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- Encontro de Investigadores da Universidade de São Tomé e Príncipe: livro de resumosPublication . Fernandes, Paula Odete (Ed.); Pereira, Ana I. (Ed.); Martins, Anabela (Ed.)O I Encontro de Investigadores da Universidade de São Tomé e Príncipe, I EIUSTP assinala a produtividade técnico-científica desta Instituição, conseguida através da qualificação dos seus alunos de Mestrado, em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança, que data do ano letivo 2010/2011 quando o IPB, o MCTES, o ISP e o Ministério da Educação de São Tomé e Príncipe acordaram na entrada em funcionamento, em São Tomé e Príncipe, dos mestrados do IPB de Educação Ambiental; Ensino Ciências: Ciências da Natureza, Ensino da Leitura e da Escrita, e Qualidade e Segurança Alimentar; e do mestrado da Associação de Politécnicos do norte, APNOR em Contabilidade e Finanças. As qualificações de mestrado, dotam a USTP e o país, de técnicos com competências comprovadas em domínios estratégicos como são as áreas de formação de Professores com os mestrados de Ensino Ciências: Ciências da Natureza, Ensino da Língua e da Escrita, pilar da formação das gerações vindouras, construtoras de um País mais desenvolvido e sustentado; A área do Ambiente e Recursos Naturais com o mestrado de Educação Ambiental, formadora de técnicos capazes de assegurar a sensibilização e qualificação das populações para as questões da qualidade do Ambiente, Conservação da Natureza e Gestão sustentável dos Recursos Naturais, num País com um manancial de recursos naturais e uma natureza luxuriante, que precisa de uma gestão adequada para que persista na geração de riqueza ao longo do seu desenvolvimento; A área da Qualidade e Segurança Alimentar, no mestrado com o mesmo nome e que, visa dotar São Tomé e Príncipe de técnicos que assegurem a qualidade e segurança dos bens alimentares, em padrões internacionais, dando às populações uma superior qualidade de vida, saúde e bem-estar e certificando os produtos alimentares locais e o país de modo a permitir competir nos mercados internacionais de produtos alimentares e nos de Turismo de qualidade; A Contabilidade e Finanças, pilar de formação de técnicos superiores qualificados para o desenvolvimento e competitividade do setor empresarial público e privado, garante do desenvolvimento económico e social do país. Este I EIUSTP congrega 54 comunicações, um número revelador do desempenho e empenhamento de alunos, orientadores e instituições formadoras. Estas comunicações, todas desenvolvidas em temas de interesse nacional, distribuem-se entre os mestrados de formação da seguinte forma: Contabilidade e Finanças, 13 trabalhos; Educação Ambiental, 16 trabalhos, Ensino da Leitura e da Escrita, 10 trabalhos, Ensino das Ciências, 8 trabalhos, Qualidade e Segurança Alimentar, 7 trabalhos, significando a formação avançada de 54 técnicos em domínios de relevância nacional, capazes de desempenharem funções de elevada importância e responsabilidade. A colaboração entre o Instituto Politécnico de Bragança e a Universidade de São Tomé e Príncipe tem já uma história longa, datando de 1997, com o então Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe. Tratando-se de um Politécnico de referência a nível internacional, que ocupa o 1º lugar em 4 dos níveis do ranking SIR-SCImago (que avalia a atividade de investigação, com impacto a nível mundial, tomando como referência as publicações científicas das instituições e o número de citações recebidas). a USTP orgulha-se de manter uma parceria de enorme qualidade e produtividade, que vem dando frutos ao longo dos anos, capacitando os quadros técnicos nacionais de competências essenciais ao desenvolvimento sustentado, sustentável e equilibrado de São Tomé e Príncipe, que culmina neste I EIUSTP, com a apresentação pública dos trabalhos que vêm sendo produzidos no seu âmbito, não se furtando à apreciação crítica dos seus pares e comunidade em geral, no sentido de impulsionar a discussão e devolver a essa comunidade os resultados produzidos pelo mundo académico.
