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- Diabetes mellitus um problema de saúde publica: análise de uma amostra do interior norte de PortugalPublication . Brás, Manuel Alberto; Brás, Maria de Fátima; Brás, Ricardo; Anes, EugéniaA diabetes mellitus (DM) constitui um grave problema de saúde publica, estima-se que cerca de 382 milhões de pessoas em todo o mundo sofram desta doença (APDP, 2018; DGS, 2017; WHO, 2017). O número crescente de casos está maioritariamente relacionado com os estilos de vida sedentários e envelhecimento populacional (WHO, 2017). Em Portugal, em 2014, a prevalência estimada de DM na população com idades compreendidas entre os 20 e 79 anos era 13,1%, o que equivale a mais de um milhão de indivíduos diabéticos e aproximadamente 400 mil não diagnosticados (APDP, 2018; DGS, 2017). Objetivo: Caraterizar as pessoas portadoras de DM numa UCSP do Interior Norte de Portugal. Metodologia: Abordagem quantitativa, estudo descritivo de coorte transversal. A amostra de 148 utentes portadores de DM. Recolha de dados entre outubro e novembro 2018. Resultados: Apresentam idades compreendidas entre os 44-95 anos, com média 72,68 anos. Amostra constituída por 48,65% de indivíduos do sexo masculino e 51,35% do sexo feminino. Quanto ao estado civil, 71,62% são casados, 20,27% viúvos e 7,43% solteiros. 50% dos indivíduos concluíram o 1º ciclo e 18,24% não tinham qualquer escolaridade. Profissionalmente, 75% eram reformados, 22,3% pertenciam à população ativa e 2,7 % estavam desempregados. O tempo médio desde o diagnóstico de DM era de 14,73 anos com um mínimo de 2 e um Máximo de 38 anos. A DM tipo 2 representava 95,27 % e a DM tipo 1 ficava pelos 4,73%. O IMC médio da amostra é 28,87Kg/m2. O baixo risco de pé́ diabético, situa-se nos 89,86%, o risco médio em 4,73% e risco alto em 5,41%. Discussão: Amostra obtida era constituída maioritariamente por idosos reformados, do sexo feminino com baixa escolaridade e com idade média de aproximadamente 73 anos, em consonância com resultados apresentados pela APDP (2018) e DGS (2017) exceto relativamente ao sexo. A nível nacional e internacional, a prevalência da DM tipo 2 é maior na população com IMC acima de 24,9Kg/m2 referentes ao excesso de peso e obesidade (APDP, 2018; WHO, 2017), o que se verificou na nossa amostra. Em sintonia com os valores nacionais e internacionais está o risco de pé́ diabético, verificando-se uma maior incidência em doentes diagnosticados há́ mais anos (APDP, 2018; WHO, 2017). Conclusões: O incremento nas variáveis idade, IMC e anos após o diagnóstico da DM tipo 2 relacionam-se com o maior risco de desenvolver a doença assim como de avolumar as complicações que lhe estão associadas. A DM tipo 2 está mais presente em populações com baixa escolaridade. Existem evidências que nos mostram que, quanto mais precoces forem as intervenções no que concerne à DM tipo 2, maior é o sucesso no controlo da doença e prevenção da lesão de órgão alvo. Facto este que vem reforçar a importância da intervenção precoce ao nível dos Cuidados de Saúde Primários.
