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  • Adult’s perceptions after residential care: facilitating and inhibiting factors
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Abrunhosa, Fernanda
    This study explores the perceptions of formerly institutionalized adults in Portugal regarding the challenges they faced after leaving residential care. It aims to understand the feelings experienced upon leaving the institution; to infer the facilitating and inhibiting factors of post-institutionalization transition, and to outline proposals for improving support during this transition. Semi-structured interviews were conducted with 18 adults aged 24 to 39. The first and second-order categories were identified within three thematic axes. Results highlighted that the cessation of care was essentially remembered with negative feelings. Facilitating factors included academic commitment, social support, having or going to start a professional activity, and the transition to an independent living apartment emerged as facilitating factors. Poor functional skills, economic struggles, limited reality understanding, lack of formal support during the transition out of institutions, and social stigma emerged as inhibiting factors. Multiple personal and contextual factors influenced coping with transition challenges, emphasizing the need for qualified support and investment in promoting autonomy and self-confidence.
  • Olhares retrospetivos de adultos ex-acolhidos face ao acolhimento residencial
    Publication . Abrunhosa, Fernanda Mónica Trindade; Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Abrunhosa, Fernanda
    Este estudo aborda as vivências em Casas de Acolhimento Residencial na perspetiva de dezoito adultos ex-acolhidos, partindo dos seguintes objetivos: (i) conhecer os motivos da medida de acolhimento residencial; (ii) identificar os sentimentos vivenciados aquando da medida de acolhimento residencial; (iii) identificar os valores e as competências desenvolvidos durante a medida de acolhimento; (iv) inferir os fatores promotores e inibidores da adaptação durante o período de acolhimento residencial. Optou-se por uma investigação qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas sujeitas a análise de conteúdo. Os motivos subjacentes à institucionalização foram consequência, sobretudo, de problemáticas presentes no contexto familiar e os entrevistados recordaram a entrada na instituição como um momento difícil e doloroso. Como principais facilitadores da adaptação inferiu-se a afetividade e durabilidade das relações com adultos e pares, bem como as oportunidades educativas/ lazer, a aquisição de valores e competências, e a existência de um clima familiar, marcado por rotinas estáveis, enquanto a separação / perda de familiares, a rigidez das regras, as práticas punitivas e o presenciar de comportamentos disruptivos constituíram fatores inibidores. Constatou-se uma apreciação positiva da medida de acolhimento residencial, descortinando potenciais implicações à luz do modelo bioecológico.
  • A habilidade empática do cuidador formal de uma pessoa idosa: um estudo exploratório
    Publication . Prada, Ana Raquel Russo; Novo, Rosa; Ribeiro, Maria do Céu; Oliveira, Joana Eduarda Fernandes
    Adotando a perspetiva multidimensional de Davis (1996), nesta investigação a empatia é entendida como a capacidade de compreender e perceber os estados emocionais do outro e, deste modo, de responder de forma afetiva e apropriada. Neste contexto, este estudo de natureza quantitativa, descritiva e exploratória, tem como objetivo analisar a habilidade empática de cuidadores formais de pessoas idosas em função das suas características sociodemográficas e profissionais. Para a recolha de dados foi utilizado um questionário composto por itens sociodemográficos e profissionais, além da versão validada para a população portuguesa do Índice de Reatividade Interpessoal (Limpo et al., 2010). Colaboraram neste estudo 177 auxiliares de ação direta responsáveis pelo cuidado de pessoas idosas, na sua maioria mulheres (96,61%), casadas ou em união de facto (60,45%), com educação secundária completa (56,60%) e uma média etária de 46,54 anos. O tempo médio de experiência profissional foi de 10,15 anos. Os resultados indicaram que os níveis médios de empatia foram superiores à média teórica da escala, com os seguintes fatores em ordem decrescente: Preocupação Empática, Tomada de Perspetiva, Fantasia e Desconforto Pessoal. Importa salientar que estes valores não se diferenciaram em função da idade, do estado civil e do nível de escolaridade dos participantes. Constatou-se, porém, que os cuidadores com mais experiência e maior satisfação profissional apresentaram níveis mais elevados de empatia no fator Preocupação Empática, indicador de empatia afetiva. Além disso, aqueles que assinalaram maior satisfação profissional evidenciaram maiores níveis de empatia no fator Tomada de Perspetiva, indicador de empatia cognitiva. Infere-se dos dados obtidos a necessidade da continuidade relacional e institucional por parte dos cuidadores, e do investimento em programas que fortaleçam o desenvolvimento de habilidades empáticas nestes profissionais, o que poderá ter um impacto significativo na melhoria dos serviços prestados e na qualidade de vida das pessoas idosas.