- I Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de resumosPublication . Araújo, Carla Sofia (Ed.); Teixeira, Carlos (Ed.); Falcão, Cecília (Ed.); Santos, Lídia (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.)O I Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2018) será um tempo e um espaço de partilha e de construção de conhecimento sobre as mais diversas áreas. A lusofonia, porém, é o seu elemento identitário. Vários apontaram a importância da relação entre o conhecimento e a língua. Entre nós, Raúl Brandão foi certeiro: «[…] o que nos vale são as palavras, para termos a que nos agarrar». O LUSOCONF viverá do conhecimento, mas, também, desse particular som e sentido das palavras da língua que nos une e que nos expande. Não uma língua perfeita, mas a língua das nossas relações, a língua com que trocamos conhecimento, a língua com que nos entendemos e entendemos o mundo, a língua que dá voz aos nossos sonhos e à nossa esperança. Até lá!
- I Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: LUSOCONF2018: livro de atasPublication . Araújo, Carla Sofia (Ed.); Teixeira, Carlos (Ed.); Falcão, Cecília (Ed.); Santos, Lídia (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.)A Língua Portuguesa une milhões de seres humanos dispersos pelo mundo. De acordo com Simons e Fennig (2018), em Ethnologue: Languages of the World (21.ª edição, versão online: http://www.ethnologue.com), a Língua Portuguesa (LP) é atualmente falada por 236 512 000 indivíduos, sendo língua materna para 222 708 500 e língua segunda para 13 803 500 indivíduos. Estes dados provam que o Português é uma das línguas mais faladas do e no mundo, entre as 7097 línguas atualmente vivas. Seja qual for a leitura que se faça do passado, a verdade é que esta partilha da mesma língua, elemento fundamental da construção da nossa história e fator primordial da afirmação da nossa identidade, não pode deixar de ser uma oportunidade com futuro. A comunidade dos países falantes de LP é uma realidade incomparável a qualquer outra. Das línguas que se repartiram pelo mundo, aquando da primeira mundialização ocorrida na passagem do século XV para o XVI (o mais fascinante momento da história recente da humanidade), o Português é a única que cumulativamente apresenta as seguintes caraterísticas: • está presente nos blocos continentais de leste a oeste; • não há, na CPLP, países com fronteiras partilhadas; • todos esses países têm uma significativa orla marítima. É uma língua verdadeiramente repartida pelo mundo, impondo-nos o respeito ético pela diversidade e a compreensão de que essa diversidade só nos engrandece. O português é uma língua internacional, mas isso de modo algum implica que seja uma língua culturalmente desenraizada… bem pelo contrário. Pertencendo a países banhados por vários oceanos, é uma língua líquida. Olavo Bilac, no soneto «Língua Portuguesa», cantou o seu aroma a “oceano largo”. Irmanando a nossa voz à voz poética, todos podemos declarar o nosso amor a esta língua: “Amo o teu viço agreste e o teu aroma / De virgens selvas e de oceano largo”. Vêm-nos à memória as palavras de Vergílio Ferreira quando, em «A voz do mar» (texto lido pelo autor em 1991), afirmou: “Da minha língua vê-se o mar. Na minha língua ouve-se o seu rumor como na de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi em nós a da nossa inquietação”. Que se valorize, pois, o dinamismo da língua e não a sua inércia. Um dinamismo evidente nas suas cantantes possibilidades fonológicas, nas suas castiças variações morfológicas e lexicais, na flutuação da sua sintaxe, nas riquezas da sua semântica e na sua plasticidade pragmática. Já todos ouvimos a frase de Bernardo Soares: “A minha pátria é a língua portuguesa” e conhecemos várias glosas, como a de Mia Couto: “A minha pátria é a minha língua portuguesa”. Vamos aventurar-nos e dizer que “Nós somos a pátria da língua portuguesa”. Por isso, ela irá onde nós formos. É em nós que ela vive. Sem quixotescos idealismos e sem percutir a pérfida corda do patriotismo exacerbado, podemos, e acreditamos que devemos defender a Língua Portuguesa como língua internacional na arte e na ciência, na cultura e nos negócios e em todas as áreas das relações internacionais. Os ventos não estão propriamente de feição e nós não os podemos controlar… mas podemos ajustar as velas e acreditar que ainda há ilhas desconhecidas e que a aventura vale a pena. Em 2018, o LUSOCONF lançou-se à (a)ventura. Ele irá onde todos nós o levarmos. Haja coragem e engenho e que os ventos lhe sejam favoráveis!
