a participação na vida em sociedades plurais. A preocupação com a educação e formação pessoal e social foi de tal modo relevante e premente que foi contemplada na reforma educativa dos anos 80 e 90. Face à tradicional postura da escola esta concretização não foi efectuada de ânimo leve e teve alguns entraves e contratempos. Mais tarde e na mesma linha organizativa, surge a educação para a cidadania no universo escolar. Supondo que existe um modelo de cidadão desejável, o aluno de hoje e adulto de amanhã, este precisa de uma preparação à altura do tempo em que vai viver. Precisa ser educado para os problemas do complexo mundo que advém, sendo formado para o diálogo, para a aceitação do outro diferente de si. Adicionalmente, precisa de desenvolver uma atitude crítica e reflexiva que estimule o seu crescimento como pessoa, numa perspectiva necessariamente holística, isto é, de acordo com uma orientação que sintetize desenvolvimento pessoal, social, moral e cívico. Deste modo podemos considerar, sem ambiguidades, que o ensino actual deve encarar de frente a educação para a cidadania, amplamente considerada. Assim, propomo-nos, recorrendo à hermenêutica, rever o que ditaram os quadros normativos e documentos de política educativa no período educativo de 1986 a 2001, com o intuito de averiguar que prioridades foram apontadas ao ensino básico em Portugal no período compreendido entre a implementação da Lei de Bases do Sistema Educativo em 1986 e a Reorganização Curricular de 2001, centrando a atenção em tudo aquilo que concerne, directa ou indirectamente, à formação pessoal, social e cívica.
  • Educação para o desenvolvimento e cidadania: um estudo no ensino superior
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, Elza; Bergano, Sofia; Sanches, Angelina; Martins, Maria da Conceição
    A presente comunicação visa perspetivar a educação como processo de desenvolvimento de uma cidadania global e participada, no quadro da educação para o desenvolvimento. O desenvolvimento encara-se, assim, como responsabilidade de todos, de modo a favorecer a mobilização de competências intelectuais, metodológicas e socializadoras. Através da implementação de um projeto, que envolve formandos dos cursos de licenciatura, procura-se refletir sobre questões da cidadania global, contribuir para o crescimento profissional e pessoal dos intervenientes e construir materiais pedagógicos, em diversos temas de cidadania global, que servirão de apoio às práticas profissionais em contexto de trabalho. Neste sentido, estabelecemos como objetivo geral contribuir para a construção de uma cultura de cidadania ativa na instituição de ensino superior proponente, procurando um desenvolvimento crescente da participação dentro dos princípios de responsabilização dos vários intervenientes. Face ao desafio que este projeto envolve, desenvolveremos uma pesquisa teórica e empírica junto de um contexto de educação ao nível do ensino superior, a partir da qual procuraremos compreender de que modo os formandos envolvidos no projeto constroem a sua literacia cidadã. Impõe-se, então, questioná-los sobre as práticas em desenvolvimento nas instituições educativas, sobretudo as que são, de facto, percebidas na sua vivência quotidiana em contexto de estágio, assim como o seu papel e o papel dos outros agentes implicados para a concretização da agenda da humanidade. Os dados que mobilizaremos para a análise dos resultados e posterior avaliação do projeto resultam, sobretudo, da implementação de dois inquéritos por questionário realizados nas suas fases inicial e final. Neste momento encontramo-nos numa fase ainda inicial pelo que apresentaremos apenas a análise dos dados recolhidos no primeiro questionário. Os resultados serão analisados em equipa de trabalho pelos investigadores com a participação dos formandos envolvidos no projeto. Pretende-se que deste trabalho se retirem ilações sustentadas na real (trans)formação das práticas promotoras de uma educação para o desenvolvimento.
  • A educação para a cidadania na formação de professores: que modelo(s) de formação?
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A educação para a cidadania tem vindo a revelar-se como uma das grandes prioridades da educação básica, devido em parte às diversas culturas, línguas, costumes e etnias que coexistem, quer na sociedade, quer na escola. Face a este novo panorama e sabendo que os professores são decisivos para “a construção da escola de cidadania que se deseja” (Barbosa, 2000:352), consideramos que a formação inicial terá de ser repensada, principalmente no que concerne aos modelos que lhe estão subjacentes, adaptando-se às exigências da nova prioridade. A conceptualização dos modelos de formação de professores é um processo permanentemente inacabado e sujeito a modificações, sendo pertinente investir no seu estudo, especialmente em tempos de mudança. Neste sentido, convém rever e também perspectivar alguns dos modelos que mais saliência adquirem na formação de professores (ou que nela poderão ter lugar de destaque), equacionando se são ou não congruentes com as ideologias de uma educação para a cidadania.
