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- A atitude dos jovens santomenses face à desflorestação e o desenvolvimento sustentávelPublication . Takounjou, Lucy Ncheng Etchu; Mafra, PauloConsiderando o papel da floresta na regulação do CO2 na atmosfera e a sua influência no aquecimento global, a desflorestação, problema que afeta São Tomé e Príncipe (STP) desde há algumas décadas, torna-se um tema relavante de estudo, no qual a Educação Ambiental pode assumir um papel importante. Na investigação que aqui se apresenta, relatamos as atitudes dos jovens santomenses face à desflorestação, com o objetivo de dar a conhecer à comunidade científica esta realidade, sendo que se trata da primeira investigação sobre o tema em STP. Neste estudo exploratório, aplicámos o instrumento "EAJFD," uma escala de tipo Likert, de 31 itens, onde foram inquiridos 315 jovens estudantes, com idades entre os 12 e os 19 anos, que frequentam a 8.ª e 9.ª classe em duas escolas secundárias de STP. Entre os vários resultados obtidos, evidenciamos o facto dos alunos mais novos (12-14 anos) apresentarem mais atitudes ambientais comparativamente com os alunos mais velhos (15-19 anos), que valorizam a floresta como uma fonte de sobrevivência (atitude antropocêntrica). Esperamos que estes resultados sirvam de base para investigações futuras e que contribuam para o aumento das atitudes ambientais dos jovens santomenses em relação à floresta.
- Atividade experimental de microbiologia sobre saúde oral em Moçambique usando materiais de fácil acessoPublication . Azevedo, Manecas Cândido; Singo, Brígida; Mafra, Paulo; Carvalho, Graça S. deO programa do ensino secundário geral de Moçambique aponta para um currículo dinâmico e flexível, com abordagens transversais de conteúdos, com integração temática multidisciplinar e com o desenvolvimento de competências para a vida. As competências referem-se ao conjunto de saberes, capacidades, comportamentos e informações que permitem ao indivíduo tomar decisões informadas, resolver problemas, pensar crítica e criativamente, relacionar-se com os outros e manifestar atitudes para com a sua saúde e da sua comunidade A atividade experimental de microbiologia tem esse objetivo e pressupõe a manipulação de material laboratorial, com observação de microrganismos. Neste estudo foram analisados os conteúdos de microbiologia no programa de ensino e no manual escolar da 9.ª classe (14-15 anos) de Moçambique, que é livro único. A análise revelou que a abordagem do tema no programa e manual é tratado de forma explícita e implícita, dando importância a conteúdos de microbiologia relacionados com a saúde. No manual foi identificada uma imagem com conteúdo implícito de microbiologia na unidade “Introdução à vida das plantas”, em que é referido o uso da planta mulala para a escovagem dos dentes. Assim, decidiu-se elaborar uma atividade experimental sobre “presença de microrganismos na boca e a eficiência da higiene oral” a partir de um guião convencional de investigadores portugueses que foi adaptado para o contexto moçambicano. Numa primeira fase, a atividade foi desenvolvida no Laboratório de Ciências do Instituto de Educação da Universidade do Minho, utilizando os recursos do próprio laboratório. Ao desenvolver-se a atividade de forma convencional, foi-se refletindo na sua adaptação à realidade da escola moçambicana através de uso de material de fácil acesso. Para o efeito, adquiriram-se materiais simples e realizou-se a atividade com esses materiais, que foi efetuada com sucesso. Organizou-se então o guião desta atividade experimental que será utilizado em Nampula por professores que o aplicarão com vista à sua validação final. Com este estudo espera-se ajudar os alunos da 9.ª classe de Moçambique a conhecerem os microrganismos, neste caso bactérias, a reconhecerem melhor as medidas de prevenção da cárie dentária e a compreenderem a relação entre bactérias da boca e a saúde oral.