- I Jornadas Afrociências: livro de resumosPublication . Fernandes, Paula Odete (Ed.); Ferreira, Ângela P. (Ed.); Semedo, Arlinda Suzete Monteiro (Ed.); Dabó, Braima Suncar (Ed.); Scalabrini, E.C.B. (Ed.); Ferreira, Jessica (Ed.); Garcia, Pascoal da Pena Virgílio (Ed.)As I Jornadas AFROCIÊNCIAS, subordinadas ao tema “De onde Viemos, Onde Estamos e para Onde Vamos”, é um evento científico inovador que tem como um dos seus objetivos a disseminação de conhecimento técnico-científico, com ênfase no continente africano, e o intercâmbio de ideias que enriqueçam os participantes e as suas instituições, que resulte no desenvolvimento de projetos conjuntos, gerando impacto científico e contribuição para o crescimento de jovens investigadores. A ideia da realização das I Jornadas AFROCIÊNCIAS nasceu da iniciativa de um grupo de estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTiG) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), nomeadamente, Arlinda Semedo, Braima Dabó e Pascoal Garcia, e foi apadrinhada e acolhida pelo Professor Doutor Orlando Rodrigues (Presidente do IPB), Professor Doutor Nuno Ribeiro (Diretor da ESTiG) e pela Professora Doutora Paula Odete Fernandes (Coordenadora Científica da UNIAG). Diante deste cenário, a Associação dos Estudantes Africanos em Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão e a Unidade de Investigação Aplicada em Gestão (UNIAG) tiveram a honra de anunciar as I Jornadas AFROCIÊNCIAS que decorreram no período de 23 a 24 de maio de 2024.
- II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de atasPublication . Teixeira, Carlos (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Rodrigues, Alexandra Soares (Ed.); Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo (Ed.); Santos, Lídia (Ed.)O Lusoconf é um Encontro Internacional que tem a língua portuguesa como ponto charneira de múltiplas reflexões acerca do mundo lusófono. Este mundo, dentro de um mundo que a pós-modernidade vai desenhando como uma estrutura reticular, é inevitável e intrincadamente complexo com locais/momentos de turbulência e outros de silêncio. “O silêncio é que fabrica as janelas por onde o mundo se transparenta” – escreveu Mia Couto. Não noa atrevemos a contradizê-lo. Porém, temos de reconhecer a necessidade de uso da palavra e da sua partilha. A necessidade desse mergulho numa outra transparência que é a das palavras. Os textos que se reúnem neste volume constituem uma partilha do nosso saber acerca da língua portuguesa e acerca de múltiplos problemas que se levantam no âmbito das relações lusófonas. Os desafios colocados aos países de língua oficial portuguesa são grandes. A mobilidade de pessoas e particularmente de estudantes é um dos que têm relevância para as instituições de Ensino Superior. Na verdade, a relação entre estes povos tem de ser considerada na sua multiplicidade e, se queremos construir-nos como uma verdadeira comunidade de povos, temos de valorizar a língua portuguesa como um ativo comum e temos, igualmente, de reconhecer a necessidade de erguer outras pontes para além da identidade linguística (em muitos casos bem pouco firme e firmada). E, já agora, convém clarificar que a questão das relações lusófonas não se restringe aos países da CPLP, na medida em que há, em todos os continentes, comunidades de falantes de