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  • Análise comparativa de dois métodos de avaliação da força de preensão da mão por dinamometria em idosos institucionalizados
    Publication . Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Novo, André
    Neste trabalho damos a conhecer os resultados da avaliação da força isométrica de preensão palmar em 77 idosos institucionalizados, através de dois métodos de avaliação: com dinamómetro universal de sistema hidráulico e com um manómetro de pêra aneróide. Todos os idosos foram avaliados de acordo com protocolos específicos seguidos na maioria dos estudos que conhecemos sobre esta temática. Foram realizadas duas avaliações em cada mão com dinamómetro de sistema hidráulico (Jamar®), intervaladas por três minutos de repouso; e idêntica metodologia e períodos de recuperação foram utilizados na avaliação por dinamómetro aneróide (Dinatest®). Por cada método de recolha de dados, escolhemos o melhor dos resultados (peak force isométrico) conseguido nas duas tentativas. Constituíram critérios de exclusão, os seguintes: ter idade inferior a 65 anos; sofrer de patologias que afectassem a força de uma das mãos, como por exemplo Acidente Vascular Cerebral; incapacidade funcional para a realização da avaliação segundo o protocolo, e ter história de patologia isquémica cardíaca não estabilizada. Para avaliação da funcionalidade e aptidão física dos idosos utilizamos o protocolo do teste Timed Up and Go. Estatísticas muito significativas foram encontradas entre os resultados obtidos através dos dois tipos de equipamento que utilizámos pelo teste de associação de Spearman's. Obtivemos coeficientes de correlação muito semelhantes entre as duas metodologias utilizadas para avaliar a força e os valores do teste de aptidão física Up and Go. Concluímos pela validade do uso de qualquer destes equipamentos na prática clínica; devendo a opção por um ou por outro ter em conta os custos económicos dos mesmo, e não tanto a fiabilidade dos valores que nos dão. Salientamos contudo que o dinamómetro hidráulico é considerado universal; existindo muita evidência publicada sobre o seu uso e respectivos valores de referência; pelo que estes aspectos devem também ser levados em linha de conta, na prática clínica.
  • Capacidade funcional em idosos com osteoartrite
    Publication . Preto, Leonel; Novo, André; Mendes, Eugénia
    A osteoartrite (OA) é um processo evolutivo que afecta as articulações responsáveis pelo movimento corporal apresentando taxas de prevalência mais elevadas a partir da quarta década de vida. Atingi principalmente as articulações dos joelhos, da anca e dos dedos, mas poderá ocorrer em todas as articulações que permitem mobilidade, designadamente as da coluna vertebral. É uma das patologias mais comuns, particularmente na população idosa, já que do ponto de vista histológico o processo degenerativo altera a cartilagem articular que perde elasticidade natural após anos de desgaste intenso. A doença tem uma maior prevalência e incidência no sexo feminino a partir da menopausa, onde a severidade, sobretudo na artrose do joelho, é também maior. Realizámos um estudo descritivo transversal, cujo objectivo consistiu em avaliar o impacto da OA na capacidade funcional de idosos institucionalizados portadores da patologia. Como instrumentos utilizámos um questionário sócio-demografico e clínico, e a Escala de Avaliação Funcional de Lysholm. Relativamente às variáveis clínicas, e em concreto para o IMC, contactou-se que a população inquirida se encontrava maioritariamente com excesso de peso. Com efeito, apresentavam situação de pré-obesidade 46,7% dos utentes, e obesidade 21,7%. No que diz respeito à situação de saúde, 80% dos idosos sofrem de patologias associadas ao processo artrósico. No que concerne à prática de exercício físico apenas 33.3% mencionou fazê-lo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou um nível de capacidade razoável na realização das actividades de vida de área (AVDs) avaliadas, mas relativamente à funcionalidade do joelho alterações importantes foram observadas.
