Browsing by Author "Fernandes, Luana"
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- An overview on the market of edible flowersPublication . Fernandes, Luana; Casal, Susana; Pereira, J.A; Saraiva, Jorge A.; Ramalhosa, ElsaEdible flowers have become the latest food fashion, such as in United Kingdom, Portugal and Australia, making this niche market very challenging. Producers and points of sale of edible flowers (supermarkets, local markets, online) are increasing around the world, whereas consumers and professional chefs are demanding higher quality products. Despite being a growing market, information available on production, export and import is still scarce, without statistical data, with information restricted to that given by some producers and points of sale. So, this review aims to provide valuable information on the current situation of the edible flowers’ world market, with particular emphasis in Portugal, as well as, to give knowledge about legislation, promotional projects and campaigns, consumers and chefs perceptions, and to indicate the future trends regarding edible flowers.
- Avaliação da aplicação de revestimentos de quitosano, cera, extrato de alecrim e de um revestimento comercial, por pulverização industrial, na qualidade da castanhaPublication . Lema, Filipe; Fernandes, Luana; Braga, Inês; Gonçalves, Alexandre; Fidalgo, Maria do Céu; Ramalhosa, ElsaDurante a comercialização, a castanha (Castanea sativa Mill.) perde qualidade, resultado desta ser colocada nos supermercados à temperatura ambiente e de ser sujeita à manipulação por parte dos consumidores. No presente estudo, avaliou-se o efeito de se aplicarem revestimentos à base de cera e quitosano, em separado e em conjunto, bem como com extratos de alecrim, ao longo de 0, 7 e 21 dias de armazenamento. Adicionalmente, em paralelo, foi também aplicado um revestimento comercial (Greenseal da Fomesa-Fruitech, à base de proteínas, hidrocolóides, ácidos gordos, etanol e água). Os parâmetros avaliados foram a cor, textura, atividade da água, teores de humidade, cinzas, proteína, gordura, amido e açúcares redutores. No tempo zero, relativamente à cor exterior, as castanhas sem revestimento apresentaram uma tonalidade significativamente diferente dos revestimentos comercial e cera. Contudo, todos os valores dos diferentes parâmetros de cor foram bastante próximos. A aplicação dos revestimentos também não causou uma alteração significativa na cor interior dos frutos. No entanto, após 21 dias de armazenamento, os frutos aparentaram um ligeiro amarelecimento. A aplicação dos revestimentos não acarretou uma mudança significativa na textura da castanha. Para todos os revestimentos aplicados, observou-se um decréscimo significativo da atividade da água entre os 0 e os 21 dias, com exceção do revestimento com cera, que apresentou o comportamento mais estável. Em relação ao teor de humidade, o comportamento foi idêntico ao descrito para a atividade da água. Os teores de gordura, proteína e cinzas apresentaram, em algumas situações, diferenças significativas entre as amostras, mas sem um comportamento definido. Observou-se um decréscimo em relação ao amido, indicando a ocorrência de hidrólise do mesmo ao longo do armazenamento. Relativamente aos açúcares redutores observou-se um aumento, principalmente nos primeiros 7 dias, indicando a formação de açúcares redutores, tais como glucose. Este comportamento está em linha com o observado para o amido.
- Borage, calendula, cosmos, Johnny Jump up, and pansy flowers: volatiles, bioactive compounds, and sensory perceptionPublication . Fernandes, Luana; Casal, Susana; Pereira, J.A.; Malheiro, Ricardo; Rodrigues, Nuno; Saraiva, Jorge A.; Ramalhosa, ElsaThe aim of the present work was to study the main volatile and bioactive compounds (monomeric anthocyanins, hydrolysable tannins, total flavonoids, and total reducing capacity) of five edible flowers: borage (Borage officinalis), calendula (Calendula arvensis), cosmos (Cosmos bipinnatus), Johnny Jump up (Viola tricolor), and pansies (Violaxwittrockiana), together with their sensory attributes. The sensory analysis (10 panelists) indicated different floral, fruity, and herbal odors and taste. From a total of 117 volatile compounds (SPME-GC-MS), esters were most abundant in borage, sesquiterpenes in calendula, and terpenes in cosmos, Johnny Jump up, and pansies. Some bioactive and volatile compounds influence the sensory perception. For example, the highest content of total monomeric anthocyanins (cosmos and pansies) was associated with the highest scores of colors intensity, while the floral and green fragrances detected in borage may be due to the presence of ethyl octanoate and 1-hexanol. Therefore, the presence of some volatiles and bioactive compounds affects the sensory perception of the flowers.
