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Soares Rodrigues, Alexandra

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  • Niches in derivational morphology: specialisation of suffixes within the formation of Portuguese deverbal nouns
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    The aim of this paper is to study the specialisation of affixes following the same word-formation rule/schema. The derivational morphology of Portuguese presents a multiplicity of suffixes that create deverbal nouns with the general meaning of ‘event’/’result’/’state’ (Rodrigues 2008). Those suffixes may be exemplified by -ção (avaliação ‘evaluation’), -mento (congelamento ‘freeze’), -dura (raladura ‘event of grating’), -agem (aterragem ‘landing’), -nça (cobrança ‘levy’), -ão (empurrão ‘push’), -nço (falhanço ‘failure’), -ido (ladrido ‘barking’), -ice (coscuvilhice ‘gossip’), etc. Apparently, those suffixes are rivals, because all of them generate the same kind of products from the same kind of bases. According to the Darwinist perspective presented by Lindsay & Aronoff (2013), Aronoff & Lindsay (2014, 2015) and Aronoff (2016), two affixes that are in mutual competition would either lead to the annihilation of one of them, or they may survive in the language with the condition that they find a niche, i.e. a specialisation. In this paper, we will focus on the differences between the suffixes -dura, mento and -ido, specifically with respect to their selectional restrictions and the secondary meanings of ‘state’ and ‘concrete result’ of the respective deverbal nouns. The analysis of those meanings is based on the exploration of corpora (Corpus do Português, Corpus de Referência do Português Contemporâneo, Corpus Informatizado do Português Medieval). Although the three suffixes produce event/result/state nouns (in some cases from the same verbal base), the meanings of ‘concrete result’ of products with dura mainly designate ‘wounds’, ‘portions’ and ‘residues’ (maçadura ‘bruise’, envergadura ‘wingspan’, serradura ‘sawdust’). Nouns with the suffix -ido indicate sounds (rosnido ‘snarl’, ronquido ‘snore’). These properties are the result of specialisations of each one of the suffixes that do not characterise the other suffixes. Apart from the meaning differences, the niches of the suffixes are also based on their selectional restrictions: -ido only operates with unergative verbs of emission of sound; -dura shows a preference towards verbs of causation with the meaning of ‘to reduce to fragments’, which goes back to medieval Portuguese, as observable in the analysis of the lexicon of veterinary treatises, as Giraldo (1318). The analysis of the niches or specialisations of suffixes with the same word formation rule/schema is consistent with the idea that word formation is a dynamic domain which is dependent on patterns that speakers deduce from the language usage. A word-formation rule/schema may be seen as a macro-pattern, for which the relation between the category of the base, the category of the product and the meaning of the latter builds the pattern. In this sense, event/result/state deverbal nouns correspond to a macro-pattern. Within those macro-patterns, micro-patterns may be observed. Those micro-patterns correspond to the niches of each suffix operating within the same macro-pattern. Micro-patterns are built, among other factors, according to selectional restrictions that regulate the adjunction of affixes to bases and according to the possible general and secondary meanings of the products of each one of the suffixes. For instance, the specialisation of the suffix -ido concerning both the meaning of ‘sound’ and its selectional restrictions constitutes a micro-pattern within the macro-pattern of event/result/state deverbal nouns.
  • O léxico mental como uma rede ou arquitetura de redes
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    Ao longo da história da linguística, o léxico tem sido conceptualizado de diferentes e divergentes modos. No âmbito da gramática generativa standard (e.g. Chomsky 1957, 1965), o léxico surge como uma lista de palavras que resultam da associação entre uma forma fonológica e um conteúdo semântico. Essa lista contém as formas imprevisíveis ou idiossincráticas da língua. O seu carácter idiossincrático advém do facto de essas formas não serem explicáveis através de regras de funcionamento que se possam inferir através da análise de um conjunto de objetos linguísticos. Esta visão do léxico como o domínio da idiossincrasia tem sido refutada por outros modelos de linguagem, alguns situados sob o escopo do próprio generativismo. Assim, teorias que se debruçam sobre a formação de palavras, considerando este domínio como pertencente ao léxico e não à sintaxe (morfologia lexicalista desde Halle (1973) até Booij (2010), entre outros), têm contribuído para a refutação do léxico como uma lista de idiossincrasias e para o seu entendimento como um domínio dinâmico, estruturado paradigmaticamente segundo o funcionamento de regras ou esquemas mentais. No entanto, essas regras e esquemas, pelo seu carácter estanque, não permitem a descrição e a explicação de muitos dados empíricos. Em resposta a esses problemas, propomos um modelo de formação de palavras em rede, que designamos por Regras de Formação de Palavras em Interface (Rodrigues 2008, 2012). É o próprio carácter estruturado do léxico que permite a sua conceptualização como uma rede ou, melhor, como uma macro-rede em que se articulam micro-redes. Esta visão está também disponível em estudos psicolinguísticos (e.g. Aitchison 2012) baseados em dados empíricos que advêm do processamento da linguagem e encontra-se suportada teoricamente por um modelo de linguagem que define esta como uma arquitetura com três estruturas – fonologia, semântica e sintaxe – cujo principal domínio de interface é o léxico (Jackendoff 2002). A mesma imagem de rede é, assim, utilizada para conceptualizar o domínio de formação de palavras, tomando este como uma rede de interfaces entre esquemas ou regras mentais (Rodrigues 2008; 2012). Baseando-nos nestes marcos principais da história da conceptualização do léxico, propomo-nos com este trabalho tecer uma panorâmica pelos diferentes modelos linguísticos sobre o léxico, com a intenção de perceber a metáfora da rede utilizada para defini-lo e o seu alcance para a compreensão do seu funcionamento.
