Browsing by Author "Godinho, Joana"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- Caracterização genética da Vespa velutina em PortugalPublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Pinto, M. AliceA vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax) é originária do Sudeste Asiático. Em 2004 foi vista pela primeira vez em território Francês, onde foi introduzida acidentalmente, e onde, na última década, se espalhou rapidamente, tendo começado a invadir outros territórios europeus. Na Península Ibérica, foi vista pela primeira vez em 2010 em Espanha e em 2011 em Portugal. Através da genética das populações é possível inferir sobre os padrões de invasão desta espécie em Portugal. Assim, de forma a ter uma amostragem representativa do território invadido, foram recolhidas um total de 191 amostras, cada uma representando uma colonia. Com o fim de estimar a estrutura populacional e a forma de invasão desta espécie em Portugal, a sua variabilidade genética foi estudada através de 17 microssatélites. Os resultados obtidos mostram que esta população sofreu um bottleneck apresentando um reduzido número de alelos, o que está de acordo com outros estudos europeus. Estes resultados sugerem ainda a entrada de um pequeno número de indivíduos ou de uma rainha fecundada por vários machos na Europa. Com esta informação é possível inferir dados sobre o ciclo de vida da V. velutina que poderão ajudar a explicar o seu sucesso demográfico nas áreas invadidas.
- Correction to: Invasion genetics of the Asian hornet Vespa velutina nigrithorax in Southern EuropePublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Maside, Xulio; Bortolotti, Laura; Pinto, M. AliceIn the original publication of the article, the fourth author’s family name and affiliations were published incorrectly. The correct author’s name and affiliations are given in this correction. The original article has been corrected.
- DivInA – Diversificação e inovação na produção apícolaPublication . Lima, Ana Sofia; Neto, João; Vicente, José; Gonçalves, Manuel; Mendes, A.; Godinho, Joana; Russo-Almeida, Paulo; Vilas-Boas, MiguelA dinâmica da atividade apícola em Portugal tem-se revelado forte e progressiva nos últimos anos, surgindo novos apicultores e um crescente número de apiários. Atualmente este setor está consolidado, em particular na produção de mel. No entanto, esta quase exclusividade na produção pode provocar uma dependência perigosa da oscilação dos mercados internacionais, antecipando-se a curto prazo, dificuldades na sustentabilidade das explorações apícolas. É por isso necessário estar preparado e adaptado para explorar todas as potencialidades que a apicultura tem para oferecer, e para o qual o setor apícola nacional ainda não possui resposta. No interior da colmeia é possível encontrar soluções para inovar e diversificar a rentabilidade das explorações apícolas, colocando ao dispor do apicultor um leque de produtos muito diversificado e com enormes potencialidades na indústria alimentar e farmacêutica, tais como a produção de pólen, própolis, geleia real, apitoxina, entre outros. A escassez de informação sobre o mercado dos produtos apícolas que não mel, por parte da grande maioria dos apicultores nacionais limita as potencialidades das suas próprias explorações. O projeto DivInA resulta de um consórcio estabelecido entre o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, o Agrupamento de Produtores de Mel do Parque, a AALBA - Cooperativa de Produtores de Mel e duas empresas em nome individual, João Guilherme Neto e José António Vicente e é financiado pelo PDR2020 através da medida 1.0.1- Grupos Operacionais. Este projeto visa diversificar a produtividade da atividade apícola com vista ao aumento da sua rentabilidade e garantia de sustentabilidade, explorando outros produtos que diminuam a dependência dos apicultores na produção de mel, focando-se em particular na produção de apitoxina, pão-de-abelha, pólen e própolis, produtos com elevado potencial no mercado, em particular no mercado internacional. Esta diversificação passará por desenvolver tecnologicamente procedimentos de produção adaptando as metodologias aplicadas noutros países às caraterísticas da apicultura Portuguesa, nomeadamente, ao nível das ferramentas aplicadas, especificidades produtivas da abelha nativa, Apis mellífera iberiensis, características da flora envolvente e das condições climáticas, as quais oscilam significativamente em Portugal, dependendo da região. Para além da apropriação da informação por parte dos apicultores, deste trabalho resultará um conjunto de ferramentas e utensílios, bem como recomendações das condições técnicas mais adequadas para a maximização destas produções, sempre com a garantia da qualidade dos produtos finais.
