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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Chestnut fruits are popular fruits commercialized as fresh or processed ready to be used as
products. Because of its high moisture and suitable nutrient content, the chestnut kernel has
the potential to support the growth of a wide spectrum of spoilage fungi. The major postharvest
problems associated with stored chestnut fruits are rots, which result in major losses
in fruit quality. Although the empirical knowledge determines a high level of rot in
Portuguese chestnuts, there are no scientific studies on the incidence and severity of the
problem, and the causal agents have never been identified. This knowledge is of the utmost
importance and urgency for industry and retailers to correctly address the issue, in an effort to
reduce yield loss due to rot.
The aims of this work were: i) to determine the incidence, abundance and diversity of rots in
three chestnut varieties of Trás-os-Montes – Judia, Longal and Martaínha – at different postharvest
stages of storage and processing, and ii) to identify the main potential agents of rots.
For this purpose chestnuts were internally and externally inspected for presence of damages,
infestation and infection.
Samples from variety Martaínha were identified as the most resistant to fungal growth, while
samples from variety Longal were less resistant to fungal growth and infestation. A high
diversity of species has been molecularly identified by sequencing the ITS region: 37
different species belonging to 16 genera. The dominant fungal species found with high
frequency were Mucor racemosus f. sphaerosporus (24.2% of frequency), Penicillium
brevicompactum (16.7%) and Penicillium thomii (causal agents of green rot; 13.9%), Ciboria
batschiana (the causal agent of black rot; 10.6%) and Botrytis cinerea (the causal agent of
grey rot10.6%). Gnomoniopsis smithogilvyi, the causal agent of brown rot, was also identified
with a frequency of 6.4%.
The results show that the causal agents of various chestnut rots already identified in other
countries are also present in Portuguese nuts. Studies must follow with the aim of developing
control measures against the identified rot-causing fungi.
A castanha é um fruto popular comercializado e consumido tanto em fresco como processado. Devido à sua elevada humidade e teor de nutrientes, a castanha tem o potencial de permitir o crescimento de um amplo espectro de fungos de deterioração. Os principais problemas pós-colheita associados à castanha armazenada são as podridões, que resultam em grandes perdas na qualidade dos frutos. Embora o conhecimento empírico evidencie um alto nível de podridão nas castanhas portuguesas, não existem estudos científicos sobre a incidência e gravidade do problema, e os agentes causais nunca foram identificados. Esse conhecimento é da maior importância e urgência para a indústria e os comerciantes resolverem o problema adequadamente, no sentido de reduzirem as perdas de rendimento devido à podridão. Os objetivos deste trabalho foram: i) determinar a incidência, abundância e diversidade de podridões em três variedades de castanha de Trás-os-Montes - Judia, Longal e Martaínha - em diferentes estágios pós-colheita de armazenamento e processamento; e ii) identificar os principais agentes causais das podridões. Para esse fim, as castanhas foram inspecionadas interna e externamente quanto à presença de danos, infestações e infeções. Amostras da variedade Martaínha foram identificadas como as mais resistentes ao crescimento de fungos, enquanto amostras da variedade Longal foram menos resistentes ao crescimento e infestação de fungos. Uma alta diversidade de espécies de fungos foi identificada molecularmente através da região ITS: 37 espécies diferentes pertencentes a 16 géneros. As espécies dominantes encontradas com alta frequência foram Mucor racemosus f. sphaerosporus (24.2% de frequência), Penicillium brevicompactum (16.7%) e Penicillium thomii (13.9%) (agentes causais de podridão verde), Ciboria batschiana (agente causal da podridão negra; 10.6%) e Botrytis cinerea (agente causal da podridão cinzenta; 10.6%). Gnomoniopsis smithogilvyi, agente causal da podridão castanha, também foi identificado, com frequência de 6.4%. Estes resultados mostram que os principais agentes causais das podridões da castanha se encontram também nas castanhas portuguesas. Estão em curso estudos para desenvolvimento de métodos de controlo des fungos nas castanhas.
A castanha é um fruto popular comercializado e consumido tanto em fresco como processado. Devido à sua elevada humidade e teor de nutrientes, a castanha tem o potencial de permitir o crescimento de um amplo espectro de fungos de deterioração. Os principais problemas pós-colheita associados à castanha armazenada são as podridões, que resultam em grandes perdas na qualidade dos frutos. Embora o conhecimento empírico evidencie um alto nível de podridão nas castanhas portuguesas, não existem estudos científicos sobre a incidência e gravidade do problema, e os agentes causais nunca foram identificados. Esse conhecimento é da maior importância e urgência para a indústria e os comerciantes resolverem o problema adequadamente, no sentido de reduzirem as perdas de rendimento devido à podridão. Os objetivos deste trabalho foram: i) determinar a incidência, abundância e diversidade de podridões em três variedades de castanha de Trás-os-Montes - Judia, Longal e Martaínha - em diferentes estágios pós-colheita de armazenamento e processamento; e ii) identificar os principais agentes causais das podridões. Para esse fim, as castanhas foram inspecionadas interna e externamente quanto à presença de danos, infestações e infeções. Amostras da variedade Martaínha foram identificadas como as mais resistentes ao crescimento de fungos, enquanto amostras da variedade Longal foram menos resistentes ao crescimento e infestação de fungos. Uma alta diversidade de espécies de fungos foi identificada molecularmente através da região ITS: 37 espécies diferentes pertencentes a 16 géneros. As espécies dominantes encontradas com alta frequência foram Mucor racemosus f. sphaerosporus (24.2% de frequência), Penicillium brevicompactum (16.7%) e Penicillium thomii (13.9%) (agentes causais de podridão verde), Ciboria batschiana (agente causal da podridão negra; 10.6%) e Botrytis cinerea (agente causal da podridão cinzenta; 10.6%). Gnomoniopsis smithogilvyi, agente causal da podridão castanha, também foi identificado, com frequência de 6.4%. Estes resultados mostram que os principais agentes causais das podridões da castanha se encontram também nas castanhas portuguesas. Estão em curso estudos para desenvolvimento de métodos de controlo des fungos nas castanhas.
Description
Dupla diplomação com a Université Libre de Tunis
Keywords
Black rot Brown rot Storage fungi Gnomoniopsis smithogilvyi Ciboria batschiana Penicillium sp.