língua portuguesa, para as quais é necessário consertar um conjunto de ações, sempre inócuas se faltar o investimento no ensino do Português e uma sustentada estratégia de valorização da língua. Este é um desafio, tal como o é, por exemplo, a educação para o desenvolvimento sustentável. Estes são alguns dos tópicos que se desenvolvem ao longo destes textos. Os desafios são grandes e pode-nos parecer que a seara é sáfara. Importa, porém, ter a força, o engenho e a arte, para transformar dificuldades em oportunidade e para encarar a dissensão como oportunidade de diálogo e de conhecimento, de entendimento e de compromisso. O caminho para a multiculturalidade, responsável, livre, plena e eticamente assumida, é um dos nossos maiores desafios cuja concretização depende da proatividade de todos nós. Apesar das diversas e seguramente justas motivações, há um desígnio comum a unir-nos neste Encontro: o de lutarmos por um mundo de igualdade de oportunidades para que nenhum ser humano sinta culpa do nascer. Não podemos ser indiferentes aos sinais de alastramento de ideologias extremistas que fazem renascer movimentos nazis ou de extrema-esquerda. Estes são movimentos que vão muito para além da questão política – a qual não pode ser menosprezada – por serem fenómenos sociais e culturais de grande amplitude. Nós, que apaixonadamente procuramos o conhecimento e a compreensão do outro que é diferente, temos de ser forças de promoção da vivência democrática e de defesa de um verdadeiro humanismo universalista. Nesta linha, o Lusoconf tem, evidentemente, as suas especificidades. Em primeiro lugar, porque reúne várias áreas de investigação entre as quais o diálogo é tão raro (num mundo onde se supervalorizam as especializações). A leitura dos trabalhos aqui reunidos é prova deste encontro. A especificidade do Lusoconf passa também pelo conseguir trazer até nós representantes institucionais de outros países lusófonos, fortalecendo laços e reavivando a vontade de fazermos mais e melhor. O Lusoconf é ainda singular porque a sua organização, além de envolver as cinco escolas do IPB, é feita em colaboração com a Câmara Municipal de Bragança. Esta é uma parceria que queremos sustentar e ver crescer. Em Traço de União, Miguel Troga escreveu que “O universal é o local sem paredes”. É assim que apresentamos o Lusoconf. E, por falarmos em poetas, recordamos um excerto de um poema do escritor angolano João Melo que, em “Crónica verdadeira da língua portuguesa”, a apresenta assim: suave e discreta, debruçada sobre a varanda do tempo, o olhar estendendo-se com o mar e a memória, deliciando-se comovida com o sol despudorado ardendo nas vogais abertas da língua, violentando com doçura os surdos limites das consoantes e ampliando-os para lá da História. Não sabemos o que nos oferecerá a História. Afinal, os humanos nunca foram bons a prever o futuro. Parafraseando as palavras que o Sr. diretor da ESE escreveu para a página do Encontro, esperamos que o LUSOCONF possa prosseguir a aventura do conhecimento, compreendendo a diferença e a semelhança de ser-se humano, neste mundo que é de todos. A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece a todos os que tornaram possível o LUSOCONF2019 e, em particular, aos conferencistas convidados e a todos os investigadores que nele participaram.
