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  • Educação: Pensadores ao longo da História: Irene Lisboa
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Ribeiro, Maria do Céu
    Irene do Céu Vieira Lisboa nasceu na Quinta da Murzinheira, freguesia de Arranhó e concelho de Arruda dos Vinhos, no dia 25 de dezembro de 1892 e morreu em Lisboa, no dia 25 de novembro de 1958. Frequentou a Escola Normal Primária de Lisboa. Mais tarde estudou na Suíça, França e Bélgica, onde se especializou em Ciências de Educação. Conseguiu uma bolsa do Instituto de Alta Cultura e, durante a sua estada em Genebra, teve a oportunidade de conhecer Jean Piaget e Édouard Claparéde, com quem estudou no Instituto Jean Jacques Rousseau. Foi professora do Ensino Infantil aceitando o desafio de reger classes de ensino infantil criadas nas escolas oficiais. O reconhecimento do seu trabalho fez com que as suas classes infantis se transformassem em centros de estágio de que Irene Lisboa era orientadora. Teve uma breve passagem pela Inspeção fazendo parte de um setor consagrado ao apoio pedagógico aos professores em exercício. O programa desenhado por Irene Lisboa reformulava as funções de um órgão estatal, até aí exclusivo ao controlo ideológico, administrativo e disciplinar dos docentes. Pouco tempo depois foi afastada da inspeção e colocada na secretaria do Instituto de Alta Cultura até que é convidada a aceitar um lugar na Escola do Magistério de Braga ou a pedir a aposentação (na prática, uma forma de exílio para uma pedagoga incómoda pelas suas ideias avançadas). Opta por este caminho, renunciando então a qualquer intervenção a nível oficial. Dedicou-se à escrita. Ao longo da sua vasta obra escreveu literatura para crianças e jovens, textos de pedagogia, crónicas e novelas centradas na descrição de quadros e personagens da vida comum, mas sempre dando passagem para o núcleo intimista e autobiográfico que unifica a sua obra. Com as variações que os diferentes géneros implicam, pode dizer-se que o seu estilo é marcado pela oralidade e pela naturalidade, construídas como efeito retórico que marca afincadamente o seu trabalho na escrita. Este facto, entre outros, é visível nos livros que escreveu para crianças e jovens, em que a oralidade, muito trabalhada, não se compadece com facilidades nem infantilismos, abordando as mais variadas temáticas, a que subjaz uma profunda informação pedagógica. Pela sua atividade no domínio da educação foi postumamente homenageada pela Federação Nacional de Professores, com a criação do Instituto Irene Lisboa em 1988. A freguesia que a viu nascer fundou em 2003, o Museu Irene Lisboa, local onde se poderá encontrar algum do seu espólio. E também são várias as escolas que adotaram o seu nome, homenageando a escritora e pedagoga.
  • Educação para a Cidadania no Ensino Superior: da (trans)formação à ação
    Publication . Bergano, Sofia; Sanches, Angelina; Mesquita, Elza; Freire-Ribeiro, Ilda
    Na procura de contribuir para a melhoria da qualidade dos contextos educativos o presente trabalho visa perspetivar a educação como processo de desenvolvimento de uma cidadania global e participada, no quadro da educação para o desenvolvimento. Neste sentido, pretendemos, através da implementação de um projeto que envolve formandos dos cursos de mestrado, refletir sobre as grandes questões da cidadania global e, a partir desta reflexão, construir materiais didáticos e de apoio pedagógico para trabalhar estas questões com crianças dos 3 aos 12 anos. Este projeto tem uma dupla função, no sentido em que contribui para o desenvolvimento profissional e pessoal dos formandos e, simultaneamente, os convoca para a construção praxiológica de materiais a aplicar em situações e contextos educativos variados, o que contribui para o alargamento da reflexão/ação aos atores educativos da comunidade. O objetivo de direcionar este projeto preferencialmente a futuros professores, educadores de infância, educadores sociais e educadores ambientais relaciona-se com a transversalidade das questões da cidadania e com um forte comprometimento no desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade social da instituição de ensino superior em que nos integramos. A implementação do projeto terá diversas fases, que se iniciam com a formação dos futuros professores/educadores e terminam com a apresentação pública dos resultados alcançados, sendo que cada uma destas fases será avaliada com recurso a metodologias diversas, estando prevista a elaboração de um relatório de autoavaliação pela equipa responsável do projeto e a verificação de um conjunto de indicadores de realização para cada uma dessas fases. Os resultados serão analisados, em equipa de trabalho, pelos investigadores e pelos formandos-investigadores envolvidos no projeto. Pretende-se que deste trabalho resultem aprendizagens (trans)formadoras no âmbito da promoção de uma cidadania ativa a nível dos formandos que participarão no projeto e nos diferentes contextos educativos para os quais serão produzidos os materiais pedagógicos.
