CIMO - Livros
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing CIMO - Livros by Author "Aguiar, Carlos"
Now showing 1 - 10 of 18
Results Per Page
Sort Options
- Arquitetura de plantasPublication . Aguiar, CarlosA arquitetura de plantas, o objeto maior deste livro, é o ramo da morfologia vegetal especializado no estudo integrado da natureza e do arranjo espacial das partes das plantas. Embora se sirva de conceitos e termos cuja origem recua, em muitos casos, ao séc. XVII, a arquitetura de plantas desenvolveu-se tardiamente, a partir da segunda metade do séc. XX. A fenologia, outro tema deste documento, tem por objeto fenómenos biológicos recorrentes e a sua variabilidade em função das condições ambientais. Nesta publicação optou-se por uma abordagem descritiva da fenologia, restringindo-a à descrição dos chamados estádios fenológicos, percorridos pelas plantas ao longo dos seus ciclos vegetativo e reprodutor. Este texto tem por destinatários alunos de nível universitário de agronomia e silvicultura, com um domínio razoável dos conceitos básicos de morfologia externa e interna (anatomia) das plantas-com-semente. Neste sentido é um prolongamento (com algumas matérias comuns) de um Manual de Botânica a ser publicado em 2015 (Aguiar, 2015). Não preciso de me perder em grandes considerações para justificar a importância do domínio destas matéria sem disciplinas aplicadas de ciências agrárias, como sejam a arboricultura, a viticultura, a silvicultura ou mesmo a horticultura. O texto justificar-se-à a si próprio, espero. Ficam muitos caminhos para explorar. Espero numa próxima edição abordar ou aprofundar questões tão importantes como o efeito da disponibilidade de recursos na estrutura da canópia, a seleção de modelos de poda em função da posição das inflorescências, a resposta das plantas lenhosas a diferentes tipos de corte, e a arquitetura das plantas herbáceas, com especial incidência nas leguminosas. A fenologia também precisa de ser mais aprofundada.
- Atlas Flora Europaeae. Distribution of vascular plants in Europe: Rosaceae (Rubus)Publication . Coutinho, A.X.P.; Aguiar, Carlos; Alves, Paulo Jorge Mendes; Silveira, Paulo Cardoso da; Almeida, João Domingues; Crespí, António; Honrado, João José; Silva, L.; Silva, Vasco
- Checklist da Flora de Portugal Continental, Açores e MadeiraPublication . Sequeira, Miguel; Espírito Santo, Dalila; Aguiar, Carlos; Capelo, Jorge; Honrado, João JoséEm Novembro de 2007 realizou-se uma reunião entre a Direcção da ALFA e Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Ficou então decidido que a ALFA tomaria a seu cargo a elaboração da Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira). Após quase 3 anos de trabalho, a ALFA apresentou publicamente a Checklist durante os VIII Encontros Internacionais de Fitossociologia – ALFA, que decorreram em Lisboa entre 13 e 16 de Setembro de 2010. A ALFA disponibiliza agora a todos os interessados a Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira). Através da página http://www3.uma.pt/alfa/checklist_flora_pt/output_db.php podem ainda ser enviados comentários, sugestões ou correcções. A Checklist da Flora de Portugal (Continental, Açores e Madeira) foi formalmente adoptada pelo ICNB e será parte integrante do inventário da biodiversidade prevendo-se a sua integração no futuro Sistema de Informação do Património Natural (SIPNAT,www.icn.pt/sipnat).