- II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de resumosPublication . Teixeira, Carlos (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Rodrigues, Alexandra Soares (Ed.); Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo (Ed.); Santos, Lídia (Ed.)O presente livro contém os resumos das comunicações (orais e em poster) enviados ao II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2019), organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através da sua Escola Superior de Educação de Bragança e em parceria com a Câmara Municipal de Bragança, nos dias 17, 18 e 19 de outubro de 2019. O LUSOCONF2019 continua a ser um espaço de discussão sobre a Língua Portuguesa no mundo e acerca de múltiplas problemáticas relevantes no âmbito dos espaços e relações lusófonos. Valorizando um olhar plural, o LUSOCONF apresenta-se e quer construir-se como um Encontro Internacional aberto a uma multiplicidade de intervenções (como se evidencia nos eixos temáticos propostos). A amplitude temática que carateriza o LUSOCONF está atestada nos seus eixos temáticos, sendo que, este ano, se acrescenta a abordagem a temas relativos à área da saúde. O leque de conferencistas convidados assegura a este encontro internacional uma diversidade de perspetivas, celebrando a multiculturalidade que nos enriquece e afirmando a vontade de vivermos em comum, ancorados no desejo de (nos) conhecer(mos) e no espírito de colaboração, como condições para um mundo mais humano. Esta visão holística do mundo lusófono e seus desafios leva-nos a reiterar a afirmação do LUSOCONF como um espaço desenhado para a partilha e a interação, pelo que voltamos a lançar um Call for arts, favorecendo a divulgação e a edição de trabalhos artísticos sobre o mundo lusófono. Entre outras reflexões, como a do papel da CPLP nas políticas relativas ao desenvolvimento sustentável e na nova configuração geopolítica do mundo, o LUSOCONF2019 propõe um debate acerca do valor internacional da língua portuguesa. Recorde-se que, de acordo com Simons e Fennig (2018), em Ethnologue: Languages of the World (21.ª edição, versão online: http://www.ethnologue.com), a Língua Portuguesa é atualmente falada por 236 512 000 indivíduos, sendo língua materna para 222 708 500 e língua segunda para 13 803 500 indivíduos. Como é claramente evidenciado na Mesa Redonda, o LUSOCONF assume como relevante o diálogo entre o discurso académico e o mundo dos negócios numa lógica de valorização do empreendedorismo, ético e responsável tanto em termos sociais como ambientais. Pretendemos, pois, um LUSOCONF2019 que, colocando o mundo lusófono numa indelével abertura ao multiculturalismo, reflita com profunda seriedade sobre a diversidade dos problemas humanos e naturais, fortalecendo a esperança de que o projeto lusófono, mais do que uma miragem (para usarmos um termo lourenciano), se consolide como efetiva rede – porisso sem centro nem periferias – em interação com a rede global. Valorizando a confraternidade que nos é conferida, antes de mais, pela partilha da língua portuguesa, tem de nos unir o reconhecimento e a clara aceitação de que somos legitimamente diferentes. Os investigadores da língua portuguesa e os que se debruçam sobre os problemas referentes ao seu ensino, bem como todos aqueles que se dedicam a áreas de relevância no âmbito das relações lusófonas, como: educação, cultura, literatura, artes, história, geografia, política, direito, economia, gestão, marketing, contabilidade, agricultura, turismo, ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, foram convidados a submeter trabalhos de reflexão e de investigação ao LUSOCONF2019. A diversidade e a qualidade de propostas apresentadas para os vários eixos temáticos constituem evidência da abrangência deste Encontro Internacional no qual se cruzam múltiplos olhares no mesmo desígnio de pensar, com rigor e profundidade, a lusofonia e os seus problemas, bem como as oportunidades de incremento das relações lusófonas. A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece aos conferencistas convidados e a todos os investigadores que participaram no LUSOCONF2019.
- III Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas - LUSOCONF2021: livro de atasPublication . Teixeira, Carlos (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Araújo, Carla Sofia (Ed.)O presente livro contém os artigos das comunicações (orais e em poster) enviados e apresentados no III Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2021), organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através da sua Escola Superior de Educação de Bragança e em parceria com a Câmara Municipal de Bragança, nos dias 14 e 15 de outubro de 2021. O LUSOCONF2021 continuou a ser um espaço de encontro e de reflexão, de partilha de saberes e também de vivências (porque, afinal, a língua vive e vive-se) sobre a Língua Portuguesa no mundo e sobre uma multiplicidade de temáticas que se refletem e concretizam nos vários eixos temáticos propostos. Valorizando um olhar plural, o LUSOCONF continuará a construir-se como um Encontro Internacional aberto a uma multiplicidade de intervenções, trazendo ao diálogo áreas frequentemente afastadas. Agradecemos muito sinceramente aos conferencistas convidados os quais asseguraram a este encontro internacional uma diversidade de perspetivas, celebrando a multiculturalidade que nos enriquece e afirmando a vontade de vivermos em comum, ancorados no desejo de (nos) conhecer(mos) e no espírito de cooperação, como condições para um mundo mais humano. Desde abordagens que se centram na problemática da língua portuguesa e dos seus usos, a reflexões de natureza