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Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues

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  • Atividade física dos adolescentes diabéticos tipo I inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior de Barcelos
    Publication . Cunha, Helena Filipa Carvalho; Neto, Maria; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A actividade física é entendida como qualquer movimento corporal, que resulta em dispêndio energético acima dos níveis considerados de repouso. Os seus benefícios para a saúde são amplamente comprovados na literatura, sobretudo no que se refere à prevenção do aparecimento e desenvolvimento de disfunções crónico-degenerativas. Objectivos/ Metodologia-Avaliar a prática de actividade física de jovens diabéticos. Desenvolveu-se uma investigação quantitativa de metodologia transversal e observacional. Aplicou-se um questionário auto administrado adaptado do Self Administered Physical Activity Checklist. Resultados/ Conclusões- Cerca de 71% dos adolescentes pratica actividade física extra curricular, sendo o futebol, o futsal e a musculação os preferidos.É imperioso desenvolver acções de sensibilização, alertando para o facto de que os jovens diabéticos com um controlo adequado de insulina e um plano alimentar individualizado podem usufruir dos benefícios físicos e psicossociais promovidos pela prática de exercício físico.
  • Hábitos alimentares dos adolescentes
    Publication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais, revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. Objectivos- Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança. Métodos- Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se o QFA, desenvolvido pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia do Hospital de São João, validado para a população adulta e modificado para adolescentes. Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS ® versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft®, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística. Resultados- Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes. Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que, para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos (principalmente carne) em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. Os grupos de alimentos que mais se aproximavam dos valores recomendados eram os grupos dos lacticínios e o grupo das gorduras e óleos. No que concerne ao consumo de alimentos doces e açúcar registou-se um maior consumo entre os rapazes ( p= 0,044). Foi também possível constatar um consumo superior de bebidas alcoólicas por parte dos rapazes ( p= 0,000) principalmente os mais velhos( p=0,000). Conclusões- Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares, fomentando-se acções educativas alimentares que forneçam a informação necessária para permitir aos jovens seleccionar, preparar e consumir os alimentos disponíveis de acordo com as suas necessidades nutricionais, promovendo este hábito de vida como um momento fomentador de prazer.
  • Avaliação de atitudes e comportamentos alimentares em adolescentes de uma comunidade escolar
    Publication . Pires, Maria de Lurdes Gonçalves; Fernandes, Adília; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    I As atitudes e comportamentos alimentares são adquiridos e desenvolvidos ao longo da nossa existência influenciando o estado nutricional e a saúde. Avaliar atitudes e comportamentos alimentares (CA) em adolescentes de uma comunidade escolar. METODOLOGIA: Estudo observacional, analítico e transversal. Foram avaliados 75 alunos aplicando-se um questionário que incluía a escala Children`s Eating AttitudeTest; - Maloney et al. (1998), validada para a população Portuguesa por Teixeira et al. (2012). As alterações do CA foram divididas em 3 subescalas; aspetos relativos ao cumprimento da dieta; preocupação com a comida e bulimia e controlo da ingestão alimentar. Considerou-se o valor > a 20, na pontuação total, como ponto de corte para alterações severas do CA; scores >10 <20 indicam alterações moderadas do CA e <10 CA normais. RESULTADOS: Os adolescentes apresentam idade média de 16.4 anos. A atividade física extracurricular é realizada por 58,7% dos inquiridos. A caracterização global da escala revela em todas as dimensões valores médios inferiores a 10. Constata-se que as atitudes alimentares são estatisticamente idênticas entre rapazes e raparigas (p=0, 359). Relativamente ao ano de escolaridade, observam-se diferenças estatisticamente significativas na dimensão controlo da ingestão alimentar, apresentando os alunos do 11.° ano os resultados mais elevados (p=0, 007). Relativamente à prática de exercício físico concluiu-se que as atitudes alimentares são idênticas entre os alunos que praticam exercício físico extracurricular e os alunos que não praticam (p=0, 948). CONCLUSÕES: Os resultados revelam valores médios baixos tanto ao nível da escala global como das respetivas subescalas o que traduz comportamentos alimentares normais. Independente da presença ou não de alterações do comportamento alimentar, é pertinente apostar em ações educativas, visando prevenir o seu aparecimento, contribuindo para a qualidade de vida dos adolescentes.