  • A velhice na perspetiva do género: diferentes olhares
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    A adoção de uma perspetiva de género, embora essencial para uma melhor compreensão da velhice e do processo de envelhecimento, é uma temática ainda pouco investigada. Este estudo, qualitativo e exploratório, teve como objetivos: analisar as semelhanças e as diferenças na autopercepção da velhice e do processo de envelhecimento em função do género e identificar as estratégias e os recursos adotados para um envelhecimento bem-sucedido. Para tal realizaram-se entrevistas semiestruturadas, administradas individualmente a cada pessoa idosa. Participaram quatro casais heterossexuais, com idades dos 70 aos 85 anos, não institucionalizados e residentes no norte de Portugal. Todos reconheceram as mudanças físicas e biológicas que surgem com a idade. Não obstante, predominaram autoperceções positivas e negativas acerca velhice, respetivamente, nos homens e nas mulheres. Prevaleceu uma conceção da mulher idosa como protetora e cuidadora da família, enquanto face ao homem idoso emergiram, sobretudo, características socialmente valorizadas. A maioria dos homens e das mulheres salientou o envolvimento em atividades significativas, destacando as crenças positivas e existência de objetivos realistas e pessoais como estratégias para um envelhecimento bem-sucedido. Reportaram igualmente o papel de agência da pessoa idosa e da diversidade de recursos comunitários enquanto elementos organizadores das rotinas. Os dados apelam para a complexidade das imagens da velhice e para a necessidade de reformulação dos estereótipos etários e sexistas que perpetuam a desigualdade social entre mulheres e homens idosos.
  • Habilidade empática do cuidador formal de uma pessoa idosa: um estudo exploratório
    Publication . Prada, Ana Raquel Russo; Novo, Rosa; Ribeiro, Maria do Céu; Oliveira, Joana
    Este estudo de natureza quantitativa, descritiva e exploratória, tem como objetivo analisar a habilidade empática de auxiliares de ação direta de pessoas idosas em função das suas características sociodemográficas e profissionais. Para a recolha de dados foi utiizado um questionário composto por itens sociodemográficos e profissionais, além da versão validada para a população portuguesa do Índice de Reatividade Interpessoal. Colaboraram neste estudo 177 profissionais, na sua maioria mulheres (96,61%), casadas ou em união de facto (60,45%), com educação secundária completa (56,60%) e uma média etária de 46,54 anos. O tempo médio de experiência profissional foi de 10,15 anos. Os resultados indicaram que os níveis médios de empatia foram superiores à média teórica da escala, com os seguintes fatores em ordem decrescente: Preocupação Empática, Tomada de Perspetiva, Fantasia e Desconforto Pessoal. Importa salientar que estes valores não se diferenciaram em função da idade, do estado civil e do nível de escolaridade dos participantes. Constatou-se, porém, que os cuidadores com mais experiência e maior satisfação profissional apresentaram níveis mais elevados de empatia afetiva. Além disso, aqueles que assinalaram maior satisfação profissional evidenciaram maiores níveis de empatia cognitiva e afetiva. Infere-se dos dados obtidos a necessidade da continuidade relacional e institucional por parte dos cuidadores, e do investimento em programas que fortaleçam o desenvolvimento de habilidades empáticas nestes profissionais, o que poderá ter um impacto significativo na melhoria dos serviços prestados e na qualidade de vida das pessoas idosas.
