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Prevalência de laceração perineal severa de acordo com o uso de episiotomia: tendência temporais em Portugal

dc.contributor.authorTeixeira, Cristina
dc.contributor.authorBarros, Henrique
dc.date.accessioned2017-06-21T15:17:01Z
dc.date.available2017-06-21T15:17:01Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractAntecedentes/Objetivos: Avaliar as tendências temporais da prevalência de laceração perineal severa (LPS) reportada em Portugal nos últimos 14 anos. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo baseado em admissões por motivo de parto em hospitais públicos portugueses entre 2000 e 2013. Informação sobre 654.317 partos vaginais não instrumentados e de feto único foi obtida na base de dados hospitalar da Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS). A classificação dos casos foi obtida através dos códigos de diagnóstico/procedimentos da 9ª Classificação Internacional de Doenças. Foi calculada a prevalência de LPS por 1000 partos vaginais não instrumentados para cada período de dois anos (2000-01 a 2012-13). Foram considerados potenciais fatores de risco: mulheres primíparas de idade avançada, prévia cesariana, parto induzido, distocia, apresentação não cefálica e feto grande para idade gestacional; a proporção de mulheres com estes diagnósticos foi calculada. Foi feita análise estratificada de acordo com o uso de episiotomia (sim versus não). Modelos multivariados de regressão de Poisson foram ajustados para avaliar se os fatores de risco explicam as tendências temporais de LPS obtendo-se o risco relativo (RR) ajustado e respetivo intervalo de confiança a 95% (IC95%) em cada grupo de acordo com o uso de episiotomia. Resultados: Durante o período de estudo, a prevalência de episiotomia diminuiu de 80,0% para 64,4% (p < 0,001). Observou-se aumento significativo da prevalência de LPS de 2,0 para 4,5 por 1.000 (p < 0,001). Em mulheres sem episiotomia a prevalência de LPS aumentou de 6,0 para 11,8 por 1000 entre 2000-01 e 2008-09 diminuindo depois para 8,1 por 1000 em 2012-13. Nas mulheres com episiotomia verificou-se um aumento gradual da prevalência de LPS de 1,0 para 2,5 por 1.000. Após ajustar para fatores de risco, a tendência crescente no risco de LPS manteve-se; O aumento foi de 30% (RR = 1,30; IC95%: 1,04-1,61) em mulheres sem episiotomia, mas em mulheres com episiotomia o risco de LPS duplicou (RR = 2,45; IC95%: 1,86-3,24). Conclusiones/Recomendaciones: Em Portugal, diminuiu a prevalência de episiotomia e aumentou em simultâneo a prevalência de LPS. Este aumento é muito mais evidente em mulheres com episiotomia e não é explicado pelos fatores de risco. Os resultados sugerem alterações na prática clínica e maior cuidado no diagnóstico e registo de LPS após o parto vaginal não instrumentado.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationTeixeira, Cristina; Barros, Henrique (2016). Prevalência de laceração perineal severa de acordo com o uso de episiotomia: tendência temporais em Portugal. Gaceta Sanitária. ISSN 0213-9111. p. 65-66pt_PT
dc.identifier.issn0213-9111
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/14312
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherElsevierpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectLaceração perineal severapt_PT
dc.subjectEpisiotomiapt_PT
dc.subjectSaúde materna,pt_PT
dc.subjectTendências temporaispt_PT
dc.titlePrevalência de laceração perineal severa de acordo com o uso de episiotomia: tendência temporais em Portugalpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceSevilla, espanhapt_PT
oaire.citation.startPage65pt_PT
oaire.citation.titleGaceta Sanitariapt_PT
oaire.citation.volume30pt_PT
person.familyNameTeixeira
person.givenNameCristina
person.identifier.ciencia-id6E12-F2A0-568F
person.identifier.orcid0000-0001-5194-5141
person.identifier.ridO-2296-2013
person.identifier.scopus-author-id55207402700
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT
relation.isAuthorOfPublication9037c83c-43c1-4714-ad3e-9f307dd1d89f
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