Browsing by Author "Mesquita, Elza"
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- Acção educativa: um projecto integrador em contextoPublication . Pereira, Ana; Mesquita, Elza; Prada, Filomena; Rodrigues, Maria JoséA presente comunicação pretende dar a conhecer o desenvolvimento de um projecto integrador em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, com 22 crianças do 1.º ano de escolaridade. Para a sua implementação partiu-se do pressuposto de que as áreas disciplinares devem ser exploradas na pluralidade dos seus contextos e funções envolvendo a palavra como instrumento de expressão e dando forma a experiências individuais e colectivas. Este projecto veio confirmar que o conhecimento científico se constrói através de um processo de interacção da criança com os objectos do conhecimento, da partilha e da negociação de representações pessoais.
- Acção educativa: um projecto integrador em contextoPublication . Pereira, Ana; Mesquita, Elza; Prada, Filomena; Rodrigues, Maria JoséA presente comunicação pretende dar a conhecer o desenvolvimento de um projecto integrador em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, com 22 crianças do 1.º ano de escolaridade. Para a sua implementação partiu-se do pressuposto de que as áreas disciplinares devem ser exploradas na pluralidade dos seus contextos e funções envolvendo a palavra como instrumento de expressão e dando forma a experiências individuais e colectivas. Este projecto veio confirmar que o conhecimento científico se constrói através de um processo de interacção da criança com os objectos do conhecimento, da partilha e da negociação de representações pessoais.
- Al-Fenim: o génio da cantarinhaPublication . Rodrigues, Alex; Pereira, Ana; Mesquita, ElzaUma história sobre as cantarinhas de Pinela cujo contributo das crianças do Centro Escolar de Santa Maria foi imprescindível.
- Ambiente(s) de ensino e aprendizagem: a perceção dos futuros professoresPublication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, ElzaA organização do ambiente de aprendizagem expressa claramente as intenções do professor que, recorrendo à planificação, concebe e desenvolve o currículo e circunscreve as atividades, com o objetivo de facilitar a construção de novas aprendizagens. O ambiente envolve amplas dimensões (temporal, espacial, relacional, recursos e estratégias) que, no seu conjunto, poderão contribuir para tornar o espaço educativo mais apelativo e facilitador de motivação e participação. O estudo apresentado desenvolveu-se com oito estudantes do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), estagiários em escolas do 1.º CEB, tendo como principais objetivos perceber a importância que os futuros professores atribuem ao ambiente de aprendizagem e a influência que o mesmo poderá ter na construção de conhecimento por parte das crianças. A recolha de informação assentou na técnica do inquérito, através da aplicação de um questionário com questões abertas. O estudo seguiu o paradigma de investigação qualitativa e da análise de conteúdo dos dados. Salienta-se que os futuros professores valorizaram ambientes de aprendizagem inovadores e significativos, embora os discursos apontem para práticas em que há pouco espaço para (re)organizar o ambiente, muitas vezes por razões que são alheias aos próprios estudantes.
- Ambiente(s) de ensino e aprendizagem: a perceção dos futuros professoresPublication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, ElzaO ambiente de aprendizagem expressa claramente as intenções do professor que, recorrendo à planificação, concebe e desenvolve o currículo e circunscreve as atividades, com o objetivo de facilitar às crianças a construção de novas aprendizagens. O ambiente envolve amplas dimensões (temporal, espacial, relacional, recursos e estratégias) que, no seu conjunto, poderão contribuir para tornar o espaço educativo mais apelativo e facilitador de motivação e participação. O estudo apresentado desenvolveu-se com oito estudantes, do 2.º ano do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), de uma Escola Superior de Educação do nordeste de Portugal. Teve como principal objetivo perceber a importância que os estudantes (futuros professores) atribuem ao ambiente de aprendizagem e a influência que o mesmo poderá ter, quer na fomentação disciplinar quer na construção de uma relação pedagógica positiva participante e cúmplice. A recolha de informação assentou na técnica do inquérito, através da aplicação de um questionário com questões abertas. O estudo seguiu o paradigma de investigação qualitativa e da análise de conteúdo dos dados. Salienta-se que estes estudantes (futuros professores) valorizam ambientes de aprendizagem inovadores e significativos, procurando estimular comportamentos positivos através de uma boa gestão da relação pedagógica.