  • Agentes educativos, cidadania e educação: uma reflexão
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A sociedade está a mudar e com ela o público escolar torna-se mais exigente. Estas mudanças, que se processam a um ritmo vertiginoso, vêm lançar novos desafios à educação e aos agentes educativos. As orientações políticas para a educação, perante este panorama social, começam a desvelar interesse por questões do foro pessoal e social, delineando práticas educativas, nesse sentido. A escola do século XXI deve ser capaz de promover uma formação de cidadãos tolerantes, autónomos e responsáveis bem como possibilitar o usufruto de exercícios que contemplem direitos e liberdades. Na sua essência a escola atual deverá promover espaços de cidadania. Sabendo que não existe um modo privilegiado e exclusivo de aprendizagem da cidadania é nossa intenção, recorrendo à hermenêutica, desvelar um percurso sobre as abordagens, objetivos, metodologias e avaliações que podem servir o pressuposto da educação pela cidadania em contexto escolar. Assim como reforçar a sua centralidade e a sua decisiva importância na escola.
  • Educação para a cidadania na escola básica em Portugal: da reforma de 1986à reorganização curricular de 2001
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A preocupação com a educação tem sido uma constante ao longo de toda a história educativa. Os responsáveis pela governação sempre tiveram bem presente a importância da educação para um povo e muitas foram as deliberações políticas em torno da missão educativa. As orientações nem sempre foram iguais, modificando-se e ajustando-se consoante os períodos vividos e as ideologias governativas de cada época. Com o passar do tempo, a vida política, social e educativa, sofreu alterações. Abriram-se horizontes, libertaram-se pensamentos e mentalidades, começaram a observar-se mudanças e posturas diferentes que davam azos à inovação, à elaboração e à concretização de novos projectos e ideias. A sociedade revela-se fragilizada e atravessa momentos de mudança que criam novos cenários sociais. Estas mudanças processadas a um ritmo vertiginoso, vêm lançar novos desafios à educação, à formação de professores e aos agentes educativos, pois cada vez mais, a família desiste do seu papel socializador e abdica de educar para a vida e para a convivência, relegando esse papel para a escola. As orientações políticas para a educação, perante este panorama social, começam a desvelar interesse por assuntos do foro pessoal, social, humano, cívico, apontando directrizes nesse sentido. O que se ambiciona é que a instituição educativa modifique as suas tradicionais metas em função das alterações sociais e indicações políticas, e que, por consequência, os seus agentes se comprometam em educar e preparar os jovens para o exercício da cidadania democrática e para a participação na vida em sociedades plurais. A preocupação com a educação e formação pessoal e social foi de tal modo relevante e premente que foi contemplada na reforma educativa dos anos 80 e 90. Face à tradicional postura da escola esta concretização não foi efectuada de ânimo leve e teve alguns entraves e contratempos. Mais tarde e na mesma linha organizativa, surge a educação para a cidadania no universo escolar. Supondo que existe um modelo de cidadão desejável, o aluno de hoje e adulto de amanhã, este precisa de uma preparação à altura do tempo em que vai viver. Precisa ser educado para os problemas do complexo mundo que advém, sendo formado para o diálogo, para a aceitação do outro diferente de si. Adicionalmente, precisa de desenvolver uma atitude crítica e reflexiva que estimule o seu crescimento como pessoa, numa perspectiva necessariamente holística, isto é, de acordo com uma orientação que sintetize desenvolvimento pessoal, social, moral e cívico. Deste modo podemos considerar, sem ambiguidades, que o ensino actual deve encarar de frente a educação para a cidadania, amplamente considerada. Assim, propomo-nos, recorrendo à hermenêutica, rever o que ditaram os quadros normativos e documentos de política educativa no período educativo de 1986 a 2001, com o intuito de averiguar que prioridades foram apontadas ao ensino básico em Portugal no período compreendido entre a implementação da Lei de Bases do Sistema Educativo em 1986 e a Reorganização Curricular de 2001, centrando a atenção em tudo aquilo que concerne, directa ou indirectamente, à formação pessoal, social e cívica. Bibliografia AFONSO, Almerindo Janela (1999). Educação básica, democracia e cidadania: Dilemas e perspectivas. Porto: Edições Afrontamento. BELTRÃO, Luísa; e NASCIMENTO, Helena (2000). O desafio da cidadania na escola. Lisboa: Editorial Presença. CAMPOS, Bártolo Paiva (1989). Questões de política educativa. Porto: Edições Asa. COMISSÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2000). Seminários e colóquios - Educação Intercultural e Cidadania. Lisboa: Editorial Ministério da Educação. FIGUEIREDO, Carla Cibele e SILVA, Augusto Santos (1999). A Educação para a Cidadania no Ensino Básico e Secundário Português (1974-1999). In Inovação, vol.12, n.º 1, 27-45. FREIRE-RIBEIRO, Ilda. (2003). Novas prioridades da Escola Básica: contributos para redefinir a formação de professores. Dissertação de Mestrado. Universidade do Minho. Instituto de Educação e Psicologia, Braga (documento policopiado). MARTINS, Guilherme d´Oliveira (1993). Escola de Cidadãos. Lisboa: Editorial Fragmentos. PIRES, Eurico Lemos (1987). Lei de Bases do Sistema Educativo. Apresentação e comentários. Porto: Edições Asa. TEODORO, António (1994). Política educativa em Portugal. Educação, desenvolvimento e participação política dos professores. Lisboa: Bertrand Editora.