  • Relação escola-família: uma reflexão
    Publication . Novo, Rosa
    Na última década, têm-se multiplicado os estudos empíricos em torno das relações escola-família. O debate parece, no entanto, em muito pouco ter ultrapassado o nível da “retórica”. Se é certo que numa sociedade em mudança, na qual a estrutura familiar tem sofrido alterações importantes e a aproximação da escola e das famílias se reconhece como fundamental, não é menos verdade que, a vivência na escola de uma cultura participativa entre pais/encarregados de educação e professores depende, em grande parte, da relação que estes protagonistas desencadeiam. Com este propósito, apresentamos, nesta comunicação, um estudo preliminar, de caráter exploratório, que justifica uma metodologia qualitativa, centrada na análise de conteúdo da correspondência efetuada entre a escola e a família, de uma turma do 2º ano de escolaridade, do 1º ciclo do concelho de Viana do Castelo. Através das comunicações escritas, pretende-se identificar o tipo de informação que é veiculado pela família à escola e vice-versa, procurando depois lançar algumas pistas para reflexão e encontrar desafios para a comunidade profissional.
  • Construindo pontes: contributos do educador social para a aprendizagem socioemocional no contexto escolar
    Publication . Prada, Ana Raquel Russo; Novo, Rosa; Lima, Carla Pedroso
    A escola confronta-se com problemas e desafios complexos que justificam a necessidade de (re)pensar a educação e os ambientes educativos, proporcionando aprendizagens, para além da função de escolarização. Diante deste cenário, a aprendizagem socioemocional no contexto escolar, sustentada no modelo CASEL, tem demonstrado evidências no desenvolvimento pessoal de crianças e jovens, mas também na melhoria dos problemas de internalização e externalização, no rendimento académico e na redução do absentismo escolar dos alunos. Assim, a escola é reconhecidamente um espaço socioeducativo de excelência no qual se reivindica a atuação do educador social. O objetivo deste artigo é contribuir para uma reflexão sustentada do papel do educador social enquanto facilitador de pontes e conexões que estimulem o desenvolvimento de competências socioemocionais de crianças e jovens. Superando uma perspetiva meramente técnica e recreativa, o educador social é atualmente reconhecido pela sua atuação social e pedagógica mais ampla e sustentada, concorrendo para as novas dimensões e funções alargadas que a educação escolar exige. A este propósito compete, numa lógica integradora de múltiplos saberes e práticas, acolher a diversidade de alunos nas suas múltiplas formas, assegurando que, independentemente das suas especificidades e necessidades, aprendam e convivam num ambiente escolar positivo, equitativo e que reforce os direitos e deveres de cada um. Deste modo, afirma-se como imprescindível a figura do educador social na escola para responder mais eficazmente às transformações sociais, em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva.
  • Cidadania contra a violência doméstica
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    Com este poster pretende-se apresentar um dos projetos desenvolvidos pelo Departamento de Psicologia com vista à consciencialização e sensibilização para a cidadania contra a violência doméstica. Esta iniciativa surgiu da necessidade de dar resposta aos problemas e desafios que se colocam às vítimas de violência doméstica e desenvolveu-se em contexto de intervenção socioeducativa na licenciatura em Educação Social da Escola Superior de Educação de Bragança. Este projeto promoveu sinergias junto do Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Bragança e contou também com a colaboração do Departamento de Artes Visuais. O Guia de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica foi posteriormente implementado na comunidade local, contando para isso com diversos apoios. Considera-se que este guia constitui o inicio de uma caminhada que poderá dar visibilidade a este fenómeno para que a vítima seja protegida e possam ser salvaguardados os seus direitos e deveres.
