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- Formação específica sobre sexualidade dos enfermeiros portugueses dos cuidados de saúde primários para lidar com adolescentes!Publication . Brás, Manuel Alberto; Brás, Ricardo; Anes, Eugénia; Brás, Maria de FátimaA formação, conhecimento e comunicação são pedra angular no âmbito de qualquer disciplina profissional, aqui no caso particular uma formação especifica sobre sexualidade na adolescência. Porque o ser humano é por excelência sexuado e a adolescência é a época onde as hormonas invadem e alteram todo o corpo, vemos como imperativo profissional que os enfermeiros dos cuidados de saúde primários tenham os conhecimentos que lhes permitam agir com a naturalidade que se impõe, quando no âmbito da consulta de enfermagem com adolescentes o assunto nos remeta para a esfera da sexualidade (...) preparando-os para uma sexualidade adulta sem grandes reboliços. OBJETIVOS: Identificar e analisar a formação especifica sobre sexualidade dos enfermeiros dos CSP para lidar com adolescentes. METODOLOGIA: Optamos por uma metodologia quantitativa, estudo descritivo-transversal, amostragem probabilística e amostra aleatória simples. Utilizamos como instrumento de recolha de dados, o questionário. Obtivemos uma amostra de 1735 enfermeiros que exerciam atividade em 226 Centros de Saúde de Portugal Continental, Madeira e Açores. RESULTADOS: Dos enfermeiros que participaram, 93,3% eram do sexo feminino e 6,7% do sexo masculino. Quando confrontados com a questão, “Possui formação específica para lidar com adolescentes”. Os enfermeiros investigados, 78,1% não possui qualquer formação específica para lidar com adolescentes, dados próximos dos encontrados por Brás (2002) onde também (83,2%) referiam não possuir. Ao invés (21,9%) referem possuir formação especifica, números ligeiramente superiores aos encontrados por Brás (2002) que eram à época 16,8%. A análise estatística das hipóteses formuladas, permite concluir que discriminando a existência de formação específica por parte dos enfermeiros para lidar com adolescentes tendo em conta as Sub-regiões e Regiões de Saúde, podemos concluir que aquela não é significativamente independente respetivamente da Sub-região nem da Região de Saúde onde o enfermeiro trabalha. Tendo os enfermeiros das Regiões de Saúde do Centro (24,4%), Lisboa e Vale do Tejo (28,8%), Algarve (31,3%) e Açores (22,8%) significativamente mais formação específica sobre sexualidade que os das outras Regiões de Saúde. Relativamente à formação específica dos enfermeiros inquiridos para lidar com adolescentes versus a idade, sexo, habilitações, categoria profissional, ter filhos adolescentes, hábito de lidar com adolescentes e obter informação para lidar com adolescentes. Observamos que os enfermeiros que têm formação específica para lidar com adolescentes são enfermeiros com 38-68 anos, com especialização e/ou mestrado, com categoria profissional de especialista ou chefe, com filhos adolescentes e têm o hábito e obtiveram informação para lidar com adolescentes. A análise estatística sugere que a obtenção de formação específica para lidar com adolescentes não é significativamente independente da idade, habilitações literárias, categoria profissional do enfermeiro, existência de filhos adolescentes, hábito e obtenção de informação relevante para lidar com adolescentes. CONCLUSÕES: Desta forma vemos que um enfermeiro com CGE/Bacharelato ou com Licenciatura tem uma probabilidade entre 4,484 e 5,714 vezes maior de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro com especialidade ou mestrado. Também constatamos que um enfermeiro sem filhos adolescentes tem cerca de 1,394 vezes mais probabilidade de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro com filhos adolescentes. Finalmente a investigação sugere que, um enfermeiro que não obtém informação para lidar com adolescentes tem cerca de 6,060 vezes mais probabilidade de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro que obtém informação para lidar com adolescentes. Perante estes dados parece-nos muito significativa a percentagem de profissionais que não possui formação específica para lidar com adolescentes. Ao que não será alheio os conteúdos curriculares do curso de licenciatura em enfermagem e também a ênfase posta essencialmente na vertente da formação em cuidados essencialmente vocacionados para a prestação de cuidados na área hospitalar.
