Teses de Mestrado ESSa
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Browsing Teses de Mestrado ESSa by Subject "Acidente Vascular Cerebral"
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- Deambulação precoce na pessoa pós AVC: scoping reviewPublication . Moniz, Bruno João Nascimento; Mendes, Eugénia; Sousa, Salomé SobralO presente relatório consiste na descrição das atividades desenvolvidas ao longo do estágio clínico em contexto hospitalar e comunitária, assim como uma análise reflexiva da mesma tendo em conta a aplicação das competências e conhecimentos adquiridos. Inclui, ainda, uma revisão scoping sobre deambulação precoce e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Introdução: O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Devido ao crescente envelhecimento da população mundial, a incidência do AVC está a aumentar dramaticamente. A mobilização precoce é uma técnica facilitador dos autocuidados, promovendo ganhos em força muscular, aumento da independência e diminui o tempo de internamento. Objetivo: Mapear a literatura sobre a segurança da deambulação precoce em doentes com AVC agudo. Metodologia: Foi realizado uma scoping review com base nas orientações definidas pelo Instituto Joanna Briggs (JBI). Os artigos foram extraídos das bases de dados Scielo, Pub MED, Lilacs, Medline, Scopus, Web of Science, Psycinfo e Google académico, redigidos em português e inglês, com limite temporal 2016-2023. Foram utilizados os softwares EndNote e Rayyan. Resultados: Foram encontrados 176 estudos pela combinação dos descritores e apenas 11 selecionados para a revisão. A deambulação precoce pós AVC demonstrou ser segura em diferentes contextos de internamento e estar associada a um menor número de complicações, maior capacidade funcional, maior qualidade de vida, menor tempo de internamento e mais probabilidade de alta para o domicílio. Dois estudos abordam a mobilização através do uso de robôs para a marcha. Conclusão: Conclui-se que a deambulação precoce em doentes com AVC agudo é segura e eficaz.
- Exercícios terapêuticos no doente após Acidente Vascular Cerebral: revisão sistemática da literaturaPublication . Esteves, Marina; Gomes, Maria José; Teixeira, CristinaIntrodução – O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte, de incapacidade e de dependência em Portugal. A sua recuperação tem sido um dos principais focos de atenção. Recentemente tem havido um interesse crescente no efeito de novas modalidades de exercícios terapêuticos, no sentido de melhorar a mobilidade, o equilíbrio, e a função motora do doente após AVC. Objetivo – Avaliar o efeito de exercícios terapêuticos na reabilitação do doente com AVC. Métodos - Estudo de revisão sistemática da literatura, utilizando como base de dados ISI WEB of Knowledge (Reuters). Foram incluídos artigos publicados em texto integral desde 1 de Janeiro de 2010 a 30 de Junho de 2016 escritos em inglês, português, francês ou espanhol e cujo foco fosse a comparação de novas modalidades de exercícios terapêuticos (ET), com ET convencionais e/ou terapias convencionais na recuperação do doente após AVC. Consideraram-se apenas os artigos em que os participantes têm diagnóstico de AVC, em que há comparação entre grupos de intervenção (formas alternativas de ET) e controlo (terapêutica convencional) e que avaliem o efeito de ET em parâmetros relacionados com: atividades de vida diárias, integração do doente na comunidade, marcha/caminhada, equilíbrio, motricidade do membro superior e espasticidade. Resultados – Foram incluídos nesta revisão sistemática 32 artigos, englobando um conjunto de 1919 participantes dos quais 64% são homens, A média de idade dos participantes do grupo de intervenção é de 60,4± 10,5 anos e do grupo controlo é de 61,1±9,9 anos. De uma forma geral os participantes apresentaram melhorias na capacidade funcional entre o antes e o após a intervenção dos ET. Constatou-se ainda que há ET com modificações simples de implementar, e que melhoraram a capacidade funcional destes doentes. Verificou-se, através de avaliação feita recorrendo ao índice de Barthel, questionário de impacto do AVC e parâmetros que avaliaram a marcha e o equilíbrio, haver mais vantagem nos ET adaptados no domicílio, do que nos ET realizados nos serviços de saúde. Constatou-se que a prática de ET não promove o aumento da espasticidade, sendo que em muitos casos até reduz. Conclusões – Existe uma inúmera diversidade de ET que podem ser introduzidos no programa de reabilitação. Os ET influenciam a recuperação da máxima independência funcional possível, facilita a reintegração da pessoa na comunidade que o rodeia, e também previne a ocorrência de novos eventos vasculares.