  • Envolvimento e participação na cidadania global: reflexos da formação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Bergano, Sofia; Martins, Maria da Conceição; Sanches, Angelina; Mesquita, Elza
    A participação constitui um princípio fundamental do Estado de direito democrático e está presente na Constituição da República Portuguesa. É igualmente o instrumento em que assenta o novo conceito de cidadania global. Participação e cidadania são conceitos que estão intimamente relacionados, uma vez que ambos implicam, por um lado, envolvimento responsável nas questões sociais e políticas e, por outro, compromisso dos cidadãos na procura do bem comum. A prática de cidadania constitui um processo participado de tornada consciente de decisões que envolve os cidadãos no apelo à reflexão, mas também à ação transformadora. Nesta comunicação pretendemos discutir os resultados de um inquérito por questionário aplicado aos alunos de uma Escola Superior de Educação do norte do país, cujo principal objetivo visava perceber o entendimento que os alunos, insertos nesta comunidade, têm sobre o reflexo das práticas educativas na sua relação com a aprendizagem sobre o exercício da cidadania global. Nesta comunicação iremos debruçar-nos na análise do domínio da participação, nomeadamente a participação cívica e social, política e na escola. O questionário foi disponibilizado online e obtivemos 401 respostas, de alunos de diferentes áreas de formação e em diferentes momentos da sua formação. Dos resultados obtidos destacamos que foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na comparação das médias obtidas na escala da perceçao da influência da formação para a participação em função da área de estudo dos alunos.Os congressos, colóquios e debates são apontados como meios relevantes para a aquisição de conhecimentos e competências no domínio da cidadania e participação. Os dados salientam ainda a necessidade de se reforçar no processo de ensino a concretização de atividades práticas em contextos externos à escola.
  • A cidadania da criança: escola e sociedade como palcos de participação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    O descobrimento da infância, dos seus direitos, das suas reais necessidades, é uma temática que ganhou significado nos últimos tempos e que continua a apaixonar inúmeros investigadores que se preocupam com o lugar da criança no seio da sociedade. Surge assim o termo participação que nas crianças pode assumir diversos sentidos e contornos e difere das formas de participação do adulto. A criação de verdadeiros espaços de participação infantil possibilita, em simultâneo. uma inserção social das crianças, e o acesso aos seus direitos de cidadania e de participação activa. Oestes espaços de socialização fazem parte a família, a escola ou a comunidade e são um importante lugar para o desenvolvimento das competências de participação das crianças (Hart, 1992). A participação da criança pode fazer-se em sociedade, com os seus pares c com os adultos e são vastos os espaços e tempos onde a participação se pode desenvolver de forma deliberada, organizada e ponderada. E pode fazer-se também, na escola se esta se converter num espaço singular e capaz de garantir a verdadeira participação da criança pela adopção de estratégias que assegurem a sua efectiva valorização como actor social e como cidadão. Partindo do enunciado que "toda a criança nasce cidadã mas [que] a cidadania Constrói-se mediante a acção" (Le Gal, 2006:72) esta comunicação pretende discutir e promover a cidadania da criança. Procura comprovar que as crianças são cidadãs titulares de direitos, e que, cm função da sua idade e maturidade, podem e devem ser chamadas a participar.
  • Educação para o desenvolvimento e cidadania: um estudo no ensino superior
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda; Mesquita, Elza; Bergano, Sofia; Sanches, Angelina; Martins, Maria da Conceição
    A presente comunicação visa perspetivar a educação como processo de desenvolvimento de uma cidadania global e participada, no quadro da educação para o desenvolvimento. O desenvolvimento encara-se, assim, como responsabilidade de todos, de modo a favorecer a mobilização de competências intelectuais, metodológicas e socializadoras. Através da implementação de um projeto, que envolve formandos dos cursos de licenciatura, procura-se refletir sobre questões da cidadania global, contribuir para o crescimento profissional e pessoal dos intervenientes e construir materiais pedagógicos, em diversos temas de cidadania global, que servirão de apoio às práticas profissionais em contexto de trabalho. Neste sentido, estabelecemos como objetivo geral contribuir para a construção de uma cultura de cidadania ativa na instituição de ensino superior proponente, procurando um desenvolvimento crescente da participação dentro dos princípios de responsabilização dos vários intervenientes. Face ao desafio que este projeto envolve, desenvolveremos uma pesquisa teórica e empírica junto de um contexto de educação ao nível do ensino superior, a partir da qual procuraremos compreender de que modo os formandos envolvidos no projeto constroem a sua literacia cidadã. Impõe-se, então, questioná-los sobre as práticas em desenvolvimento nas instituições educativas, sobretudo as que são, de facto, percebidas na sua vivência quotidiana em contexto de estágio, assim como o seu papel e o papel dos outros agentes implicados para a concretização da agenda da humanidade. Os dados que mobilizaremos para a análise dos resultados e posterior avaliação do projeto resultam, sobretudo, da implementação de dois inquéritos por questionário realizados nas suas fases inicial e final. Neste momento encontramo-nos numa fase ainda inicial pelo que apresentaremos apenas a análise dos dados recolhidos no primeiro questionário. Os resultados serão analisados em equipa de trabalho pelos investigadores com a participação dos formandos envolvidos no projeto. Pretende-se que deste trabalho se retirem ilações sustentadas na real (trans)formação das práticas promotoras de uma educação para o desenvolvimento.
