Browsing by Author "Ramos, Olga Moura"
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- Ambientes de trabalho saudáveis nas organizações de saúdePublication . Ramos, Olga Moura; Augusto, Maria Cristina Bompastor; Gomes, Maria JoséO local de trabalho assume-se como um contexto importante para o trabalhador, reconhecendo-se, atualmente, que o bem-estar dos colaboradores, enquanto determinante da eficiência das organizações, define a sua eficácia a longo prazo. A International Labour Organization (2022) referese ao bem-estar no local de trabalho como um conceito pluridimensional sensível a fatores como a qualidade e segurança do ambiente físico, o clima organizacional e a forma como os trabalhadores se sentem em relação ao seu trabalho. Desta forma, considera-se que as organizações devem integrar, na operacionalização do plano de ação, a definição de estratégias que se coadunem com a garantia de níveis elevados de saúde e bem-estar dos colaboradores, sendo que a revisão da literatura legitima que os ambientes de trabalho saudáveis têm um impacto positivo em fenómenos como o turnover, o burnout, a participação ativa em projetos organizacionais e a satisfação profissional (Othman, Rais, & Azir, 2020; Rudolph, Murphy, & Zacher, 2019).
- Atitudes dos estudantes de enfermagem acerca da mortePublication . Loureiro, Luís Pedro; Santos, Cristiana Sofia; Gomes, Maria José; Ramos, Olga MouraA evolução técnico-científica e a procura de cuidados diferenciados resultam, frequentemente, na transposição dos cuidados de fim de vida para as instituições hospitalares, pelo que, no caso particular dos estudantes de enfermagem, o primeiro contacto com a morte ocorre durante o ensino clínico. Este momento, que expõe a vulnerabilidade e a fragilidade dos estudantes pela necessidade de gestão de emoções, pode culminar em sentimentos de ansiedade e stress, pelo que se torna premente a identificação das suas atitudes acerca da morte.
- Autocuidado higiene oral em idosos: contributos para o papel do cuidador formaPublication . Galvão, Ana Maria; Gomes, Maria José; Ramos, Olga MouraNos idosos institucionalizados, o estado de saúde oral (SO) é precário, devido a cuidados de higiene oral diminuídos e à restrição dos cuidados médico-dentários às situações urgentes. Objetivos: Caraterizar a amostra nas variáveis sociodemográficas e comportamentais; inferir o papel do cuidador formal na promoção da SO. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e correlacional, numa amostra de 151 residentes em 9 Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). O instrumento de recolha de dados engloba um questionário sociodemográfico e a versão breve do Oral Health Impact Profile (OHIP-14-PT) (Afonso 2017). Resultados: Predomínio de indivíduos do género feminino (70,2%), com idade entre os 65 e os 99 anos, viúvos (70,2%) e com antecedentes patológicos relevantes (96,0%). Do total de inquiridos, 65,6% têm dentes naturais, sendo que, dos indivíduos com zonas edêntulas (98,7%), a maioria (53,7%) não usa prótese dentária. Relativamente aos hábitos de higiene oral, 31,8% não têm o hábito de escovar os dentes e a boca e 17,2% nunca frequentaram consultas com profissionais de SO, ainda que 45,7% reconheça esta necessidade.
