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Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues

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  • Consumo de suplementos alimentares por adolescentes: revisão sistemática da literatura
    Publication . Lopes, Andira; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    O consumo de suplementos alimentares é amplamente difundido entre os adolescentes, podendo ocorrer o seu consumo sem uma necessidade específica (Alves & Lima,2009).Objetivos: Descrever a prevalência e o tipo de suplementos alimentares consumidos por adolescentes. Métodos: Efetuou-se uma revisão sistemática da literatura de acordo com a metodologia PRISMA (Moher et al., 2009), sendo os artigos selecionados nas bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus, e utilizados os descritores: (“Nutricional Supplements” OR “Food Suplements”) AND (“Adolescents”). Foram incluídas as publicações disponíveis entre 2010 e 2020, e de 947 estudos identificados, 12 foram incluídos nesta revisão. A qualidade dos estudos foi avaliada através da versão modificada de avaliação critica de Steele et al. (2003). Resultados: Relativamente à qualidade dos estudos, a maioria (83,3%) apresentou uma qualidade moderada. A prevalência do consumo de suplementos variou de 6,4% a 100%, e na maioria dos estudos (8 artigos; 66,6%), a prevalência foi inferior a 50%. Dos sete estudos que tinha na sua amostra ambos os géneros (58,3%), cinco estudos (41,6%), revelam que o consumo foi superior em adolescentes do género masculino. Em 10 artigos (83,3%), as vitaminas estavam entre os suplementos mais consumidos, seguido de minerais (6 artigos; 50%). As fontes de indicação para o uso de suplementos nutricionais mais citadas foram: Treinadores (4 artigos; 57,1%) e Médicos (4 artigos; 57,1%). Conclusões: Verificou-se que na maioria dos estudos a prevalência de consumo de suplementos alimentares foi inferior a 50%. No entanto é fundamental monitorizar o seu consumo pelos adolescentes, percebendo as suas potenciais necessidades, assim como promover programas de educação nutricional.
  • Índice de massa corporal e atividade física de adolescentes diabéticos seguidos na consulta de nutrição do hospital de Barcelos
    Publication . Neto, Maria; Cunha, Helena Filipa Carvalho; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Introdução A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Os resultados mostram que 86,1% dos adolescentes inquiridos são eutróficos, 8,3% têm excesso de peso e 5,6% são obesos (Gráfico 1). Relativamente à prática de atividade física, verificou-se que 33,3% eram suficientemente ativos e 66,7% insuficientemente ativos (Gráfico 2). Quando estudada a relação entre o nível de atividade física e género, verificou-se relação significativa (p-value = 0,018) com intensidade moderada (phi = 0,4), o que corrobora outros estudos de âmbito nacional e internacional (Currie et al. 2004; Matos et al. 2014) (Tabela 1). A associação entre IMC e nível de atividade física não mostrou relação (p-value = 0,646) (Tabela 2). Conclusões Bibliografia A prática de atividade física está relacionada com a saúde e com o estilo de vida e deveria fazer parte da rotina diária de todos os indivíduos visto que apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população (EUFIC, 2008). Nos pacientes com Diabetes Mellitus (DM), a prática regular de atividade física induz uma melhoria da ação da insulina ou diminuição da sua resistência, minimizando as complicações da patologia (American Diabetes Association, 2005). Desenvolveu-se um estudo quantitativo, observacional, analítico e transversal aplicado a uma amostra constituída por 36 adolescentes diabéticos tipo 1 inscritos