- Estudo genético da invasão da vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax) no sul da EuropaPublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Maside, Xulio; Bortolotti, Laura; Pinto, M. AliceA Vespa velutina (Vespidae), também conhecida como vespa asiática, partilha com outros himenópteros um conjunto de características biológicas únicas (e.g. vida colonial, sistema de castas, divisão de tarefas), as quais têm contribuído de forma inequívoca para o sucesso das inúmeras invasões biológicas causadas por estes insetos sociais. Nas últimas décadas, mais de 30 espécies da família Vespidae foram acidentalmente introduzidas em todo o mundo (Beggs et al. 2011). A Europa manteve-se livre destes poderosos invasores até 2004, ano em que a vespa asiática foi avistada pela primeira vez em Nérac, Lot-et-Garonne, França (Villemant et al. 2006). Desde então, a vespa asiática tem-se expandido rapidamente pela maior parte da Europa ocidental e já se encontra em pelo menos nove países vizinhos da França. A primeira incursão deste invasor fora de França ocorreu na localidade espanhola de Amaiur (Navarra), que se situa a 180 km a sul de Nérac (López et al. 2011), seis anos após a introdução. Depois de Espanha, a chegada da V. velutina a outros países foi muito rápida. Na Bélgica (Rome et al. 2013) e em Portugal (Grosso-Silva e Maia 2012) os primeiros indivíduos foram avistados em 2011, em Itália em 2012 (Demichelis et al. 2014), na Alemanha em 2014 (Witt 2015), na Grã-Bretanha (Budge et al. 2017) e nos Países Baixos em 2016 (Smit et al. 2018), na Suíça em 2017 (Poidatz et al. 2018) e 2021 na Irlanda. A vespa asiática ocupa assim uma vasta área do território Europeu, a qual continua a crescer.
- Invasion genetics of the Asian hornet Vespa velutina nigrithorax in Southern EuropePublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Maside, Xulio; Bortolotti, Laura; Pinto, M. AliceIn 2004, Vespa velutina was first seen in France. Since then, this fierce honey bee predator spread across many countries, giving rise to one of the most phenomenal insect invasions in Europe. An early study in France showed a genetically depauperate population, originating from a single multi-mated queen introduced from China. Here, we further unveil V. velutina invasion genetics in Europe by surveying the Iberian and Italian peninsulas using cytonuclear markers. Our results show that the French population acted as the colonists’ source in Spain, Portugal and Italy, leading to rejecting the hypothesis of multiple introductions from the native range. While Spain and Italy were colonized predominantly by leading-edge expansions from the French core population, in Portugal the invasion started from long-distance jump. Both processes were accompanied by a significant reduction in genetic diversity, with stronger losses for Portugal (Ar = 17.4%; uHe = 42.3%) than for Spain (Ar = 9.0%; uHe = 20.6%) or Italy (Ar = 16.3%; uHe = 26.8%). Signatures of differentiation and population structure, associated to the founding event in Portugal, enabled detection of secondary contact between the front derived from the primary propagule introduced in France and the front derived from the secondary propagule introduced in Portugal. Detection of first-generation migrants in the three countries suggests continuous gene flow that is bringing in new alleles, and this effect is stronger in Portugal, as reflected by a 20.3% increase in allelic richness. Overall, this study provides further insights into the invasion genetics of V. velutina in Europe, which can aid developing strategies to manage this major threat to beekeeping.
- Invasion patterns of Vespa velutina nigrithorax in Southern Europe: a genetic perspectivePublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Maside, Xulio; Bortolotti, Laura; Pinto, M. AliceVespa velutina was seen for the first time in Europe in 2004, in pots imported from China into France. Since then, the population rapidly build up and expanded within France and, in 2010, started spreading across other countries, giving rise to one of the most phenomenal insect invasions ever seen in the European continent. Early studies suggested that the invasion originated from a single multi-mated queen introduced from China. However, little was known, until this study, about the genetics underlying the expansion towards south and east of the introduction point in France. Our aim was to further understand V. velutina invasion in Europe by surveying the Iberian and Italian peninsulas using microsatellites and mitochondrial DNA. Our results show that the French population was the source of the colonies expanding in Spain, Portugal and Italy, therefore leading to rejection of the hypothesis of multiple introductions from the native habitats. While Spain and Italy were invaded by leading-edge expansions from the French core population, in Portugal this invasion started from a long-distance jump. Both types of expansion were accompanied by a significant reduction in the population genetic diversity, with Portugal presenting the highest loss values (Ar = 17.4%; uHe = 42.3%) than Spain (Ar = 9.0%; uHe = 20.6%) or Italy (Ar = 16.3%; uHe = 26.8%). Population structure results and signatures of differentiation show that a secondary contact occurred between the front derived from the primary propagule introduced in France and the front derived from the secondary propagule introduced in Portugal. First-generation migrants were detected in Iberia and Italy, suggesting that a continuous gene flow is bringing in new alleles in the three invaded countries. This effect is more prominent in Portugal, as it is reflected by a 20.3% increase in allelic richness. Overall, this study provides new insights into the invasion genetics of the honey bee predator V. velutina in Europe, which can help developing strategies to manage this major threat to beekeeping.
