Browsing by Author "Teixeira, Helena"
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- Consumo de estimulantes cerebrais por estudantes do Instituto Politécnico de BragançaPublication . Nascimento, Luís; Midões, Cristiana; Pinto, Isabel C.; Teixeira, Helena; Queirós, Patrícia; Martins, SandraOs estimulantes cerebrais são frequentemente utilizados por jovens estudantes que pretendem aumentar o desempenho cognitivo, mas também serem capazes de manter alerta e despertos por mais tempo. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os hábitos de consumo de estimulantes cerebrais pelos alunos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), motivos e fatores associados. Realizou-se um estudo descritivo-correlacional, com 303 estudantes matriculados no IPB em 2018/2019, com amostragem não probabilística por conveniência. Para recolha de dados, utilizou-se um questionário online de autopreenchimento, com questões demográficas e comportamentais sobre o uso de estimulantes cerebrais. Para análise dos dados foram utilizadas estatística descritiva e inferencial através do teste de independência do Qui-quadrado, com um nível de significância de 5%. Os resultados revelaram uma média de idades de 23,2 anos (± 5,166) e predominância do sexo feminino (63,0%). A maioria dos participantes (54,1%) referiram que já consumiram algum estimulante cerebral, por autoiniciativa (81,7%), sendo o café (79,3%) e as bebidas energéticas (37,8%) os mais utilizados atualmente e o metilfenidato (1,8%) o menos utilizado. Os motivos de consumo mais referidos foram o aumento da capacidade cognitiva (32,1%) e a diminuição da fadiga e cansaço (20,0%). O consumo de estimulantes está associado ao sexo e ao ano frequentado, sendo mais frequente em estudantes do sexo feminino (69,5%, p=0,011) e a frequentar o 3º ano (29,9%, p=0,028). A utilização de estimulantes cerebrais por estudantes do IPB é uma realidade, sendo a cafeína e as bebidas energéticas as substâncias mais utilizadas, por autoiniciativa. As mulheres apresentam níveis de consumo superior aos homens e esta tendência manifesta-se também em estudantes de 3º ano. Considerando os resultados deste estudo, sugere-se promover o aumento da literacia em saúde e alertar para a utilização desregulada destas substâncias.
- Integrative taxonomy clarifies the evolution of a cryptic primate cladePublication . Elst, Tobias van; Sgarlata, Gabriele M.; Schüßler, Dominik; Tiley, George P.; Poelstra, Jelmer W.; Scheumann, Marina; Blanco, Marina B.; Aleixo-Pais, Isa; Evasoa, Mamy Rina; Ganzhorn, Jörg U.; Goodman, Steven M.; Hasiniaina, Alida F.; Hending, Daniel; Hohenlohe, Paul A.; Ibouroi, Mohamed T.; Iribar, Amaia; Jan, Fabien; Kappeler, Peter M.; Pors, Barbara Le; Manzi, Sophie; Olivieri, Gillian; Rakotonanahary, Ando N.; Rakotondranary, S. Jacques; Rakotondravony, Romule; Ralison, José M.; Ranaivoarisoa, J. Freddy; Randrianambinina, Blanchard; Rasoloarison, Rodin M.; Rasoloharijaona, Solofonirina; Rasolondraibe, Emmanuel; Teixeira, Helena; Zaonarivelo, John R.; Louis, Edward E.; Yoder, Anne D.; Chikhi, Lounès; Radespiel, Ute; Salmona, JordiGlobal biodiversity is under accelerating threats, and species are succumbing to extinction before being described. Madagascar’s biota represents an extreme example of this scenario, with the added complication that much of its endemic biodiversity is cryptic. Here we illustrate best practices for clarifying cryptic diversification processes by presenting an integrative framework that leverages multiple lines of evidence and taxon-informed cut-offs for species delimitation, while placing special emphasis on identifying patterns of isolation by distance. We systematically apply this framework to an entire taxonomically controversial primate clade, the mouse lemurs (genus Microcebus, family Cheirogaleidae). We demonstrate that species diversity has been overestimated primarily due to the interpretation of geographic variation as speciation, potentially biasing inference of the underlying processes of evolutionary diversification. Following a revised classification, we find that crypsis within the genus is best explained by a model of morphological stasis imposed by stabilizing selection and a neutral process of niche diversification. Finally, by clarifying species limits and defining evolutionarily significant units, we provide new conservation priorities, bridging fundamental and applied objectives in a generalizable framework.
