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- Cardiovascular risk factors in patients with ischemic and hemorrhagic strokePublication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Preto, Leonel; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Pedro; Mendes, EugéniaBackground: Stroke is the second worldwide most common cause of death and the main reason of functional disability. Early identification and treatment of modifiable risk factors can reduce the risk of stroke. In stroke patients, the identification of cardiovascular risk factors is also important to preventing another stroke. Objective: To assess the prevalence of cardiovascular risk factors in stroke patients. Methods: Analytical and retrospective cohort study. The data were collected through electronic health records of all patients with stroke admitted to an emergency department for seven years (2010 to 2016). Research protocol has been approved by an ethics committee. Results: Were analyzed the electronic health records of 756 patients with ischemic stroke (78.6±10.7 years) and 207 with intracerebral hemorrhage (76.1±11.9 years). In ischemic stroke the most common risk factors were hypertension (66.7%), hypercholesterolemia (30.7%), diabetes mellitus (26.5%), atrial fibrillation (25.4%), obesity (11.4%) and smoking (5.2%). In hemorrhagic stroke the most prevalent risk factors were hypertension (57.0%), diabetes (25.6%), dyslipidemia (23.7%), atrial fibrillation (17.4%), obesity (15.5%) and smoking (9.2%). Conclusions: Hypertension was more prevalent in ischemic stroke and is associated with type of stroke (x2 = 6.633, df = 1, p = 0.010). Atrial fibrillation also prevailed in thromboembolic events with statistical significance (p = 0.016). Diagnosis and control of cardiovascular risk factors is a fundamental objective for primary and secondary prevention of stroke.
- Tempo é vida: via verde no AVCPublication . Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Graça, AndreiaDefine-se Via Verde como uma estratégia organizada para a abordagem de situações clínicas complexas. A Via Verde do AVC entrou pela primeira vez em funcionamento no nosso país na Região Norte em Novembro de 2005 e veio contribuir para a identificação e tratamento mais eficaz em um período de tempo curto. O factor tempo, entre o início de sintomas e o diagnóstico/tratamento é importante para a redução da mortalidade e morbilidade das populações. O aumento do internamento hospitalar através das VV de AVC é uma das metas consideradas prioritárias para as Doenças Cardiovasculares no Plano Nacional de Saúde. A importância da identificação precoce dos sintomas é fundamental para a abordagem, encaminhamento e tratamento do doente com AVC, nas fases pré, intra e inter-hospitalar. O sucesso de todo o percurso desde os sintomas até ao tratamento, depende não só do accionar do sistema de emergência do 112, como também o diagnóstico ou suspeita, feita na fase pré-hospitalar e no encaminhamento para os hospitais. Desta forma será feita o diagnóstico de AVC isquemico. Todo este processo, deve ser feito de uma forma rápida e adequada, contribuindo para aumentar a acessibilidade dos doentes à “trombólise” diminuição do tempo de internamento, diminuição dos custos hospitalares e reduzir a mortalidade e morbilidade das populações.
- Utilização de terapêutica fibrinolítica no tratamento do AVCI agudo administrada até às três horas após o início dos sintomas. Avaliação dos resultados num serviço de urgência através da Escala Internacional do AVC (NIHSS Internacional)Publication . Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Preto, Pedro; Esteves, Isabel; Alves, Sandrina; Delgado, Sílvia; Ferreira, VeraRealizámos estudo descritivo transversal a partir dos dados informáticos dos processos clínicos dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI) que recorreram ao serviço de Urgência da unidade hospital de Bragança da Unidade Local de Saúde do Nordeste, durante o ano de 2010, com o objetivo de calcular a taxa de tratamento por fibrinólise nesses pacientes e avaliar a eficácia da mesma através da escala de avaliação na fase aguda da patologia, em uso nesse serviço, a NIHSS Internacional Stroke Scale. Estudámos 123 doentes com o diagnóstico confirmado de AVCI, e verificámos que a fibrinólise se realizou em 16 casos os quais satisfaziam os protocolos clínicos. Comparando o estado neurológico dos pacientes antes e após tratamento através da escala de Stroke concluímos que a maioria dos pacientes (n=13) melhorou clinicamente; havendo no entanto dois casos de transformação hemorrágica. Obtivemos uma taxa de tratamento por fibrinólise de 13%, superior a outros estudos que conhecemos realizados no nosso país.