  • Funcionalidade de idosos com osteoartrite
    Publication . Mendes, Eugénia; Novo, André; Preto, Leonel
    A osteoartrite (OA) é um processo involutivo que afeta as articulações. Do ponto de vista histológico, o processo degenerativo altera a cartilagem articular que perde elasticidade natural após anos de desgaste intenso. Atinge principalmente as articulações dos joelhos, anca e dedos, mas pode ocorrer em todas as articulações que permitem mobilidade, designadamente as da coluna vertebral. Apresenta taxas de prevalência mais elevadas a partir da quarta década de vida e é uma das patologias mais comuns na população idosa. A doença tem uma maior prevalência e incidência no sexo feminino a partir da menopausa, onde a severidade, sobretudo na artrose do joelho, é também maior. Caracterizar, nos aspetos clínico e sociodemográfico, os idosos com OA da amostra em estudo; avaliar o impacto da OA na capacidade funcional de idosos institucionalizados. Para a recolha de dados foi utilizado: questionário de caracterização sociodemográfica, clínica (antecedentes familiares de artrose, índice de massa corporal, existência de traumatismos anteriores, tempo de diagnóstico de artrose, tipo e localização da artrose) e da autonomia funcional nas Atividades de Vida Diária (higiene e conforto, vestir e despir, usar sanitários, levante cama/cadeira, alimentação, eliminação e deambulação); a Escala Visual Numérica de avaliação da dor e a Escala de Avaliação Funcional de Lysholm. RESULTADOS - Avaliaram-se 60 idosos, com OA diagnosticada em média há 9 anos, com média de idade de 77±7,6 anos, dos quais 53.3% são mulheres. A maioria dos inquiridos (53.3%) tem história de trauma articular prévio e antecedentes familiares de artrose (58.3%). Relativamente ao tipo de OA, 67% dos inquiridos apresentam artrose primária e 25% artrose secundária. A localização mais frequente (20%) é o joelho, e identificou-se poliartrose em 21.7% casos. A avaliação funcional do joelho aplicando a escala de Lysholm, identificou 49 utentes com má função. Referiram dificuldades em movimentar-se 98% da amostra e 63% refere coxear ligeira ou periodicamente. Os participantes apresentavam maioritariamente excesso de peso com 46,7% de pré-obesidade e 21,7% de obesidade. No que diz respeito à situação de saúde, 80% dos idosos sofrem de patologias associadas ao processo artrósico e no que concerne à prática de exercício físico apenas 33.3% mencionou fazê-lo. Concluímos que a maioria dos participantes apresentou um nível de capacidade razoável na realização das atividades de vida diária avaliadas, mas relativamente à funcionalidade do joelho alterações importantes foram observadas.
  • Análise das quedas que resultaram em fratura da extremidade proximal do fémur
    Publication . Preto, Leonel; Novo, André; Mendes, Eugénia; Barreira, Elisabete Maria Gomes
    As fraturas proximais do fémur apresentam uma elevada incidência em pessoas com mais de 65 anos. Embora nos países desenvolvidos o prognóstico tenha vindo a melhorar graças ao desenvolvimento dos cuidados de emergência pré-hospitalar e das técnicas cirúrgicas e anestésicas (Pedersen, et al., 2008), estas fraturas apresentam ainda taxas de mortalidade e morbilidade significativas em idosos. Epidemiologicamente a evidência científica realça que as fraturas do quadril, tendem a ocorrer mais frequentemente em idosos, sobretudo a partir dos 85 anos (Marks, Allegrante, MacKenzie, & Lane, 2002), e são mais comuns em mulheres (Cummings & Melton, 2002). Há um incremento da incidência de fraturas do fémur proximal com a idade, devido aos fatores intrínsecos aumentados, à funcionalidade diminuída (Bloch, et al., 2010) e à perda de densidade mineral e massa óssea associada ao envelhecimento (Wei., Hu., Wang., & Hwang, 2001). Acreditamos que a descrição das características da queda, por parte de quem caiu poderá melhora a nossa compreensão sobre a biomecânica deste processo. Do presente estudo consistiram em avaliar as circunstâncias em que ocorreram as quedas que resultaram em fratura da extremidade proximal do fémur, identificar fatores intrínsecos e ambientais presentes na queda, analisar o relato desse acontecimento por parte do doente, para assim entender a biomecânica da queda e avaliar a independência funcional para o desempenho de atividades de vida diária antes da queda, de forma retrospetiva, e seis meses após a alta hospitalar. Este estudo incluiu pacientes com mais de 65 anos internados entre Junho e Dezembro de 2011 no serviço de Ortotraumatologia da Unidade Hospitalar de Bragança (Unidade Local de Saúde do Nordeste) com o diagnóstico de fratura proximal do fémur. Os seguintes