geopolítica sobre relações entre Portugal e a China, passando pelo discurso das artes e o seu papel interventivo na configuração do mundo, temos como discussão de referência a problemática do desenvolvimento do mundo lusófono, a partir de dois focos essenciais: a saúde e a alimentação. Promovendo esta abrangência, o LUSOCONF assume como relevante o diálogo entre o discurso académico e o mundo das artes num compromisso ético conjunto de valorização e desenvolvimento do mundo lusófono. Ao colocar este mundo lusófono numa indelével abertura ao multiculturalismo, apela-se à reflexão, com profunda seriedade, sobre a diversidade dos problemas humanos e naturais, fortalecendo a esperança de que o projeto lusófono, mais do que uma miragem (para usarmos um termo lourenciano), se consolide como efetiva rede – por isso sem centro nem periferias – em interação com a rede global. Valorizando a confraternidade que nos é conferida, antes de mais, pela partilha da língua portuguesa, tem de nos unir o reconhecimento e a clara aceitação de que somos legitimamente diferentes. Os investigadores da língua portuguesa e os que se debruçam sobre os problemas referentes ao seu ensino, bem como todos aqueles que se dedicam a áreas de relevância no âmbito das relações lusófonas, como: educação, cultura, literatura, artes, história, geografia, política, direito, economia, gestão, marketing, contabilidade, agricultura, turismo, ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, foram convidados a submeter trabalhos de reflexão e de investigação ao LUSOCONF2021. A diversidade e a qualidade dos textos selecionados que agora se publicam constituem evidência da abrangência deste Encontro Internacional no qual se cruzam múltiplos olhares no mesmo desígnio de pensar, com rigor e profundidade, a lusofonia e os seus problemas, bem como as oportunidades de incremento das relações lusófonas. A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece aos conferencistas convidados, a todos os investigadores e demais participantes no LUSOCONF2021.
- III Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas - LUSOCONF2021: livro de resumosPublication . Teixeira, Carlos (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Araújo, Carla Sofia (Ed.); Rodrigues, Alexandra Soares (Ed.)O presente livro contém os resumos das comunicações (orais e em poster) enviados ao III Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2021), organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através da sua Escola Superior de Educação de Bragança e em parceria com a Câmara Municipal de Bragança, nos dias 14 e 15 de outubro de 2021. O LUSOCONF2021 pretende continuar a ser um espaço de encontro e de reflexão, de partilha de saberes e também de vivências (porque, afinal, a língua vive e vive-se) sobre a Língua Portuguesa no mundo e sobre uma multiplicidade de temáticas que se refletem e concretizam nos vários eixos temáticos propostos. Valorizando um olhar plural, o LUSOCONF apresenta-se e quer construir-se como um Encontro Internacional aberto a uma multiplicidade de intervenções, trazendo ao diálogo áreas frequentemente afastadas. Agradecemos muito sinceramente aos conferencistas convidados os quais asseguram a este encontro internacional uma diversidade de perspetivas, celebrando a multiculturalidade que nos enriquece e afirmando a vontade de vivermos em comum, ancorados no desejo de (nos) conhecer(mos) e no espírito de cooperação, como condições para um mundo mais humano. Desde abordagens que se centram na problemática da língua portuguesa e dos seus usos, a reflexões de natureza geopolítica sobre relações entre Portugal e a China, passando pelo discurso das artes e o seu papel interventivo na configuração do mundo, temos como discussão de referência a problemática do desenvolvimento do mundo lusófono, a partir de dois focos essenciais: a saúde e a alimentação. Promovendo esta abrangência, o LUSOCONF assume como relevante o diálogo entre o discurso académico e o mundo das artes num compromisso ético conjunto de valorização e desenvolvimento do mundo lusófono. Ao colocar este mundo lusófono numa indelével abertura ao multiculturalismo, apela-se à reflexão, com profunda seriedade, sobre a diversidade dos problemas humanos e naturais, fortalecendo a esperança de que o projeto lusófono, mais do que uma miragem (para usarmos um termo lourenciano), se consolide como efetiva rede – por isso sem centro nem periferias – em interação com a rede global. Valorizando a confraternidade que nos é conferida, antes de mais, pela partilha da língua portuguesa, tem de nos unir o reconhecimento e a clara aceitação de que somos legitimamente diferentes. Os investigadores da língua portuguesa e os que se debruçam sobre os problemas referentes ao seu ensino, bem como todos aqueles que se dedicam a áreas de relevância no âmbito das relações lusófonas, como: educação, cultura, literatura, artes, história, geografia, política, direito, economia, gestão, marketing, contabilidade, agricultura, turismo, ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, foram convidados a submeter trabalhos de reflexão e de investigação ao LUSOCONF2021. A diversidade e a qualidade de propostas apresentadas para os vários eixos temáticos constituem evidência da abrangência deste Encontro Internacional no qual se cruzam múltiplos olhares no mesmo desígnio de pensar, com rigor e profundidade, a lusofonia e os seus problemas, bem como as oportunidades de incremento das relações lusófonas. A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece aos conferencistas convidados, a todos os investigadores e demais participantes no LUSOCONF2021.