- Padrão genético da invasão da vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax) em Portugal inferido por microssatélitesPublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Pinto, M. AliceA vespa asiática (Vespa velutina nigrithorax) é originária do Sudeste Asiático. Em 2004 foi vista pela primeira vez em território Francês, onde foi introduzida acidentalmente, e onde, na última década, se expandiu rapidamente, tendo começado a invadir outros territórios europeus. Na Península Ibérica, foi registada pela primeira vez em 2010 no País Vasco, Espanha, e em 2011 em Portugal. O objectivo deste estudo é compreender o processo de invasão da vespa em Portugal através da utilização de marcadores moleculares (microssatélites) e usando uma abordagem de genética populacional. Para tal, amostrou-se o território Português invadido tendo-se colhido um total de 223 amostras, cada uma representando uma colónia. Este número inclui algumas amostras de Espanha e Itália que foram usadas como referência. Os genótipos das populações de França, da Coreia do Sul, China, Vietname e Indonésia disponibilizados por Arca et al. [1] foram integrados na base de dados gerada neste estudo a fim de testarmos a origem mais provável da invasão em Portugal. Os resultados obtidos usando 16 microssatélites mostram que (i) a população de vespa em Portugal apresenta um reduzido número de alelos, indicando a ocorrência de um efeito fundador, (ii) os genótipos pertencem a dois clusters, tal como em Espanha (iii), a origem mais provável da invasão em território Português é França. Em Espanha, existe uma maior diversidade genética em comparação com Portugal, sugerindo que houve duas entradas independentes naquele país: uma resultante da expansão terrestre a partir de França e outra com origem provável em Portugal. Grande parte das amostras Portuguesas pertence ao cluster que é também comum na Galiza. Porém, há um número reduzido de amostras pertencentes a um outro cluster que parece ter origem na expansão a partir de França via País Basco.
- Patterns of vespa velutina invasion in western Iberia and Italy as revealed by molecular markersPublication . Quaresma, Andreia; Henriques, Dora; Godinho, Joana; Maside, Xulio; Bortolotti, Laura; Pinto, M. AliceThe Yellow-legged or Asian hornet (Vespa velutina nigrithorax) was naturally distributed in Southeast Asia. However, in 2004, it was accidently introduced in France from China and in the last decade it spread rapidly through the French territory and to other European countries. In the Iberian Peninsula it was reported for the first time in Spain, in 2010, and in Portugal, in 2011. Using a population genetics framework, the goal of this study was to test the genetic patterns of colonization of this invasive honey bee predator in the Atlantic side of Iberia and in Italy. A total of 246 individuals, each representing a single colony, were collected across the invaded area in Portugal (190), Spain (45) and Italy (11). Additionally, a dataset containing samples from France, Vietnam, South Korea, Indonesia and two provinces of China provided by Arca et al. (2015) was used as a reference for testing hypothesis about origin of the invasion. The genetic variability was assessed using 16 microsatellite loci and the mitochondrial cytochrome C oxidase. Population structure was inferred using the Bayesian approach STRUCTURE and diversity was estimated using GenAlex 6.5. Our results show that genetic diversity is low in Portugal, as expected from a founder effect originating from the French population. The Spanish population shows a higher genetic diversity and our data suggest that this is due to independent invasions originating from two range expansions: one from France and another from Portugal. The molecular data obtained for the Italian sample show diversity levels similar to those of Spain and supports introduction by range expansion from France. The mtDNA analysis revealed the presence of a single haplotype in Iberia and Italy, which has been also reported for France and UK. These results are in accordance with other European studies, further supporting an entrance of a small number of propagules or even of a single multi-mated queen in Europe.