  • Índice de massa corporal e atividade física de adolescentes diabéticos seguidos na consulta de nutrição do hospital de Barcelos
    Publication . Neto, Maria; Cunha, Helena Filipa Carvalho; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Introdução A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Os resultados mostram que 86,1% dos adolescentes inquiridos são eutróficos, 8,3% têm excesso de peso e 5,6% são obesos (Gráfico 1). Relativamente à prática de atividade física, verificou-se que 33,3% eram suficientemente ativos e 66,7% insuficientemente ativos (Gráfico 2). Quando estudada a relação entre o nível de atividade física e género, verificou-se relação significativa (p-value = 0,018) com intensidade moderada (phi = 0,4), o que corrobora outros estudos de âmbito nacional e internacional (Currie et al. 2004; Matos et al. 2014) (Tabela 1). A associação entre IMC e nível de atividade física não mostrou relação (p-value = 0,646) (Tabela 2). Conclusões Bibliografia A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Índice de Massa Corporal e Atividade Física de Adolescentes Diabéticos seguidos no Hospital de Barcelos Resultados e Discussão Na amostra estudada 86,1% dos adolescentes diabéticos são eutróficos, sendo 66,7% considerados insuficientemente ativos. Verificou-se uma relação significativa entre o género e o nível de atividade física de intensidade moderada, no entanto não existiu correlação entre o IMC e nível da atividade física. Seria fundamental reduzir o número de jovens que não fazem uma prática regular de atividade física. É imperioso desenvolver ações direcionadas para a temática, alertando para o facto de que os jovens diabéticos com um controlo adequado de insulina e um plano alimentar individualizado podem usufruir dos benefícios físicos e psicossociais promovidos pela prática regular de exercício físico.
  • Avaliação de atitudes e comportamentos alimentares em adolescentes de uma comunidade escolar
    Publication . Pires, Maria de Lurdes Gonçalves; Fernandes, Adília; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    As atitudes e comportamentos alimentares são adquiridos e desenvolvidos ao longo da nossa existência influenciando o estado nutricional e a saúde. Objetivos: Avaliar atitudes e comportamentos alimentares (CA) em adolescentes de uma comunidade escolar. Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal. Foram avaliados 75 alunos. Foi aplicado um questionário que incluía a escala Children’s Eating Attitude Test – Maloney et al. (1998), validada para a população Portuguesa por Teixeira et al. (2012). As alterações do CA foram divididas em 3 subescalas: aspetos relativos ao cumprimento da dieta; preocupação com a comida e bulimia e controlo da ingestão alimentar. Considerou-se o valor ≥ a 20, na pontuação total, como ponto de corte para alterações severas do CA; scores ≥10 <20 indicam alterações moderadas do CA e <10 CA normais. Resultados: Os adolescentes apresentam idade média de 16,4 anos ± 1,22. A atividade física extracurricular é realizada por 58,7% dos inquiridos. A caraterização global da escala revela em todas as dimensões valores médios inferiores a 10. Constata-se que as atitudes alimentares são estatisticamente idênticas entre rapazes e raparigas (p= 0,359). Relativamente ao ano de escolaridade, observam-se diferenças estatisticamente significativas na dimensão controlo da ingestão alimentar, apresentando os alunos do 11º ano os resultados mais elevados (p= 0,007). Relativamente à prática de exercício físico concluiu-se que, as atitudes alimentares são idênticas entre os alunos que praticam exercício físico extracurricular e os alunos que não praticam (p=0,948). Conclusões: Os resultados revelam valores médios baixos tanto ao nível da escala global como das respetivas subescalas o que traduz comportamentos alimentares normais. Independente da presença ou não de alterações do comportamento alimentar, é pertinente apostar em ações educativas, visando prevenir o seu aparecimento, contribuindo para a qualidade de vida dos adolescentes.