- Perfil glicémico e presença de diabetes mellitus em indivíduos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgênciaPublication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Leonel; Lopez-Espuela, FidelAs Doenças Cerebrovasculares (DCV) constituem importante causa de morte e incapacidade. Os fatores de risco modificáveis devem ser identificados com vista à prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Objetivo: Caracterizar o perfil glicémico e determinar a prevalência de diabetes, como fator de risco cardiovascular (FRCV), em doentes admitidos com o diagnóstico de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT). Métodos: Estudo retrospetivo que avaliou todos os doentes diagnosticados com AVC e AIT admitidos consecutivamente no Serviço de Urgência (SU) da Unidade Hospitalar de Bragança da ULSNE durante sete anos (2010 a 2016). Recolheram-se dados sociodemográficos, comorbilidades e outras variáveis clínicas através de registos eletrónicos dos doentes. A glicose no sangue foi a observado no primeiro exame analítico realizado no SU ou, na sua ausência, pelo resultado da primeira avaliação da glicémia capilar. A investigação teve parecer favorável da Comissão de Ética da ULSNE. Resultados: Foram admitidos 1200 doentes com DCV (77,4 ± 11,2 anos), apresentando: AVC isquémico 63,0%, AVC hemorrágico 17,3% e AIT 19,8%. Do total de doentes 45,2% eram mulheres e 54,8% homens. A glicémia variou de um valor mínimo de 21 mg/dl até um máximo de 588 mg/dl, para uma média de 143,8 (±65,3 mg/dl). Desagregando por tipologia de DCV, em média, os doentes com AVC isquémico apresentavam 144,8 (±64,9 mg/dl), os hemorrágicos 155,7 (±78,6 mg/dl) e os AITs 130,0 (±50,1 mg/dl) com diferenças significativas entre patologias (ANOVA=6,361; p=0,002). A diabetes foi mais prevalente em indivíduos com AIT (27,4%) seguida nos AVCs isquémicos (26,5%) e finalmente nos AVCs hemorrágicos (25,6%), sem associação significativa entre patologias (X2=0,191; p=0,909). Conclusão: A diabetes foi o FRCV mais encontrado, logo após a hipertensão arterial e a dislipidemia, informação relevante para a prevenção. Embora mais prevalente na patologia isquémica, as hemorragias parecem ser mais hiperglicemiantes, informação relevante para o tratamento na fase aguda.
- Perfil glicémico, diabetes mellitus e outros fatores de risco em pessoas com doença cerebrovascular na fase agudaPublication . Barreira, Ilda; Preto, João Filipe Barreira; Moura, Sandra Cristina Mendo; Preto, Leonel; Martins, Matilde; Preto, PedroAs doenças cerebrovasculares (DCV) são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo ( Powers et al., 2018) . A identificação de fatores de risco é de vital importância para a prevenção primária e secundária do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sabe-se que em 10 fatores de risco (hipertensão, diabetes, obesidade abdominal, tabagismo, dieta inadequada, sedentarismo , alcoolismo, stress, depressão e doenças cardíacas ) estão associadas a 90% do risco de AVC ( Bradley et al, 2022).
- Estado funcional e nutricional em pacientes idosos admitidos num serviço de cirurgia geralPublication . Preto, Leonel; Lopes, Isabel Fernanda; Mendes, Eugénia; Novo, André; Barreira, IldaEnquadramento: O comprometimento funcional e a desnutrição associada à doença aumentam o risco de resultados adversos em saúde. Objetivo: Correlacionar a capacidade funcional com o estado nutricional em pacientes com mais de 65 anos admitidos num serviço de cirurgia. Metodologia: Estudo descritivo e correlacional com abordagem quantitativa, que avaliou, por amostragem de conveniência e protocolo de investigação aprovado por Comissão de Ética, 89 idosos (78,0 ± 6,9 anos) hospitalizados num serviço de cirurgia. A funcionalidade foi avaliada pelo Índice de Barthel (IB) e Escala Lawton e Brody (ELB) e o estado nutricional pelo Mini Nutritional Assessment Short-Form (MNA-SF). Resultados: A prevalência de desnutrição foi de 16,9%. As pontuações obtidas no IB e ELB correlacionaram-se de forma positiva com os valores do MNA-SF (R = 0,400; p < 0,01 vs R = 0,267; p < 0,05). Pacientes mais idosos apresentavam menores pontuações no IB, ELB e MNA-SF (p < 0,01). Quanto maior a força de preensão da mão dominante, melhor o estado funcional e nutricional (p < 0,01). Conclusão: A relação encontrada entre funcionalidade e estado nutricional recomenda a triagem destas condições no paciente cirúrgico.