  • A aprendizagem profissional da gestão de comportamentos na educação pré-escolar
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo
    O presente poster visa identificar as semelhanças e diferenças na aprendizagem da gestão de comportamentos de crianças pelas educadoras-estagiárias de Educação de Infância. Para cumprir estes objetivos acompanharam-se duas jornadas de educadoras-estagiárias no âmbito da prática pedagógica final, em contextos supervisivos pedagogicamente diferenciados, um da rede pública e outro da rede de solidariedade social, ambos no concelho de Braga. No que se refere à orientação pedagógica foram considerados um contexto próximo do socioconstrutivismo e outro que adota uma postura mais tradicional. Partindo de uma conceção ecológica e socioconstrutivista da supervisão, o estudo seguiu uma abordagem de natureza descritiva e interpretativa e o processo de recolha de dados desdobrou-se na construção de significações e interdependências múltiplas através da triangulação de diferentes fontes de dados (filmagem, notas de campo e portefólio). Tendo em conta as características da investigação obteve-se o consentimento informado e foram salvaguardadas as identidades das pessoas e dos locais das pesquisas. Os resultados do estudo revelam a interatividade entre a aprendizagem das educadoras-estagiárias, os contextos supervisivos onde fazem estágio e as suas opções pedagógicas. Sabendo que a aprendizagem profissional é um processo contextualmente interdependente poderá dizer-se que a qualidade dos contextos supervisivos influencia significativamente a qualidade da gestão de comportamentos. Destaca-se ainda um predomínio de diferenças na aprendizagem da gestão de comportamentos pelas educadoras-estagiárias. Enquanto que a aprendizagem da educadora-estagiária na sala de cariz tradicional é orientada em função do exercício de poder e para uma gestão coercitiva, por sua vez, na sala de pedagogia socioconstrutivista verifica-se um equilibrio entre o poder da criança e o da educadora-estagiária, apelando sobretudo à reciprocidade e a práticas indutivas. Os resultados deste estudo indicam que a aprendizagem profissional é contextual, o que em outras palavras quer dizer que as educadoras-estagiárias e os contextos são realidades indissociáveis, havendo interdependência e interatividade entre as aprendizagens profissionais das candidatas a educadoras e os contextos supervisivos.
  • Perceções dos estudantes da licenciatura em educação social sobre o estágio curricular
    Publication . Novo, Rosa; Prada, Ana Raquel Russo; Gutiérrez-Provecho, Lourdes; López-Aguado, Mercedes
    Com este estudo exploratório, de cariz quantitativo, pretende-se refletir sobre as perceções dos estudantes acerca do estágio curricular supervisionado no âmbito da licenciatura em educação social de duas instituições do ensino superior, uma portuguesa e outra espanhola. Partindo da revisão da literatura, foi desenvolvido um inquérito por questionário, administrado online, constituído por duas questões sociodemográficas (idade e sexo) e duas relativas à adequabilidade da duração do estágio e satisfação com o mesmo. Este instrumento inclui ainda vinte itens referentes à contribuição do estágio para a formação do educador social, nos quais os participantes manifestam o seu grau de concordância numa escala de Likert composta por seis opções de respostas (totalmente em desacordo a totalmente em acordo). Participaram neste estudo 76 estudantes, de ambos os sexos, sendo a média etária de 23,30 anos. Os resultados evidenciam que 51,3% dos estudantes considera a duração do estágio adequada e 77,6% percebe-o como uma experiência satisfatória. Em quinze dos vinte itens contemplados os participantes apresentam percentagens de respostas favoráveis, iguais ou superiores a 85%. No entanto, nos restantes itens, 14,5% e 32,9% dos inquiridos respondem de forma desfavorável, respetivamente, quanto à mais valia do estágio no conhecimento compreensivo do trabalho do educador social e na diferenciação do papel deste profissional face a outros. Acresce referir que 17,1% dos estudantes manifestam respostas de valência negativa face ao contributo do estágio na aquisição e desenvolvimento de competências fundamentais do educador social, e em igual percentagem face à integração de conhecimentos adquiridos no curso. É ainda de sublinhar que 11,8% manifestam um parecer desfavorável quanto à seleção de critérios e indicadores na avaliação da qualidade da aprendizagem profissional no âmbito da intervenção socioeducativa. Os dados apresentados preliminarmente apontam para a necessidade de prosseguir a investigação atendendo à centralidade desta componente na formação inicial em educação social.