- Professional satisfaction of nurses in PortugalPublication . Anes, Eugénia; Gouveia, Sara; Ferreira, Maria Manuela FredericoA satisfação no trabalho é entendida como uma variável relacionada com a atitude, ou seja, como as pessoas se sentem relativamente ao seu trabalho. Pretende-se com esta investigação avaliar o nível de satisfação dos enfermeiros em Portugal. Os objetivos específicos são: a satisfação dos enfermeiros com as variáveis sociodemográficas, profissionais e de saúde. É um estudo não experimental, transversal, descritivo e analítico, com uma abordagem maioritariamente quantitativa. Foi utilizado um instrumento de colheita de dados composto pela denominada Escala da Satisfação no trabalho (EAST), versão portuguesa, de Job Satisfaction Survey de Spector, desenvolvida em 1985 e adaptada para a população portuguesa por Malheiro em 2009. A amostra é constituída por 227 enfermeiros selecionados usando uma metodologia denominada bola de neve ou snowball sampling, uma técnica de amostragem não probabilística. A colheita de dados foi efetuada em 2021. Amostra maioritariamente feminina (86,30%), com idade compreendida entre 22 e 70 anos (média=39,51, dp=±10,59), casados (66,50%), com licenciatura em enfermagem (55,10%), com tempo de serviço a variar entre 0 e 45 anos (média 15,89, dp=±10,61 anos). A nível global a satisfação profissional apresenta uma média de 2,99, com um score de 39,80 (0-100). Numa análise dimensional, a dimensão pagamento apresenta uma média de 1,89 com um score de 17,71 (0-100); as promoções com uma média de 2,07 e um score de 21,39 (0-100); a supervisão com uma média de 3,71 e um score de 54,23 (0-100); os benefícios uma média de 2,14 e com um score de 22,63 (0-100); as recompensas uma média de 2,49 com um score de 29,74 (0-100); as condições operativas com uma média de 2,75 e com score de 34,93 (0-100); os colaboradores com média de 3,85 e um score de 56,96 (0-100); a natureza do trabalho com uma média de 4,62 e um score de 72,38 (0-100) e a comunicação com média de 3,41 e um score de 48,11 (0-100). Foi encontrada relação estatística em relação ao sexo, apresentando os homens melhores níveis de satisfação; em relação ao exercer ou não funções noutro local, apresentando scores mais elevados os enfermeiros que apenas trabalham nesta organização; em relação à escolha da mesma profissão opção, apresentando melhores pontuações de satisfação os enfermeiros que afirmam que escolheriam de novo a mesma profissão; em relação ao possuir alguma doença, apresentado melhor satisfação os saudáveis; em relação à toma de medicação esporadicamente, apresentando melhores pontuações de satisfação aqueles que não tomam medicação. Em conclusão observamos níveis muito baixos de satisfação profissional. Estas avaliações têm importância fulcral para o sucesso das organizações, identificando os determinantes potenciadores de altos níveis de compromisso organizacional e da satisfação no trabalho. Pelo que, devem ser tidos em conta ao nível da tomada de decisão.
- A perspetiva dos enfermeiros portugueses dos csp sobre a palavra que melhor define a sexualidade dos adolescentes da sua região: uma forma de literacia!Publication . Brás, Manuel Alberto Morais Brás; Anes, Eugénia; Machado, DoraA literacia em saúde assume-se hoje como “moeda” de valor incomensurável, dado que encerra em si, as possibilidades de um projeto de uma vida saudável. A sexualidade assume-se como um aspeto fundamental da vida humana, especialmente na adolescência, daí gerar no jovem emoções que se traduzem em palavras, ansiedades, fantasias e receios. Todos os sentimentos e emoções, bem como a posição dos que os rodeiam, influenciam a forma como cada adolescente rapaz e rapariga vive a sua sexualidade, logo a sua saúde. Investir na literacia em saúde sexual, é um imperativo moral e ético que se conjuga com o futuro saudável das atuais e novas gerações de meninos e meninas, jovens, adultos e idosos. A falta de literacia é uma ameaça à cultura da serenidade, que nos permita respeitar a diferença, ao invés a promoção da saúde sexual é um imperativo que ajuda a consolidar uma sociedade mais justa e plural
- Saúde laboral em enfermeiros ibéricosPublication . Gonçalves, Ana Rita Veloso; Anes, Eugénia; Brás, Manuel Alberto Morais BrásNo contexto laboral da saúde, os enfermeiros, são um dos grupos profissionais que mais lidam com stress e as evidências têm identificado níveis significativos nestes profissionais, com consequente impacto negativo na sua saúde física, psicológica e no bem estar geral. Avaliar níveis de stress laboral, estratégias de coping e de engagement em enfermeiros portugueses e enfermeiros espanhóis. Estudo quantitativo e correlacional, numa amostra de 504 enfermeiros portugueses e 363 espanhóis. Preenchimento de questionário online a questões socioprofissionais e escalas Nurse Stress Scale, Brief COPE e Utrecht Work Engagement Scale.