na consulta de nutrição do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos. Do total de inquiridos, 44,4% pertencem ao género feminino e 55,6% ao género masculino. A idade dos participantes está compreendida entre os 10 e os 19 anos, sendo a média de idades de 14,4 anos (DP± 2,645). A recolha de dados decorreu entre janeiro e junho de 2015. Como instrumento de recolha de dados utilizou-se um questionário previamente validado para adolescentes, adaptado por Júnior et al. (2012), ao qual foram acrescentadas questões relativas aos dados antropométricos. O nível de intensidade da atividade física foi classificado de acordo com Batista et al (2011). O IMC foi classificado segundo os critérios de classificação da Direção Geral de Saúde (2002). Para tratamento estatístico dos dados utilizou-se o SPSS 22.0 (Statistical Package for Social Sciences). Para estudar a relação entre o nível de atividade física e o género utilizou-se o teste de qui-quadrado. Para verificar a associação entre o IMC e o nível de atividade física aplicou-se o teste exato de Fisher. Utilizou-se um nível de significância de 5%. (Pestana & Gageiro, 2014). Índice de Massa Corporal e Atividade Física de Adolescentes Diabéticos seguidos no Hospital de Barcelos Resultados e Discussão Na amostra estudada 86,1% dos adolescentes diabéticos são eutróficos, sendo 66,7% considerados insuficientemente ativos. Verificou-se uma relação significativa entre o género e o nível de atividade física de intensidade moderada, no entanto não existiu correlação entre o IMC e nível da atividade física. Seria fundamental reduzir o número de jovens que não fazem uma prática regular de atividade física. É imperioso desenvolver ações direcionadas para a temática, alertando para o facto de que os jovens diabéticos com um controlo adequado de insulina e um plano alimentar individualizado podem usufruir dos benefícios físicos e psicossociais promovidos pela prática regular de exercício físico.
  • Consumo de suplementos alimentares por adolescentes: revisão sistemática da literatura
    Publication . Lopes, Andira; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    Vários estudos revelaram a falta de conhecimento dos adolescentes para o uso de suplementos em geral, crenças equivocadas sobre os seus efeitos e a falta de informação sobre possíveis riscos. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a prevalência, os tipos de suplementos nutricionais consumidos pelos adolescentes, e compreender quais as principais fontes de indicação e motivo para o seu consumo. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados: PubMed, Web of Science e Scopus. Foram incluídas todas as publicações de janeiro de 2010 a novembro de 2020. De 947 estudos identificados, 12 foram incluídos nesta revisão sistemática. Resultados: A prevalência do uso de suplementos variou de 6,4% a 100%, mas na maioria dos estudos, (8 artigos; 66,6%) a prevalência foi inferior a 50%. Vitaminas, minerais e proteínas/aminoácidos foram os suplementos mais consumidos. Constatou-se que os adolescentes procuram informações sobre o seu consumo com os treinadores, médicos e pais. Melhorar a saúde e recomendação médica foram identificados como principais motivos para o uso de suplementos. Conclusão: Verificou-se uma ampla margem de variação na utilização dos suplementos pelos adolescentes. Torna-se imprescindível monitorar os comportamentos alimentares dos adolescentes, com especial atenção nos suplementos nutricionais, e promover programas de educação nutricional, entre os adolescentes, pais e treinadores, sobre os benefícios e possíveis riscos associados ao consumo dos suplementos nutricionais, e apresentar as vantagens de uma dieta variada e equilibrada.
  • Influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar dos adolescentes: revisão sistemática da literatura
    Publication . Lopes, Micaela; Fernandes, António; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues
    É reconhecida a importância que têm os estilos de vida, nomeadamente os hábitos alimentares, no nível de saúde de uma população. Uma alimentação equilibrada reveste- se de particular importância na adolescência pois, não só satisfaz o aumento das necessidades nutricionais durante este período, como também estabelece e reforça os hábitos alimentares para toda a vida. Os hábitos alimentares dos adolescentes são influenciados por fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais, sendo o contexto socioeconómico do adolescente um determinante chave dos seus hábitos alimentares. Objetivo: Analisar a influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar dos adolescentes. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, de acordo com as recomendações PRISMA e Cochrane. Com recurso às bases de dados Pubmed, Web of Science e Scopus, foram obtidos inicialmente 1176 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão, nomeadamente, publicações disponíveis entre janeiro de 2010 e setembro de 2020 e que incluíssem (1) adolescentes; (2) artigos que avaliassem a influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar dos adolescentes; e (3) artigos disponíveis em texto integral publicados em inglês, espanhol e português, foram selecionados 9 artigos. Resultados: Verificou-se que o baixo rendimento familiar induzia um baixo consumo de frutas e vegetais em pelo menos 22,2% dos estudos, assim como o consumo mais frequente do pequeno almoço se associava a um rendimento familiar mais baixo (11,1% dos estudos). O elevado consumo de refrigerantes, bebidas açucaradas e alimentos fast food encontravam- se associados à baixa educação dos pais (44,4% dos estudos), a adolescentes que residiam áreas rurais (11,1% dos estudos), a adolescentes cujos pais se encontravam desempregados (11,1% dos estudos), e a adolescentes que frequentavam escolas públicas (11,1% dos estudos). Quanto à elevada afluência familiar constatou-se em 22,2% dos estudos, que os adolescentes que realizavam as refeições juntos com os pais, esta estava associada ao consumo mais frequente do pequeno almoço e ao consumo elevado de fruta e vegetais. O não consumo do pequeno-almoço estava relacionado com adolescentes que pertenciam ao norte/centro da Europa em (11,1% dos estudos), ao género masculino e a adolescentes que pertenciam a famílias monoparentais (11,1% e 22,2% dos estudos, respetivamente). Conclusão: Constatou-se que os fatores sociodemográficos estão associados ao consumo alimentar dos adolescentes. Neste sentido, torna-se importante reforçar a pesquisa nesta temática em futuras intervenções de saúde pública, de forma a promover hábitos de vida saudáveis, nomeadamente os alimentares, neste grupo populacional.
  • Hábitos alimentares de adolescentes diabéticos
    Publication . Cunha, Helena Filipa Carvalho; Neto, Maria João; Pereira, Mariana; Pinto, Susana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António
    O objetivo deste estudo é comparar o consumo de macronutrientes e micronutrientes com os valores recomendados, segundo o género, numa população de adolescentes diabéticos acompanhados no Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. de Barcelos. Para isso, foi desenhado um estudo de carácter quantitativo, observacional, analítico e transversal. Aplicou-se um diário alimentar aos adolescentes, durante três dias, para avaliar os hábitos alimentares e respetivo aporte nutricional. Recorreu-se ao Statistical Package for Social Sciences 22.0 para tratar os dados. Os resultados revelaram que a maioria dos adolescentes do género feminino apresenta elevado consumo de glícidos simples e complexos (60% cada) e normoconsumo de proteína (100%), lípidos (60%), lípidos saturados (60%) e colesterol (60%). No género masculino verificou-se que a maioria dos adolescentes apresenta um elevado consumo de glícidos (62,5%) e glícidos simples (87,5%) e normoconsumo de lípidos (75%), colesterol (87,5%) e fibra (62,5%). Verifica-se um consumo superior ao recomendado no sódio e nas vitaminas B12 e C, em ambos os géneros. Os adolescentes possuem hábitos alimentares inadequados às suas necessidades, tendo-se verificado uma distribuição desajustada de macronutrientes e micronutrientes, recomendando-se uma intervenção nutricional para corrigir os hábitos incorretos.
  • Influência dos fatores sociodemográficos no consumo alimentar dos adolescentes: revisão sistemática da literatura
    Publication . Lopes, Micaela; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Fernandes, António
    É reconhecida a importância que têm os estilos de vida, nomeadamente os hábitos alimentares, no nível de saúde de uma população. Uma alimentação equilibrada reveste- se de particular importância na adolescência pois, não só satisfaz o aumento das necessidades nutricionais durante este período, como também estabelece e reforça os hábitos alimentares para toda a vida. Os hábitos alimentares dos adolescentes são influenciados por fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais, sendo o contexto socioeconómico do adolescente um determinante chave dos seus hábitos alimentares (Brito, 2012).