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  • Experimentar ciência: um olhar sobre os manuais escolares
    Publication . Oliveira, Katia Beatriz; Pires, Delmina
    A evolução científica e tecnológica, quase diária, de que resultam fortes, e cada vez mais crescentes intervenções no quotidiano, condiciona a formação de alunos críticos e informados, capazes de fazer escolhas responsáveis e esclarecidas e de encontrar soluções para problemas do dia-a-dia. Diante disto, o ensino de ciências precisa oferecer oportunidades para que os alunos, cada vez mais, se envolvam, realizem, questionem e debatam os processos de construção da ciência/tecnologia e o seu uso pela sociedade e que compreendam a possibilidade de refutar ideias antigas pela aquisição de novos dados. Acreditamos que a realização de atividades experimentais que considerem as conceções prévias dos alunos e as confrontem com a observação, que suscitem explicações e generalizações e que proporcionem situações novas de aplicação dos conhecimentos/competências adquiridas/desenvolvidas, pode contribuir para atingir os desígnios anteriores, mesmo com os alunos mais jovens. É neste contexto que se desenvolveu uma investigação aos manuais escolares de Ciências da Natureza, do 4º ano do Ensino Fundamental, no sentido de perceber que tipo de atividades experimentais sugerem para serem realizadas e como estão organizadas e são exploradas. A análise aos 18 manuais adotados em 2019 no Rio Grande do Sul, Brasil, permite concluir que há um predomínio das atividades experimentais POCEA (prever, observar, comparar, explicar, aplicar) com guião, no entanto, em muitas não se propõe a aplicação, sendo esta uma etapa muito importante para o desenvolvimento e a evolução do conhecimento científico. Também não encontramos nos manuais analisados qualquer atividade caracterizada POCEA sem guião ou do tipo Investigativo.
  • Educação CTSA: conceções e práticas de professores de ciências do ensino fundamental
    Publication . Ferreira, Lúcia Beatriz Ott; Pires, Delmina
    Num mundo em que a ciência e a tecnologia evoluem diariamente e têm cada vez maior impacto na vida das pessoas, impõe-se a formação de cidadãos capazes de lidar com esse desenvolvimento. A educação/perspetiva CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) de ensino das ciências, ao valorizar as interações, e impactos mútuos, entre ciência/tecnologia/sociedade/ambiente, centrando-se no conceito de cidadania e trazendo o seu sentido para as aulas de ciências através de um tema organizador em torno de CTSA e do debate de questões sócio-cientificas que contextualizam o conhecimento científico, numa construção crítica, reflexiva, dialogada e investigativa com os educandos, pode promover uma educação científica socialmente relevante capaz de desenvolver nos alunos competências para agir no quotidiano. É em função do que ficou dito que o estudo que se apresenta, enquadrado numa pesquisa mais ampla, tem como principal propósito perceber o que pensam professores de Ciências da Natureza, do 6.º ano do Ensino Fundamental, da rede municipal de Pelotas/Brasil, sobre esta abordagem de ensino das ciências; se integra a prática pedagógica dos professores; e estando presente, se processa sistemática ou esporadicamente. Estando a educação CTSA difundida como metodologia de ensino atual e global, que encontra amparo na legislação brasileira para a sua efetividade, pretende-se averiguar que vantagens, constrangimentos e sugestões são apontadas pelos professores à sua abordagem em sala de aula. A metodologia adotada é essencialmente exploratória e qualitativa, em que a coleta de dados se deu mediante questionário, com questões abertas e fechadas, complementado com entrevista semiestruturada. Nesta comunicação apresentam-se dados do questionário, em que os resultados se obtiveram através de análises de conteúdo, que foram interpretadas por afinidades e diferenças nas respostas. Foi possível perceber que a educação CTSA não integra amplamente o contexto escolar do 6º ano do Ensino Fundamental. São apontados vários constrangimentos para justificar a sua ausência regular da prática pedagógica, que vão desde a falta recursos didáticos para integrar esta abordagem, de requer mais tempo para planificar e de exigir mais trabalho ao professor do que outras metodologias de ensino, até à falta formação (não aparece com frequência, seja nas formações iniciais ou continuadas) e, por isso, os professores não saberem explorar/preparar recursos/materiais para a exploração CTSA.
  • Experimentar ciência: um olhar sobre os manuais escolares
    Publication . Oliveira, Katia Beatriz; Pires, Delmina
    A evolução científica e tecnológica, quase diária, de que resultam fortes, e cada vez mais crescentes intervenções no quotidiano, condiciona a formação de alunos críticos e informados, capazes de fazer escolhas responsáveis e esclarecidas e de encontrar soluções para problemas do dia-a-dia. Diante disto, o ensino de ciências precisa oferecer oportunidades para que os alunos, cada vez mais, se envolvam, realizem, questionem e debatam os processos de construção da ciência/tecnologia e o seu uso pela sociedade e que compreendam a possibilidade de refutar ideias antigas pela aquisição de novos dados. Acreditamos que a realização de atividades experimentais que considerem as conceções prévias dos alunos e as confrontem com a observação, que suscitem explicações e generalizações e que proporcionem situações novas de aplicação dos conhecimentos/competências adquiridas/desenvolvidas, pode contribuir para atingir os desígnios anteriores, mesmo com os alunos mais jovens. É neste contexto que se desenvolveu uma investigação aos manuais escolares de Ciências da Natureza, do 4º ano do Ensino Fundamental, no sentido de perceber que tipo de atividades experimentais sugerem para serem realizadas e como estão organizadas e são exploradas. A análise aos 18 manuais adotados em 2019 no Rio Grande do Sul, Brasil, permite concluir que há um predomínio das atividades experimentais POCEA (prever, observar, comparar, explicar, aplicar) com guião, no entanto, em muitas não se propõe a aplicação, sendo esta uma etapa muito importante para o desenvolvimento e a evolução do conhecimento científico. Também não encontramos nos manuais analisados qualquer atividade caracterizada POCEA sem guião ou do tipo Investigativo.