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- Declínio funcional em idosos durante a hospitalizaçãoPublication . Mendes, Eugénia; Santos, Leonardo; Preto, Leonel; Azevedo, AnaA hospitalização e o repouso no leito, podem causar nos idosos um acentuado declínio funcional, independentemente da etiologia da doença aguda que determinou o internamento. Este é considerado um risco acrescido para esta faixa etária, pois pode afetar a funcionalidade e a qualidade de vida de forma irreversível. Este estudo tem como objetivos avaliar as alterações da capacidade funcional dos idosos durante o internamento e categorizar a variação ocorrida na capacidade funcional durante o internamento. Metodologia: Estudo observacional descritivo realizado num serviço de internamento de Medicina interna numa amostra de 20 idosos, com recurso ao Índice de Barthel, à escala Short Physical Performance Battery (SPPB) e à Força de Preensão Palmar. Consideram-se dois momentos de avaliação: admissão e alta. Resultados: Em todos os parâmetros avaliados foi encontrado um decréscimo dos valores entre a primeira e a segunda avaliação sendo esta diferença estatisticamente significativa no Índice Barthel (p=0,006), na SPPB 3 (p=0,046), no score total da SPPB (p=0,05) e na Força de Preensão Manual (p=0,005). A diferença encontrada no score total da SPPB, em que 50% da amostra foi categorizada com incapacidade ou desempenho muito mau, é também clinicamente importante. Discussão: O valor médio encontrado no score total da SPPB na admissão indica risco relativo de incapacidade relacionada com a mobilidade. O valor médio encontrado no score total da SPPB na alta é descrito na literatura como indicador de alto risco de reinternamento ou morte. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de intervenção especializada de Enfermagem de Reabilitação junto desta população específica durante o internamento. A avaliação inicial permitirá identificar o risco de perda funcional durante o internamento e desenhar planos de intervenção personalizados.
- Declínio funcional associado ao internamento em idososPublication . Santos, Leonardo; Novo, André; Mendes, Eugénia; Azevedo, Ana; Preto, LeonelA capacidade funcional tende a diminuir ao longo da vida, sendo o envelhecimento um dos fatores de declínio funcional de elevada significância. Fatores associados à hospitalização e ao repouso no leito, podem determinar nos idosos um declínio funcional acentuado independentemente da etiologia do episódio agudo que causou o internamento. Este é, por consequência, considerado um risco acrescido para este grupo populacional, afetando a funcionalidade e qualidade de vida de forma irreversível em muitos casos. Objetivos: Determinar a capacidade funcional para a realização das atividades de vida diárias (AVD) antes e durante o internamento. Avaliar as AVD e capacidade funcional durante o internamento em Medicina Interna. Método: Estudo descritivo correlacional que decorreu no serviço de Medicina Interna, 5º Piso Nascente do Hospital Central do Funchal, Dr. Nélio Mendonça, na Ilha da Madeira. Foram considerados todos os idosos internados entre maio e junho de 2021 que cumpriram os critérios de inclusão. A amostra incluiu inicialmente 21 idosos tendo apenas 20 completado o estudo. Obteve-se a aprovação da Comissão de Ética para a Saúde do SESARAM, EPERAM e todos os idosos prestaram consentimento informado. Foram usados os seguintes instrumentos e medidas: Questionário de caracterização sociodemográfica, Índice de Barthel, Short Physical Performance Battery (SPPB), Força de preensão palmar (FPP). Foram efetuados 2 momentos de avaliação: Admissão e Alta. Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significativa no Índice Barthel, na SPPB 3, no score total da SPPB e na Força de Preensão Manual. A diferença encontrada no score total da SPPB é também clinicamente importante. O tempo de internamento correlacionou-se negativamente com o Barthel e com a SPPB 1, 2 e total. O valor médio encontrado no score total da SPPB na admissão indica risco relativo de incapacidade relacionada com a mobilidade. O valor médio encontrado no score total da SPPB na alta é descrito na literatura como indicador de alto risco de reinternamento ou morte. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de intervenção especializada de Enfermagem de Reabilitação junto desta população específica durante o internamento. A avaliação inicial permitirá identificar o risco de perda funcional durante o internamento e desenhar planos de intervenção personalizados.
