dc.contributor.author | Rodrigues, M.A. | |
dc.contributor.author | Correia, Carlos M. | |
dc.date.accessioned | 2011-05-06T09:25:19Z | |
dc.date.available | 2011-05-06T09:25:19Z | |
dc.date.issued | 2009 | |
dc.description.abstract | O manual da safra e contra safra do olival é dirigido de forma particular a agricultores e técnicos da região de Trás-os-Montes e de outras zonas do país onde se mantenha interesse no olival tradicional de sequeiro. A rega, contudo, não foi esquecida, sendo vista como uma das poucas alternativas à revitalização do sector. O olival de sequeiro encontra-se hoje no limiar da viabilidade técnica e económica. Devido às condições marginais em que é cultivado, e a uma técnica cultural normalmente de qualidade insatisfatória, é nestes olivais que o fenómeno da safra e contra safra se torna mais evidente. Trás-os-Montes é uma região economicamente deprimida onde as pequenas aldeias têm perdido população a ritmo acelerado. Poucas freguesias mantêm ainda escola primária, devido à reduzida natalidade. Poucos são os jovens que projectam o seu futuro e o das suas famílias baseado na actividade agrícola. O interior do país nunca desenvolveu actividade económica relevante fora do sector agrícola. A actividade industrial é ténue. As cidades de maior dimensão como Vila Real, Bragança, Chaves e Mirandela têm resistido à perda de população nas sedes de concelho devido a algum investimento público (ensino superior, saúde, …) que assegura poder de compra às populações e permite o aparecimento de pequenas empresas de dimensão regional (construção, restauração, serviços, …). As vias de comunicação que lentamente foram sendo construídas nunca foram estímulo suficiente para cativar investimento industrial significativo para a região. O olival de sequeiro mantém ainda hoje importância social e económica determinante na região, sendo a olivicultura das poucas actividades em meio rural com capacidade para gerar rendimento e contribuir para a fixação da população. Os decisores políticos e as autoridades locais devem ter presente que todos os esforços devem ser feitos para manter estes sistemas em produção. É necessário ter a noção de que não há condições realistas para, a curto prazo/ médio prazo, se modificar a estrutura produtiva do olival. Os sistemas de plantação que actualmente se utilizam noutras regiões, designadamente os olivais de alta densidade (494) a 865 árvores/ha) e os super-intensivos (1482 a 2223 árvores/ha), necessitam de parcelas de terreno com área e fertilidade adequadas. Necessitam também de água para rega e que as explorações estejam electrificadas. Em Trás-os-Montes não há, actualmente, água armazenada para regar áreas relevantes de olival e a electrificação é um problema adicional devido à dispersão das parcelas. O declive dos terrenos é ainda um constrangimento suplementar. Tudo indica que a estrutura fundiária da região, com a propriedade pulverizada em pequenas parcelas, associada a dificuldades na electrificação dessas parcelas, disponibilidade limitada de água para rega, inclinação dos terrenos e idade avançada dos olivicultores vá atrasar a reestruturação do olival. É nossa convicção que nos próximos 10 anos o cenário da olivicultura em Trás-os-Montes não apresentará modificações de monta, excepcionando-se provavelmente o incremento da colheita mecanizada e um provável, mas ligeiro, aumento da área de regadio. Esperemos que a maior modificação não consista no abandono da actividade por parte de muitos produtores. É necessário lutar pela viabilidade do olival actual, mantendo presente a necessidade de o modernizar com a urgência possível. É necessário criar pressão política para que surjam infra-estruturas de regadio e para que os programas de apoio ao sector se mantenham ou sejam reforçados. Olivicultores, técnicos, associações de produtores, autarquias e decisores políticos devem unir esforços em torno daquela que é a principal actividade económica de muitas freguesias da região. | por |
dc.identifier.citation | Rodrigues, M.A.; Correia, Carlos Manuel (2009). Manual da safra e contra safra do olival. Bragança: Instituto Politécnico. ISBN 978-972-745-103-6 | por |
dc.identifier.issn | 978-972-745-103-6 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10198/4191 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Instituto Politécnico de Bragança | por |
dc.subject | Olivicultura | por |
dc.subject | Botânica | por |
dc.subject | Ciclo bienal | por |
dc.subject | Manutenção do solo | por |
dc.subject | Gestão da água | por |
dc.subject | Poda | por |
dc.title | Manual da safra e contra safra do olival | por |
dc.type | book | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Bragança | por |
oaire.citation.title | Manual da safra e contra safra do olival | por |
person.familyName | Rodrigues | |
person.givenName | Manuel | |
person.identifier.ciencia-id | 371D-DF0D-8D68 | |
person.identifier.orcid | 0000-0002-5367-1129 | |
person.identifier.rid | O-1721-2016 | |
person.identifier.scopus-author-id | 35270106800 | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | book | por |
relation.isAuthorOfPublication | 43621353-fa11-4559-9b24-27eba5ad3de0 | |
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 43621353-fa11-4559-9b24-27eba5ad3de0 |