critérios de inclusão foram observados: a fratura ter resultado de uma queda, os sujeitos apresentarem-se orientados, conscientes e colaborantes, não ter havido perda de consciência anterior à queda e não existir amnésia relativamente ao episódio de queda. Os dados foram recolhidos em dois momentos de avaliação distintos. O primeiro momento decorreu durante o período de internamento, por entrevista estruturada, e o segundo seis meses após a alta clínica, por contacto telefónico realizado pelos investigadores. CONCLUSÕES: A maioria dos participantes no estudo eram mulheres. A literatura tem vindo a realçar as diferenças entre géneros na incidência deste tipo de lesões (Kannus et al., 1995; Sterling, 2011). No nosso estudo predominou a fratura do colo do fémur (n=9), seguindo-se a trocantérica (n=6), subtrocantérica (n=2) e intratrocantérica (n=1). Concluímos que 72% dos idosos caíram para o lado em que ocorreu a fratura (Tabela 3). Aizen, Dranker, Swartzman & Michalak (2003) encontraram uma prevalência de cerca de 52% para quedas homolaterais à fratura. A literatura salienta que as quedas laterais e posterolaterais, com impacto no grande trocânter, são as mais responsáveis pela ocorrência de fratura do fémur proximal. Tendo em conta os locais em que as quedas ocorreram e o relato do evento, concluímos pela importância da implementação de programas de prevenção de quedas que tenha como objetivo principal a correção dos fatores ambientais e arquitetónicos no domicílio do doente e a reeducação funcional e reabilitação em aspetos como a força muscular e o equilíbrio. Num estudo conduzido por Rossini, et al (2010) os autores concluíram que numa grande percentagem dos seus pacientes (86%) a queda era explicada por fatores de risco ambientais ou individuais. Comparamos os resultados encontrados para a escala de Lawton e índice de Katz, para os dois momentos de avaliação da independência funcional. Como se denota, comparando as médias da Escala de Lawton antes da queda e meio ano após a alta (5,56±3,01 pontos e 3,33±3,84 pontos, respetivamente) verificamos uma diminuição da independência funcional significativa em termos estatísticos (p=0,03) pelo teste não paramétrico de Wilcoxon. Após a alta foram também encontradas pontuações médias mais baixas para o Índice de Katz (17,17±1,29 pontos antes da queda e 13,78±3,76 pontos seis meses pós-alta), com significância estatística (p=0,03). Um estudo por nós consultado relativamente a esta temática (Lin & Chang, 2004) concluiu que apenas 58% dos doentes com fratura consegue caminhar na rua um ano após fratura.
  • Prevalência da fragilidade em idosos institucionalizados
    Publication . Chumbo, João António Rodrigues; Mendes, Eugénia; Novo, André; Preto, Leonel
    O diagnóstico da síndrome de fragilidade é fulcral para o planeamento de intervenções que promovam a saúde do idoso, como tal os estudos associados à sua prevalência e prevenção são fundamentais para a implementação de programas personalizados de enfermagem de reabilitação Objetivo: Avaliar a prevalência da fragilidade em idosos institucionalizados e verificar qual a correlação entre as variáveis sociodemográficas da amostra e a prevalência da fragilidade. Resultados: A idade média da amostra foi de 85,9 anos, o género feminino apresenta-se em maior número (75,2%). Em termos de altura a média foi de 159,42cm. O peso apresentou uma média de 67,3kg e o IMC de 26,46kg/m 2 . Quanto ao tempo de institucionalização obteve-se uma média de 4,16 anos e a média de número de comprimidos ingeridos em 24h foi de 6,65. A prevalência de idosos frágeis foi de 90,5% e de pré-frágeis foi de 9,5%, sendo que nenhum dos indivíduos se apresentou em situação de não fragilidade. Conclusão: Ao que tudo indica observa-se um aumento da prevalência da fragilidade e dos indicadores de fragilidade em idosos institucionalizados quando comparada com a prevalência na população idosa não institucionalizada. Das variáveis avaliadas, apenas os valores de atividade física apresentaram diferença entre o grupo sem fragilidade e o grupo com fragilidade. O peso atual, o IMC, a força de preensão máxima esquerda e o tempo de institucionalização apresentam diferença estatisticamente significativa entre o grupo que perdeu peso e o grupo que o manteve. Os indivíduos com mais força de preensão foram também os mais rápidos na prova de caminhada. Um maior número de anos de institucionalização revelou-se um fator que levou ao aumento do valor de IMC e de tempo de caminhada. Quando os valores de atividade física semanal se mostraram mais altos, também os valores de preensão máxima aumentaram e o valor de tempo de caminhada diminui.
