Browsing by Author "Ferreira, Carmen"
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- Ações de ensino/divulgação do recurso natural solo: propostas didáticasPublication . Ferreira, Carmen; Fonseca, Felícia; Alexandre, Carlos; Bonito, JorgeO reconhecimento de que o recurso natural solo é uma componente chave dos ecossistemas e que não é um recurso natural inesgotável tem estimulado a necessidade de consciencializar as gerações mais jovens da importância do solo e da conservação deste recurso. O solo está formalmente presente em todos os níveis de ensino não superior do sistema educativo português. Com este trabalho pretende-se mostrar algumas das ações de ensino e divulgação que a Comissão para o Ensino e Divulgação da Ciência do Solo (CED), da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (SPCS), tem feito nos vários níveis de ensino.
- Formação em ciência do solo nos ensinos básico e secundário em PortugalPublication . Alexandre, Carlos; Ferreira, Carmen; Andrade, José Alexandre; Fonseca, Felícia; Bonito, JorgeTendo como um dos seus fins “a difusão da Ciência do Solo”, a Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (SPCS) tem tido muito maior envolvimento na promoção das Ciências do Solo (CS) no ensino superior do que no ensino básico e secundário e na divulgação. Procurando avaliar a necessidade de corrigir esta situação e as possíveis formas de a materializar, no contexto das limitações da SPCS, apresenta-se um breve ponto de situação das CS no ensino básico e secundário em Portugal e do envolvimento de outras sociedades científicas da CS na divulgação e no ensino pré-universitário.
- Linear erosion in mountain scrublands of North and Centre Portugal: the case studies of Seirós and Corgo gulliesPublication . Martins, Bruno; Lourenço, Luciano; Fonseca, Felícia; Figueiredo, Tomás de; Ferreira, CarmenGully occurrence is particularly common in the mountain areas of North and Central Portugal, dominantly covered by forests and scrublands. In many of these regions, linear erosion is a very important process, contributing to significant soil loss and land degradation. In rural areas, land degradation may be responsible for limiting the options for territory occupation and development, reducing farmland quality and suitable area. Driven by climatic conditions as long and intense rainfalls, gully formation is related to topographical factors such as hill‐slope gradient, length and shape, to physical, chemical and mineralogical properties of the soils. The variety of physical factors associated with gully formation hinders straightforward interpretations and requires well grounded analysis based on local observation. Also, anthropogenic factors significantly contribute to gully formation and development and for the associated soil loss rates. Deforestation, forest fires, overgrazing, vegetation removal, as well as road building, are the most important ones. In most cases, they reduce infiltration and promote runoff water concentration. Two case studies are presented in this paper, aiming at discussing interpretations on gully formation factors and their contribution to soil loss. Both correspond to scrubland over colluvial hillslope deposits, located in Seirós (Ribeira de Pena, Northern Portugal) and Corgo (Oliveira do Hospital, Central Portugal). Field surveys were performed to assess gully volume and the corresponding soil loss by linear erosion, consisting in measurements of cross‐sectional area at regular intervals along the gully, and their integration up to gully cross‐sections with less than 900 cm2 area. Samples were taken on gully walls for bulk density (100 cm3 cylinders). Field surveys also allow the collection of samples for granulometric analysis in the tentative to assert relationship to the gullies geometry and understanding the most significant driven factors in gullies formation.
- Processos erosivos intensos em solos florestais após incêndios: Estudos de caso no Norte e Centro de PortugalPublication . Lourenço, Luciano; Bento-Gonçalves, António; Vieira, António; Nunes, Adélia; Martins, Bruno; Ferreira, Carmen; Figueiredo, Tomás de; Fonseca, FelíciaPortugal tem sofrido, sobretudo ao longo deste último meio século, não só de numerosos, mas também de alguns grandes incêndios florestais, que acarretam avultados prejuízos económicos, sociais e ambientais. De entre estes, porventura um dos menos conhecidos, diz respeito à erosão das vertentes e dos solos florestais que ocorre algum tempo depois dos incêndios, razão pela qual pretendemos dar a conhecer casos por nós estudados no Norte e Centro de Portugal. Apontam-se casos de erosão hídrica associados tanto a movimentações de partícula a partícula, de que são exemplo os ravinamentos, como a movimentações em massa, quer provocadas por deslizamentos, quer devidas a enxurradas, processos morfogenéticos que muitas vezes são acelerados pelos sobrantes do incêndio, os quais, na presença de precipitações abundantes, mormente quando elas são intensas, contribuem para a mobilização de maior quantidade de partículas minerais e, até, de pedaços de rocha, que são transportados para a base das vertentes, ou, então, para maiores distâncias, quando transportadas pelos cursos de água. Consideram-se situações registadas em diferentes contextos geológicos, designadamente em solos formados a expensas de xistos, graníticos e calcários, bem como em depósitos de cobertura, essencialmente constituídos por rocha alterada e depósitos de vertente. Apresentam-se algumas das situações por nós estudadas durante os últimos trinta anos, sobretudo associadas a precipitações intensas mas, por vezes, também decorrentes de precipitações menos intensas que se prolongaram no tempo. Frequentemente, quando esse transporte é assegurado pelas linhas de água, os materiais minerais e as matérias orgânicas podem percorrer longas distâncias e ficar depositados fora da área queimada, facto que contribui para que nem sempre sejam associados aos incêndios florestais, mas somente ao episódio hidrometeorológico intenso que diretamente o originou, tanto mais que estes se podem registar passados vários meses sobre o decurso dos incêndios a que os processos morfogenéticos estão intimamente associados e que são a causa indireta, dado que se, anteriormente, não tivesse havido o incêndio, eles não ocorreriam ou, a acontecerem, teriam uma intensidade bem menor.