  • Hábitos alimentares dos adolescentes
    Publication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais,revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. OBJECTIVOS: Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança.METODOLOGIA: Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados.Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística.RESULTADOS: Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes.Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. No que concerne ao consumo de alimentos doces, açúcar e bebidas alcoólicas registou-se um maior consumo entre os rapazes. CONCLUSÕES: Analisando o perfil alimentar dos adolescentes de Bragança, constatou-se um afastamento do padrão alimentar intrínseco ao conceito de dieta mediterrânea. Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares.
  • (In)satisfação com a imagem corporal e atitudes alimentares em estudantes do ensino secundário
    Publication . Pires, Maria de Lurdes Gonçalves; Fernandes, Adília; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A autoimagem é um conceito transversal a toda humanidade, muito ligada à identidade pessoal. A preocupação permanente com a imagem corporal, por parte dos jovens (Smolak, 2004; Neumark -Sztainer, 2011), leva a que estes procurem alcançar a aparência física perfeita. Neste contexto, os jovens podem adotar atitudes alimentares disfuncionais, com implicações na sua saúde (Martins, Nunes & Noronha, 2008). A deteção precoce e a prevenção destes problemas são deveras importantes e de grande prioridade, uma vez que afetam uma percentagem considerável da população adolescente, manifestando-se em idades precoces e podendo, inclusive, ficar presentes ao longo da vida (Teixeira, 2012).  Objetivos:. Avaliar as atitudes alimentares e a satisfação com a imagem corporal em estudantes do ensino secundário Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal. Foram avaliados 184 alunos aos quais foi aplicado um formulário que incluía o Questionário de Silhuetas de Collins (Simões, 2014) e a escala Children’s Eating Attitude Test (TAAc ) validada para a população Portuguesa por Teixeira et al. (2012). Os dados foram tratados informaticamente, recorrendo ao programa SPSS, na versão 22.0 de 2013. Utilizaram-se os testes não paramétricos Mann Whitney e Kruskal Wallis e o coeficiente de consistência alpha de Cronbach. Resultados: Neste estudo participaram 184 alunos, dos quais 45,1% eram do sexo masculino e 54,9% do sexo feminino. Os rapazes apresentavam em média 16,6 anos +/- 1,09 anos e as raparigas tinham idade média de 16,62 +/-0,88 anos. Verificou-se que todas as dimensões da TAAc apresentavam valores médios baixos traduzindo-se em comportamentos alimentares normais. A aplicação do Questionário de Silhuetas de Collins revelou que apenas 38% dos alunos em estudo estava satisfeito com a sua imagem corporal. Os resultados da escala de TAAc em função da satisfação com a imagem corporal indicam que as atitudes alimentares são estatisticamente distintas entre os jovens satisfeitos e não satisfeitos com a silhueta, especificamente nas dimensões cumprimento da dieta (p=0,004) e controlo da ingestão alimentar (p=0,033).  Conclusões:. Os resultados obtidos revelam a predominância de insatisfação com a imagem corporal dos jovens, assim como a existência de relação entre as atitudes alimentares e a satisfação corporal, o que realça a necessidade de implementar estratégias multidisciplinares. Considera-se que estas medidas não devem ser apenas direcionadas aos jovens mas alargadas à dinâmica familiar.
  • Atividade física extracurricular dos adolescentes
    Publication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A atividade física regular é fundamental para garantir um ótimo crescimento e desenvolvimento dos adolescentes, onde o envolvimento com outras variáveis ambientais influencia o estado de saúde dos “adultos do futuro”. Tratou-se de um estudo não experimental, de observação e de metodologia transversal, cujo objetivo foi recolher informações sobre a atividade física extracurricular realizada pelos adolescentes matriculados nas escolas de Bragança através do preenchimento de um questionário sobre a prática de exercício físico extracurricular. Participaram 600 adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança. Os resultados obtidos evidenciaram que a prática de exercício físico extracurricular era efetuada por 53,9% dos jovens, verificando-se que o sexo dos adolescentes influenciava a prática de desporto (ρ=0,000), tal como a idade (ρ=0,048). Eram os rapazes mais novos que praticavam mais frequentemente desporto extracurricular, destacando-se o futebol, outra atividade (dança e musculação) e o basquetebol. Dos adolescentes que praticavam desporto extracurricular, 15,83% realizavam dietas de restrição alimentar. Em relação aos adolescentes que não praticavam exercício físico extracurricular, 11,78% também recorriam à dieta. Verificou-se que a prática de exercício físico era estatisticamente independente da realização de dietas (ρ=0,157). Para além disso, foi possível constatar que 39,1% dos jovens utilizavam o carro dos familiares como forma de transporte para a escola, seguindo-se os jovens que se deslocavam a pé (35,1%). Relativamente ao trajeto realizado a pé, a maioria demorava entre 5 a 15 minutos entre o percurso casa-escola. Visto que um número significativo de adolescentes matriculados nas escolas de Bragança não praticava atividade física extracurricular, torna-se imperativo a promoção de ações que lhes incutam este hábito de vida saudável.