- Ambivalências de discursos: Uma análise simbólica ao conto “História da Baleia” de António SérgioPublication . Mesquita, Elza; Pereira, AnaAntónio Sérgio deixou-nos algumas obras de interesse temático que trespassaram os portais de um “infinito” temporal com origens na tradição oral. Das narrativas recolhidas pelo autor focamos a nossa reflexão na “História da Baleia”, pelo facto de nos termos envolvido na sua adaptação e ilustração. Trata-se de um conto tradicional recolhido por António Sérgio e compilado no livro com o título Na Terra e no Mar (1978). Neste texto refletimos sobre o simbolismo em torno do herói – personagem que através da coragem e vontade de fazer prevalecer a justiça e a verdade enfrenta um inimigo, procurando resolver toda uma série de conflitos – os bons são os vitoriosos. Esta vitória, neste conto, é conquistada por um marinheiro que é “arguto, astuto e resoluto”, sobre si próprio, sobre a maldade, sobre a adversidade e sobre um grande oponente (baleia).
- Ambivalências de discursos: Uma análise simbólica ao conto “História da Baleia” de António SérgioPublication . Mesquita, Elza; Pereira, AnaAntónio Sérgio deixou-nos algumas obras de interesse temático que trespassaram os portais de um “infinito” temporal com origens na tradição oral. Das narrativas recolhidas pelo autor focamos a nossa comunicação na “História da Baleia” in Na Terra e no Mar (1978), pelo facto de nos termos envolvido na sua adaptação e ilustração. Consideramos que a nível de conteúdo integra elementos e personagens que simbolizam o bom senso e a inteligência. Esta narrativa apresenta à criança uma realidade desconhecida e, de certa forma, ajuda-a a desvendar esse mundo, revelando e mostrando o caminho mais seguro a seguir, dando-lhe a conhecer as dificuldades e formas de as ultrapassar, possibilitando ainda ao leitor refletir sobre experiências de vida. A narrativa desenvolve-se em função de uma figura central – uma baleia muito comilona. Convida ainda o leitor a mergulhar numa aventura aprazível e a descobrir o tesouro mais bem guardado do oceano: a inteligência! A variada fauna do mar é apresentada de uma forma muito divertida. Pretendemos refletir o simbolismo em torno do herói – personagem que através da coragem e vontade de fazer prevalecer a justiça e a verdade enfrenta um inimigo, procurando resolver toda uma série de conflitos – os bons são os vitoriosos. Essa vitória é conquistada sobre si próprio, sobre a maldade, sobre a adversidade e sobre os oponentes. Esta narrativa possui, ainda, um caráter moral que pretendemos revelar, embora conscientes de que não contém explicações evidentes para a criança, na medida em que esta, através do que lê ou ouve, pode inferir mensagens que a leitura lhe proporciona. Outro aspeto relevante é a expetativa que pressupõe o final feliz. A luta, a vitória, a derrota e a punição, sugerem justiça, insinuando a esperança de um futuro promissor. As repetições e o encadeado de ações são frequentes permitindo antever e até reproduzir ao leitor os acontecimentos seguintes. Apresenta a descrição de um processo iniciático, envolvendo heróis e derrotados. O local onde se confrontam é um espaço muito sugestivo (mar) que podemos associar à dinâmica da vida, um lugar de nascimentos, transformações e renascimentos. Além de o mar estar associado à simbologia da vida, também simboliza um estado transitório entre as possibilidades de uma realidade informal e formal. Discorremos daqui que essa mesma realidade pode terminar bem ou mal. Esta narrativa, explorada de modo adequado, constitui-se como um instrumento de extrema importância na construção do conhecimento da criança, fazendo com que ela desperte para o mundo da leitura, não só como um ato de aprendizagem, mas também como uma atividade prazerosa.
