Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Cancro pediátrico: uma realidade regional e nacional
    Publication . Pimentel, Maria Helena; Antão, Celeste; Teixeira, Cristina
    O cancro pediátrico é raro e pode diferir do cancro dos adultos na forma como crescem e se disseminam, como são tratados e como respondem ao tratamento (Children Cancer Cause, 2021). Objetivos: (1)Quantificar a incidência de Cancro Pediátrico na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (RTAD) entre 2014 e 2021 e comparar os dados de incidência regionais com os nacionais; (2)Quantificar a mortalidade por cancro pediátricoa na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (RTAD), nos últimos 15 anos e comparar os dados de mortalidade regionais com os nacionais. Metodologia: Da base de dados regional da ULSNe obtiveram-se, para cada concelho da RTAD, os casos de neoplasia maligna, diagnosticados entre 2014 e 2021, nas faixas etárias 0-14 e 15-18 anos, agrupados em neoplasia hematológica (NH), do sistema nervoso (NSN) e outras (O) (ULSNe, 2022). Calcularam-se os valores de incidência (por 100.000 habitantes), para 8 anos no global da região, por concelho, considerando apenas os novos casos e as respetivas populações de acordo com o INE (2021). O mesmo procedimento para o território nacional (IARC; 2020; INE, 2021).
  • Incidência de cancro pediátrico no Distrito de Bragança:2014-2021
    Publication . Pimentel, Maria Helena; Antão, Celeste; Teixeira, Cristina
    O cancro pediátrico e suas implicações têm um impacto importante na vida das crianças e nos familiares. Não é uma doença prevenível e apresenta uma elevada taxa de sobrevivência, como tal, importa perceber a sua incidência de forma a preparar os serviços de saúde para responderem às necessidades de seguimento de crianças e acompanhamento de seus familiares. Objetivo: Quantificar a incidência de cancro pediátrico no distrito de Bragança, tendo em conta o tipo de cancro e a faixa etária. Metodologia: Da base de dados regional da Unidade Local de Saúde do Nordeste, obtiveram-se, para cada concelho do distrito de Bragança, os casos de neoplasia maligna, diagnosticados entre 2014 e 2021 nas faixas etárias 0-14 e 15-18 anos, agrupados em neoplasia hematológica (NH), do sistema nervoso (NSN) e outras (O). Calcularam-se os valores de incidência (por 100.000), para oito anos no global da região e por concelho, considerando apenas os novos casos e as respetivas populações de acordo com Instituto Nacional de Estatística. Resultados: Entre 2014 e 2021 foram diagnosticados 21 novos casos de cancro pediátrico no distrito de Bragança, dos quais 14% (n=3) foram NH, 19% (n=4) foram NSN. A incidência de cancro pediátrico foi de 12,6 e de 21,5 por 100.000 crianças dos 0 aos 14 e dos 15 aos 18 anos, respetivamente. De acordo com o tipo de cancro, os valores de incidência foram de 2,2 para NH, 2,9 para NSN e 10,2 para os restantes. Durante o período em estudo, houve novos casos de cancro pediátrico em cinco dos onze concelhos, com valores que variaram por concelho entre 12 e 23 por 100.000 crianças e adolescentes. Conclusão: Apesar da pequena dimensão da população pediátrica nesta região, o cancro pediátrico continua a ser uma realidade.
  • Mortalidade por cancro pediátrico: a realidade em Portugal
    Publication . Antão, Celeste; Pimentel, Maria Helena; Teixeira, Cristina
    O cancro pediátrico (CP) exige especial atenção dos profissionais de saúde e decisores políticos pelo sofrimento que acarreta e pelos recursos de saúde que absorve. O objetivo deste estudo foi quantificar a mortalidade por cancro pediátrico, observada em Portugal (PT), e nas Regiões Norte (RN) e Trás-os-Montes e Alto Douro (RTAD), nos últimos 15 anos. Metodologia: Do INE obtiveramse valores de óbitos totais e por CP, por idade (0-4; 5-9 e 10-14 anos) 65 e tipo de cancro, e respetiva população, entre 2005 e 2019, a nível nacional e regional. Os valores da taxa de mortalidade por 100.000 (TM) e da proporção de mortalidade (PM) foram calculadas para o período em estudo. Resultados: Os valores da TM foram 2,0, 1,8 e 1,7 e da PM foram 6,4%, 6,4% e 6,7% em PT, RN e RTAD, respetivamente. Embora sem diferenças entre grupos etários para a TM, a PM é superior no grupo 5-9 anos, correspondendo a 20% dos óbitos nesta faixa etária, mas a menos de 5% nos mais jovens e cerca de 10% nos mais velhos. Do total de óbitos por CP, os tumores sólidos representaram entre 54% e 64%, dependendo da área geográfica. A nível nacional, de todos os óbitos por CP (n=473) predominam os tumores das meninges e encéfalo (43%) e as leucemias (39%). Especificamente na RTAD foram reportadas 11 mortes por CP nos 15 anos em estudo, também com predomínio dos tumores das meninges e encéfalo (n=6; 55%). Os 4 óbitos por tumores hematológicos foram classificados em igual número (n=2;18%) como linfomas e leucemias linfoides. Conclusão: Os óbitos por CP embora em número baixo são responsáveis por 6% da mortalidade dos 0-14 anos. Especial atenção deve ser dada ao diagnóstico precoce, particularmente dos tumores das meninges e encéfalo, pela sua predominância.