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  • Christian religious landscape and earlier archaeological evidence in Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal)
    Publication . Vieira, Alexandra
    In this paper, I will analyze some archaeological sites in the Northeast of Portugal where prehistoric or protohistoric contexts were somehow Christianized. In some cases, there has been an attempt by Church to create juxtaposition between places which were significant in the community memory and Christian religiosity; in other cases communities by their own initiative gave a Christian meaning to the activities Performed in those places. For example, there are several Iron Age hilt forts where, during medieval or modern time, a small church was built. In the same way, at several rock art sites Christian symbols were added to prehistoric figures. By Undertaking this analysis, I aim to systematize the relationship between the Christian religious landscapes and the pre· and Protohistoric sites in this region.
  • A construção da paisagem na bacia hidrográfica do Douro durante a pré-história recente: que caminho(s) seguir?
    Publication . Vieira, Alexandra
    O trabalho que nos encontramos a desenvolver versa sobre a “construção da paisagem” na Pré-História Recente da Bacia Hidrográfica do Douro, em Portugal. No programa de trabalhos que estruturamos, no qual nos propusemos estudar a Paisagem enquanto realidade construída no interior de um processo de interacção entre o meio físico e as comunidades humanas, formulamos algumas questões das quais destacamos as seguintes: O que significa a "construção da paisagem" ou "de paisagens"? De que forma a Arqueologia pode fornecer ferramentas interpretativas para a percepção da paisagem? Será que essas ferramentas podem ser aplicadas a este período da Pré-História Recente? Como analisar este processo da “temporalidade da paisagem” na Pré-História Recente da Bacia Hidrográfica do Douro? Mas, será que podemos falar de uma paisagem da "Pré-História Recente", uma paisagem “Romana” ou até “Medieval”? Será que podemos fraccionar a Paisagem na sua temporalidade? Nesta comunicação procuraremos problematizar algumas ideias, opções metodológicas e dificuldades com as quais nos temos vindo a deparar neste processo de investigação.
  • Contributo para o estudo dos vestígios arqueológicos - do VI ao I milénio A.C. Paisagens e memórias na bacia hidrográfica do Douro
    Publication . Vieira, Alexandra; Lopes, Susana Soares
    O presente trabalho versa sobre os vestígios arqueológicos da Pré-história Recente da Bacia Hidrográfica do Douro em território português, tentando compreender o modo como participam na construção das memórias e das paisagens que compõem a região. O estudo desenvolve-se em duas direções: por um lado, foram reunidos e sistematizados um conjunto de dados disponíveis sobre tais vestígios, no sentido de ensaiar uma caracterização acerca do modo como as comunidades pré-históricas ocuparam os diferentes territórios da região; por outro lado, tentamos compreender o modo como tais vestígios foram apropriados em épocas posteriores, isto é, exploramos o entrelaçamento dos vestígios pré-históricos nas dinâmicas da memória e da paisagem das comunidades que habitaram esta região até aos dias de hoje. A tese é composta por três partes distintas. A Parte I corresponde a um conjunto de capítulos referentes à definição do objeto de estudo, ao enquadramento da pesquisa, à estratégia de análise e aos métodos de trabalho. Relativamente ao objeto de estudo e ao método de trabalho, é de destacar que foram analisados 2410 sítios, procedendo-se à sua congregação e sistematização numa base de dados. Na Parte II, procedemos à apresentação dos vestígios arqueológicos estudados. Inicialmente, abordamos, de modo sucinto, a história da pesquisa arqueológica e traçamos a situação de referência relativa ao estado do conhecimento da Pré-história Recente na região. Posteriormente, discutimos o modo como a reunião da informação na base de dados permite discutir o estado do conhecimento e pode ser usada enquanto ferramenta de pesquisa. Por último, ensaiamos um conjunto de linhas de força que caracterizam o modo como as comunidades pré-históricas habitaram a região da Bacia Hidrográfica do Douro. Na Parte III, apresentamos um estudo acerca do modo como os vestígios da Pré-histórica Recente participaram na construção da Memória e da Paisagem em épocas posteriores. Começamos por discutir os conceitos de memória e paisagem e, posteriormente, através da análise da documentação histórica, da toponímia, das tradições e crenças populares, das biografias de sítios arqueológicos com amplas diacronias, procuramos caracterizar as dinâmicas pelas quais os vestígios pré-históricos são incorporados na paisagem e na memória das comunidades.
  • Minas de carvão de S. Pedro da Cova (Gondomar, Porto): breves apontamentos.
    Publication . Vieira, Alexandra
    As Minas de Carvão de S. Pedro da Cova foram um elemento fundamental na vida de centenas de pessoas que desde o início do século XIX se deslocaram para a freguesia de S. Pedro da Cova (Gondomar) em busca de trabalho. Esta unidade mineira constitui um complexo industrial do processo de industrialização oitocentista praticamente desconhecido e cujo estudo se encontra numa fase muito embrionária. Neste momento, apresenta um avançado estado de destruição, à excepção do Cavalete de S. Vicente, em Vias de Classificação pelo IPPAR desde 1996, e que tem merecido algum interesse por parte da população local.
