| dc.contributor.author | Pires, Manuel Vara (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Mesquita, Cristina (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Lopes, Rui Pedro (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Silva, Elisabete Mendes (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Santos, Graça (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Patrício, Maria Raquel (Ed.) | |
| dc.contributor.author | Castanheira, Luis (Ed.) | |
| dc.date.accessioned | 2019-01-29T10:00:00Z | |
| dc.date.available | 2018-01-29T10:00:00Z | |
| dc.date.issued | 2019 | |
| dc.description.abstract | A transição de uma modernidade sólida, pouco flexível, para a modernidade líquida e fluida, que Sygmunt Bauman (2000) descreveu no início do século XXI, teve, e continua a ter, desafios consideráveis. Por isso, a questão da autonomia se revela tão pertinente no sentido de preparar não apenas os alunos, mas também os educadores, os professores e as escolas para esta nova realidade permeada pela globalização e tecnologia. Consequentemente, aptidões como raciocínio, resolução de problemas, pensamento crítico e criativo, relacionamento interpessoal, autonomia e desenvolvimento pessoal são algumas das competências chave consagradas no documento Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória (Martins et al., 2017) e fomentadas pela União Europeia. Educar e formar para a autonomia é, provavelmente, o maior desafio educacional que as escolas, os educadores, os professores, as famílias e a comunidade enfrentam na atualidade. Deve configurar mais do que um objetivo, constituindo-se antes como um compromisso das instituições educativas, de todos os educadores e professores desde que uma criança entra no sistema educativo e prosseguindo ao longo de toda a sua vida. Isto significa que todos, pais, educadores e professores, gestores e responsáveis pela formação, devem assumir esse compromisso, procurando criar as melhores condições para que a criança, o jovem e o jovem adulto possam desenvolver a vontade, as capacidades, os conhecimentos, mas, sobretudo, a sua agência participativa para ser, estar e tornar-se em realidades sociais tão líquidas, voláteis, incertas e complexas como aquelas que vivemos na atualidade e as que se perspetivam para o futuro. O conhecimento, como bem refere Paulo Freire (1996), é um processo criador que emerge através da invenção e reinvenção do questionamento inquieto e impaciente, mas esperançoso. O conhecimento não se reduz a uma mera transferibilidade de saberes, mas aspira à transformação das crianças e dos adultos, porque transforma tanto o que se conhece como o conhecedor. Torna-se, por isso, necessário reconhecer as interdependências entre crianças e adultos e os desafios que essa aceção representa pois, para que o contexto onde se desenvolve a ação potencie a autonomia, tem que se constituir como um espaço de liberdade. Um espaço que aceite a participação de todos, que favoreça o diálogo, a negociação e a escuta, mas também que estimule a ação reflexiva e a construção do pensamento crítico dos profissionais para agirem com intencionalidade ética. Um espaço que agencie todos os atores é um espaço social de conhecimento pela interação, pelo respeito ao serviço da autonomia de cada um. Nesta perspetiva, que assume que a autonomia de quem é educado e a autonomia de quem educa são dimensões que se interpenetram no processo educativo, então poderemos considerá-lo como fator-chave da qualidade em educação. Como menciona José Contreras Domingo (2001), a autonomia docente como qualidade do processo educativo consiste na consciência sobre a docência, sobre o fazer e sobre o ser educador e professor, mas, também, sobre o sentido do ensino e da educação na sociedade. Os saberes pertinentes a docência, de acordo com o investigador, não permitem separar “elaboração e aplicação” ou “teoria e prática”, a ação crítica dos educadores e professores e a assunção do compromisso com a comunidade. Antes induz à sua reunião e revelação diretamente no contexto humano e social em que o fenómeno educativo acontece. Entendemos, por isso, que a autonomia em educação se expressa a partir dos conceitos de responsabilidade, confiança, aprendizagem ao longo da vida e, sobretudo, de poder: poder para incluir, estando atento a diferença cultural e a diferença do “outro”; poder para valorizar o saber de uma forma coerente e flexível; poder para desenvolver competências digitais e linguísticas; poder para continuar a promover valores humanistas que, felizmente, continuam a definir a nossa cultura. | pt_PT |
| dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
| dc.identifier.citation | Pires, Manuel Vara; Mesquita, Cristina; Lopes, Rui Pedro, Silva, Elisabete Mendes; Santos, Graça; Patrício, Maria Raquel ; Castanheira, Manuel Luís Pinto (2019). IV Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE): livro de atas. Bragança: Instituto Politécnico. ISBN 978-972-745-259-0 | |
| dc.identifier.doi | 10.34620/incte.2019 | |
| dc.identifier.isbn | 978-972-745-259-0 | |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10198/15084 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
| dc.title | IV Encontro Internacional de Formação na Docência (INCTE): livro de atas | en_EN |
| dc.type | book | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| person.familyName | Pires | |
| person.familyName | Mesquita | |
| person.familyName | Lopes | |
| person.familyName | Silva | |
| person.familyName | Santos | |
| person.familyName | Patrício | |
| person.familyName | Castanheira | |
| person.givenName | Manuel Vara | |
| person.givenName | Cristina | |
| person.givenName | Rui Pedro | |
| person.givenName | Elisabete Mendes | |
| person.givenName | Graça | |
| person.givenName | Maria Raquel | |
| person.givenName | Luís | |
| person.identifier | K-3931-2017 | |
| person.identifier.ciencia-id | 051E-3270-83EE | |
| person.identifier.ciencia-id | 281C-3FE6-83CA | |
| person.identifier.ciencia-id | 8E14-54E4-4DB5 | |
| person.identifier.ciencia-id | EE12-AC24-227B | |
| person.identifier.ciencia-id | 5D15-308A-51AC | |
| person.identifier.ciencia-id | 051D-396D-C327 | |
| person.identifier.ciencia-id | 7E11-27ED-1F39 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-0093-6349 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-4992-8614 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-9170-5078 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-1782-2567 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-9938-0431 | |
| person.identifier.orcid | 0000-0001-5715-763X | |
| person.identifier.orcid | 0000-0002-4921-2114 | |
| person.identifier.rid | D-5496-2019 | |
| person.identifier.scopus-author-id | 56203897400 | |
| rcaap.rights | openAccess | en_EN |
| rcaap.type | book | pt_PT |
| relation.isAuthorOfPublication | b1fdc0ee-c25d-4511-88d4-fd6d1b25f3cc | |
| relation.isAuthorOfPublication | f3281c2f-9bf6-49af-84a8-995ca1a8bdd8 | |
| relation.isAuthorOfPublication | e1e64423-0ec8-46ee-be96-33205c7c98a9 | |
| relation.isAuthorOfPublication | c6cfeddd-2444-47cd-bd74-1da763a86608 | |
| relation.isAuthorOfPublication | 402da711-450c-418c-bc6f-1628cf9ae298 | |
| relation.isAuthorOfPublication | 5c706b3b-2980-49ca-a868-893f2cf8d510 | |
| relation.isAuthorOfPublication | af129b07-10c7-495d-9846-e727d43d5da9 | |
| relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 402da711-450c-418c-bc6f-1628cf9ae298 |