- Autoperceção da saúde oral: impacto na qualidade de vida de uma população idosaPublication . Gomes, Maria José; Ramos, Olga MouraAvaliar a qualidade de vida (QdV) relacionada com a saúde através do impacto da condição de saúde oral contribui para a melhoria das estratégias de prevenção e intervenção em saúde oral, uma vez que a autoperceção da saúde oral pode influenciar o autocuidado e afetar a QdV relacionada com a saúde do indivíduo. OBJETIVOS: Avaliar a QdV relacionada com a saúde oral com base na autoperceção do idoso. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal e correlacional. A recolha de dados baseou-se em entrevistas estruturadas fundamentadas num questionário sociodemográfico e na versão traduzida e adaptada para a população portuguesa do Oral Health Impact Profile (OHIP-14-PT) a 151 idosos. RESULTADOS: A média de idade é de 84,4 anos (dp=6,4 anos), tendo o indivíduo mais novo 65 anos e o mais velho 99 anos de idade. Predomínio de indivíduos do sexo feminino, viúvos e que frequentaram o ensino até ao 1º Ciclo do Ensino Básico. Do total de inquiridos, 65,6% (n=99) têm dentes naturais, sendo que 31,8% (n=49) nunca escovam os dentes e a boca e 17,2% (n=26) nunca frequentaram consultas de profissionais de saúde oral. O score médio obtido no OHIP-14-PT foi 18,22, sendo que os itens mais pontuados foram a Sensação de desconforto no ato de comer e a Necessidade de interromper as refeições. Há diferenças estatisticamente significativas entre o score total do OHIP-14-PT e a literacia dos inquiridos, a autoavaliação da saúde oral e a medida em que a saúde oral afeta a QdV. No que respeita à distribuição dos itens avaliados pelo OHIP-14-PT segundo as dimensões, objetivou-se que, em média, as dimensões mais pontuadas foram a Incapacidade física (M = 4,483, dp= 2,511), a Dor física (M = 4,325, dp= 2,687) e a Limitação funcional (M = 3,563, dp= 2,325) e as menos pontuadas foram a Incapacidade Social (M = 0,609, dp= 1,125) e a Desvantagem (M = 1,000, dp= 1,342). A grande maioria da amostra considera que a sensação de desconforto durante a alimentação (62,3%, n = 94) e a necessidade de interromper as refeições (60,9%, n = 92) têm impacto na QdV. Os restantes itens do OHIP-14-PT foram avaliados pela maioria dos respondentes como não tendo impacto na sua QdV, sendo que a quase totalidade da amostra referiu que os problemas dos dentes, boca ou prótese dentária não tiveram impacto na perceção de incapacidade para o desempenho das tarefas habituais (99,3%, n = 150), na interação com os outros (99,3%, n = 150), na capacidade de realização das atividades habituais (99,3%, n = 150) e na capacidade de relaxar (97,4%, n = 147). CONCLUSÕES: A amostra autorrelatou um nível moderado de QdV relacionada com a saúde oral. Evidenciou-se que a Dor física e a Incapacidade física foram as dimensões mais pontuadas e a Incapacidade social e a Desvantagem as menos pontuadas. Este facto traduz a maior importância que o idoso atribui à função da cavidade oral e ao conforto físico em detrimento das componentes psicossociais
- O bem-estar e o empoderamento profissional em enfermeiros na prática clínicaPublication . Gomes, Maria José; Gomes, Jacinta Maria Alves Pisco; Galvão, Ana Maria; Sá, José Alberto Fernandes Traila Monteiro de; Ramos, Olga MouraO empoderamento profissional é um conceito emergente nas organizações de saúde. Traduz-se pela capacidade de tomada de decisão partilhada, disposição motivacional, crescimento profissional, acesso aos recursos, capacidade de exercer influência e pelo poder ou controlo (Abel & Hand, 2018). Decorrente da exigência emocional associada ao sofrimento, os enfermeiros vivenciam sentimentos de stress, exaustão emocional e baixo bem-estar psicológico. Os ambientes de prática e as caraterísticas intrínsecas são determinantes da capacidade de resposta às exigências (Lee et al., 2019).
- Clinical practices – an unoccultation of “everything Is fine”Publication . Mendes, Carina Maria Pires; Ribeiro, Alexandre; Veiga-Branco, Augusta; Gomes, Maria José; Ramos, Olga Moura; Machado, Diana Filipa MendesTo know nursing students' feelings and emotional expression, during clinical practice of learning. Methods: A quantitative, descriptive, study was carried, using the part I of Emotional Competence Veiga Scale (ECVS), where was introduced, the variable “feelings and emotions related to the practice context” through the words and phrases alluding to emotional components (positive and negative) in placement context. The sample of 103 nursing students, from several geographic parts of the continental country and islands, majority female (n=82; 79.6%), studying at an institution in Northeen Portugal, completed the questionnaire and the data was subjected to statistical analysis using the SPSS®, allowing the prole of feelings and emotional expressions percieved.
