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  • O BSC, o SIPOC e o Visual Management como ferramentas de potenciar a melhoria organizacional: um estudo de caso aplicado ao setor dos transportes
    Publication . Cardim, Sofia; Borges, Mário; Vara, Natália; Queirós, Cristina
    A estrutura empresarial portuguesa é composta maioritariamente por micro, pequenas e médias empresas, que nem sempre dispõem dos recursos físicos, materiais e humanos para desenvolver os seus processos operacionais da forma mais sustentável. Estas empresas representam uma fonte de emprego para um grande número de trabalhadores. O presente trabalho tem como principais objetivos evidenciar a importância da utilização do instrumento Balanced Scorecard e do SIPOC, introduzidos através do Visual Management, como ferramentas de melhoria do processo de trabalho numa PME do setor dos transportes. A metodologia é do tipo estudo de caso, com uma observação participante. Como principais resultados da implementação destas ferramentas, verificou-se uma melhoria de diversos processos internos inerentes ao desenvolvimento da sua atividade, sistematizando e desenvolvendo ações diversas no âmbito da sua atividade operacional. Estas mudanças encontram-se relacionadas, em grande medida, com a informatização de alguns processos, nomeadamente respeitantes com o controlo da frota, cargas e viagens, que eram realizados de forma manual e que passaram a ser realizados de forma informatizada, que se fizeram sentir na melhoria do bem-estar dos trabalhadores, essencialmente, da gestão de topo.
  • Resiliência e satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior
    Publication . Vara, Natália; Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Adília; Queirós, Cristina
    Diferentes contextos de vida, nomeadamente o contexto académico no no ensino superior, expõe os jovens a exigências e riscos . Por isso, a sua resiliência é fundamental (Garcia, 2001). As dificuldades experienciadas podem desencadear problemas da ordem académica, de relacionamento interpessoal, de autonomia, de autoestima e de stresss tendo suporte social protetor (Bachi & Licinio, 2016; Ferreirta et al. ; 2004)
  • Recomposições do trabalho da mulher na agricultura: uma análise temporal
    Publication . Cardim, Sofia; Vara, Natália
    A par de outros setores de atividade, as mulheres desempenham um papel cada vez mais ativo na Agricultura. No entanto, o seu papel, apesar de ser de uma importância extrema, nem sempre foi visível. Assumindo como questão de investigação “De que forma evoluiu o papel e o contributo da mulher na área agrícola, desde o início do século XX até à atualidade, na economia portuguesa?”, a partir da qual se formularam cinco objetivos específicos respeitantes à evolução do papel da mulher na Agricultura, no que respeita a participação, ganho e educação, recorreu-se a uma metodologia semi-quantitativa, com base em fontes secundárias de dados, com um caráter marcadamente descritivo, de forma a dar resposta aos objetivos propostos. Como conclusões, destaca-se que apesar de ao longo do século XX e até, essencialmente, ao final da década de sessenta, a mulher ter assumido um papel de invisibilidade (forçadamente imposto de forma social), o seu papel foi fundamental, uma vez que foi colmatando falhas na mão-de-obra, contrabalançando também o parco rendimento do agregado familiar e cuidando dos campos, não deixando estes ao abandono. Na atualidade, a mulher na Agricultura assume um papel de destaque, estando presente em todas as esferas analisadas, seja como produtora agrícola, ou como dirigente agrícola. Possui elevados nível de escolaridade, posicionando-se através de um forte processo de profissionalização, que lhe permite uma presença sustentável num mercado de trabalho concorrencial e num setor de atividade que, apesar de muitas vezes negligenciado, é fundamental para a sobrevivência humana. Destaca-se, no entanto, a perniciosa desigualdade salarial que teima em persistir entre os coletivos masculino e feminino, neste setor de atividade.