  • II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de resumos
    Publication . Teixeira, Carlos (Ed.); Gonçalves, Vitor (Ed.); Fernandes, Paula Odete (Ed.); Rodrigues, Alexandra Soares (Ed.); Guerreiro, Carla Alexandra do Espírito Santo (Ed.); Santos, Lídia (Ed.)
    O presente livro contém os resumos das comunicações (orais e em poster) enviados ao II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas (LUSOCONF2019), organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança, através da sua Escola Superior de Educação de Bragança e em parceria com a Câmara Municipal de Bragança, nos dias 17, 18 e 19 de outubro de 2019. O LUSOCONF2019 continua a ser um espaço de discussão sobre a Língua Portuguesa no mundo e acerca de múltiplas problemáticas relevantes no âmbito dos espaços e relações lusófonos. Valorizando um olhar plural, o LUSOCONF apresenta-se e quer construir-se como um Encontro Internacional aberto a uma multiplicidade de intervenções (como se evidencia nos eixos temáticos propostos). A amplitude temática que carateriza o LUSOCONF está atestada nos seus eixos temáticos, sendo que, este ano, se acrescenta a abordagem a temas relativos à área da saúde. O leque de conferencistas convidados assegura a este encontro internacional uma diversidade de perspetivas, celebrando a multiculturalidade que nos enriquece e afirmando a vontade de vivermos em comum, ancorados no desejo de (nos) conhecer(mos) e no espírito de colaboração, como condições para um mundo mais humano. Esta visão holística do mundo lusófono e seus desafios leva-nos a reiterar a afirmação do LUSOCONF como um espaço desenhado para a partilha e a interação, pelo que voltamos a lançar um Call for arts, favorecendo a divulgação e a edição de trabalhos artísticos sobre o mundo lusófono. Entre outras reflexões, como a do papel da CPLP nas políticas relativas ao desenvolvimento sustentável e na nova configuração geopolítica do mundo, o LUSOCONF2019 propõe um debate acerca do valor internacional da língua portuguesa. Recorde-se que, de acordo com Simons e Fennig (2018), em Ethnologue: Languages of the World (21.ª edição, versão online: http://www.ethnologue.com), a Língua Portuguesa é atualmente falada por 236 512 000 indivíduos, sendo língua materna para 222 708 500 e língua segunda para 13 803 500 indivíduos. Como é claramente evidenciado na Mesa Redonda, o LUSOCONF assume como relevante o diálogo entre o discurso académico e o mundo dos negócios numa lógica de valorização do empreendedorismo, ético e responsável tanto em termos sociais como ambientais. Pretendemos, pois, um LUSOCONF2019 que, colocando o mundo lusófono numa indelével abertura ao multiculturalismo, reflita com profunda seriedade sobre a diversidade dos problemas humanos e naturais, fortalecendo a esperança de que o projeto lusófono, mais do que uma miragem (para usarmos um termo lourenciano), se consolide como efetiva rede – porisso sem centro nem periferias – em interação com a rede global. Valorizando a confraternidade que nos é conferida, antes de mais, pela partilha da língua portuguesa, tem de nos unir o reconhecimento e a clara aceitação de que somos legitimamente diferentes. Os investigadores da língua portuguesa e os que se debruçam sobre os problemas referentes ao seu ensino, bem como todos aqueles que se dedicam a áreas de relevância no âmbito das relações lusófonas, como: educação, cultura, literatura, artes, história, geografia, política, direito, economia, gestão, marketing, contabilidade, agricultura, turismo, ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável, foram convidados a submeter trabalhos de reflexão e de investigação ao LUSOCONF2019. A diversidade e a qualidade de propostas apresentadas para os vários eixos temáticos constituem evidência da abrangência deste Encontro Internacional no qual se cruzam múltiplos olhares no mesmo desígnio de pensar, com rigor e profundidade, a lusofonia e os seus problemas, bem como as oportunidades de incremento das relações lusófonas. A finalizar esta breve nota de apresentação, a Comissão Organizadora agradece aos conferencistas convidados e a todos os investigadores que participaram no LUSOCONF2019.