  • Agentes educativos, cidadania e educação: uma reflexão
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A sociedade está a mudar e com ela o público escolar torna-se mais exigente. Estas mudanças, que se processam a um ritmo vertiginoso, vêm lançar novos desafios à educação e aos agentes educativos. As orientações políticas para a educação, perante este panorama social, começam a desvelar interesse por questões do foro pessoal e social, delineando práticas educativas, nesse sentido. A escola do século XXI deve ser capaz de promover uma formação de cidadãos tolerantes, autónomos e responsáveis bem como possibilitar o usufruto de exercícios que contemplem direitos e liberdades. Na sua essência a escola atual deverá promover espaços de cidadania. Sabendo que não existe um modo privilegiado e exclusivo de aprendizagem da cidadania é nossa intenção, recorrendo à hermenêutica, desvelar um percurso sobre as abordagens, objetivos, metodologias e avaliações que podem servir o pressuposto da educação pela cidadania em contexto escolar. Assim como reforçar a sua centralidade e a sua decisiva importância na escola.
  • Contextos e quotidianos das crianças: o tempo e o espaço do lúdico
    Publication . Castanheira, Luis; Freire-Ribeiro, Ilda; Rodrigues, Maria José
    A atividade lúdica potencia o são e harmonioso desenvolvimento da criança. Compreende diferentes capacidades criativas, intelectuais, afetivas e emocionais que proporcionam intensos momentos de aprendizagem. Durante a este tempo desenvolve-se a atenção, a memória, a imaginação, a perceção, a linguagem e a reflexão. Exploram-se aspetos da realidade sociocultural e étnica, questionam-se papéis sociais e regras, reinventam-se situações reais, estimulasse a curiosidade, a autonomia, a concentração. Desde sempre as crianças ocuparam grande parte do seu tempo livre com brincadeiras e jogos, sempre se brincou e este ato será eterno. Todavia, a modernidade trouxe mudanças, o mundo digital e a internet oferecem novas formas de interagir com outros recursos, podendo mesmo afirmar-se que se recriou a forma de brincar. A ideia de escola a tempo inteiro veio ocupar muito do tempo e do espaço do quotidiano da criança, deixando pouco campo para brincar. Saber quais as perceções de crianças em idade escolar sobre lúdico, os tempos e os espaços privilegiados para brincar constitui o objetivo central desta investigação. De cariz qualitativo, e tendo em consideração os objetivos, recorre-se ao questionário composto por questões simples e compostas. Os participantes são crianças com 8, 9 e 10 anos de idade. Os resultados evidenciam que as crianças, em casa, brincam com os irmãos e outros familiares (avós, primos), embora um menor número referira que brinca com os pais. Mencionam, ainda, que costumam brincar especificamente no quarto e na sala. A maior parte das crianças referencia que brinca muitas vezes por dia e são elas em conjunto com os amigos que escolhem as brincadeiras e os jogos. As crianças consideram que ao brincar também estão a aprender pois as brincadeiras desenvolvem a criatividade e a imaginação. Desta forma concluímos que o ato de brincar favorece o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade. Promover a brincadeira é uma forma de proporcionar, às crianças, situações favoráveis à aprendizagem que se constituem como momentos e oportunidades ótimos de estimulação e desenvolvimento de competências e saberes.