- Influência do estado nutricional na recuperação funcional em sobreviventes de AVC: revisão sistemática da literaturaPublication . Ribas, Belandina Palmira Pires; Preto, Leonel; López Espuela, FidelO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença com elevada prevalência e constituiu uma importante causa de morte e incapacidade. A desnutrição associada à doença constituiu um grave problema contribuindo para o aumento dos custos em saúde e maior morbimortalidade. A dependência no autocuidado “alimentar-se” e os problemas de deglutição são frequentes no AVC, tornando-se pertinente compreender melhor a associação entre estado nutricional e recuperação funcional. Objetivo: Sistematizar a evidência disponível relativamente ao impacto do estado nutricional na funcionalidade em pessoas que sofreram AVC. Métodos: Trata-se de um estudo, delineado conforme os procedimentos da revisão sistemática da literatura, orientado pelo protocolo PICO e pela seguinte questão de investigação: “Qual o impacto do estado nutricional na funcionalidade dos sobreviventes de AVC a médio prazo?”. Resultados: Foram selecionados seis artigos, os quais foram analisados e contrastados. A prevalência de desnutrição aquando da admissão hospitalar foi significativa em todos os estudos. O estado nutricional piora ao longo do internamento, surgindo desnutrição emergente em consequência da hospitalização, que muitas vezes ainda persistente em consultas de seguimento. Um dos artigos concluiu que medidas como seja a alimentação nasogástrica muito precoce, previne a deterioração do estado nutricional. Em todos os estudos, o sinal clínico mais associado à desnutrição foi a disfagia. Um estado nutricional deficitário contribuiu para mais infeção e morbilidade, e afeta negativamente o estado funcional. Conclusão: Os resultados do presente trabalho sublinham a importância do estado nutricional em pacientes idosos com AVC. Os estudos avaliados usaram métodos de avaliação do estado nutricional previamente validados. A frequência relatada para desnutrição variou de 7,5% a 48,5%. Dos artigos prospetivos de seguimento analisados, todos eles relatam associação entre estado nutricional e funcionalidade aos três meses de follow up.
- Negligência Visuo-espacial após Acidente Vascular Cerebral e suas consequências no autocuidado: Scoping Review - compreensão à luz da Enfermagem de ReabilitaçãoPublication . Amaro, André Filipe Pais; Preto, Leonel; Delgado, Bruno MiguelAproximadamente um terço de todos os doentes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) desenvolve negligência visuo-espacial, um sintoma debilitante associado a um mau resultado funcional. A natureza heterogénea e multissensorial dos sintomas torna-o difícil de diagnosticar e tratar. Por isso, métodos eficazes de rastreio e intervenção ao nível da Enfermagem de Reabilitação são cruciais. Objetivo: Mapear evidências científicas que permitam identificar as intervenções de enfermagem no impacto da negligência visuo-espacial nas atividades da vida diária/autocuidados da pessoa após AVC. Métodos: Esta scoping review seguiu a estratégia PCC (Participantes: Pessoa após AVC com negligência visuo-espacial; Conceito: Intervenções de enfermagem nas atividades da vida diária/autocuidados; Contexto: hospitalar. Seguiu também as recomendações Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) para Scoping Review (PRISMA-ScR) do JBI, com pesquisa em bases de dados PubMed, CHINAL Complete, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) e Web of Science, sem limite temporal. Resultados: As principais abordagens de intervenção são o treino funcional, a estimulação sensorial, o treino de estratégias e repetição de tarefas. Conclusões: Os resultados encontrados indicam a importância da elaboração de planos de intervenção que promovam a reabilitação da negligência visuo-espacial dos sobreviventes de AVC, potenciando a sua independência na realização das atividades da vida diária/autocuidados. As pessoas sobreviventes de AVC apresentam, por norma, negligência visuo-espacial com limitações severas e duradouras na sua independência funcional. A reabilitação destas pessoas deve centrar-se em aprender uma estratégia de ativação do membro superior contralateral à lesão e tarefas de reabilitação percetiva (tarefas de papel e caneta, leitura e cópia). Existem novas abordagens e métodos terapêuticos, como os métodos de realidade virtual. Portanto, a abordagem de reabilitação implica, preferencialmente, programas multidisciplinares, com destaque para o Enfermeiro Especialista de Reabilitação.