  • Sostra vs. danadura do espiñaço; eslomedramea anca: léxico romance en Galicia y en Portugal en los tratados medievales de albeiteríanto vs. door d
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    El primer manual de albeitería de la Edad Media del Occidente, el Liber Medicina Equorum, de Giordano Ruffo, publicado cerca de 1250, surtió una gran influencia en el conocimiento del dominio de la albeitería en la Europa medieval, conforme demuestra Trolli (1990: 17). Esa influencia se observa bajo dos formas de difusión de la obra: 1) las traducciones que el manual latino conoció; 2) las adaptaciones, sirviendo de texto fuente, que resultaron en obras distintas de dicho texto. Las traducciones de la obra de Ruffo que hoy se conocen (Montinaro 2015; Pérez Barcala 2013) son traducciones, entre otras, al italo-romance, al francés, al occitánico, al catalán, al tudesco, inclusive al hebraico, y al portugués antiguo. Esta última se trata de una traducción gallega conservada en un manuscrito de la primera mitad del siglo XV (Dominguez Fontela 1939, 1940a, 1940b; Mariño Paz 1998; Pensado Tomé 2004; Pérez Barcala 2013). Las adaptaciones de la obra de Ruffo se observan en obras mayores de la albeitería (Montinaro 2015: 27; Aprile 2009; Trolli 1990), como, entre otras, el Mulomedicina de Borgognoni, publicado cerca de 1266, el Liber Mariscalcie de Lourenzius Rusius, publicado entre 1301 y 1342, la Marescalcia, de 1352-1359, de Dino Dini, y el Livro de Alveitaria de Mestre Giraldo, de 1318. Para un elenco completo de obras influenciadas por Ruffo, véase Montinaro (2015: 26-28). El estudio comparativo de las adaptaciones y traducciones de Ruffo permite no solo una comprensión de la influencia de Ruffo en la trasmisión del conocimiento de la albeitería, pero también del propio léxico técnico de esta área del saber, así como de su evolución. En Rodrigues (en publicación) procedemos a la comparación entre las designaciones de enfermedades utilizadas en Mestre Giraldo en su Livro de Alveitaria y en los tratados que, según el propio autor, sirvieron como fuentes al manual portugués (los manuales de Ruffo y de Teodorico Borgognoni). En la introducción de Rodrigues (en publicación), exponemos la necesidad de comparar los tecnicismos de Giraldo con los correspondientes en traducciones romances de Ruffo, especialmente la Traducción Gallega. En este texto, exponemos ese estudio.
  • Antilusitanismo
    Publication . Gama, Orlando; Rodrigues, Alexandra Soares
    O antilusitanismo é equacionado segundo a cultura em negativo
  • Causative eventive chains and selection of affixes in Portuguese nominalisations
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    In Portuguese, different suffixes are used to construct event deverbal nouns from the same base verb. In this paper, we focus on deverbal nouns constructed from causative verbs. Being event nouns, the meanings of the derivatives of these suffixes differ slightly. We aim to contribute to the understanding of the mechanisms involved in semantic rivalry between affixes, specifically with regard to the knowledge of the semantic features of the verbal base that are sensitive to the semantics of each affix. We propose that the semantic features of the affix must be semantically compatible with semantic features of the lexical-semantic structure of the base verb. Because of a coindexation mechanism (Lieber 2004), the semantic features of the affix will coindex with the semantic features of the verb that are most compatible with its own features (Rodrigues & Rio-Torto 2013; Rodrigues 2008). Our hypothesis permits us to explain why there are so many verbs with different deverbal nouns, with different affixes. The affixes in those situations are not acting as rivals, since they are not competing with each other to exclude each other.
  • A gramática do léxico: morfologia derivacional e o léxico mental
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    Este livro oferece uma reflexão acerca do léxico como um domínio da linguagem estruturado gerativamente de modo dinâmico como uma ‘gramática’. Este entendimento do léxico alicerça-se numa visão crítica de diferentes conceções teóricas em torno do léxico e da sua gramática, bem como daquelas que explicam a área particular da genolexia. Da análise dessas perspetivas, opta-se por uma conceptualização que equaciona o léxico e a formação de palavras como uma ‘gramática’ regida por mecanismos de interface entre a fonologia, a sintaxe e a semântica. Dentro deste domínio da formação de palavras, analisa-se o funcionamento lexical e genolexical, nomeadamente a pro-dutividade e a criatividade e a sua organiza-ção em paradigmas mentais, como os fenómenos de flexão, alomorfia e Regras de Formação de Palavras. Com um carácter inovador, este livro oferece uma explicação detalhada das restrições de seleção entre bases e afixos como produto e produtoras da gramática dinâmica do léxico.