- Da formação à concretização: evolução das disposições socio-afetivas de futuros professores face ao ensino experimental das ciênciasPublication . Pires, Delmina; Fernandes, Isabel Marília Borges; Mafra, PauloUm dos desafios que hoje se coloca ao ensino em geral, e ao ensino das ciências em particular, e a necessidade de promover nos alunos, para além da aquisi ção de conhecimentos, o desenvolvimento de competências como o raciocínio, a resolução de problemas, a argumentação crítica e a indagação cient ífica, assim como atitudes e valores que lhes permitam lidar com responsabilidade e autonomia as questões científicas e tecnológicas que se colocam em contexto real. Em suma, e imprescindível implementar estrat égias capazes de promover a literacia cient ífica dos alunos para al ém da literacia da ciência. Uma das estrat égias de ensino que pode contribuir para o desí gnio anterior e a realização de atividades experimentais em grupos heterog éneos, que promovam a intera ção social entre alunos com diferentes interesses e conhecimentos e que os envolvam ativamente no processo de aprendizagem. Nesta perspetiva, desenvolveu-se um projeto com futuros professores do 1.o ciclo, que se enquadra na área tem ática do ensino das ciências, em que dois dos objetivos principais consistiam: a) perceber as disposi ções socio-afetivas de futuros professores relativamente a implementação do ensino experimental das ciências, ap ós terem realizado diversas atividades experimentais adaptadas aos alunos do 1º ciclo durante o processo de forma ção; b) averiguar se os futuros professores, durante o est ágio, quando em sala de aula, implementam o ensino experimental das ciências vivenciado no processo de formação. Considera-se que para os professores implementarem uma dada metodologia de trabalho com os seus alunos devem vivenci á-la na sua forma ção, adquirindo e fic ácia e, em consequência, desenvolvendo disposi ções socio-afetivas favor áveis a sua realiza ção. Fez-se uma análise de conteúdo às reflexões individuais produzidas pelos futuros professores, sobre a importância do ensino experimental no 1º ciclo, realizada ap ós a formação. Ao longo do estágio apreciam-se as estratégias desenvolvidas e os futuros professores respondem a um question ário e a uma entrevista para perceber se houve evolução das suas disposi ções socio-afetivas relativamente ao ensino experimental das ciências e o porquê dessa evolução. Em rela ção ao primeiro objetivo, veri fica-se o desenvolvimento de disposições socio-afetivas favor áveis ao ensino experimental das ciências. Relativamente ao segundo objetivo, nesta apresentação daremos conta e discutiremos os resultados que apontam para alguma evolu ção negativa nas disposições socio-afetivas relativamente ao ensino experimental das ciências.
- O balão transportadorPublication . Gonçalves, Adorinda; Velho, António Manuel; Pires, Delmina; Rodrigues, Maria José; Mafra, PauloO ensino experimental das ciências, em particular no 1º Ciclo do Ensino Básico, tem sido objecto de estudo de vários investigadores nas últimas décadas. Encontram-se vários indicadores que apontam que este tipo de ensino promove o desenvolvimento de competências muito importantes para o desenvolvimento integral da criança no sentido de uma maior autonomia e capacidade reflexiva, aspecto potenciado pelo espírito criativo e de descoberta que encontramos nestas idades. O 1º Ciclo do Ensino Básico coincide com um período na vida da criança onde o desenvolvimento de competências científicas é factor determinante para o seu sucesso em níveis escolares posteriores. As propostas que aqui se apresentam, pretendem divulgar duas actividades a serem realizadas numa aula do 1º Ciclo do Ensino Básico, uma na área da geologia e outra na área da física. A simplicidade dos materiais utilizados, associada à facilidade de execução, tornam a realização dessas actividades bastante atractiva tanto para o aluno como para o professor. Pretende-se os com estas duas propostas estimular o Ensino Experimental nestas duas áreas do conhecimento, usando protocolos experimentais especialmente elaborados tendo em conta o desenvolvimento de competências científicas básicas e complexas em crianças do 1º ciclo.
- Estudo de uma intervenção educativa para a sustentabilidade: a aquisição de conhecimentos, de atitudes e de comportamentos pró-ambientaisPublication . Moreno, Márcia; Mafra, Paulo; Vega, PedroAs estratégias de participação ativa em projetos de educação ambiental não formal devem impulsionar a aquisição de conhecimentos, desenvolver atitudes e comportamentos pró-ambientais. Podem converter-se, portanto, em estratégias didáticas que promovam nos alunos competências para que atuem sustentavelmente a favor do meio ambiente. Neste contexto, apresenta-se um trabalho de investigação, no âmbito do Projeto Rios (um projeto de educação ambiental e participação pública), que pretende analisar os conhecimentos, atitudes e comportamentos de 21 alunos do 6º ano de escolaridade, antes e depois de uma intervenção educativa, realizada no próprio meio natural – o rio. Tendo por base uma metodologia quantitativa e um desenho de investigação pré- e pós-teste, não só para analisar os conhecimentos, atitudes e comportamentos prévios dos alunos, como também para avaliar a mudança conceptual, atitudinal e comportamental que o Projeto Rios produz nos seus participantes. Este estudo tem, em suma, como objetivo comprovar se as estratégias de participação social ativa em projetos de educação ambiental, orientados para a sustentabilidade, impulsionam a aquisição de conhecimentos, de atitudes e de comportamentos a favor do ambiente. Em concreto, analisa-se uma intervenção educativa cujos primeiros resultados que aqui apresentamos o confirmam.
