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  • Perfil glicémico, diabetes mellitus e outros fatores de risco em pessoas com doença cerebrovascular na fase aguda
    Publication . Barreira, Ilda; Preto, João Filipe Barreira; Moura, Sandra Cristina Mendo; Preto, Leonel; Martins, Matilde; Preto, Pedro
    As doenças cerebrovasculares (DCV) são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo ( Powers et al., 2018) . A identificação de fatores de risco é de vital importância para a prevenção primária e secundária do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sabe-se que em 10 fatores de risco (hipertensão, diabetes, obesidade abdominal, tabagismo, dieta inadequada, sedentarismo , alcoolismo, stress, depressão e doenças cardíacas ) estão associadas a 90% do risco de AVC ( Bradley et al, 2022).
  • Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital português
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Pedro; Preto, Leonel
    No acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC. Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo. Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.
  • Resultados da implementação da via verde do acidente vascular cerebral num hospital do Norte de Portugal
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Preto, Pedro; Preto, Leonel; Silva, Norberto Anibal Pires
    As doenças cerebrovasculares são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Nos últimos anos, novas terapêuticas, tais como a fibrinólise, têm sido usadas para tratar o Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquémico na sua fase aguda. A fibrinólise reduz a mortalidade e a incapacidade após um AVC isquémico, e seus benefícios estão documentados com um nível de evidência A (1). Este tratamento é tempo-dependente e requer a implementação de protocolos para melhorar os tempos de atendimento no AVC (2, 3). O principal objetivo deste trabalho consistiu em analizar os resultados do protocolo da Via Verde do AVC no serviço de urgência médico-cirúrgica da Unidade Local de Saúde do Nordeste no período de 2010 a 2016. Métodos: Estudo retrospetivo que incluiu todos os doentes com AVC isquémico, AVC hemorrágico e Acidente Isquémico Transitório (AIT) admitidos no serviço de urgência durante os sete anos em análise. Colheram-se dados demográficos, tempos assistenciais e outras variáveis clínicas através dos registos eletrónicos. Estudaram-se todas as ativações do protocolo da Via Verde do AVC e o diagrama de fluxo dos doentes. A análise estatística foi realizada para um nível de confiança p<0,05. Resultados: Foram admitidos 1200 doentes com doença cerebrovascular, apresentando: AVC isquémico 63,0%, AVC hemorrágico 17,3% e AIT 19,8%. A Via Verde do AVC foi ativado 431 vezes, cobrindo 37,3% (n= 282) dos casos de AVC isquémico, sendo que fizeram fibrinólise 18,4% (n= 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. A nível neurológico verificou-se uma melhoria na escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) com pontuações médias de 14,8 (±5,2) antes do tratamento, diminuindo para 11,8 (±5,9) duas horas após fibrinólise (p <0,05). Conclusão: O tratamento precoce é determinante para o tratamento do AVC. Obtivemos uma taxa elevada de ativação da Via Verde, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise dentro da janela terapêutica. A avançada idade dos doentes com patologia isquémica (78,6±10,7 años), a elevada presença de comorbilidades, e a sua procedência maioritariamente do meio rural, poderão ter influênciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/ exclusão para fibrinólise. A melhoria contínua dos processos de notificação pré-hospitalar, o desenvolvimento de sistemas de telemedicina e, acima de tudo, o trabalho em equipe e a boa comunicação interdisciplinar constituem estratégias que, em nosso entender, poderão favorecer a assistência emergente e segura ao paciente com AVC. Neste domínios, os profissionais de enfermagem constituem elementos-chave na implementação de medidas conducentes à melhoria dos cuidados.
  • Resultados da aplicação de um protocolo de atendimento ao AVC agudo em um hospital português
    Publication . Barreira, Ilda; Martins, Matilde; Silva, Norberto Anibal Pires; Preto, Leonel; Domingues, Maria Luís Machado; Preto, Pedro
    Analisar os tempos assistenciais e resultados clínicos decorrentes da aplicação de um protocolo ao AVC agudo (VV do AVC) durante 7 anos, em um Serviço de Urgência (SU) de um hospital do norte de Portugal. Métodos: Estudo retrospetivo com todos os casos de doença cerebrovascular admitidos, consecutivamente, desde janeiro de 2010 a dezembro de 2016 no respetivo SU. Resultados: Os pacientes (N= 1200) apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% Acidente Isquémico Transitório. O protocolo VV do AVC cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Os pacientes que receberam fibrinólise obtiveram melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: O tratamento precoce é determinante para o tratamento do AVC. Obtivemos uma taxa elevada de ativação do protocolo de atendimento, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise dentro da janela terapêutica. Os achados do estudo destacam a urgência de reduzir o intervalo de tempo entre a admissão do paciente e a administração da fibrinólise.