- Arte & Matemática: “há linhas que são monstros…”Publication . Mesquita, ElzaNa comunicação parte-se dos conceitos que se consideram básicos para a compreensão da complementaridade arte/matemática, começando pelo posicionamento face às propriedades geométricas da linha, às três cores primárias e à forma como estas, através de um processo de proporção da quantidade, originam outras cores. Observando-se, também, e em contraponto com as designadas cores, o equilíbrio e o contraste que se podem criar com as “não cores”, nomeadamente o preto e o branco. Assim, a partir de conceitos simples imprimir-se-á alguma complexidade na abordagem Arte & Matemática, fazendo uma incursão sobre aspectos que permitam perceber a importância da correlação entre ambas, aparentemente tidas como duas realidades distintas, ou dois elementos independentes. O tema proposto pela APM no presente ano vem dar azo a um trabalho de participação activa da criança na sua aprendizagem, onde o contar pelo saber contar, pertencente à velha (nova) máxima ler, escrever e contar poderá, paulatinamente, deixar de fazer parte do quotidiano das escolas portuguesas. Se nas artes a atenção se dirige para questões da praxis, nomeadamente as relacionadas com a perspectiva, a proporção no espaço, o volume, o equilíbrio, a bi e tridimensionalidade e, ainda, a composição harmónica envolvendo a cor, o contraste e a forma não podemos separar ou diferençar linhas de trabalho e de interesse entre a Arte e a Matemática. Não se pretende defender que cada área curricular deva ter uma única individualidade, mas que se encontre um equilíbrio adequado, para que não haja isolamentos indevidos. Nesta conferência, para enfatizar os conceitos de uma forma integrada apresentar-se-á, também, algum do trabalho de Escher, com a intenção de ajudar a compreender o processo dialéctico Arte/Matemática.
- A arte e a escrita: “um salto para a água fria”: Uma experiência de aprendizagem integrada através de diferentes linguagens no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Mesquita, Elza; Pereira, Ana; Mendes, Jovita; Monteiro, David; Marques, Susana; Coelho, CristinaProcuraremos, neste Poster, apresentar um projecto de investigação-acção intitulado A arte e a escrita: “um salto para a água fria”: Uma experiência de aprendizagem integrada através de diferentes linguagens no 1.º Ciclo do Ensino Básico, que se desenvolveu durante o ano lectivo 2005/2006 por três formandos de 1.º Ciclo do Ensino Básico, duas professoras do 1º Ciclo e uma professora da ESEB. Trata-se de um projecto que decorreu em dois contextos distintos: meio urbano e meio rural. O trabalho de participação colaborativa procurou questionar a forma como se poderá promover a competência meta linguística com crianças pequenas (em contextos distintos)? No sentido de dar resposta(s) à problemática em estudo foram pensadas e implementadas diferentes estratégias de ensino/aprendizagem. O trabalho desenvolvido pretendia promover a competência meta linguística das crianças envolvidas; contribuir para o desenvolvimento de uma consciência da língua impressa ao criar condições para uma aprendizagem diversificada da leitura e da escrita; desenvolver o sentido estético-crítico em crianças com diferentes níveis de aprendizagem. A implementação de diferentes técnicas de escrita foi o primeiro passo para o desenvolvimento da pesquisa-acção. No sentido de ir questionando o trabalho que se ia desenvolvendo, os grupos reuniam semanalmente procurando analisar os dados que emergiam das observações espontâneas ou intencionais; os registos gráficos e escritos das crianças; as reflexões realizadas pelas professoras intervenientes; os registos fotográficos e vídeos. Este projecto permitiu-nos reflectir sobre a forma como é pensada a escrita nas salas de aula e sobre a importância de desenvolver oportunidades que promovam o desenvolvimento e a construção da criatividade da criança. Ao entendermos a criatividade como um processo em que a acção produtiva dá origem a algo diferente e original, julgamos ter conseguido que cada uma das crianças envolvidas (re)construísse o seu espírito crítico e o sentido estético e desenvolvesse competências de retórica através do diálogo semiótico icónico-verbal. Ocorrência esta, que pensamos ter-se verificado, sem diferenças notórias, na aprendizagem por parte das crianças de ambos os contextos, excepcionando o facto das crianças do meio rural terem vivido esta experiência com maior intensidade. A evolução das crianças ao nível da expressão oral e escrita foi evidente. Cada criança se atreveu na sua auto-descoberta e (re)construção, contribuindo, por isso, para o seu amadurecimento autónomo e crítico face à criação de um texto como uma peça de arte.