- Início da atividade sexual em jovens de 15 anos: promoção da saúdePublication . Anes, Eugénia; Brás, Manuel AlbertoA adolescência, período da vida entre os 10 e 19 anos onde emergem conflitos e descobertas. Fase de intensas transformações físicas, psicológicas e sociais que levam o adolescente a promo- ver roturas no seu relacionamento com os pais e reforçar a proximidade com o grupo de amigos. Os adolescentes vivem as primeiras experiências amorosas e sexuais, o que pode originar infeções sexualmente transmissíveis, e gravidezes indesejadas. Objetiva-se, identificar as atitudes dos enfer- meiros portugueses dos Cuidados da Saúde Primários face ao jovem de 15 anos sobre início das relações sexuais. Metodologia quantitativa, estudo descritivo-correlacional e transversal. O instru- mento de colheita de dados foi o questionário. Amostra constituídas por 1735 enfermeiros de 226 centros de saúde de Portugal continental, Madeira e Açores. A maioria dos enfermeiros explicaria ao adolescente de 15 anos que lhe pedisse “ajuda” para iniciar a sua vida sexual, rapariga (54,2%) ou rapaz (45,9%) os prós e contras da decisão e informariam da necessidade de usar métodos con- tracetivos, quer rapazes, quer raparigas (32,7%) e rapazes (40,1%). Os enfermeiros com 38 ou mais anos de idade, com filhos adolescentes, que iniciaram a sua atividade sexual depois do casamento aconselhavam o(a) jovem de 15 anos sobre a necessidade de usar métodos contracetivos, ou des- viavam o assunto, os enfermeiros com menos de 38 anos aconselhavam a adiar para mais tarde ou a apoiar a decisão com algumas sugestões. Como p<0,05, concluímos os enfermeiros aconselha- riam a rapariga e rapaz de 15 anos para iniciar a atividade sexual em função da existência de filhos adolescentes, formação específica sobre sexualidade e contexto da sua iniciação sexual. Conclui-se que os enfermeiros sem filhos comparativamente a enfermeiros com filhos adolescentes, apoiavam a decisão embora com algumas sugestões, já os enfermeiros com filhos adolescentes explicavam os prós e contras e informavam da necessidade de usar métodos contracetivos.
- Satisfação em enfermagem: perspetiva do enfermeiro versus perspetiva do utentePublication . Anes, Eugénia; Ferreira, Carina Alexandra SalvadorA dupla vertente da satisfação dos utentes e da satisfação profissional dos enfermeiros consti- tui um indicador de resultado, válido na avaliação da qualidade dos serviços. Temos como objetivo avaliar a satisfação dos enfermeiros e a satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem, em meio hospitalar. Foram utilizadas: a escala EAST-Enf, a escala SUCEH21 e questões de caracte- rização. Desenvolveu-se um estudo transversal, descritivo e exploratório, quantitativo, numa amos- tra de 124 enfermeiros e 462 utentes no norte de Portugal. A amostra dos profissionais é predomi- nantemente feminina (82.3%), com média de idade a rondar os 42 anos. Dos 462 utentes, a maio- ria é do sexo feminino (53.2%), com idade média de 57.47 anos. Os enfermeiros mais satisfeitos profissionalmente são os mais jovens (84,13), com menor grau académico (74,80), com tempo de serviço inferior a 10 anos (78,59), que trabalham na unidade de AVC (77,10), e aqueles que exer- cem funções em serviços com liderança democrática (76.6%). Relativamente aos utentes, os mais satisfeitos com os cuidados de enfermagem são as mulheres (2,87), os mais idosos (2,87), viúvos (2,59), reformados (2,56), internados na unidade de AVC (3). Na satisfação dos enfermeiros, des- tacam-se como variáveis determinantes, a idade dos enfermeiros e o tempo de serviço. A satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem destaca-se o sexo, idade, estado civil, situação laboral, profissão e serviço de internamento. De forma global, verificou-se uma relação direta entre a satisfação dos profissionais e a satisfação dos utentes. A identificação dessas relações é muito importante nas organizações de saúde, constituindo uma ferramenta sólida na tomada de decisão e, portanto, na prestação de melhores cuidados de saúde.