- Estrutura e biologia das plantasPublication . Aguiar, Carlos9 PRÓLOGO Os vários autores da coleção «Botânica em Português» quiseram escrever um conjunto de obras que abarcasse o mundo da Biologia das Plantas em diversos níveis. Por um lado, cientes de que na tradição de notáveis escritos de naturalistas botânicos portugueses do passado – Félix de Avelar Brotero, Conde de Ficalho, Júlio Henriques, António Xavier Pereira Coutinho, Gonçalo Sampaio, Rosette Batarda Fernandes, João A. do Amaral Franco e António Rodrigo Pinto da Silva, para citar apenas alguns dos mais notáveis – haveria que voltar a escrever, no presente, sobre Botânica numa lógica para além da produção académica. Por outro lado, esta seria uma forma também, não de se lhes comparar, mas de fazer alguma justiça ao seu trabalho, continuando-o em moldes contemporâneos. A premência de proceder ao inventário da biodiversidade vegetal é inegável e autoevidente no contexto atual da crise ambiental e da procura de soluções baseadas no conhecimento científico. Deste modo, é fundamental que haja mais e mais botânicos, desde cidadãos amadores, aos técnicos com deveres operacionais complexos, a investigadores académicos produzindo boa investigação aplicada e fundamental. Podemos pensar nalgumas fases de interregno ou menor interesse na Botânica, mor de modismos científicos diversos ou de necessidades de sobrevivência académica diversas. Ainda assim, são atualmente várias as gerações de botânicos ativos em Portugal que desenvolvem atividade nos diversos campos científicos da Botânica: Sistemática, Florística, Ecologia das plantas e da vegetação. Esta atividade ocorre em contextos que extravasam em muito a academia, e em particular a Universidade, sendo que a Botânica nunca foi um exclusivo desta; ao invés e frequentemente, a Ciência Botânica viu a sua vitalidade maior no contexto de outras instituições dedicadas à investigação que não as universitárias, como laboratórios do Estado, jardins botânicos, institutos politécnicos, organizações não-governamentais e cidadãos individuais. Este facto é característico da história da Botânica desde o começo da sua formulação científica em finais do século xvi, onde herbários, jardins botânicos e sociedades científicas tiveram o papel maior nesta Ciência. De igual modo, a situação atual da Botânica não difere muito deste carácter polifacetado e de ciência democrática.
- European red list of vascular plantsPublication . Abeli, Thomas; Acevedo Rodríguez, Aurelio; Aguiar, CarlosThe European Red List is a review of the conservation status of c. 6,000 European species (mammals, reptiles, amphibians, dragonflies, butterflies, freshwater fishes, and selected groups of beetles, molluscs, and vascular plants) according to IUCN regional Red Listing guidelines. It identifies those species that are threatened with extinction at the regional level – in order that appropriate conservation action can be taken to improve their status. This Red List publication summarises results for selected vascular plants in Europe.
- Evolução das plantasPublication . Aguiar, CarlosNos meados do século XVIII, Carl von Linné, ou Carl Lineu (1707-1778), justamente conhecido como o pai da botânica, e os seus contemporâneos presumiam que todas as espécies haviam sido criadas por um ente superior e que a sua forma e o seu número eram constantes. «As espécies são tantas como as que foram criadas no início pelo Infinito», escreveu Lineu em 1758. Se o Criador era perfeito, então, além de definitiva, a estrutura e a função dos seres vivos eram perfeitas e as necessárias para um adequado e permanente (infinito) funcionamento da vida na Terra. Influenciados pela filosofia essencialista, ilustrada por Platão (428/427- -348/347 a. C.) na conhecida alegoria da caverna, Lineu e os demais naturalistas pré-darwinianos supunham que a descrição dos produtos da criação, i. e., a prática da sistemática biológica, tinha por fim último a identificação das propriedades essenciais atribuídas pelo Criador às coisas vivas. Uma propriedade essencial – uma essência – era entendida como um elemento básico, neste caso de um ser vivo, sem o qual ele não pode ser o que é. A essência seria a causa direta da sua perfeição e intemporalidade. As propriedades não essenciais eram meramente acidentais.
