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  • Avaliação da imunidade humoral anti-SARS-CoV-2 em profissionais de saúde da ULSNE antes da primeira dose de reforço da vacina COVID-19
    Publication . Pereira, Tifany; Rodrigues, Carina; Teixeira, Cristina
    Desde março de 2020 que a pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, tem vindo a causar milhares de mortes em todo o mundo. Esforços consideráveis foram feitos pela comunidade científica para desenvolver estratégias preventivas e terapêuticas contra a doença do Coronavírus 2019 (COVID-19), acelerando o desenvolvimento de diferentes vacinas. A vacinação parece ser uma estratégia profilática eficaz, tendo havido resultados científicos que comprovam a redução da infeção, sintomatologia severa e morte associada à COVID-19. A infeção e a vacinação na COVID-19 induzem uma resposta de anticorpos contra glicoproteína viral Spike (S). Valores mais elevados destes anticorpos parecem conferir proteção, principalmente contra uma sintomatologia mais grave da doença. No entanto, o nível de anticorpos que podemos considerar como protetor e os fatores que estão na base da sua variação necessitam de mais investigação. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a imunidade humoral gerada pela vacinação em profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde do Nordeste de Bragança (ULSNE), antes da toma da primeira dose de reforço da vacina COVID-19, através de uma quantificação de anticorpos específicos anti-SARS-CoV-2, no soro dos participantes. Pretendeu-se ainda identificar fatores que expliquem a variação interindividual na resposta humoral. Para o recrutamento dos participantes foi aplicado um questionário para o levantamento de características sociodemográficas e clínicas inerentes ao SARS-CoV-2. Os testes serológicos foram realizados em amostras de soro através de um Imunoensaio de micropartículas quimioluminescentes (CMIA), ensaio SARS-CoV-2 IgG II (IgG anti- S/ RBD) e Quant e SARS-CoV-2 IgG Quant (IgG anti N) no equipamento ARCHITECT i1000SR (Abbott). O estudo envolveu 427 profissionais de saúde, 338 (79,2%) mulheres e 89 (20,8%) homens, com uma média de idades de 45,7±11,4 anos, sendo a faixa etária dos 40 a 49 anos de idade a mais representada. Todos os participantes foram vacinados com o esquema de vacinação definido pelo Serviço Nacional de Saúde. Com base na positividade para os testes de RT-qPCR, verificou-se que 88 (20,6%) testaram positivo, 72 (16,7%) foram infetados por SARS-CoV-2 no período anterior à administração da vacina e 16 (3,7%) posteriormente à vacinação. A incidência cumulativa de infeção por SARS-CoV-2 foi de 16.9% (IC95%: 13.3- 20.4) no período posterior à vacinação. Na grande maioria dos participantes (n=422; 98.8%) foi detetada reatividade a anticorpos IgG anti-S/RBD. Foram identificadas diferenças significativas entre os grupos na análise quantitativa de anticorpos-S de acordo com a idade e a presença/ausência de infeção por SARS-CoV-2 (p <0.001). A faixa etária dos 20-29 apresentou valores mais elevados de anticorpos em relação a todas as outras faixas etárias, (mediana: 401.2 [IQR: 143.5;1040.1] BAU/mL). A análise de regressão multivariada evidenciou que a presença de infeção e a idade são os principais preditores da resposta humoral nos profissionais de saúde entre todas as variáveis estudadas. No período anterior à vacinação com a dose de reforço, a avaliação da imunidade humoral revelou que a maior parte dos profissionais de saúde da ULSNE apresentava reatividade aos anticorpos anti-S permitindo concluir que houve resposta humoral à vacina. A variação interindividual nos níveis de anticorpos é principalmente explicada pelas diferenças de idade e pela presença de infeção.