  • Cidadania da criança: escola e sociedade como palcos de participação
    Publication . Freire-Ribeiro, Ilda
    A visibilidade do conceito de participação infantil começa a efectuar-se a partir do momento em que a infância se consagra como um grupo social a quem são reconhecidos direitos e que convertem a criança num ator social. Partindo do pressuposto que a cidadania da criança terá sempre implícita a noção de participação infantil, neste artigo discutem-se questões referentes à cidadania, problematiza-se a participação da criança em cenários que possam valorizar a sua voz, procura-se promover a imagem da criança-cidadã socialmente comprometida e fomenta-se a compreensão das diversas linguagens da infância. The visibility of the concept of child participation begins to take place from the moment that childhood has established itself as a social group who are recognized rights and that convert the child in a social actor. On the assumption that the citizenship of the child will always implied the notion of children's participation, this article discusses issues relating to citizenship, problematizes the child's participation in scenarios that can enhance your voice, seeks to promote the image of the citizen-child committed socially and promotes the understanding of childhood languages.
  • A promoção da diversidade cultural em contexto educativo
    Publication . Pimentel, Catarina Raquel Freitas; Freire-Ribeiro, Ilda
    A presente comunicação decorre do processo de intervenção pedagógica realizada na Prática de Ensino Supervisionada, no âmbito do 2.º ano do Curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Optámos por seguir uma linha investigativa abordando a temática da diversidade cultural, a qual foi orientada no sentido de procurar resposta para a seguinte questão-problema: Que perceções têm as crianças sobre diversidade cultural? Para fazer face a esta questão delineamos os objetivos: i) estimular o respeito por diferentes culturas numa perspetiva positiva e colaborativa; ii) perceber as opiniões das crianças sobre a diversidade cultural; iii) desenvolver atividades de ensino e aprendizagem, potenciadoras de atitudes positivas face à diversidade. Não vivemos num mundo homogéneo, nem igualitário, bem pelo contrário, vivemos num mundo multicultural e no qual é urgente aprender a conviver. As escolas são multiculturais, isto deve-se, em grande parte, à migração impulsionada por marcadores económicos e sociais dos países mais afluentes e, enquanto futura professora, sentimos ser necessário, principalmente no seio escolar, agir de forma a integrar e potenciar a positividade da diversidade, assim como promover oportunidades para todos e todas. Perspetivamos a diversidade como algo enriquecedor em contexto de sala. Em termos metodológicos desenvolvemos uma investigação de natureza qualitativa, com um grupo de 22 crianças de 5 anos, recolhendo informações a partir da observação participante e usando como instrumentos de recolha de dados, notas de campo, entrevista e registos fotográficos. A análise dos dados indica que a realização de atividades diversificadas sobre outros países, por exemplo, estimula a aprendizagem das crianças sobre diferentes culturas e contribuiu para promover o respeito pelo “outro”. Acrescentamos ainda que muito há para construir no que concerne a esta questões culturais e é elementar que a escola e os professores se impliquem na valorização da(s) diversidade(s).
  • A criança e a aprendizagem: a questão do envolvimento
    Publication . Sousa, Sónia; Freire-Ribeiro, Ilda
    Alguns estudos centrados na criança sugerem que a aprendizagem ocorre em consequência do envolvimento. No envolvimento encontramos implícitos indicadores como a concentração, a energia, a complexidade e criatividade, a expressão facial e postura, a persistência, a precisão, o tempo de reação, a linguagem e a satisfação. Uma criança envolvida numa atividade está a ter uma experiência de aprendizagem significativa, intensa e duradoura. Mostra-se concentrada, incide a sua atenção num aspeto específico e, raramente, se distrai, verificando-se uma tendência para a continuação e persistência nessa atividade. A comunicação que se apresenta insere-se na Prática de Ensino Supervisionada e foi desenvolvida em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico e em contexto de Educação Pré-Escolar. Teve como principais objetivos compreender o envolvimento das crianças e refletir sobre o seu nível de envolvimento nas diferentes tarefas propostas. O estudo incidiu numa abordagem de natureza qualitativa, em que se recorreu a várias técnicas e instrumentos de recolha de dados, tais como observação participante, notas de campo, ficha de observação do envolvimento das crianças, registos fotográficos e registos em vídeo. Foram feitas observações em atividades orientadas nas diferentes áreas de conteúdo, e recorreu-se à escala de observação do envolvimento da criança proposta por Laevers (1994), de modo a compreender a lista de indicadores de envolvimento e os níveis de envolvimento numa escala de cinco pontos. Para promover o nível de envolvimento das crianças, procurouse criar um ambiente educativo rico, diversificado e acolhedor tendo sempre em atenção as necessidades formativas de cada criança. Os dados revelam que o envolvimento das crianças no contexto de Educação Pré-Escolar foi, em comparação, ao contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico relativamente melhor. Podemos constatar, ainda, que as crianças que se envolvem mais nas atividades obtêm melhores aprendizagens e é no bem-estar e no ambiente em que a criança se encontra que atua o envolvimento.