- Conceções alternativas de alunos de 9º ano de escolaridade, no âmbito da unidade temática noções básicas de hereditariedadePublication . Xavier, Conceição; Mafra, PauloOs alunos constroem representações, crenças e convicções acerca do mundo que os rodeia. Muitas dessas representações, também designadas de conceções alternativas, desviam-se do conhecimento cientifico, são adquiridas antes do ensino formal e apresentam resistência à mudança, constitundo obstáculos à aprendizagem. É importante que o professor as conheça antes de abordar os conteúdos. O estudo que aqui se apresenta tem como objetivos identificar algumas conceções e verificar a sua resistência em alunos de nono ano de escolaridade, relativamente aos conteúdos lecionados na unidade “Noções básicas de Hereditariedade”. Como instrumento de recolha de dados, aplicou-se um questionário em dois momentos distintos a duas turmas num total de 46 alunos. O estudo seguiu o desenho Pré teste-Intervenção Educativa-Pós teste. Num primeiro momento, através da aplicação de um pré teste, recolheram-se as ideias prévias dos alunos relativamente ao tema. De seguida, com base no pograma da unidade e nas ideias apresentadas pelos alunos inicialmente, procedeu-se à prática pedagógica seguindo um modelo construtivista. Nesta prática, foram utilizadas metodologias diversificadas que possibilitaram a exposição, reflexão e respetiva assimilação dos conteúdos. Por fim aplicou-se o pós teste com vista a aferir a persistência (ou não) das conceções identificadas inicialmente. Os resultados obtidos confirmaram a existência de várias conceções alternativas, passíveis de se tornarem osbtáculos à aprendizagem. Verificou-se também que algumas destas conceções resistem à prática pedagógica pelo que é importante que o professor insista em metodologias alternativas e inovadoras, que vão ao encontro da mudança concetual e ao aumento da literacia cientifica dos seus alunos.
- Pé Verde: projecto de promoção do Ambiente e Saúde na Escola Superior de Educação de Bragança. Um exemplo de educação ambiental aplicável em contexto de EcoturismoPublication . Castro, José Paulo Ribeiro; Rodrigues, Maria José; Mafra, PauloO Projecto “Pé Verde” foi iniciado pelo Departamento de Ciências da Natureza da Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB) no ano lectivo 2000/2001 e tendo vindo a ser continuado desde então, todos os anos lectivos. Pretende envolver a comunidade educativa em práticas que aumentem a qualidade de vida e o bem-estar na Escola e que contribuam, em simultâneo, para a protecção ambiental e a promoção da saúde.
- Microrganismos e saúde no 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico: perceções das criançasPublication . Mafra, Paulo; Carvalho, Graça S. de; Lima, NelsonO conhecimento prévio que as crianças apresentam acerca de vários temas com que se deparam no seu dia-a dia, é de crucial importância quando se pretende que ocorram aprendizagens significativas na sala de aula. Neste seguimento, e considerando a temática microrganismos e saúde, realizou-se um estudo exploratório com a aplicação de um questionário a 439 alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade, onde se pretendeu conhecer as conceções que apresentam sobre esta matéria, depois de terminarem, respectivamente, o 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico. Os resultados obtidos permitiu concluir que a maioria dos alunos associam os microrganismos à doença. Contudo, alguns não associam comportamentos do seu quotidiano à eliminação de microrganismos indesejáveis. Quando questionados acerca da razão porque devem lavar as mãos ou os dentes antes ou depois das refeições, respectivamente, os alunos dão a entender que o fazem por estar associado ao cumprimento de uma regra. No tópico sobre vacinas verificámos que a maioria dos alunos reconhece a razão pela qual devem ser vacinados, contudo, poucos entendem o seu modo de atuação. A maioria vê as vacinas como uma “cura para a doença” e não como um modo de prevenção. A maioria das crianças identifica a transmissão aérea e transmissão orofecal como processo de transmissão da doença, no entanto, poucas identificam a boca e a pele como um local onde existem micróbios, evidenciando que desvalorizam, ou não sabem, que têm micróbios nesses locais. Da mesma forma, alguns alunos associam a desinfeção de uma ferida à necessidade de tirar a sujidade da ferida. Em conclusão, os resultados deste estudo evidenciam que conteúdos sobre microrganismos e saúde são abordados no ensino formal como regras a cumprir e carecem de explicação. Se os alunos souberem a razão pela qual devem adotar determinados comportamentos salutogénicos, estes deixarão de ser considerados apenas como um procedimento socialmente correto e passarão a ter outro significado, contribuindo para o aumento da sua literacia científica.