- Competências emocionais e traços da personalidade em contexto laboralPublication . Ramos, Olga Moura; Brás, Manuel Alberto Morais Brás; Pinheiro, MarcoTraços de personalidade são disposições e tendências relativamente estáveis para pensar, sentir e agir de determinada forma. Competências emocionais são pilares da prática de enfermagem, podendo estas ser adquiridas, trabalhadas e treinadas. Identificar os níveis de empatia, resiliência e os traços de personalidade dos enfermeiros; identificar relações entre as variáveis socioprofissionais e as dimensões em estudo. Estudo exploratório, correlacional e inferencial numa amostra de 226 enfermeiros. R
- Conhecimento nutricional e oncologia em estudantes do ensino superiorPublication . Cunha, Beatriz; Ramos, Olga Moura; Gomes, Maria José; Augusto, CristinaA alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento celular. Atualmente, sabe-se que os hábitos alimentares estão relacionados com o aparecimento de doenças oncológicas, sendo que estes estão associados ao conhecimento nutricional que, por sua vez, pode contribuir para a prevenção de doenças crónicas ou, ao invés, para o seu aparecimento. Sabendo-se da importância do conhecimento nutricional na prevenção das doenças oncológicas, importa que os estudantes aumentem a sua literacia sobre alimentação e nutrição e a sua relação com estas patologias.
- Crianças e jovens com necessidades de saúde especiais em contexto comunitário: intervenção da equipa de saúde escolarPublication . Gomes, Maria José; Galvão, Ana Maria; Ramos, Olga MouraAs necessidades de saúde especiais (NSE) resultam de problemas de saúde física ou mental com reflexo no processo de ensino aprendizagem. O conceito de escola inclusiva emerge da opinião crescente de que as crianças e jovens com NSE devem ser integradas no ensino regular.
- Crianças e jovens com necessidades de saúde especiais em contexto comunitário: intervenção da equipa de saúde escolarPublication . Gomes, Maria José; Galvão, Ana Maria; Ramos, Olga MouraAs necessidades de saúde especiais (NSE) resultam de problemas de saúde física ou mental com reflexo no processo de ensino aprendizagem. O conceito de escola inclusiva emerge da opinião crescente de que as crianças e jovens com NSE devem ser integradas no ensino regular. Objetivos: Caraterizar a amostra nas variáveis sociodemográficas e clínicas; identificar as necessidades de intervenção da equipa de saúde escolar. Metodologia: Estudo analítico, transversal e descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa. Diagnóstico participativo com recurso a informadores-chave para caraterização sociodemográfica e das relações familiares das crianças e jovens com NSE de dois agrupamentos de escolas (AE). Constituído grupo de peritos para identificar as dificuldades e as necessidades sentidas na sinalização e codificação dos indivíduos. Resultados: Do total de alunos inscritos nos AE (n=2286), 141 (6,2%) são crianças ou jovens com NSE, sendo que, destes, 92 (65,2%) são do sexo masculino e 125 (88,7%) estão codificadas pelas equipas de saúde familiar. Há uma distribuição homogénea entre os diferentes níveis de ensino, ainda que o AE com menor população tenha mais crianças e jovens com NSE (n=57; 11,4%). As funções mentais globais (n=43; 30,5%) e mentais específicas (n=38; 27,0%) são as funções do corpo alteradas predominantes. O grupo de peritos da organização de saúde identificou défice de comunicação entre as unidades funcionais e a equipa de saúde escolar, apesar de reconhecerem a sua importância. No que respeita ao grupo de peritos dos AE, as dificuldades sentidas são a identificação de sinais e sintomas, a gestão e controlo de sintomas, a articulação com as equipas de saúde e a dificuldade em identificar condições que signifiquem NSE. Conclusões: Há necessidade de uma articulação efetiva entre as equipas de saúde e as instituições escolares enquanto veículo para uma intervenção direcionada e individualizada.