- IV Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de atasPublication . Araújo, Carla Sofia (Ed.); Falcão, Cecília (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Monte, Ana Paula (Ed.); Rodrigues, Alexandra Soares (Ed.); Sousa, João Sérgio Carvalho (Ed.); Teixeira, Carlos (Ed.)O LUSOCONF, Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas, tem como objetivo fundamental contribuir para o avanço científico dos estudos em Língua Portuguesa e Relações Lusófonas. Este evento internacional é organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) em parceria com a Câmara Municipal de Bragança. Nele intervêm docentes do departamento de Português da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (ESEB), docentes de vários departamentos da ESEB e docentes de todas as escolas do IPB. Participam também investigadores, professores, estudantes do ensino superior e membros de direção e de gestão de instituições das áreas da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas. Deste modo, o Encontro está estruturado de acordo com uma lógica multidisciplinar, que assenta nos 9 eixos temáticos propostos. A matriz do LUSOCONF assenta nesta dimensão plural, que já caracterizou as três edições anteriores do evento. Nesta 4.ª edição do Encontro, o LUSOCONF2022 continuou a ser um espaço de ampla discussão de temáticas em diversas áreas relevantes no campo de ação da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas. Dado que, em 2022, se celebrou o centenário do nascimento de José Craveirinha, um dos maiores nomes da poesia moçambicana e lusófona, e de José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, nesta 4.ª edição do LUSOCONF, prestamos homenagem a estes dois grandes vultos da literatura lusófona. Dando continuidade aos propósitos das edições anteriores, o LUSOCONF2022 foi um encontro de debate dinâmico e interventivo, no qual as diferentes áreas temáticas se cruzaram, em busca de novas respostas para as problemáticas da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas, tendo sempre como objetivo estimular um debate académico pluridisciplinar, ancorado no diálogo e na valorização de contributos oriundos de diversas áreas do conhecimento relacionadas com a Língua Portuguesa e as Relações Lusófonas. O conjunto de conferencistas convidados assegurou ao LUSOCONF2022 uma diversidade de contributos para múltiplas reflexões sobre as desafiantes inquietudes que o universo lusófono encontra hoje num mundo cada vez mais complexo e instável, que nos confronta com questões essenciais sobre os valores, os objetivos e o sentido da ação humana, impondo a procura conjunta de resolução de problemas e de elaboração cooperada de estratégias para a abordagem dos dilemas com que o mundo lusófono se confronta, reconhecendo que, tal como nos diz Saramago, em A Segunda Vida de Francisco de Assis: «O mundo mudou porque nós não soubemos mudar doutra maneira o mundo. Agora teremos de mudar-nos a nós próprios para que o mundo possa ser mudado». Este Encontro, pela elevada qualidade dos seus participantes e pela atualidade dos temas tratados, constituiu um evento de ideias novas, que permitirão enfrentar os desafios da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas, num mundo cada vez mais globalizado, onde o Português é língua de pátrias plurais, a língua de todos os que a usam, formando uma verdadeira «Fraternidade das Palavras», evocando assim o título do poema de José Craveirinha, que nos permite experimentar sentidos e emoções no entrecruzar de línguas, numa pura “miscigenação” linguística: «O céu / É uma m’ benga / Onde todos os braços das mamanas / Repisam os bagos de estrelas. / Amigos: / As palavras mesmo estranhas / Se têm música verdadeira / só precisam de quem as toque / ao mesmo ritmo para serem / todas irmãs». A conceção holística do mundo lusófono e dos seus desafios permite-nos apresentar o LUSOCONF como um Encontro concebido para a partilha e a reflexão. Os textos que se reúnem neste volume configuram uma partilha do nosso saber sobre a Língua Portuguesa e sobre as problemáticas que se levantam no âmbito das Relações Lusófonas. finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece a todos os que tornaram possível o LUSOCONF2022 e, em particular, aos conferencistas convidados e a todos os investigadores que nele participaram.