- Borage, camellia, centaurea and pansies: Nutritional, fatty acids, free sugars, vitamin E, carotenoids and organic acids characterizationPublication . Fernandes, Luana; Ramalhosa, Elsa; Pereira, J.A.; Saraiva, Jorge A.; Casal, SusanaThe present study aimed to evaluate the nutritional and bioactive potential of four edible flowers (borage, centaurea, camellia, and pansies). Significant differences were observed among the four. Water was the main constituent (> 76%, fresh weight - fw). Linoleic and palmitic acids were the major fatty acids found in borage and red and yellow pansies, while in camellia it was the arachidic acid. In white pansies, behenic and arachidic acids were predominant. Concerning vitamin E, α-tocopherol was the major vitamer. Carotenoids values varied between 5.8 and 181.4 mg β-carotene/100 g dry weight (dw) in centaurea and borage, respectively, being particularly rich in lutein. Malic acid was the major organic acid, except in centaurea, where succinic acid was predominant. Fructose, glucose and sucrose were detected in all flowers. These results can contribute to the knowledge of these edible flowers and consequently increase their popularity among consumers and in the food industry.
- Caracterização da fração lipídica de 28 amostras de cacau de São Tomé e PríncipePublication . Ramalhosa, Elsa; Fernandes, Luana; Bonfim, Adérito; Pereira, J.A.; Casal, SusanaNo presente trabalho pretendeu-se caracterizar a fração lipídica de amostras de cacau presentes em São Tomé e Príncipe, tendo sido analisadas, no total, 28 amostras em relação à sua composição em ácidos gordos e vitamina E. No que respeita ao teor total de gordura, este variou entre 16,4 e 29,1%, existindo diferenças significativas entre as amostras (p<0,01). Também na composição em ácidos gordos se detetaram diferenças entre os óleos extraídos. Contudo, os óleos extraídos foram maioritariamente constituídos por três ácidos gordos em proporções semelhantes, nomeadamente o ácido palmítico (C16:0), o ácido esteárico (C18:0) e o ácido oleico (C 18:1). De entre os restantes ácidos gordos identificados, refira-se a presença do ácido linoleico (C18:2). Em termos gerais, os ácidos gordos saturados (SFA) foram os mais abundantes (61,4 a 65,6%), seguidos dos monoinsaturados (MUFA) (31,4 a 35,6 %) e polinsaturados (PUFA) (2,4 a 3,6%). Adicionalmente, o óleo de cacau demonstrou ser uma fonte de antioxidantes naturais, nomeadamente, tocoferóis. Foram detetados e quantificados o a-, g- e d-tocoferol. O mais abundante foi o g-tocoferol, tendo variado entre os 22, 3 e 47,6 mg/100 g de óleo, seguido do a-tocoferol (3,0-6,6 mg/100g de óleo) e d-tocoferol.
- Caracterização das propriedades químicas da semente, germinados, folha, flores e fruto de abóbora (Cucurbita pepo L.)Publication . Boschi, Keila; Pereira, J.A.; Genena, Aziza Kamal; Fernandes, Luana; Ramalhosa, ElsaO seguinte trabalho teve como objetivo principal proceder à caracterização química da semente, germinados (folha e raiz), folha, flores e fruto de abóbora da variedade Cucurbita pepo L.. As sementes foram adquiridas a um produtor local, tendo a germinação das sementes sido realizada em laboratório, e o cultivo da planta sido efetuado em estufa. Todas as amostras (sementes, germinados, folha, flores e fruto) foram congeladas e liofilizadas para a realização das análises posteriores. As amostras foram analizadas quanto ao seus valores de humidade, pH, acidez titulável (AT), açúcares totais, cinzas, proteínas, fibras, gordura, ácido ascórbico e carotenóides totais. Os valores de humidade variaram entre 5,79 - 95,64%, tendo sido a semente a amostra que apresentou a menor percentagem, valores de pH entre 5,47- 7,90, e uma AT entre 0,26 - 1,83 g de ácido cítrico/100 g de matéria seca, tendo sido o maior valor obtido para a folha do germinado. Quanto ao teor de açúcares totais, o fruto foi aquele que apresentou o maior conteúdo em açúcares (371±18 mg de glucose/g de matéria seca). A flor apresentou o maior teor em cinzas, 12,87±0,66%, ao contrário da semente que apresentou o menor valor, 4,38±0,02%. Já na análise de fibras, observou-se o oposto, apresentando a semente a maior percentagem (32,7±1,4%), em oposição à flor (9,1±0,1%). A semente também apresentou o maior teor de gordura de entre as amostras, 50,3±0,5%, e a flor a maior quantidade de proteínas, 8,8±1,7%. Em termos de ácido ascórbico, a flor foi a que apresentou o maior valor (114±1 mg Ac Ascórbico/100 g matéria seca), enquanto que a folha desenvolvida foi a que apresentou o maior teor de carotenóides totais (4,4±0,3 mg de β-caroteno/g de amostra). Em termos gerais, os diversos componentes apresentaram composições significativamente diferentes, tendo a flor se destacado como uma boa fonte de ácido ascórbico (vitamina C), e a folha desenvolvida como uma boa fonte de carotenoides.