  • Cidadania e educação nos discursos e práticas das educadoras: estagiárias de Educação de Infância
    Publication . Ribeiro, Maria do Céu; Freire-Ribeiro, Ilda; Queirós, Telma Maria Gonçalves
    A educação para a cidadania continua a pautar as agendas educativas e a ganhar relevância nas práticas docentes. Esta, constituindo-se como um instrumento de mais valia para o exercício pleno da democracia, é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, nas suas vertentes pessoal, social e emocional. Neste contexto, o educador poderá ser a peça primordial para fomentar a cidadania na escola e por conseguinte nas crianças, tornando-as melhores cidadãs. Este estudo visa: a) analisar as percepções de educadoras - estagiárias em relação à cidadania; b) saber de que modo, nas suas práticas pedagógicas, se fomentam competências de cidadania; c) identificar estratégias inovadoras utilizadas pelas educadoras - estagiárias para abordar esta temática e d) perceber de que modo a formação inicial prepara as alunas para educar para a cidadania. Optou-se por utilizar uma entrevista semi-directiva a 40 educadoras - estagiárias do 4.º ano da formação inicial – Licenciatura em Educação de Infância, procedendo-se à análise de conteúdo dos dados referentes às respostas das entrevistadas.
  • Cidadania da criança: escola e sociedade como palcos de participação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A visibilidade do conceito de participação infantil começa a efectuar-se a partir do momento em que a infância se consagra como um grupo social a quem são reconhecidos direitos e que convertem a criança num ator social. Partindo do pressuposto que a cidadania da criança terá sempre implícita a noção de participação infantil, neste artigo discutem-se questões referentes à cidadania, problematiza-se a participação da criança em cenários que possam valorizar a sua voz, procura-se promover a imagem da criança-cidadã socialmente comprometida e fomenta-se a compreensão das diversas linguagens da infância. The visibility of the concept of child participation begins to take place from the moment that childhood has established itself as a social group who are recognized rights and that convert the child in a social actor. On the assumption that the citizenship of the child will always implied the notion of children's participation, this article discusses issues relating to citizenship, problematizes the child's participation in scenarios that can enhance your voice, seeks to promote the image of the citizen-child committed socially and promotes the understanding of childhood languages.
  • A cidadania está na escola
    Publication . Ribeiro, Jéssica Teixeira; Freire-Ribeiro, Ilda
    A escola reflete preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, como por exemplo: direitos humanos, igualdade, interculturalidade. Com todas as mudanças que se vão sentindo na sociedade do século XXI, com um crescente mosaico intercultural, é de extrema importância educar para a cidadania, refletindo criticamente, desmitificando conceitos, não deixando que se criem estereótipos ou qualquer tipo de preconceito ou discriminação. Importa que as crianças se tornem cidadãos ativos, participativos e construam competências essenciais de formação cidadã. A educação para e na cidadania constitui-se desta forma como um desafio para todos os sectores da sociedade, e em particular para a escola que se assume como um espaço privilegiado para a construção de práticas de cidadania. A presente comunicação surge no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e o principal objetivo da investigação é entender como abordar as questões de cidadania em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, promovendo experiências de ensino e aprendizagem que considerem os pressupostos da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. O estudo é de cariz qualitativo e desenvolveu-se com um grupo de 4.º ano de escolaridade, com vinte e cinco crianças. Para a recolha de dados recorreu-se à observação direta, às notas de campo, aos registos fotográficos e a grelhas de observação. A análise permitiu verificar que a realização das atividades potencializou o conhecimento de novas culturas por parte das crianças, permitindo aprender sobre o “outro” e respeitá-lo como cidadão pleno de direitos, na sociedade e no mundo. Verificou-se também que as crianças passaram a refletir mais sobre as próprias atitudes, a argumentar, a escutar e respeitar os pontos de vista diferentes dos delas.
  • Cidadania e competência: um caminho para (re)definir a formação do profissional da educação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A lógica das competências vem romper com tradições educativas seculares e vem provocar mudanças na escola e na aprendizagem. A sua problemática representa um desafio para os modos de pensar e de agir. Tem como pretensão preparar as novas gerações para acompanharem o ritmo das sociedades contemporâneas, sendo capaz de gerir qualquer situação complexa e desviante da norma. Sabendo que na instituição escolar, a sua noção continua a ser “um enigma” (Dolz e Ollagnier, 2004:13) o reconhecimento da sua operacionalidade e importância, faz com que cada vez mais ela seja aceite e introduzida em todos os currículos de formação. Face a este desiderato e com a cidadania multidimensional no horizonte educativo, importa agora perceber quais são as competências de cidadania que se pretendem valorizar e desenvolver, partindo do pressuposto que a missão educativa da escola vai exigir dos professores uma série de competências que promovam a educação para a cidadania em contexto. Partindo do pressuposto que a educação para a cidadania implica a junção e a acção integrada de três grandes famílias de competências: cognitivas, afectivas e atitudinais, ultrapassando a mera competência técnica e situando-se mais ao nível da interacção e participação reflexiva, é nosso objectivo elencar um referencial de competências que auxiliem o profissional da educação, a promover a cidadania em ambiente escolar.