  • Burnout e engagement em profissionais de saúde do interior-norte de Portugal
    Publication . Silva, Melani; Queirós, Cristina; Cameira, Miguel; Vara, Natália; Galvão, Ana Maria
    Os profissionais de saúde são trabalhadores com motivação e vocação para ajudar os outros. Contudo, também apresentam elevado stress provocado pelo trabalho, pois lidam com o sofrimento alheio, sendo frequentemente esquecidos no que se refere á sua saúde ocupacional. A literatura recente tem investigado os níveis de stress no trabalho, sobretudo quando este se transforma já em burnout, bem como os níveis de motivação (engagement) dos profissionais de saúde, existindo a consciência de que a diminuição do bem-estar destes profissionais pode ter consequências graves no cuidado que prestam aos utentes e na qualidade do serviço da instituição. Em Portugal, a investigação sobre este tema recolhe dados geralmente nas instituições de saúde das grandes cidades, sendo difícil conhecer a realidade dos profissionais de zonas mais afastadas, como é o caso do interior- norte de Portugal. Pretendem-se conhecer os níveis de engagement e burnout de uma amostra de 258 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, radiologistas, fisioterapeutas e psicólogos) do interior-norte de Portugal, bem como a relação entre estas duas variáveis, através do Maslach Burnout Inventory e da Utrech Work Enthusiasm Scale. Os resultados indicaram níveis elevados de engagement em todas as dimensões, enquanto no burnout foram encontrados níveis baixos de exaustão emocional e despersonalização, inferiores aos do litoral. As correlações entre burnout e engagement, apesar de significativas, sugerem que estes dois conceitos são independentes e não o oposto de um contínuo emocional, explicando, o engagement entre 12% a 29% do burnout, enquanto as variáveis sociodemográficas explicam apenas 2% a 8% do burnout.
  • Stresse, coping resiliente e suporte social em estudantes do ensino superior
    Publication . Vara, Natália; Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Adília; Queirós, Cristina
    A entrada para o ensino superior pode ser uma experiência geradora de stress, dependendo da forma como o estudante lida com as exigências e do suporte social que possui. Apesar do stresse, a capacidade de enfrentar situações adversas facilita uma adaptação positiva (Pais-Ribeiro et al., 2004; Sinclair & Wallston, 2004; Wagnild & Collins, 2009). Pretende-se identificar: os níveis de stress, coping resiliente e suporte social em estudantes universitários da FPCEUP e do IPB, bem como suas relações. Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com recurso a questões de caracterização sociodemográfica, Escala de Stress Percebido (PSS; Trigo et al., 2010), Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS; Ferreira et al., 2004) e Escala Breve de Coping Resiliente (BRCS; Pais-Ribeiro & Morais, 2010), aplicados a 293 estudantes (84% do sexo feminino, 33% provenientes do meio rural, 55% colocados na sua primeira opção de candidatura, e com uma média de idade de 21,1 anos). Detetou-se stresse moderado e moderado coping resiliente, bem como elevada satisfação com o suporte social. A análise de regressão demonstrou que a satisfação com o suporte social e o coping resiliente são preditores de stress (20% e 16% respetivamente) sendo a dimensão intimidade a que melhor prediz (22%). Confirma-se que os contextos académicos aliados a novas exigências podem constituir experiências stressantes, alertando para a necessidade de promover o coping resiliente e o suporte social como variáveis protetoras da saúde mental e bem-estar dos estudantes no ensino superior
  • Enfermeiros perioperatórios: a percepção do stress e implicações na sua saúde
    Publication . Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria; Vara, Natália
    Raramente concebemos que os profissionais de saúde também podem adoecer, a nivel fisico ou psiquico. No Bloco Operatório (BO), o trabalho desenvolvido é complexo e intenso no sentido de prestar cuidados a doentes em estado critico, requerendo dos profissionais a aquisição de conhecimentos de forma contínua e grande resistência ao stress. Quanto maior é a tensão emocional vivenciada pelo enfermeiro, maior é a probabilidade dele cometer erros, pois a enfermagem perioperatória é uma profissão de risco e de rápido desgaste, sendo dificil quantificar as "doses" máximas suportáveis pelos enfermeiros, (Pinheiro, 1993 cit in Cruz, 2004), o que leva ao aparecimento de problemas de saúde. Objetivos: Conhecer as principais causas de stress e problemas de saúde nos enfermeiros perioperatórios e identificar medidas minimizadoras de stress no Bloco Operatório.