- Guia de campo: árvores e arbustos de Portugal ContinentalPublication . Bingre, Pedro; Aguiar, Carlos; Espírito Santo, Dalila; Arsénio, Pedro; Monteiro-Henriques, T.O presente Guia de Campo constitui uma iniciativa editorial absolutamente inédita, a vários níveis, no nosso país. Inédita, por pela primeira vez se reunir num Guia de Campo, uma grande parte das espécies lenhosas que ocorrem em Portugal continental, num total de mais de 400 espécies descritas, quase todas elas com ilustrações. Inédita, por incluir uma série de mapas com a distribuição em Portugal continental das nossas espécies lenhosas nativas. Inédita ainda, pelo facto de ter reunido uma equipa de mais de vinte especialistas portugueses que voluntariamente se disponibilizaram para trabalhar expressamente para a produção deste volume. Este último aspecto é de importância fundamental, já que a produção da presente obra nunca teria sido possível sem a abnegação e a vontade de servir das várias dezenas de pessoas que colaboraram, quer ao nível dos textos, quer ao nível das imagens. Para além das pessoas, há também que mencionar as instituições que foram envolvidas na elaboração do presente Guia, nomeadamente seis herbários de Universidades e Centros de Investigação do Porto, Bragança, Vila Real e Lisboa.
- Manual de Botânica. Vol I: estrutura e reproduçãoPublication . Aguiar, CarlosEste documento não é um livro-texto de referência e muito menos um tratado. Resume-se a uma revisão bibliográfica mais ou menos atualizada – não existem livros científicos atualizados – em torno de alguns temas chave de botânica, complementada pela minha experiência de trinta anos de ensino e investigação em agronomia e botânica. Tem por destinatários estudantes do ensino superior, em particular todos os interessados em ecologia, ciências do ambiente, ciências agrárias e outras formações de biologia aplicada, que necessitam de apreender, num curto período de tempo, elementos fundamentais sobre a forma, a biologia reprodutiva, a evolução e a organização sistemática das plantas. Cada volume corresponde, grosso modo, aos conteúdos de uma disciplina semestral de 6 ECTS. Objeto A organografia vegetal, morfologia vegetal (plant morphology) ou fitomorfologia, a componente maior do Vol. I, tem por objeto a forma plantas e a sua alteração ao longo do ciclo de vida (modificações ontogénicas) ou durante o processo evolutivo (modificações filogenéticas). A descrição de tipos celulares e tecidos, e da estrutura[1] interna dos órgãos vegetais que acompanha a descrição da morfologia das plantas concentra-se no essencial. No meu entender, os destinatários deste livro não precisam de aprofundar muito mais os seus conhecimentos de histologia e anatomia vegetais. A arquitetura de plantas, discutida na II Parte do Vol. I, é uma área especializada da morfologia vegetal raramente abordada em publicações congéneres. O Vol. I estende-se ainda por temas de reprodução vegetal e de fenologia, e pelo estudo dos ciclos de vida da plantas-terrestres, com especial ênfase na reprodução das plantas-com-semente dada a sua importância em ecologia e ciências agrárias, e para compreender a biologia evolutiva das plantas. O Vol. II principia com uma introdução à biologia da evolução. A teoria da evolução, como refiro por mais de uma vez no texto, é a teoria fundamental que organiza toda a biologia. Julgo preocupante que profissionais, que usam a ecologia e a biologia no seu dia a dia, demonstrem um completo e persistente desconhecimento dos mecanismos básicos da evolução da vida e da especiação. Aprendem-se, ao pormenor, a estrutura da célula e os mecanismos moleculares da hereditariedade sem interiorizar as bases do pensamento populacional e adaptativo (sensu Mayr). A agricultura como atividade humana não pode ser adequadamente compreendida sem as ferramentas conceptuais de biologia da evolução. Como escrevia o evolucionista norte-americano de origem ucraniana Theodosius Dobzhansky em 1973: “Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução” (Futuyma 2005). O Vol. II contém ainda uma introdução à história evolutiva das plantas-terrestres. Pode parecer estranho que algo tão especializado e volátil seja desenvolvido num livro de botânica que se pretende aplicado. As plantas, ao longo da sua evolução, foram tanto agentes de mudança como sujeitos passivos das alterações climáticas, da composição química da atmosfera terrestre, ou dos ciclos biogeoquímicos. Sem noções sobre evolução das plantas é impossível aprofundar estes três temas chave das ciências do ambiente (cf. Berling 2007). E o solo, tal como hoje o conhecemos, é uma criação das plantas-terrestres. Vol. III é um livro de taxonomia. O tema é preparado com uma apresentação dos sistemas de classificação mais importantes e uma introdução à nomenclatura taxonómica. A componente descritiva incide nos grandes grupos e nas famílias de plantas-com-semente, organizados de acordo com Christenhusz et al. (2011) e o APG IV (APG 2016). Desde a publicação do Genera Plantarum de Antoine de Jussieu, no final do séc. XVIII, que a família é a categoria taxonómica superior ao género mais utilizada na organização do mundo vegetal. O estudo de todas estas matérias pode ter diferentes pendores. Por exemplo, pode ter uma abordagem descritiva-formal, uma perspetiva histórico-evolutiva ou insistir em aspectos funcionais. Busquei uma abordagem híbrida, tendo em mente conferir competências, como referi, a futuros profissionais de biologia aplicada.