- Reabilitação funcional do membro superior em doentes pós AVC: revisão sistemática da literaturaPublication . Lopes, Ana Soraia Pinho; Gomes, Maria JoséA mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC), em Portugal, continua ainda acima da média dos países ocidentais da União Europeia, mesmo tendo vindo a diminuir nas últimas décadas. Sendo considerado um problema de saúde pública em Portugal, com fatores de risco vascular desiguais, o risco individual de acontecer um AVC é aumentado. Uma das consequências mais frequentes após AVC é o comprometimento da função motora do membro superior, incapacitando o doente para a realização das Atividades Vida Diárias. Posto isto, e dado o impacto negativo que o AVC tem na vida do doente e da sua família, pretende-se responder à seguinte questão de investigação: “Quais os benefícios da Reabilitação Funcional do membro superior de pessoas que sofreram AVC?” Objetivo: - Rever e resumir sistematicamente a literatura atual disponível sobre variáveis prognósticas relacionadas à recuperação do membro superior após acidente vascular cerebral; - Identificar benefícios das intervenções de reabilitação funcional no membro superior em doente após AVC. Metodologia: Revisão sistemática da literatura com consulta de bases de dados científicos através da EBSCO. O universo de estudos extraídos foi 1412, dos quais 1396 foram excluídos por não respeitarem os critérios de inclusão, nomeadamente, por não serem relativos à reabilitação funcional, por serem revisões de literatura, ou encontravam-se duplamente publicados. Ficaram para a análise 16 estudos, dos quais 4 foram excluídos por não cumprirem o espaço temporal pretendido, 2 não estavam disponíveis em texto integral. Sendo que para esta revisão foram analisados integralmente 10 artigos. Resultados: Existiu uma melhoria positiva nas avaliações, após acompanhamento das terapias aplicadas, pelos investigadores nos diferentes estudos revistos. Os resultados sugerem que a utilização de dispositivo eletromecânico é uma importante ferramenta auxiliar para ajudar no programa convencional de reabilitação, especialmente a nível articular. A reabilitação funcional, exerce um papel importante na recuperação da coordenação. Programas de reabilitação mais compactos e intensos, como Treino Específico para Tarefas Significativas (“MTST”) E Terapia de movimento induzida por restrição (“CIMT”), aumentam a recuperação motora e diminuem a espasticidade. Assim como, a combinação da Reabilitação Funcional (R.F.). com a terapia física e ocupacional, é mais eficaz. Concluiu-se que a associação da R.F. com a estimulação do nervo vago, é segura e viável. Por outro lado, a diminuição de atividade e força, aumenta a espasticidade. Conclusão: A reabilitação funcional tem benefícios para o doente, visto que diminui a incapacidade, previne complicações, estimula a capacidade de socialização do individuo. Conclui-se que a espasticidade do membro, a falta de atividade, a falta de coordenação, são variáveis que interferem na recuperação da funcionalidade do membro superior após AVC.
- Via verde do Acidente Vascular Cerebral no serviço de urgênciaPublication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal PiresEnquadramento: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Novas terapêuticas surgiram para o tratamento do AVC isquémico agudo. Essas terapêuticas são tempo-dependentes e obrigam os serviços de saúde a implementar protocolos no sentido de minimizar os tempos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde do AVC. Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo de todos os indivíduos com doença cerebrovascular (DCV) admitidos, consecutivamente, num serviço de urgência de um hospital no norte de Portugal, desde janeiro de 2010 a dezembro de 2016. Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas através de registos eletrónicos. Estudaram-se todas as ativações do protocolo da Via Verde e diagrama de fluxo dos doentes. Resultados: Nos sete anos em análise foram admitidos 1200 doentes com DCV, apresentando: AVC isquémico 63,0%, AVC hemorrágico 17,3% e Acidente Isquémico Transitório (AIT) 19,8%. A Via Verde do AVC foi ativado 431 vezes, cobrindo 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, sendo que fizeram fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. A nível neurológico verificou-se uma melhoria na escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) com pontuações médias de 14,8 (±5,2) antes do tratamento, diminuindo para 11,8 (±5,9) duas horas após fibrinólise (p <0,05). Conclusão: O tratamento precoce é determinante para o tratamento do AVC. Obtivemos uma taxa elevada de ativação da Via Verde, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise dentro da janela terapêutica. A avançada idade dos doentes com patologia isquémica (78,6±10,7 años), a elevada presença de comorbilidades, e a sua procedência maioritariamente do meio rural, poderão ter influênciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/ exclusão para fibrinólise