  • Antibody response among portuguese healthcare workers prior to sars-cov-2 vaccine booster administration
    Publication . Pereira, Tifany; Caldeira, Maria João; Rodrigues, A.; Alves, Madalena; Gonçalves, Viviane; Pinto, S.; Montanha, Maria José; Teixeira, Cristina; Rodrigues, Carina
    Prioritizing healthcare workers (HCWs) for vaccination against the coronavirus disease 2019 (COVID-19) allowed to study the vaccine effectiveness in this professional group. The quantification of antibodies levels after vaccination among HCWs could give insights about SARS-CoV-2 protection. The aim of this study is to investigate SARS-CoV-2 immune response based on quantitation of antibodies against the spike receptor binding domain (RBD) of the S protein (anti-SRBD) and nucleocapside (anti-N) after the first vaccination stage in HCWs from the Local Health Unit of the Northeast of Portugal. Methods: Serum samples from 427 vaccinated HCW were tested for anti-SARS-CoV-2 immunoglobulin with chemiluminescent microparticle SARS-CoV-2 2 IgG I (anti-N) and IgG II (anti-SRBD) immunoassays detected by using ARCHITECT i1000SR (Abbot) equipment. Blood samples were collected between November and December of 2021, before the administration of 3rd vaccine dose. The chemiluminescent reaction anti-N immunoassay was expressed as an index classified as positive for values higher than 0.6. Anti-SRBD was quantified between 21.0 and 40,000.0 arbitrary units per ml (AU/mL) and values ≥ 50 AU/ml were considered positive. We obtained data about age, gender), infection with SARS-CoV-2 (PCR+), smoking habits and number of days between complete vaccination and blood sample collection Median, interquartile interval IIQ) and frequencies were obtained. Multivariate regression linear model was conducted to assess the factors affecting the values of anti-SRBD (logarithmized variable). Results: From all 427 HCW with median age 45.7 years [IIQ: 37.8-55.0], 89 (20.8%) were males, 89 (20.8%) had PCR+, 422 (98.8%) and 46 (21%) tested positive for IgG anti-SRBD and anti-N, respectively. The median of anti- SRBD was 737.3 (IIQ: 376.2-2270.1). According to the multivariate regression analysis, anti-SRBD values decrease as increase age (p = 0.004) and number of days since vaccination (p =0.004). Also, be a smoker decreases but a PCR+ increases anti-SRBD values. Conclusions/Recommendations: The SARS-CoV-2 antibody measurements suggested that quantitative anti-SRBD responses fall over the time (from days of complete immunization) and are lower among older vaccinated HCW.
  • Quantificação de anticorpos IGG Anti-Sars-COV-2 em utentes de lares no período anterior reforço vacinal
    Publication . Caldeira, Maria João; Rodrigues, Carina; Pereira, Tifany; Rodrigues, Ângela; Gonçalves, Viviane; Montanha, Maria José
    De acordo com a OMS a avaliação da resposta imunitária e da eficácia da vacina é importante e requerida a nível internacional, para promover respostas coletivas à pandemia. Objetivos Avaliar a imunidade humoral em idosos, utentes de lares, associada à toma da vacina e estimar a proteção alcançada contra a COVID-19. Metodologia Foram recrutados, no total, 461 utentes de lares de idosos de Bragança (sexo feminino =291; sexo masculino=170) com uma média de idades de 82.4±10.7. As determinações de anticorpos foram realizadas com anticorpos contra o domínio de ligação da proteína Spike, no domínio de ligação ao recetor (anti-RBD) e contra a proteína nucleocápside (anti-N). Os imunoensaios (SARS-CoV-2 IgG II e SARS-CoV-2 IgGI da Abbott) foram efetuados no equipamento ARCHITECT (Abbot). De acordo com o esperado, o anticorpo IgG anti-N é detetado em indivíduos que foram infetados recentemente (sob a forma de presença e ausência) e a IgG anti-RBD dá-nos a reação à vacina mas também a reação à infeção de uma forma smi-quantitativa em unidade arbitrárias por ml (AU/ml). Resultados Em 96,3% dos indivíduos a quantificação da IgG anti-RBD foi superior a 50 AU/ml, o que sugere, de acordo com o fabricante, a presença de reatividade à vacina. Em 26% (n=120) dos indivíduos foi observada reatividade anti-N, o que significa que foram infetados há relativamente pouco tempo. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas de acordo com o sexo. Verificou-se que a média dos valores de IgG anti-RBD eram muito mais mais elevados em indivíduos infetados (p<0.001). Conclusões Apesar da possibilidade de detetarmos quais os indivíduos foram infetados, não é possível quantificar apenas a imunidade humoral como resposta à vacinação. A dificuldade desta avaliação assenta também na ausência de controlos que nos permitam, para cada tipo de ensaio e vacina administrada, estabelecer a partir de que valor podemos dizer que existe proteção.
  • ABO blood system: infection risk and severity in COVID 19
    Publication . Caldeira, Maria João; Pereira, Tifany; Rodrigues, Ângela; Gonçalves, Viviane; Montanha, Maria José; Rodrigues, Carina
    Association studies between ABO blood group and COVID 19 risk and severity have shown differences depending on blood group From the serological study, carried out at CIMO in collaboration with the ULSNE, for 343 individuals the ABO phenotype was 40 2 5 0 8 6 and 46 2 for groups A, AB, B and O, respectively No significant differences were found between blood groups and infection These are preliminary results of a study on genetic determinants of susceptibility to SARS CoV 2 infection
  • Anti-SARS-COV-2 humoral immunity in ULSNE healthcare professionals
    Publication . Pereira, Tifany; Caldeira, Maria João; Rodrigues, Ângela; Gonçalves, Viviane; Montanha, Maria José; Rodrigues, Carina
    The detection of specific antibodies can provide information on the immunity achieved against SARS-CoV-2 infection. The new coronavirus-2 S protein is the main target used in COVID-19 vaccine development. Infection and vaccination in COVID-19 induce an antibody response against the Spike (S) glycoprotein. The administration of the vaccine appears to be an effective prophylactic strategy and there is scientific data showing that vaccination is responsible for reducing the number of infections, severe symptoms and COVID-19 associated deaths.