- Via Verde do acidente vascular cerebral. Análise da implementação do protocolo na Unidade Local de Saúde do NordestePublication . Delgado, Sílvia; Santos, Ana; Preto, Leonel; Barreira, Ilda; Esteves, IsabelAtendendo às recomendações emanadas pela DGS e pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) colocou em funcionamento, em Janeiro de 2009, na Unidade Hospitalar de Bragança a Via Verde do AVC. Por definição, Via Verde (VV) consiste numa estratégia organizada para melhorar a abordagem, encaminhamento e tratamento de doentes graves nas fases pré, intra e inter-hospitalar. No caso do AVC, tem como objetivo obter uma maior rapidez na triagem, com avaliação e orientação dos utentes na fase aguda da patologia, permitindo o diagnóstico e o tratamento mais adequado dentro do tempo porta-agulha ou da janela terapêutica eficaz. Este estudo analisou um ano de implementação do protocolo da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral; no referido serviço de urgência.Compreender a distribuição do número de casos de AVC e Vias Verdes; caracterizar sociodemograficamente os utentes; Identificar fatores de risco no AVC; calcular a taxa de mortalidade nas primeiras 24 horas e referenciar o destino dos pacientes após fase aguda no serviço de urgência. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos sucessivamente, durante um período de um ano (2010), por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) no serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança da ULSN. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objecto de estudo. Foram observados os procedimentos éticos, através de protocolo de investigação que submetemos à Comissão de Ética. No ano de 2010 foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Bragança 213 doentes, maioritariamente homens com acidente cerebrovascular,. O AVC isquémico foi o mais predominante com 57,7% (n= 123); seguido do AIT com 25,4% (n= 54) e do AVC hemorrágico com 16,9% (n= 36). Constatámos que os pacientes apresentavam uma idade média bastante elevada; a rondar os 80 anos, para o total da amostra estudada. O doente mais novo apresentava 39 anos de idade e o mais velho 99 anos. Aquando da admissão e triagem inicial, a Via Verde do AVC foi activada em 75 casos. Considerando o número total de pacientes (N=213) obtivemos uma taxa de activação da Via Verde próxima dos 35%. Se considerarmos apenas os pacientes com AVC isquémico (N=123) observamos que a Via Verde foi activada em 41,5% destes doentes. Ao longo do ano de 2010 foi administrado tratamento fibrinolítico a 16 pacientes. A taxa de tratamento tendo em conta os casos de AVC isquémico (N=123) rondou os 13%. Ao analisar a distribuição mensal dos acidentes cerebrovasculares, vias verdes e fibrinólise observamos uma distribuição não muito heterogénica no período em análise, com um pico de incidência nos meses de Novembro e Dezembro. A mortalidade registada para o total de utentes, nas primeiras 24 horas, foi de 5,63%. A maioria dos pacientes seguiu para os serviços de Medicina (n= 131) e Unidade de AVC (N= 35). Este trabalho relata a nossa experiência na triagem e tratamento dos utentes com Acidente Vascular Cerebral na fase aguda, e da oportunidade de reperfusão em tempo útil que constitui a chamada Via Verde do AVC. Do nosso estudo concluímos que o sistema de triagem de Manchester, não consegue dar resposta satisfatória ao tempo “porta-agulha”, pelo que a existência do protocolo da via verde do AVC se justifica plenamente.
- Importância das notificações/levantamento de risco para a segurança do doentePublication . Santos, Ana; Neto, Cristina; Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Delgado, Sílvia; Preto, LeonelA existência de um grupo de gestão do risco, numa instituição de saúde, pressupõe o estabelecimento documentado, de um conjunto de procedimentos e atuações que permite a identificação de perigos e a avaliação de riscos nas diferentes etapas dos processos de trabalho, bem como a adoção de medidas preventivas e/ou corretivas. A notificação, é um instrumento que permite visualizar e conhecer as possíveis falhas no sistema, possibilitando todo um histórico para posterior análise, como evidencia o ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act) do processo do Grupo de Gestão do Risco (GGR). Objetivos: Identificar os Riscos através do levantamento anual; Promover e consolidar uma cultura de qualidade e segurança do doente na ULSNE; Promover o incentivo de notificações/ eventos adversos; elaboração de plano de ação para colmatar as não conformidades detetadas. Método Expositivo; Pesquisa Bibliográfica; tratamento de dados referente aos levantamentos e notificações através da intranet da ULSNE. Risco clínico é tudo o que põe diretamente em causa a segurança do doente; Risco não clínico é o que põe em causa a saúde dos colaboradores, relacionados com toda a envolvente do doente, tal como: estrutura física, profissionais de saúde, ambiente. Os erros podem ser relatados pelos profissionais envolvidos ou