- A arte na construção de pequenos grandes observadoresPublication . Pereira, Ana; Mesquita, ElzaProcurou-se, nesta comunicação, apresentar aquilo que se traduziu num trabalho de projecto intitulado A arte na construção de pequenos grandes observadores que se desenvolveu durante o ano lectivo 2005/2006 numa escola de primeiro ciclo do Ensino Básico em meio rural. O trabalho de participação colaborativo dos actores envolvidos procurou questionar a forma como se poderia promover uma literacia da imagem. Assim partiu-se da seguinte problemática: se as crianças não têm o hábito de fazer leitura de imagens, quais serão os métodos de ensino-aprendizagem que facilitam o desenvolvimento dessa capacidade para que, em situações futuras, saibam descrever, através da observação, o conteúdo de uma obra de arte? Atchim foi a marioneta, meio palhaço meio gente, que permitiu a entrada da arte numa escola fria e isolada do Nordeste português. Recordaremos sempre o dia em que o Atchim, cheio de cor e vida, atravessou amedrontado o pátio cinzento e mal tratado de uma escola votada ao esquecimento e encontrou o olhar paralisado de doze crianças que frequentavam o 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos. Através do Atchim as crianças conheceram formas de arte que até então desconheciam. Com ele chegara à escola o hip-hop, o instrumental vocal e diferentes instrumentos musicais com os quais puderam desvendar muitas potencialidades. Mas, não foi só a música, com o Atchim chegaram outros amigos, também marionetas, que permitiram novas descobertas. Encontraram um Salvador Dali, um Miró, um Van Gogh… investigaram e descobriram que um deles até uma orelha cortou. Observaram pinturas e desconstruíram conceitos dando formas visuais às suas ideias, tornando-se cada vez mais curiosas e participativas. A Trancinhas, com a sua cor negra e o Sr. Branquinho, com a sua cor branca, marionetas de coração, permitiram trabalhar o sentido da igualdade na diferença. Surgiu então a possibilidade de cada criança construir a sua marioneta e, para tal, tiveram de realizar escolhas: a cor; o género; a raça; e depois tudo isso condicionaria o tipo de vestuário. Foi assim que entrou a multiculturalidade na escola. Mas entraram muitas mais coisas que é impossível descrever porque a azáfama com que vivemos a vida não nos deixa observar a magia que um simples boneco manipulável pode exercer numa criança, não só pelas mudanças explícitas mas também pelas implícitas. Na verdade o desenvolvimento do projecto permitiu-nos perceber que a criança revela competência na utilização de ferramentas, de equipamentos, de processos e de técnicas relacionadas com as diferentes manifestações artísticas, mostrando respeito pelo outro e por si mesma quando está receptiva à inovação, à reflexão e à abertura a novas ideias pois, através das experiências plásticas, expressa as suas capacidades. Neste sentido percebemos que a literatura estética é tão importante como a literatura linguística, porque permite à criança perceber diferentes linguagens.