- Manual de formação para criadores de gado e para-veterináriosPublication . Quintas, Helder; Silva, Nicolau; Aguiar, CarlosO presente manual foi elaborado no âmbito do projeto “Balal Gainako – Projeto de Dinamização dos Sistemas de Produção Pecuários nos Sectores de Pitche e Gabu”, Guiné-Bissau, com o financiamento da União Europeia e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. tendo como objetivo geral contribuir para o crescimento económico e para a redução da pobreza na região de Gabu, através da dinamização do setor pecuário familiar. O projeto executado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr em parceria com a DIVUTEC – Associação Guineense de Estudos e Divulgação de Tecnologias Apropriadas - tem como objetivo específico aumentar a produtividade dos sistemas de produção pecuários, dando particular ênfase ao maneio alimentar e sanitário do gado bovino. No âmbito do projeto, uma das lacunas encontradas foi a ausência de técnicos auxiliares de sanidade animal, ou seja, os para-veterinários, que pudessem apoiar os criadores em ligação, quer à Associação de Criadores de Gado de Gabu – Gaare Batoden, quer aos técnicos veterinários da Direção Provincial de Pecuária de Gabu. Assim, neste documento procuramos, de uma forma simples, sistematizar os conhecimentos veiculados nas ações de formação no quadro do projeto aos para-veterinários, aos criadores de gado e aos associados da Gaare Batoden. O manual começa por definir as competências e o papel do técnico auxiliar de sanidade animal, caracteriza as principais doenças e formas de tratamento dos ruminantes, aborda as questões práticas do maneio pecuário e sugere formas de melhorar a alimentação animal na região de Gabu, na Guiné-Bissau. Parte das orientações, nomeadamente no respeitante aos para-veterinários foi organizada de acordo com “A manual for the primary animal health care worker” da Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO), publicado pela primeira vez em 1994. Todavia, não se trata de uma tradução para a língua portuguesa, nem se pretende substituir o referido manual. Por fim, uma palavra de agradecimento para os autores, primeiramente pelo seu entusiasmo ao longo do projeto, pelas incansáveis dicas e apoio, bem como pelas missões, as ações de formação e o trabalho de sistematização exposto neste manual. A sua colaboração, bem como a de outros colegas, foi possível através da parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, nomeadamente através do Prof. Dr. Albino Bento, Diretor da Escola Superior Agrária do IPB, a quem muito agradecemos.
- Manual prático de formação de Paraveterinários: criação de pequenos ruminantes na Guiné-BissauPublication . Quintas, Helder; Valentim, Ramiro; Aguiar, CarlosEste manual foi desenvolvido ao longo do projeto “Nô Fia Na Crias - Sistema Integrado Cooperativo e Comunitário de Produção Avícola, Caprina e Derivados para a Região de Cacheu”, na Guiné- -Bissau, co nanciado pela União Europeia e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. Este projeto contribuiu para a segurança alimentar e nutricional ao encontro da soberania alimentar na região de Cacheu, através do estabelecimento de uma leira de produção aví- cola e caprina sustentável. om o apoio da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, Portugal, e da Direção Geral de Pecuária da República da Guiné-Bissau, o projeto promoveu várias ações de formação teórico-práticas dirigidas a criadores e a paraveterinários (que este manual sistematiza).