  • Semantic coindexation: evidence from Portuguese derivation and compounding
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares; Rio-Torto, Graça
    This paper tries to shed light on the questions: How do words formed by word formation get their meaning? What are the factors involved and what is the balance between them? According to Jackendoff’s Parallel Architecture (2002), a word is an interface between Phonology, Syntax and Semantics, and formation of word meaning is independent of syntax. The PA permits us to solve some problems that come to light by adopting other perspectives (syntactically guided: Rappaport Hovav & Levin 1992; Beard 1995; Lieber 2004; or cognitively guided: Barker 1998; Ryder 1999; Panther & Thornburg 2002). We propose to analyse Portuguese word formation of deverbal nouns and adjectives and of compounds, in order to test if these two genolexical mechanisms behave similarly respecting the semantic structure of their constituents. Empirical data show that word formation mechanisms align semantic structuring independently of syntactic structuring. Only semantic features are responsible for the meaning of the coined word.
  • Cross-paradigms or the interfaces of word-formation patterns: evidence from Portuguese
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares; Rodrigues, Pedro João
    A paradigmatic approach has been applied to derivational morphology in recent studies (Štekauer 2014; Antoniová & Štekauer 2015; Blevins 2016). One of those studies (Rodrigues 2016) proposes the notion of cross-paradigms to describe the intersection of process-organised with affix-organised paradigms. This paper brings psycholinguistic evidence to the mental status of cross-paradigms, based on experimental data obtained from native Portuguese speakers. Cross-paradigms reveal the dynamic nature of the mental lexicon, as Elman (2011) and Libben (2014; 2015) have claimed.
  • O efeito da afixação pleonástica no processamento de lexemas morfologicamente complexos do português europeu
    Publication . Rodrigues, Alexandra Soares
    O objetivo deste trabalho consiste na compreensão dos efeitos da afixação pleonástica no processamento de lexemas construídos do português europeu. A afixação pleonástica sob foco compreende a afixação múltipla isocategorial de tipo avaliativo, realizada, pelo menos, através de três afixos atualizadores de semantismo avaliativo. Os resultados apresentados neste trabalho advêm de um estudo comparativo do processamento de diversos tipos de lexemas com afixação múltipla, desenvolvido por Rodrigues (2016a) e Rodrigues (em publicação). Esse estudo tem por base os padrões genolexicais produtivos do português europeu contemporâneo (Rio-Torto et al. 2016) e ancora-se teoricamente no modelo multiple-route de Kuperman et al. (2010). O estudo fundamenta-se na análise de corpora (Corpus de Referência do Português Contemporâneo e Linguateca) e de experimentações (tarefas de julgamento de aceitabilidade e de recordação) efetuadas com falantes nativos do português europeu. Essas experimentações permitem estabelecer fatores psicolinguísticos que condicionam os limites da extensão da afixação múltipla, dos quais se salientam a frequência da combinação afixal, a transparência semântica da combinação, a saliência afixal e a previsibilidade quer da combinação afixal, quer do semantismo por aquela acarretado (Bell & Schäfer 2016; Rodrigues 2016a; Rodrigues (em publicação)), através da comparação entre o processamento de lexemas com afixação múltipla não frequentes, frequentes, com combinações afixais heterocategoriais e isocategoriais. Na tarefa de recordação, os resultados obtidos para os lexemas avaliativos não frequentes apresentam um contraste em relação àqueles que dizem respeito aos lexemas heterocategorais não frequentes. Esse contraste é consequência da transparência semântica dos lexemas avaliativos, ausente dos lexemas heterocategoriais não frequentes. O nosso estudo revela que, embora ambos os tipos de lexemas apresentem baixa frequência, os lexemas avaliativos são mais recordáveis do que aqueles que contêm afixação heterocategorial, devido ao efeito de priming semântico ocasionado pela similitude semântica (cf. Bell & Schäfer (2013; 2016) sobre o processamento de compostos) entre os afixos avaliativos constituintes do lexema com afixação isocategorial. De acordo com Bell & Schäfer (2013; 2016) a propósito de compostos, o referido efeito torna a semântica da combinação afixal expectável, favorecendo o processamento do lexema.