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Via Verde do acidente vascular cerebral. Análise da implementação do protocolo na Unidade Local de Saúde do Nordeste

dc.contributor.authorDelgado, Sílvia
dc.contributor.authorSantos, Ana
dc.contributor.authorPreto, Leonel
dc.contributor.authorBarreira, Ilda
dc.contributor.authorEsteves, Isabel
dc.date.accessioned2012-06-12T15:02:19Z
dc.date.available2012-06-12T15:02:19Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractAtendendo às recomendações emanadas pela DGS e pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) colocou em funcionamento, em Janeiro de 2009, na Unidade Hospitalar de Bragança a Via Verde do AVC. Por definição, Via Verde (VV) consiste numa estratégia organizada para melhorar a abordagem, encaminhamento e tratamento de doentes graves nas fases pré, intra e inter-hospitalar. No caso do AVC, tem como objetivo obter uma maior rapidez na triagem, com avaliação e orientação dos utentes na fase aguda da patologia, permitindo o diagnóstico e o tratamento mais adequado dentro do tempo porta-agulha ou da janela terapêutica eficaz. Este estudo analisou um ano de implementação do protocolo da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral; no referido serviço de urgência.Compreender a distribuição do número de casos de AVC e Vias Verdes; caracterizar sociodemograficamente os utentes; Identificar fatores de risco no AVC; calcular a taxa de mortalidade nas primeiras 24 horas e referenciar o destino dos pacientes após fase aguda no serviço de urgência. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos sucessivamente, durante um período de um ano (2010), por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) no serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança da ULSN. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. Foram observados os procedimentos éticos, através de protocolo de investigação que submetemos à Comissão de Ética. No ano de 2010 foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança 213 doentes, maioritariamente homens com acidente cerebrovascular,. O AVC isquémico foi o mais predominante com 57,7% (n= 123); seguido do AIT com 25,4% (n= 54) e do AVC hemorrágico com 16,9% (n= 36). Constatámos que os pacientes apresentavam uma idade média bastante elevada; a rondar os 80 anos, para o total da amostra estudada. O doente mais novo apresentava 39 anos de idade e o mais velho 99 anos. Aquando da admissão e triagem inicial, a Via Verde do AVC foi activada em 75 casos. Considerando o número total de pacientes (N=213) obtivemos uma taxa de activação da Via Verde próxima dos 35%. Se considerarmos apenas os pacientes com AVC isquémico (N=123) observamos que a Via Verde foi activada em 41,5% destes doentes. Ao longo do ano de 2010 foi administrado tratamento fibrinolítico a 16 pacientes. A taxa de tratamento tendo em conta os casos de AVC isquémico (N=123) rondou os 13%. Ao analisar a distribuição mensal dos acidentes cerebrovasculares, vias verdes e fibrinólise observamos uma distribuição não muito heterogénica no período em análise, com um pico de incidência nos meses de Novembro e Dezembro. A mortalidade registada para o total de utentes, nas primeiras 24 horas, foi de 5,63%. A maioria dos pacientes seguiu para os serviços de Medicina (n= 131) e Unidade de AVC (N= 35). Este trabalho relata a nossa experiência na triagem e tratamento dos utentes com Acidente Vascular Cerebral na fase aguda, e da oportunidade de reperfusão em tempo útil que constitui a chamada Via Verde do AVC. Do nosso estudo concluímos que o sistema de triagem de Manchester, não consegue dar resposta satisfatória ao tempo “porta-agulha”, pelo que a existência do protocolo da via verde do AVC se justifica plenamente.por
dc.identifier.citationDelgado, Síllvia; Santos, Ana; Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Esteves, Isabel(2012) - Via verde do acidente vascular cerebral. Análise da implementação do protocolo na Unidade Local de Saúde do Nordeste. In 2nt Lisbon International Meeting on Quality and Patient Safety. Lisboapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/7043
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade Nova de Lisboa/ Instituto Politécnico de Lisboapor
dc.relation.publisherversionhttp://qualsafetyportugal.eu/node/1por
dc.subjectAVC - Acidente Vascular Cerebralpor
dc.subjectTriagempor
dc.subjectMortalidadepor
dc.titleVia Verde do acidente vascular cerebral. Análise da implementação do protocolo na Unidade Local de Saúde do Nordestepor
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dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.title2nt Lisbon International Meeting on Quality and Patient Safetypor
person.familyNamePreto
person.givenNameLeonel
person.identifier.ciencia-id451C-C9C6-C5D6
person.identifier.orcid0000-0002-8126-7051
person.identifier.ridM-7528-2016
person.identifier.scopus-author-id56465995600
rcaap.rightsopenAccesspor
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