  • Resiliência e satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior
    Publication . Vara, Natália; Pimentel, Maria Helena; Fernandes, Adília; Queirós, Cristina
    Diferentes contextos de vida, nomeadamente o contexto académico no ensino superior, expõem os jovens a exigências e riscos, constatando-se cada vez mais problemas psicológicos e de saúde mental nos jovens universitários (Sarmento, 2015). Por isso, a sua resiliência é fundamental para enfrentarem estes novos desafios (Garcia, 2001). As dificuldades experienciadas durante esta nova etapa de vida podem desencadear problemas de ordem académica, de relacionamento interpessoal, de autonomia, de autoestima e de stress, tendo o suporte social um papel protetor (Bachi & Licinio, 2016; Ferreira et al., 2004). Pretende-se conhecer a satisfação com o suporte social em estudantes do ensino superior e a sua relação com a resiliência.
  • Stress e burnout em enfermeiros perioperatórios
    Publication . Vara, Natália; Gonçalves, Ana Rita Veloso; Galvão, Ana Maria
    O stress relaciona-se com todas as atividades humanas, manifesta-se com o nascimento, está presente na aprendizagem, nos relacionamentos, na luta pela sobrevivência, na doença e também na atividade profissional de cada indivíduo. Do stress intenso e prolongado, ao nível laboral, pode emergir o Burnout, entendido como um estado de exaustão, emocional e mental, motivado por um período de grande envolvimento em situações emocionalmente exigentes. Pretende-se neste estudo avaliar os níveis de stress e burnout nos enfermeiros perioperatórios e perceber a sua relação com as estratégias de coping. Aplicaram-se os instrumentos: Inventário de Resolução de Problemas, Nurse Stress Index e Maslach Burnout Inventory, numa amostra de 81 enfermeiros perioperatórios, maioritariamente feminina (74,1%), com idade média de 43 anos. 66,6% dos inquiridos exerciam funções nos Blocos Operatórios do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e 49,4% afirmou trabalhar por turnos rotativos. A amostra exibe nível considerável de stress e baixo nível de Burnout, com baixa Exaustão Emocional e Despersonalização e níveis altos de Realização Pessoal. Os enfermeiros mostram possuir razoáveis mecanismos de coping, observando-se uma correlação negativa e estatisticamente significativa entre o nível de stress e as estratégias de coping adoptadas pelos enfermeiros perioperatórios (r=-0,28; p<0,05). Estes profissionais lidam com situações de dor, sofrimento e ameaça à vida e gerem, simultaneamente, todas as circunstâncias laborais, por vezes também stressantes. Prevenir o stress laboral e os riscos psicossociais é sem dúvida importante, mas com igual peso surge também a organização e a gestão do trabalho como medidas preventivas.
  • Resiliência e stress em estudantes universitários
    Publication . Vara, Natália; Fernandes, Adília; Querós, Cristina; Pimentel, Maria Helena
    A entrada para o ensino superior coloca aos jovens desafios aos quais têm que se adaptar, nomeadamente a distância da família e o novo meio onde têm de se inserir. Esta experiência pode ser geradora de stress ou depressão dependendo da forma como as exigências são avaliadas pelo jovem. A resiliência tem sido considerada um fator protetor do stress e depressão, consistindo num processo de coping com a adversidade e numa capacidade para se ajustar positivamente a stressores importantes. No âmbito de um estudo longitudinal, apresentam-se os dados do primeiro momento, com o objetivo de identificar os níveis de stress percecionado, bem como os valores de resiliência em estudantes do 1º ano do ensino superior de duas instituições geograficamente diferentes (IPB e FPCEUP). Os dados foram recolhidos em Outubro de 2015, no início do ano letivo, junto de uma amostra de 270 estudantes utilizando a Perceived Stress Scale (Cohen et al., 1983; Trigo et al., 2010) e a Resilience Scale (Wagnil & Young, 1993; Oliveira & Machado, 2011). Os resultados indicaram uma resiliência moderada na maioria dos participantes e baixos valores de stress, sendo a dimensão aceitação de si e da vida um bom preditor do stress. Importa então refletir até que ponto os jovens universitários são resilientes, se os contextos académicos onde se inserem podem funcionar como fatores de risco ou de proteção, e se a acumulação de experiências e o ciclo de vida podem influenciar a resposta individual global e sistémica (corpo-mente).