  • Efeitos de um programa de exercício físico na aptidão física de um grupo de idosos institucionalizados
    Publication . Samorinha, Carina Filipa Silva; Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Fernandes, Hélder; Novo, André
    O vínculo entre saúde, exercício físico, qualidade de envelhecimento tem sido foco de muitos estudos, uma vez que a população está cada vez mais envelhecida. A institucionalização é na maioria das vezes a solução social nestes casos. Ao longo dos últimos anos têm sido desenvolvidos e implementados, nesta população, programas de maximização da funcionalidade com efeitos benéficos comprovados. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação é detentor de um conjunto de competências que permitem responder às necessidades específicas desta população, implementando programas que visam a maximização da funcionalidade. Objetivo:Avaliar os efeitos de um programa de exercício físico na aptidão física de um grupo de idosos institucionalizados. Metodologia: Através de estudo quasi-experimental que decorreu em quatro ERPI da Santa Casa de Misericórdia de Vila Flor, num total de 52 idosos, sendo que 24 (grupo de treino [GT]) foram sujeitos a um programa de exercício físico durante 8 semanas 2vezes por semana e os restantes 28 mantiveram a sua rotina habitual (grupo de controlo [GC]). Foram excluídos 2 idosos do grupo de treino por instabilidade clínica, sendo que finalizaram o estudo 50 idosos. Todos os idosos foram sujeitos a avaliação da aptidão física (Testes Functional Fitness Test de Rikli e Jones modificado), força de preensão manual (dinamómetro manual electrónico Camry), Índice de Barthel e Escala de Morse, antes e depois da implementação do programa. Resultado: O GT demonstrauma melhoria significativa (p≤0,05) nos testessentar e levantar da cadeira, flexão do cotovelo com halteres, sentar e alcançar, alcançar atrás das costas. Verifica-se também uma melhoria naforça de preensão manual direita e esquerda e no índice de Barthel, enquanto não se registam alterações significativas no equilíbrio unipodal, no teste levantar e andar e nos dados antropométricos (altura, peso e IMC) e PAS, PAD e FC. Conclusões: Os resultados sugerem que o programa teve influência significativa na aptidão física dos idosos institucionalizados.
  • A força de preensão manual como indicador da capacidade funcional em idosos
    Publication . Novo, André; Preto, Leonel; Mendes, Eugénia
    A avaliação da força da mão é uma ferramenta relevante no planeamento e avaliação dos cuidados em geriatria e reabilitação. Fornece informações valiosas sobre a funcionalidade do indivíduo e ajuda a implementar e monitorizar estratégias com o objetivo de preservar ou recuperar a força muscular global. A amostra foi constituída por 77 idosos (49 mulheres) e a média de idades foi de 81,40 anos, sem diferenças significativas entre sexos. O idoso mais novo apresentava 65 anos e o mais velho 97. Em ambos os métodos de avaliação, a mão direita obteve melhores resultados que a esquerda. Os homens obtiveram valores de força superiores aos das mulheres. Constatámos que a força da mão declina com a idade, como se denota pelas correlações negativas encontradas. Pudemos ainda observar que o teste up and go se correlaciona negativamente com todas as formas de avaliação da força de preensão manual, o que significa que quem tem mais força executa o teste de levantar e andar em menos tempo. De referir ainda que o teste up and go se correlaciona positivamente com a idade (os indivíduos mais velhos necessitam de mais tempo para executar o teste).