- Qual o hábito dos enfermeiros dos cuidados de saúde prímários lidar habitualmente com os adolescentes?Publication . Brás, Manuel Alberto; Figueiredo, Maria Henriqueta; Ferreira, Carina Alexandra Salvador; Anes, EugéniaAs interações entre os enfermeiros e utentes são fundamentais, particularmente na adolescência. Os cuidados de saúde primários devem ter profissionais cientificamente preparados e motivados para abordar com os adolescentes temas da sua esfera de interessa. Se, porventura, nas áreas mais sensíveis, o processo de relação profissional se desenvolver de forma humanizada, sigilosa e cientificamente sustentada, acreditamos estar a contribuir para uma adolescência sem grandes complicações e angústias.
- Relação homossexual: opinião dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários Portugueses!Publication . Brás, Manuel Alberto Morais Brás; Anes, Eugénia; Sousa, Filomena; Machado, DoraÉ importante que saibamos lidar com o direito à diversidade do desejo sexual, hétero, homo, ou bissexual para que cada um o possa viver e experienciar de forma feliz e prazerosa. Porque a orientação sexual não é uma escolha e a sexualidade tem múltiplas manifestações, é imperativo que os profissionais de saúde entendam e aceitem esta variabilidade, contribuindo para que a sexualidade possa ser vivida em toda a sua plenitude (Andrade, 1996; Brás, 2008; Marques & Prazeres; 2000; Caldeira, 2015; Geeste, 2016).
- Compromisso organizacional dos enfermeiros em Portugal: EACOPublication . Anes, Eugénia; Brás, Manuel Alberto; Pinheiro, MarcoO compromisso organizacional pode ser entendido como um estado psicológico que caracteriza a ligação, a lealdade e a participação do colaborador com a organização. Esta investigação objetiva avaliar o nível de compromisso organizacional em enfermeiros em Portugal. Estudo de natureza quantitativa, não experimental, transversal, descritivo e analítico. Decorreu em 2020. Para recolha de dados foi utilizado um questionário constituído pela escala de avaliação do compromisso organizacional de Meyer e Allen (1997), à qual foram associadas questões de caraterização (sexo, idade, estado civil habilitações literárias, título em enfermagem, vínculo, funções, tempo de exercício profissional e número de trabalhos. Amostra não probabilística e acidental, que resulta da metodologia snowball sampling.
- Opinião dos enfermeiros sobre a importância dos órgão dos sentidos na sexualidade do adolescentePublication . Brás, Manuel Alberto Morais Brás; Anes, Eugénia; Gomes, Maria JoséO desejo desenvolve-se no mundo dos símbolos, na curva de um seio, na intensidade do olhar, no murmúrio da voz, no tom da carícia. Os cheiros podem ser extremamente afrodisíacos. A sexualidade é atividade sensorial que utiliza os cinco sentidos. Este conhecimento é fundamental na promoção da sexualidade saudável. Objetivou-se avaliar a opinião dos enfermeiros sobre qual o órgão dos sentidos mais importante na esfera da sexualidade do adolescente. Pesquisa de metodologia quantitativa, observacional, descritivo, correlacional e transversal. Amostragem não probabilística. Amostra constituída por 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde de Portugal. Dos 1735 enfermeiros, 93,3% eram do sexo feminino e 6,7% do sexo masculino. Para os enfermeiros os dois órgãos dos sentidos mais importantes na esfera da sexualidade são o tato e a visão, identificando para os rapazes, o tato (53,1%) com maior importância e a visão (47,0%) para as raparigas
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