- Caracterização físico-química da flor de Borago officinalis em dois estados de floraçãoPublication . Fernandes, Luana; Casal, Susana; Pereira, J.A.; Saraiva, Jorge A.; Ramalhosa, ElsaA borragem (Borago officinalis) é uma planta anual, cultivada para usos medicinais e culinários. As flores de borragem têm despertado algum interesse aos chefs de cozinha gourmet e consumidores, uma vez que podem ser usadas na decoração de saladas e bebidas, conferindo um ligeiro sabor a pepino. No entanto, grande parte dos estudos referentes a esta planta incidem em sementes, principal constituinte comercial usado para extração de óleo, sendo as flores de borragem pouco estudadas. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o botão e a flor completa, do ponto de vista físico-químico, nomeadamente em termos de: dimensões, cor, aw, humidade, cinzas, proteína, gordura total, fibra dietética, hidratos de carbono, energia e carotenoides totais, de forma a avaliarem-se eventuais diferenças entre dois estados de floração. Em simultâneo, avaliaram-se as pétalas. Relativamente à caracterização do botão e flor completa, correspondentes a dois estados de floração distintos, e às pétalas verificou-se que o botão e a flor completa apresentaram um menor teor hídrico, e consequentemente teores mais elevados de todos os macronutrientes face às pétalas, mas sem significado estatístico. O botão demonstrou ser aquele com maiores teores de fibra dietética e lípidos, enquanto a flor completa apresentou os maiores teores de cinzas e proteína. Para além disso, a flor completa foi aquela que apresentou o maior teor de carotenoides, em comparação com os botões e pétalas, provavelmente devido à sua concentração nas sépalas. Os resultados mostraram que as pétalas são essencialmente constituídas por água (90,5+/-0,4%). Quanto aos restantes macronutrientes da amostra fresca, a fibra dietética total é o constituinte maioritário (3,84+/-0,03 g/100 g), seguido dos hidratos de carbono (3,49+/-0,44 g/100 g). Nesse sentido, as pétalas frescas de borragem apresentaram um baixo teor calórico (28+/-2 kcal/100 g). Em relação aos valores de aw, estes foram semelhantes entre as três amostras (0,982-0,983). Em suma, o presente trabalho permitiu aumentar o conhecimento geral sobre as características físico-químicas da flor borragem, fornecendo mais informação aos consumidores. Por outro lado, o conhecimento dos constituintes maioritários nos diferentes estados de floração pode favorecer a sua utilização seletiva. Assim sendo, a flor completa deve ser escolhida quando se pretende maximizar a quantidade de carotenoides, enquanto o botão deverá ser selecionado no caso de se pretender ingerir uma maior quantidade de fibras.
- Caracterização físico-química de dez variedades de amêndoa (Prunus dulcis)Publication . Graeff, Francieli; Fernandes, Luana; Pereira, J.A.; Garcia, Carolina; Ramalhosa, ElsaO presente trabalho teve como objetivo caracterizar físico-quimicamente 10 variedades de amêndoa (Francesas, Espanholas e Portuguesas), colhidas na região de Trás-os-Montes. Sob o ponto de vista físico, verificou-se que a variedade Portuguesa ‘Duro Italiano’ foi aquela que apresentou os frutos com menor massa (2,6 ± 1,1 g) e largura (18,7 ± 2,1 mm). Pelo contrário, as variedades ‘Ferraduel’ (Francesa), ‘Marinada’ (Espanhola) e ‘Pegarinhos’ (Portuguesa) foram as que apresentaram maiores frutos. Em relação à composição nutricional, verificou-se uma grande variação nos teores de humidade (3,8 ± 0,3 a 30,6 ± 0,3 g/100g matéria fresca (m.f.), correspondente às variedades ‘Vayro’ (Espanhola) e 'Ferraduel’, respetivamente), provavelmente devido a diferentes períodos de colheita e tempos de secagem aplicados pelos produtores. Não foram observadas diferenças significativas entre as variedades analisadas no que se refere à gordura. Os valores de proteína e cinzas variaram entre 15,8-20,5 e 2,4-3,8 g/100g matéria seca (m.s), respetivamente. No que diz respeito à estabilidade oxidativa do fruto, não se observaram diferenças significativas. Como conclusão geral, as variedades analisadas (estrangeiras e Portuguesas) não se distinguiram de forma evidente entre elas, sendo necessário, no futuro, realizar mais estudos em relação a outros parâmetros.