  • Prevenção de fracturas da extremidade próximal do fémur em idosos. Eficácia dos protectores da anca
    Publication . Preto, Leonel; Mendes, Eugénia; Novo, André; Prior, Ângela
    A saúde e a qualidade de vida do idoso são sempre ameaçadas pela ocorrência de uma fractura da extremidade próximal do fémur. A gravidade do problema faz da prevenção primária uma abordagem crucial. Neste artigo discorremos sobre a eficácia dos protectores da anca. Como método de trabalho revisitamos a literatura temática e os principais estudos publicados na última década sobre o assunto. Com base nas conclusões das meta-análises por nós consultadas, concluímos que a eficácia dos protectores é controversa. Os protectores da anca devem ser vistos como mais uma ferramenta nas estratégias preventivas em populações com elevado risco de fractura.
  • Protectores da anca: eficácia ou falsa segurança?
    Publication . Preto, Leonel; Novo, André; Mendes, Eugénia; Prior, Ângela
    A saúde e a qualidade de vida do idoso são sempre ameaçadas pela ocorrência de uma fractura da extremidade próximal do fémur. A gravidade do problema faz da prevenção primária uma abordagem crucial. Nesta comunicação discorremos sobre a eficácia dos protectores da anca. Como método de trabalho recorremos à revisão sistemática da literatura revisitando os principais estudos publicados na última década sobre o assunto. Com base nas conclusões das meta-análises por nós consultadas, concluímos que a eficácia dos protectores é controversa. Os protectores da anca devem ser vistos como mais uma ferramenta nas estratégias preventivas em populações com elevado risco de fractura.
  • Implementação de um programa de exercício propriocetivo em idosos
    Publication . Garcia, Sérgio Alberto Pires; Novo, André; Mendes, Eugénia; Preto, Leonel; Cunha, Marisa da Glória Teixeira da
    Com o envelhecimento, o corpo humano passa por um período de transformações que geram declínio de algumas capacidades físicas, tais como a diminuição da flexibilidade, agilidade, coordenação, mobilidade articular e equilíbrio, comprometendo a capacidade funcional dos idosos, que é fundamental para a realização das atividades de vida diárias. A prática de exercício físico é fundamental para melhorar a capacidade funcional dos idosos, nomeadamente com exercício propriocetivo, que está a emergir em estudos recentes com idosos. Objetivo: O objetivo do nosso estudo é avaliar os efeitos de um programa de exercício propriocetivo na capacidade funcional num grupo de idosos. Método: Desenhamos um estudo quase experimental, com avaliação pré e pós-intervenção, com uma amostra de 24 idosos, 12 deles no grupo de intervenção e outros 12 no grupo de controlo. Em todos os participantes foram avaliados as componentes da capacidade funcional através do Índice de Tinetti para equilíbrio e marcha, teste de equilíbrio unipodal, avaliação da aptidão física pelos testes “levantar e sentar na cadeira”, “flexão do cotovelo”, “sentado e alcançar”, “alcançar atrás das costas” e “levantar, caminhar 2,44m e voltar a sentar” da bateria de testes de Rikli & Jones. Resultados: A amostra foi constituída por 24 idosos, 12 deles no grupo de intervenção (67,25±2,01 anos) e outros 12 no grupo de controlo (68,08±1,73 anos). De acordo com os resultados, no grupo de intervenção, houve melhoria estatisticamente significativa em todas as avaliações realizadas após o programa. No grupo de controlo, não houve melhoria significativa em nenhuma componente da capacidade funcional avaliada. Conclusão: CONCLUSÃO O nosso programa de exercício propriocetivo demonstrou ser determinante na melhoria da capacidade funcional dos idosos. Os Enfermeiros de Reabilitação têm um papel cada vez mais ativo na implementação de programas de exercícios, sendo este programa de treino propriocetivo um dos pioneiros nesta área específica com grande potencial de utilização no futuro.