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Sistemas de apoio aos idosos em Portugal

dc.contributor.authorPereira, Fernando A.
dc.date.accessioned2014-10-01T16:46:57Z
dc.date.available2014-10-01T16:46:57Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractO apoio aos idosos está baseado na família e na institucionalização de origem pública, privada, ou em parceria. Vamos proceder uma síntese diacrónica da importância de cada um. Iniciando pela família, esta, tal como qualquer outra organização humana, está sujeita aos condicionalismos da pós-modernidade. A tendência geral, verificada em diferentes países e culturas, quer em espaço urbano quer em espaço rural, tem sido a substituição progressiva da família extensa pela família nuclear. Apesar desta mudança fundamental, e ao contrário da ideia generalizada pelos meios de comunicação social, a investigação sociológica mostra que as relações intergeracionais continuam a ser fortes nas sociedades industrializadas (Fernandes, 2008) (Bengtson, Rosenthal, & Burton, 1996) e que, paradoxalmente, alguns fenómenos que afetam a família, como o divórcio, a monoparentalidade e o desemprego, acabam por reforçar o papel da família, sobretudo dos elementos mais idosos (Bengtson et al., 1996) A fragilidade das relações intergeracionais, verdadeira rede de suporte social informal, não resulta da perda de qualidade dos afetos entre os membros da família, devidas à crise de valores imputáveis à pós-modernidade (crise do casamento, diferenças de mentalidade, pressões socioprofissionais, entre outras). A fragilidade, ou a falência, das relações intergeracionais, resulta da falta de pessoas para construir e reconstruir continuamente essas relações, como é obrigatório em todos os fenómenos sociais. Há muitos idosos e casais de idosos que vivem sós, porque os seus filhos se encontram longe no litoral do país ou no estrangeiro. É uma crise de pessoas, provocada por movimentos demográficos intensos, continuados e irreversíveis, como causas de um nível de desenvolvimento incapaz de produzir riqueza e garantir condições de vida e de trabalho. A situação é mais grave nas aldeias e vilas de menor dimensão do interior do país. Todas as fragilidades apontadas às relações intergeracionais constituem-se obviamente como entraves ao desenvolvimento ativo. O contrário também é verdadeiro, as relações intergeracionais fortes e saudáveis são expressões inequívocas de envelhecimento ativo.por
dc.identifier.citationPereira, Fernando (2012). Sistemas de apoio aos idosos em Portugal. In Pereira, Fernando (coord.) Teoria e Prática da Gerontologia: Um guia para cuidadores de idosos. Viseu: PsicoSoma. p. 119-128. ISBN 9789728994341por
dc.identifier.isbn9789728994341
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/10679
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherPsicoSomapor
dc.subjectSistemas formais de apoiopor
dc.subjectSistemas informais de apoiopor
dc.subjectFamíliapor
dc.subjectCuidadospor
dc.titleSistemas de apoio aos idosos em Portugalpor
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceViseupor
oaire.citation.endPage128por
oaire.citation.issue1ª ediçãopor
oaire.citation.startPage119por
oaire.citation.titleTeoria e Prática da Gerontologia: Um guia para cuidadores de idosospor
person.familyNamePereira
person.givenNameFernando A.
person.identifier.ciencia-idC51E-6B11-C82F
person.identifier.orcid0000-0002-3294-3084
person.identifier.ridA-5556-2018
person.identifier.scopus-author-id57192927859
rcaap.rightsrestrictedAccesspor
rcaap.typebookPartpor
relation.isAuthorOfPublication126ec14b-f8f1-4c9e-ada8-1f75a5502c8a
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