- V Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas LUSOCONF2023: livro de atasPublication . Araújo, Carla Sofia (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Monte, Ana Paula; Sousa, João Sérgio Carvalho (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.)O Instituto Politécnico de Bragança (IPB), mais uma vez, abre as suas portas à comunidade académica de diversas áreas científicas e latitudes, através da 5.ª edição do LUSOCONF, o V Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2023). Este Encontro é organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança em parceria com a Câmara Municipal de Bragança, tendo como objetivo fundamental contribuir para o avanço científico dos estudos em Língua Portuguesa e Relações Lusófonas e contando com a intervenção de docentes do departamento de Português da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança (ESEB), docentes de vários departamentos da ESEB e docentes de todas as escolas do IPB. Neste evento, participam também investigadores, professores, estudantes do ensino superior e membros de direção e de gestão de instituições das áreas da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas. O Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas assenta numa lógica multidisciplinar, patente nos nove eixos temáticos propostos. Prosseguindo com os objetivos das edições anteriores, o LUSOCONF2023 continua a ser um encontro para o desenvolvimento de pesquisas e reflexões interdisciplinares sobre a Língua Portuguesa e as Relações Lusófonas, tendo esta 5.ª edição como orientação temática as Migrações e Inclusão. Temos plena convicção que o LUSOCONF2023, devido à elevada qualidade dos conferencistas convidados e ao interesse e à atualidade dos temas a abordar, será uma forma excelente de assinalar o quinto aniversário deste evento, que já vai na sua quinta edição, almejando sempre apresentar-se como um encontro de ideias desafiantes, tendo em vista o debate dinâmico e interventivo, e contribuindo para a compreensão e resposta às complexas problemáticas da Língua Portuguesa e das Relações Lusófonas, num mundo cada vez mais instável e inseguro, onde o Português é, como assevera Agualusa, a “língua de todos aqueles que a falam”. O LUSOCONF2023 reúne conferencistas provenientes de diversas áreas científicas, que, certamente, contribuirão para múltiplas reflexões interdisciplinares acerca das Migrações e Inclusão, em tempos que nos impelem, mais do que nunca, a pôr-nos em causa e a enfrentar desafios que exigem respostas imediatas e que podem operar uma redefinição dos contornos do mundo de amanhã, reconhecendo hoje a urgência de atender ao apelo lançado pelo poeta homenageado nesta 5.ª edição do LUSOCONF, Eugénio de Andrade, no poema «Urgentemente»: “É urgente o amor / É urgente um barco no mar / É urgente destruir certas palavras, / ódio, solidão e crueldade, / alguns lamentos, muitas espadas. / É urgente inventar alegria, / multiplicar os beijos, as searas, / é urgente descobrir rosas e rios / e manhãs claras. / Cai o silêncio nos ombros e a luz / impura, até doer. / É urgente o amor, é urgente / permanecer.” A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece a todos os que tornam possível o LUSOCONF2023 e, em particular, aos conferencistas convidados e a todos os investigadores que nele participam.