- Atividade experimental de microbiologia sobre saúde oral em Moçambique usando de materiais de fácil acessoPublication . Azevedo, Manecas Cândido; Singo, Brígida; Mafra, Paulo; Carvalho, Graça S. deCurrículo do ensino secundário geral de Moçambique aponta para um currículo dinâmico e flexível, com abordagens transversais de conteúdos, com integração temática, multidisciplinar e com o desenvolvimento de competências para a vida. As competências referem-se ao conjunto de saberes, capacidades, comportamentos e informações que permitem ao indivíduo tomar decisões informadas, resolver problemas, pensar crítica e criativamente, relacionar-se com os outros e manifestar atitudes para com a sua saúde e da sua comunidade A atividade experimental de microbiologia tem esse objetivo e pressupõe a manipulação de material laboratorial, com observação de microrganismos. Neste estudo foram analisados os conteúdos de microbiologia no programa de ensino e no manual escolar da 9.ª classe (14-15 anos) de Moçambique, que é livro único. A análise revelou que a abordagem do tema no programa e manual é tratado de forma explícita e implícita, dando importância a conteúdos de microbiologia relacionados com a saúde. No manual foi identificada uma imagem com conteúdo implícito de microbiologia na unidade “Introdução à vida das plantas”, em que é referido o uso da planta mulala para a escovagem dos dentes. Assim, decidiu-se elaborar uma atividade experimental sobre “presença de microrganismos na boca e a eficiência da higiene oral” a partir de um guião convencional de investigadores portugueses que foi adaptado para o contexto moçambicano. Numa primeira fase, a atividade foi desenvolvida no Laboratório de Ciências do Instituto de Educação da Universidade do Minho, utilizando os recursos do próprio laboratório. Ao se desenvolver a atividade de forma convencional, foi-se refletindo na sua adaptação à realidade da escola moçambicana através de uso de material de fácil acesso. Para o efeito, adquiriram-se materiais simples e realizou-se a atividade com esses materiais, que foi efetuada com sucesso. Organizou-se então o guião que será utilizado em Nampula por professores que aplicarão este guião com vista à validação final do guião desta atividade experimental. Com este estudo espera-se ajudar os alunos da 9.ª classe de Moçambique a conhecerem os microrganismos, neste caso bactérias, e a reconhecerem melhor as medidas de prevenção da cárie dentária e a compreenderem a relação entre bactérias da boca e a saúde oral.
- Modelo de acesso às ideias prévias das crianças acerca dos microrganismosPublication . Mafra, Paulo; Carvalho, Graça S. de; Lima, NelsonA deteção das conceções alternativas que as crianças trazem para a sala de aula é de crucial importância quando pretendemos intervir no sentido da mudança concetual. Existem várias estratégias para detetar essas ideias prévias, desviadas da realidade e do conhecimento científico, e que podem constituir obstáculos à aprendizagem. O desenho é uma estratégia que se revela muito eficaz pois permite às crianças exteriorizarem os seus modelos mentais de uma forma mais fácil que a expressão escrita. Vários autores têm identificado ideias cientificamente incorretas sobre os microrganismos, não só em crianças nos primeiros anos de escolaridade mas também em ciclos de ensino mais avançados. Assim, os microrganismos são muitas vezes imaginados como animais minúsculos e, em muitos casos, com características antropomorfizadas, com cabeça, expressões faciais e membros. De um modo geral, as crianças consideram os microrganismos como seres vivos minúsculos e tendem a relacioná-los com espécies animais que lhes são familiares e com conotação negativa. Se estas ideias prévias não forem combatidas nos primeiros anos de escolaridade, poderão tornar-se resistentes à mudança e dificultarem mais tarde as aprendizagens de temáticas relacionadas com os benefícios dos microrganismos e a compreensão do seu importante papel nos ecossistemas e na biotecnologia. Neste estudo apresenta-se uma proposta de modelo de deteção de conceções alternativas acerca dos microrganismos através da utilização do desenho. Analisaram-se desenhos de 187 crianças que finalizaram o 1.º Ciclo do Ensino Básico e, através de uma categorização a posteriori, surgiu um modelo centrado nas categorias “forma” (real, antropomórfica, animal, outras) e “conotação” (positiva, negativa, sem conotação). Assim, obtivemos um modelo de análise que pode servir de ferramenta de elevada importância, contribuindo para o conhecimento do professor acerca das ideias prévias dos alunos aquando da lecionação de conteúdos relacionados e que lhe permita avançar, de forma eficaz, com estratégias promotoras da mudança concetual.