- Caracterização físico-química de dez variedades de amêndoa (Prunus dulcis)Publication . Graeff, Francieli; Fernandes, Luana; Pereira, J.A.; Garcia, Carolina; Ramalhosa, ElsaA amendoeira (Prunus dulcis (Miller) Webb) é uma cultura com longa tradição em Portugal, estando bem representada na região de Trás-os-Montes. Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento do número de pomares em que dão preferência às cultivares estrangeiras em detrimento das nacionais. Nesse sentido, o presente trabalho visou caracterizar físico-quimicamente dez variedades com diferentes origens colhidas na região de Trás-os-Montes, nomeadamente Francesas (Ferraduel, Ferragnès e Lauranne), Espanholas (Constantí, Guara, Marinada, Masbovera e Vayro) e Portuguesas (Duro Italiano e Pegarinhos), das quais se caracterizaram os frutos no que respeita à massa individual do fruto e do miolo, dimensões, número de frutos por kg, dureza da casca (qualitativa), e teores de humidade, proteína, gordura e cinzas. Adicionalmente, foi ainda determinada a estabilidade oxidativa do fruto, avaliada pelo método Rancimat. Sob o ponto de vista físico verificou-se que a variedade Duro Italiano foi aquela que apresentou os frutos com menor massa (2,59 ± 1,08 g) e dimensões (largura = 18,68 ± 2,09 mm; comprimento = 30,68 ± 2,90 mm). Pelo contrário, a Ferraduel (6,15 ± 1,23 g), Marinada (5,73 ± 1,24 g) e Pegarinhos (5,89 ± 1,08 g) foram as que apresentaram maiores frutos. Em relação à composição nutricional, verificou-se uma grande variação nos teores de humidade (3,80 ± 0,27 a 30,59 ± 0,29 g/100g matéria fresca (m.f.), correspondente à Vayro e Ferraduel, respetivamente), provavelmente devido a diferentes períodos de colheita e tempos de secagem. Não foram observadas diferenças significativas entre as variedades analisadas no que se refere ao teor de gordura, variando entre 43,98 e 55,98 g/100 g m.f., com a exceção da Ferraduel (38,27 ± 2,10 g/100 g m.f.), possivelmente resultado da colheita precoce desta variedade. Os valores da proteína e cinzas variaram entre 12,03-17,64 e 2,34-3,51 g/100g m.f., respetivamente. No que diz respeito à estabilidade oxidativa do fruto não se observaram diferenças significativas no tempo de indução, variando entre 13,57 (Marinada) e 19,81 (Constantí) horas. Como conclusão geral, constata-se que as variedades analisadas (estrangeiras e portuguesas) não se distinguiram de forma evidente entre si, sendo, contudo, necessário completar esta informação com a determinação de outros parâmetros.
- Caracterização físico-química de dez variedades de amêndoa (Prunus dulcis)Publication . Graeff, Francieli; Fernandes, Luana; Pereira, Ermelinda; Pereira, J.A.; Garcia, Carolina; Ramalhosa, ElsaA amendoeira Prunus dulcis é uma cultura com longa tradição em Portugal, estando bem representada na região de Trás os Montes. Nos últimos anos tem se assistido a um aumento do número de pomares em que dão preferência às cultivares estrangeiras em detrimento das nacionais Nesse sentido, o presente trabalho visou caracterizar físico-quimicamente dez variedades com diferentes origens, colhidas na região de Trás os Montes, nomeadamente Francesas (Ferraduel, Ferragèns e Lauranne), Espanholas (Constantí Guara, Marinada, Masbovera e Vayro) e Portuguesas (Duro Italiano e Pegarinhos), das quais se caracterizaram os frutos no que respeita à massa individual do fruto e do miolo, dimensões, número de frutos por kg, dureza da casca ( qualitativa) e teores de humidade, proteína, gordura e cinzas. Adicionalmente, foi ainda determinada a estabilidade oxidativa do fruto, avaliada pelo método Rancimat.