- Qualidade do sono em alunos do ensino superiorPublication . Teixeira, Helena; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, AntónioO sono, reconhecido como um importante determinante da saúde humana, é um ato fisiológico pertinente para a promoção do crescimento, aprendizagem e desenvolvimento cognitivo. Estudos epidemiológicos relatam uma tendência mundial de duração do sono abaixo da ideal e má qualidade do sono em paralelo com a obesidade, Diabetes Mellitus e doenças cardiovasculares, dislipidemias e depressão. A desregulação do sono perturba o meio metabólico através de alterações hormonais, comportamento alimentar, sistema nervoso neuroendócrino e autónomo. A qualidade do sono pode ser influenciada pelo tipo de trabalho que as pessoas têm e a dedicação horária ao mesmo. Sendo os estudantes universitários uma população que está sujeita a horários irregulares de aulas e provas académicas, estão propensos a alterações no seu padrão do ciclo de sono-vigília. Além do rendimento académico ficar comprometido, um sono inadequado provoca a diminuição do funcionamento cognitivo, psicomotor e emocional, da mesma forma, o stresse académico e algumas características sociodemográficas são fatores relevantes na redução da qualidade do sono de estudantes no ensino superior. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono em estudantes do ensino superior. Métodos: Desenvolveu-se em estudo de caráter transversal, analítico, observacional e quantitativo, baseado numa amostra não probabilística com efeito bola de neve (snowball sampling) tendo participado 115 indivíduos com idade compreendida entre os 18 e 42 anos. A recolha de dados ocorreu durante o mês de junho de 2021, através de um questionário online disponibilizado na rede social Facebook, com recurso ao questionário do Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQIPT), para avaliar a qualidade do sono. O score total do questionário é realizado através do somatório dos valores conferidos por 7 componentes, variando numa pontuação entre 0 e 21. É considerada uma boa qualidade de sono um valor inferior a 5. Para efetuar a análise estatística dos dados utilizou-se o programa IMB SPSS Statistics versão 27.0 para Windows. Resultados: Relativamente às caraterísticas do sono, 76,5% dos estudantes tinham uma eficiência de sono superior a 85%. Dos inquiridos, 37,4% relataram acordar a meio da noite entre uma a duas vezes por semana, 42,6% teve pesadelos uma ou duas vezes por semana no mês anterior à aplicação do questionário e 39,1%demorava menos de 15 minutos a adormecer. Dos inquiridos, 58,3% considerou ter uma má qualidade de sono no último mês. No que concerne à qualidade do sono, verificou-se que 89,6% dos participantes apresentava uma má qualidade do sono. Obteve-se uma relação estatisticamente significativa (p<0,05) entre fatores sociodemográficos, como idade, nacionalidade, distrito e ano frequentado no ensino superior, com as componentes do PSQIPT. Conclusões: Verificou-se que a maioria dos estudantes da amostra apresentavam uma má qualidade do sono, pelo que estes dados refletem ser uma população com os pré-requisitos a desenvolver doenças no futuro. A má qualidade de sono está relacionada com os fatores sociodemográficos, que apresentam ser menos favoráveis para uma boa qualidade de vida dos estudantes do ensino superior. É pertinente implementar programas de atuação de forma a melhorar os hábitos de sono e suas condicionantes, minimizando as consequências inerente à má qualidade do sono.