outros, contribuindo para a minimização dos mesmos, através da análise constante, cuidadosa e atenta. Nesse sentido foi elaborada uma ferramenta de trabalho para o reporte do erro, a qual se encontra disponível para todos os colaboradores na Intranet da ULSNE. O ciclo de ocorrências vai desde o registo, análise, acompanhamento, propostas de melhoria, aplicabilidade e avaliação da sua eficácia, até ao encerramento, envolvendo os vários níveis das Áreas de Gestão do Risco. A notificação, é um instrumento que permite visualizar e conhecer as possíveis falhas no sistema, possibilitando um histórico para posterior análise e tratamento. Resultados: Constatamos que das 51 notificações, a maioria são transversais a todas as unidades, havendo maior incidência sobre as notificações não clinicas. Verifica-se ainda a não existência de uma cultura de reporte, sendo as notificações efetuadas sem informações adicionais. Nesse sentido foi necessário realizar ações de sensibilização junto dos colaboradores para fornecerem toda a informação necessária para se poder posteriormente implementar uma medida preventiva/corretiva. Verificou-se maior impacto na categoria de Queda, Contenção, seguida de Comportamento, Dispositivos e Medicação. Na não clinicas verificou-se maior reporte a nível do grupo II: caracterização do acidente. Ao longo de 4 anos houve uma variação significativa, nomeadamente uma descida acentuada no ano de 2011, no numero de notificações, fato este que se deveu a fatores internos da organização, que foram rapidamente ultrapassados. Conclusão: Através da análise de causa raiz (RCA) constituída de diferentes técnicas, tais como a análise de barreiras, análise de mudanças, diagrama de Ishikama (espinha de peixe), entre outros, elaborando a cadeia causal partindo de uma não conformidade de final indesejado, conclui-se que uma falha pode ter várias causas, as quais devem ser analisadas para preveni-las e sempre que possível evitá-las. Há necessidade de continuar a sensibilização dos profissionais da instituição para a construção de uma cultura de segurança e incentivo ao reporte de eventuais falhas.
- Fibrinólise em doentes com AVC isquémico. Eficácia avaliada pela NIH Stroke ScalePublication . Barreira, Ilda; Esteves, Isabel; Preto, Leonel; Delgado, Sílvia; Santos, AnaA investigação incidiu sobre a totalidade dos utentes admitidos no serviço de urgência, por diagnóstico clínico confirmado de AVC isquémico, durante o ano de 2010. Os dados foram colhidos com base nos registos informatizados dos processos dos utentes. A colheita de dados fez-se de acordo com uma ficha estruturada segundo as variáveis objeto de estudo. Tivemos em conta as seguintes questões: Sexo, proveniência, parâmetros fisiológicos, realização de trombólise e resultado da trombólise através da escala de stroke. A NIH Stroke Scale é um instrumento que permite a avaliação quantitativa dos défices neurológicos relacionados com a patologia. Pode ser usada na fase aguda do AVC, para a determinação do tratamento adequado e para a previsão do prognóstico do utente. A escala avalia, entre outras variáveis, o nível de consciência, a movimentação ocular, os campos visuais, a paralisia facial, a motricidade dos membros, a sensibilidade, a linguagem e a disartria. Valores mais baixos na escala indicam menor deficit neurológico, ao invés a alta pontuação indica quadro clínico grave. Foram admitidos no Serviço de Urgência da Unidade de Bragança do Centro Hospitalar do Nordeste 123 doentes com o diagnóstico confirmado de AVC isquémico durante o ano de 2010. Do total desses 123 AVCs isquémicos estudados observou-se que 59% (n=73) eram homens e 41% (n=50 eram mulheres. A idade média dos doentes avaliados rondou os 79 anos (78,57±10,23%), sem diferenças significativas entre sexos. O doente mais novo apresentava 39 anos e o mais velho 99. Dos 123 participantes no estudo, a maioria (75,6%) era de proveniência rural. Verificamos pelo gráfico 3, que dos 123 doentes do estudo, 16 fizeram tratamento farmacológico fibrinólítico. Obtivemos assim uma taxa de tratamento de cerca de 13%. Os 107 utentes que não realizaram fibrinólise, não cumpriam os critérios de inclusão para tratamento; essencialmente por terem idades superiores aos 80 anos, apresentarem alterações analíticas, terem excedido o intervalo porta-agulha superior a 3 horas, etc... Dos 15 pacientes de que dispomos registos verificou-se que em 12 casos, as pontuações diminuíram na escala o que significa ganhos neurológicos significativos. Mantiveram a pontuação inicial 3 pacientes, sendo que destes assistimos a dois casos de transformações hemorrágicas. (Nota: no caso de um paciente não nos foi possível obter registo das pontuações na escala).
- Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital portuguêsPublication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Pedro; Preto, LeonelNo acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC. Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo. Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.