  • Os vestígios pré-históricos entre as gramáticas da memória
    Publication . Gomes, Sérgio; Vieira, Alexandra
    Neste texto abordamos as diferenças entre o modo como os arqueólogos e as comunidades locais se relacionam com os vestígios pré- -históricos. Considerando que, em múltiplos aspetos, a arqueologia reproduz os projetos do Estado-Nação moderno, daremos ênfase à distância que se cria entre a ordem dos discursos dos arqueólogos e o modo como as comunidades tradicionais se foram apropriando e transformando os vestígios arqueológicos. Face a isto, e tendo em conta que a arqueologia é um trabalho de exploração da memória dos vestígios do passado, propõe-se que os arqueólogos enfatizem o seu papel de mediadores culturais e de compreensão das diferentes memórias geradas em torno do seu objeto de estudo.
  • Jornadas de Turismo Arqueológico: livro de resumos
    Publication . Vieira, Alexandra (Ed.); Mariani, Andrea (Ed.); Sousa, Luís (Ed.); Pires, Raquel (Ed.)
    Pensar a Arqueologia enquanto motor de desenvolvimento de uma região é um desafio que se coloca presentemente à comunidade científica. A conjuntura política, económica e social atual apresenta imensos problemas, mas deve constituir um verdadeiro estímulo, sendo importante afirmar o papel social e agregador que a pesquisa arqueológica pode proporcionar às comunidades locais e ao país. Um dos assuntos que se discute em Arqueologia é o tipo de discurso utilizado para o público em geral, designadamente de como sair do hermetismo técnico-científico desta área do conhecimento e como tornar a mensagem inteligível a todos, sem perder o rigor da disciplina. Consecutivamente, algumas das questões mais abordadas no debate científico, promovido nos últimos anos, prende-se particularmente com a divulgação do resultado dos trabalhos arqueológicos; pela participação e integração das comunidades locais na preservação; e pela consciencialização do ‘seu’ património arqueológico. Neste contexto, a Interpretação do Património Arqueológico, enquanto dinâmica processual de tradução de conteúdos, os quais decorrem de uma investigação científica, deverá assumir-se como um caminho de valorização e gestão patrimonial. A intermediação da Interpretação do Património favorece a conversão dos conteúdos científicos em participação discursiva e a exploração criativa da experiência turístico-cultural por parte dos públicos – comunidades locais e/ou visitantes. Paralelamente, a fragilidade de algumas tipologias de vestígios arqueológicos preconiza a seleção criteriosa dos sítios passíveis de serem visitados, encaminhando, por conseguinte, para a intervenção de estratégias interpretativas, bem como o simultâneo desenvolvimento de um plano, tido igualmente como de grande relevância, que tem que ver com a integração do património arqueológico em roteiros de distintas dimensões territoriais, visando a fruição cultural de um qualquer arqueossítio por parte do público em geral. Porém, trata-se de uma questão que deverá ser longamente ponderada, pois apesar de se tratar de um direito instituído e de efetiva promoção de educação patrimonial, não deve ser posta em causa a salvaguarda dos vestígios e a sua conservação, o que pressupõe a definição de corredores discursivos de acesso condicionado ou mesmo de interdição. Devido à natureza específica e complexa dos vestígios arqueológicos, os arqueólogos de- vem trabalhar em estreita colaboração com outros especialistas. A experiência multidisciplinar deverá assim compreender a cooperação de geógrafos, gestores do património, operadores turísticos, historiadores, antropólogos, designers, arquitetos, intérpretes, entre outros agentes de promoção turística e cultural, visando o usufruto do património arqueológico. Tendo sempre como prioridade a conservação desses bens culturais, a experiência do serviço prestado às comunidades locais e visitantes deve expandir-se no conjunto dos museus, centros de acolhimento e centros interpretativos, ativando-se o campo das possibilidades da Interpretação do Património: criar exposições (convencionais ou imersivas); desenhar rotas e/ou circuitos arqueológicos; incrementar oficinas de experimentação e simulação arqueológica; facilitar a prática do living history; explorar a prática de gamification (jogos de tabuleiro e jogos digitais) associados à arqueologia. Trata-se, então, de um compromisso que eleva as diferentes sinergias do território envolvente a programas interpretativos sustentáveis, entendendo-os como um produto e serviço turístico-cultural suscetível de ser capitalizado no mapa das motivações turísticas. Com efeito, a escolha de um destino turístico pode ser motivada pelo interesse em conhecer e visitar sítios arqueológicos. O Arqueoturismo ou Turismo Arqueológico, designado como ramo do Turismo Patrimonial e, por sua vez, um sub-ramo do Turismo Cultural, será, neste caso, a motivação para a deslocação dos visitantes/turistas nacionais e internacionais. O património arqueológico é, por isso, o núcleo central da visita. Considera-se, pois, fundamental rever e continuar as investigações para ampliar o entendimento conducente à apreciação da relevância patrimonial. É igualmente adequado observar e divulgar as boas práticas que se singularizam atualmente. No âmbito destas Jornadas de Turismo Arqueológico, reunimos um grupo de arqueólogos cujos trabalhos e projetos de investigação abordam estas temáticas. Possibilitar-se-á a partilha de conhecimentos e de experiências sobre o modo como projetos e práticas têm triunfado nas suas regiões, em concreto no território português, partindo do binómio Arqueologia - Turismo.