  • Hábitos alimentares de adolescentes diabéticos
    Publication . Cunha, Helena Filipa Carvalho; Neto, Maria João; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António
    O objetivo deste estudo é comparar o consumo de macronutrientes e micronutrientes com os valores recomendados, segundo o género, numa população de adolescentes diabéticos acompanhados no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. de Barcelos. Para isso, foi desenhado um estudo de carácter quantitativo, observacional, analítico e transversal. Aplicou-se um diário alimentar aos adolescentes, durante três dias, para avaliar os hábitos alimentares e respetivo aporte nutricional. Recorreu-se ao Statistical Package for Social Sciences 22.0 para tratar os dados. Os resultados revelaram que a maioria dos adolescentes do género feminino apresenta elevado consumo de glícidos simples e complexos (60% cada) e normoconsumo de proteína (100%), lípidos (60%), lípidos saturados (60%) e colesterol (60%). No género masculino verificou-se que a maioria dos adolescentes apresenta um elevado consumo de glícidos (62,5%) e glícidos simples (87,5%) e normoconsumo de lípidos (75%), colesterol (87,5%) e fibra (62,5%). Verifica-se um consumo superior ao recomendado no sódio e nas vitaminas B12 e C, em ambos os géneros. Os adolescentes possuem hábitos alimentares inadequados às suas necessidades, tendo-se verificado uma distribuição desajustada de macronutrientes e micronutrientes, recomendando-se uma intervenção nutricional para corrigir os hábitos incorretos.
  • Preocupação com o peso e prática de dietas por adolescentes
    Publication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    A adolescência é uma fase de maturação, onde o adolescente procura o reconhecimento da sua identidade. As transformações corporais levam o adolescente a voltar-se para si próprio, procurando entender as diversas modificações, onde muitas vezes a preocupação com o peso e a imagem corporal é um problema importante. OBJETIVOS: Conhecer a preocupação dos adolescentes com o seu peso e a sua adesão a dietas. METODOLOGIA: Estudo descritivo de metodologia transversal. Estudou-se uma amostra composta por 600 adolescentes escolarizados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança, com idades compreendidas entre os 12-18 anos. Para a recolha de dados utilizou-se um questionário autoaplicável adaptado de Luciana Apetito et al (2010). RESULTADOS: Como principais resultados constatou-se que 61,2% dos rapazes e 83,6% das raparigas afirmaram preocuparem-se com o seu peso, verificando-se diferenças estatisticamente significativas entre os sexos. A saúde e a estética aliada à saúde constituíam o principal motivo da preocupação com o peso. Eram as raparigas quem mais assumiam realizar dietas restritivas (18,5%). Dos adolescentes que faziam dieta, 8,6% dos casos foi prescrita pelo médico, 22,2% foi prescrita pelo nutricionista, 4,9% dos casos foi aconselhada por um amigo, enquanto um familiar aconselhou a dieta a 19,8% dos adolescentes. Em 44,4% das situações de dieta, estas partiram dos próprios jovens e de revistas/internet. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos revelam que existem diferenças de género no que concerne às perceções corporais e que o recurso a dietas é feito maioritariamente com base em fontes pouco credíveis. Desta forma, deve fomentar-se nos adolescentes a apreensão de conhecimentos de âmbito nutricional que lhes permita não só uma escolha alimentar adequada, mas também a capacidade de questionarem de forma racional e inteligente as informações veiculadas pelas diversas fontes de informação existentes no dia a dia.