- Avaliação do conhecimento dos estudantes de enfermagem no âmbito do envelhecimentoPublication . Azevedo, Ana; Fernandes, Adília; Magalhães, Carlos Pires; Antão, Celeste; Anes, EugéniaO desconhecimento do processo de envelhecimento está na origem de muitos dos estereótipos de cariz negativo. Este é considerado um fenómeno individual, heterogéneo, multidimensional e multidirecional (Baltes, 1987; Birren, 1995; Sánchez & Ulacia, 2005) à semelhança de outras etapas do ciclo vital, nesta podem surgir quer perdas, quer ganhos. Avaliar o conhecimento dos estudantes do 1º ano de enfermagem no âmbito do envelhecimento. - Facultar os resultados à comunidade científica visando a desmistificação de conceções erradas no âmbito da temática. Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Através de uma amostragem não probabilística acidental obteve-se uma amostra de 42 estudantes do 1º Ano, 2º Semestre, do Curso de Licenciatura em Enfermagem, de uma Escola Superior de Saúde, no ano letivo 2010/2011. A recolha de dados foi efetuada através de um formulário elaborado para o efeito. Constatou-se que da totalidade da amostra, 35 (83,3%) são do sexo feminino. A idade média da amostra situa-se próximo dos 20 anos. No local de proveniência, 10 (23,8%) dos nossos estudantes residem com idosos. A classificação média alcançada pela nossa amostra no formulário foi de 13 valores, enquadrando-se na categoria “Suficiente”. O valor mínimo obtido foi de 6 valores, o máximo de 18. Verificou-se que 95,2% da amostra respondeu incorretamente à questão 2 “Devido ao processo de envelhecimento natural que ocorre ao nível cerebral, a maior parte das pessoas de idade avançada acaba por apresentar uma perda cognitiva elevada”. Também na questão 3 “As pessoas idosas assemelham-se muito nas suas características físicas”, a maioria da amostra (71,4%) respondeu erradamente. De destacar a não existência de relação significativa no cruzamento das variáveis “sexo” e “residir ou não com idosos no seu local de proveniência” com a pontuação total obtida no formulário. A nossa amostra revelou desconhecimento em determinados conteúdos que se traduzem em estereótipos negativos: - considerou que, em idades avançadas o envelhecimento natural acarreta perda cognitiva elevada. Berger e Mailloux-Poireier (1995), Belsky (2001), entre outros, referem que o envelhecimento natural não produz alterações de relevo a esse nível, salientando-nos que se estas surgem deve-se ao envelhecimento patológico. - considerou que, as pessoas idosas assemelham-se muito nas suas características físicas. Tal consideração nega a variabilidade interindividual e a heterogeneidade que se incrementam com o passar dos anos, e que pode ocorrer mesmo em idades avançadas, como nos salientam Vega e Bueno (2000). Entendemos como forma de colmatar estas lacunas, ser pertinente incluir conteúdos/programas que promovam uma visão positiva acerca do envelhecimento, da velhice e da pessoa idosa.