  • Alguns dados para o estudo da Idade do Bronze no Norte de Portugal
    Publication . Vieira, Alexandra
    Com este trabalho pretende-se destacar alguns dados relativos ao estudo da Idade do Bronze no Norte de Portugal, cujo limite sul se define pelo rio Douro. Abordaremos apenas a questão do povoamento e das práticas sepulcrais. O estudo da Idade do Bronze, numa área tão vasta como o Norte de Portugal, não se afigura como tarefa fácil, atendendo às disparidades existentes dentro da área estudada. Se a zona do Minho tem sido fruto de trabalhos de investigação direcionados para o estudo da Idade do Bronze, o mesmo não sucede na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (a norte do rio Douro). Em Trás-os-Montes encontram-se inventariados vários sítios com elementos que apontam para a existência de vestígios da “Idade do Bronze”. o entanto, o problema que se coloca é que esses dados resultam quase exclusivamente de trabalhos de prospeção não sistemática. A existência de materiais metálicos (bronze), os tipos de pastas e de organizações decorativas nas cerâmicas, a ausência de monumentalidade de alguns sepulcros e a implantação de determinados recintos (povoados fortificados) na paisagem, constituem os elementos “caracterizadores” desses sítios. Consideramos que é necessário utilizar estes dados com alguma cautela, até que existam intervenções arqueológicas, consolidando o conhecimento sobre essas realidades.
  • Os amuletos em Portugal - dos objetos às superstições: o coral vermelho
    Publication . Vieira, Alexandra
    O estudo dos amuletos – objetos com um carácter apotropaico, ou seja, de proteção física e espiritual –, que possuem, por exemplo, o poder de evitar doenças, malefícios ou desgraças, e das superstições a eles associadas, contempla uma parte importante da vida das comunidades: as suas crenças e tradições, que refletem a forma como as pessoas se relacionam com o universo que as rodeia, com a sua interpretação do mundo em que vivem, com as suas práticas do quotidiano. O objetivo deste trabalho passa por tentar conhecer os amuletos elaborados a partir de corais (vermelhos) que se encontram associados às tradições e aos costumes das comunidades portuguesas, durante as épocas moderna e contemporânea.
  • Castelo Velho and Prazo (V.N .F.Côa, Portugal): places of memory
    Publication . Vieira, Alexandra
    During our research we have come to realize that landscapes should no longer be seen as the “scenario” in which the actions of our ancestors took place, or as the support of an action, but instead should be engaged with as a current of time. space and movement. Many authors define landscape as a "palimpsest of memories," a group of many layers that accumulate over time; a document, a living archive. In this sense, we must be mindful of two types of phenomena: the visible elements, materialized by the archaeological evidence; and the invisible elements, the intangible or symbolic dimension of the landscape, which is shaped in social memory. Many of the archaeological sites that we study became authentic "markers of the landscape" or "places of memory", restored through time, passed on to each subsequent generation. reinforcing the mnemonic qualities of the landscape. There seems to be a repository of timeless popular knowledge, carefully preserved and faithfully handed down through countless generations. The analysis of the landscape as "places of memory" leads us in search of new analytical tools, applied to the study of archaeology. Thus, the study of oral narratives, legends. myths. in short the oral tradition of a given community, becomes fundamental. As an example we bring here a brief summary of the oral traditions that are associated with two prehistoric archaeological sites from the region of Foz Côa: Castelo Velho de Freixo de Numão and Prazo.
  • A apropriação dos vestígios arqueológicos por parte das comunidades modernas e contemporâneas
    Publication . Vieira, Alexandra
    Consideramos que os vestígios arqueológicos podem ser entendidos como dispositivos mnemónicos que estruturam as memórias das comunidades locais, os seus costumes e práticas. Este artigo analisa o modo como os vestígios arqueológicos foram interpretados por diferentes comunidades, ao longo da Época Moderna e Contemporânea, em Portugal. Procura‑ se estudar o contributo da documentação histórica, assim como de algumas publicações do século XIX/XX, para o conhecimento dos vestígios arqueológicos e da tradição oral.