- Avaliação do conhecimento dos estudantes de enfermagem no âmbito do envelhecimentoPublication . Fernandes, Adília; Azevedo, Ana; Magalhães, Carlos Pires; Antão, Celeste; Anes, EugéniaO desconhecimento do processo de envelhecimento está na origem de muitos dos estereótipos de cariz negativo. Este é considerado um fenómeno individual, heterogéneo, multidimensional e multidirecional (Baltes, 1987; Birren, 1995; Sánchez & Ulacia, 2005) à semelhança de outras etapas do ciclo vital, nesta podem surgir quer perdas, quer ganhos. Pretende-se com este estudo, avaliar o conhecimento dos estudantes do 1º ano de enfermagem no âmbito do envelhecimento, e facultar os resultados à comunidade científica visando a desmistificação de conceções erradas no âmbito da temática. Optou-se por um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Através de uma amostragem não probabilística acidental obteve-se uma amostra de 42 estudantes do 1º ano, 2º semestre, do curso de licenciatura em enfermagem, de uma escola superior de saúde, no ano letivo 2010/2011. A recolha de dados foi efetuada através de um formulário elaborado para o efeito, cujo constructo teve em consideração a bibliografia sobre a temática, bem como os estudos de investigação produzidos neste âmbito. A nossa amostra revelou desconhecer alguns conteúdos que se traduzem em estereótipos negativos.
- Avaliação do conhecimento dos estudantes de enfermagem no âmbito do envelhecimentoPublication . Azevedo, Ana; Fernandes, Adília; Magalhães, Carlos Pires; Antão, Celeste; Anes, EugéniaO desconhecimento do processo de envelhecimento está na origem de muitos dos estereótipos de cariz negativo. Este é considerado um fenómeno individual, heterogéneo, multidimensional e multidirecional (Baltes, 1987; Birren, 1995; Sánchez & Ulacia, 2005) à semelhança de outras etapas do ciclo vital, nesta podem surgir quer perdas, quer ganhos. Avaliar o conhecimento dos estudantes do 1º ano de enfermagem no âmbito do envelhecimento; - Facultar os resultados à comunidade científica visando a desmistificação de conceções erradas no âmbito da temática. Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Através de uma amostragem não probabilística acidental obteve-se uma amostra de 42 estudantes do 1º Ano, 2º Semestre, do Curso de Licenciatura em Enfermagem, de uma Escola Superior de Saúde, no ano letivo 2010/2011. A recolha de dados foi efetuada através de um formulário elaborado para o efeito. Constatou-se que da totalidade da amostra, 35 (83,3%) são do sexo feminino. A idade média da amostra situa-se próximo dos 20 anos. No local de proveniência, 10 (23,8%) dos nossos estudantes residem com idosos. A classificação média alcançada pela nossa amostra no formulário foi de 13 valores, enquadrando-se na categoria “Suficiente”. O valor mínimo obtido foi de 6 valores, o máximo de 18. Verificou-se que 95,2% da amostra respondeu incorretamente à questão 2 “Devido ao processo de envelhecimento natural que ocorre ao nível cerebral, a maior parte das pessoas de idade avançada acaba por apresentar uma perda cognitiva elevada”. Também na questão 3 “As pessoas idosas assemelham-se muito nas suas características físicas”, a maioria da amostra (71,4%) respondeu erradamente. De destacar a não existência de relação significativa no cruzamento das variáveis “sexo” e “residir ou não com idosos no seu local de proveniência” com a pontuação total obtida no formulário. A nossa amostra revelou desconhecimento em determinados conteúdos que se traduzem em estereótipos negativos: - considerou que, em idades avançadas o envelhecimento natural acarreta perda cognitiva elevada. Berger e Mailloux-Poireier (1995), Belsky (2001), entre outros, referem que o envelhecimento natural não produz alterações de relevo a esse nível, salientando-nos que se estas surgem deve-se ao envelhecimento patológico. - considerou que, as pessoas idosas assemelham-se muito nas suas características físicas. Tal consideração nega a variabilidade interindividual e a heterogeneidade que se incrementam com o passar dos anos, e que pode ocorrer mesmo em idades avançadas, como nos salientam Vega e Bueno (2000). Entendemos como forma de colmatar estas lacunas, ser pertinente incluir conteúdos/programas que promovam uma visão positiva acerca do envelhecimento, da velhice e da pessoa idosa.