- Formação específica sobre sexualidade dos enfermeiros portugueses dos cuidados de saúde primários para lidar com adolescentes!Publication . Brás, Manuel Alberto; Brás, Ricardo; Anes, Eugénia; Brás, Maria de FátimaA formação, conhecimento e comunicação são pedra angular no âmbito de qualquer disciplina profissional, aqui no caso particular uma formação especifica sobre sexualidade na adolescência. Porque o ser humano é por excelência sexuado e a adolescência é a época onde as hormonas invadem e alteram todo o corpo, vemos como imperativo profissional que os enfermeiros dos cuidados de saúde primários tenham os conhecimentos que lhes permitam agir com a naturalidade que se impõe, quando no âmbito da consulta de enfermagem com adolescentes o assunto nos remeta para a esfera da sexualidade (...) preparando-os para uma sexualidade adulta sem grandes reboliços. OBJETIVOS: Identificar e analisar a formação especifica sobre sexualidade dos enfermeiros dos CSP para lidar com adolescentes. METODOLOGIA: Optamos por uma metodologia quantitativa, estudo descritivo-transversal, amostragem probabilística e amostra aleatória simples. Utilizamos como instrumento de recolha de dados, o questionário. Obtivemos uma amostra de 1735 enfermeiros que exerciam atividade em 226 Centros de Saúde de Portugal Continental, Madeira e Açores. RESULTADOS: Dos enfermeiros que participaram, 93,3% eram do sexo feminino e 6,7% do sexo masculino. Quando confrontados com a questão, “Possui formação específica para lidar com adolescentes”. Os enfermeiros investigados, 78,1% não possui qualquer formação específica para lidar com adolescentes, dados próximos dos encontrados por Brás (2002) onde também (83,2%) referiam não possuir. Ao invés (21,9%) referem possuir formação especifica, números ligeiramente superiores aos encontrados por Brás (2002) que eram à época 16,8%. A análise estatística das hipóteses formuladas, permite concluir que discriminando a existência de formação específica por parte dos enfermeiros para lidar com adolescentes tendo em conta as Sub-regiões e Regiões de Saúde, podemos concluir que aquela não é significativamente independente respetivamente da Sub-região nem da Região de Saúde onde o enfermeiro trabalha. Tendo os enfermeiros das Regiões de Saúde do Centro (24,4%), Lisboa e Vale do Tejo (28,8%), Algarve (31,3%) e Açores (22,8%) significativamente mais formação específica sobre sexualidade que os das outras Regiões de Saúde. Relativamente à formação específica dos enfermeiros inquiridos para lidar com adolescentes versus a idade, sexo, habilitações, categoria profissional, ter filhos adolescentes, hábito de lidar com adolescentes e obter informação para lidar com adolescentes. Observamos que os enfermeiros que têm formação específica para lidar com adolescentes são enfermeiros com 38-68 anos, com especialização e/ou mestrado, com categoria profissional de especialista ou chefe, com filhos adolescentes e têm o hábito e obtiveram informação para lidar com adolescentes. A análise estatística sugere que a obtenção de formação específica para lidar com adolescentes não é significativamente independente da idade, habilitações literárias, categoria profissional do enfermeiro, existência de filhos adolescentes, hábito e obtenção de informação relevante para lidar com adolescentes. CONCLUSÕES: Desta forma vemos que um enfermeiro com CGE/Bacharelato ou com Licenciatura tem uma probabilidade entre 4,484 e 5,714 vezes maior de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro com especialidade ou mestrado. Também constatamos que um enfermeiro sem filhos adolescentes tem cerca de 1,394 vezes mais probabilidade de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro com filhos adolescentes. Finalmente a investigação sugere que, um enfermeiro que não obtém informação para lidar com adolescentes tem cerca de 6,060 vezes mais probabilidade de não ter formação específica para lidar com adolescentes que um enfermeiro que obtém informação para lidar com adolescentes. Perante estes dados parece-nos muito significativa a percentagem de profissionais que não possui formação específica para lidar com adolescentes. Ao que não será alheio os conteúdos curriculares do curso de licenciatura em enfermagem e também a ênfase posta essencialmente na vertente da formação em cuidados essencialmente vocacionados para a prestação de cuidados na área hospitalar.
- Os adolescentes e a sexualidade: assuntos da procura dos cuidados de saúde primáriosPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Praça, Maria Isabel Fernandes; Brás, Maria de FátimaProcuramos conhecer as questões colocadas pelos adolescentes aos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, no sentido de facilitar a tomada de decisão e intervenção ao nível de uma sexualidade saudável. Desenvolvemos, um estudo descritivo, exploratório e transversal, em 1735 enfermeiros de 226 Centros de Saúde, das 18 Sub-regiões de Saúde e 2 Secretarias Regionais da Madeira e Açores. Dos 1735 participantes no nosso estudo (93,3%) dos enfermeiros inquiridos são do sexo feminino, e (6,7%) são do sexo masculino. A idade varia entre 22 e 68 anos, com uma moda de 39 anos, média de 37,3 anos e um desvio padrão de 9,2. A maioria vivem em meio urbano (54,1%) e em meio rural vivem 45,9%. Vivem no interior 46,3%, no litoral 46,2%, na ilha da Madeira 4,2% e na ilha dos Açores 3,3%. Os assuntos colocados com maior frequência são a contracepção (48,4%), as doenças sexualmente transmissíveis (21,7%) e a sexualidade (19,8%). Constatamos existir relação entre os assuntos colocados com maior frequência e as variáveis socio-demográficas a idade, o sexo e a zona de residência.
- A adolescência e a sexualidade. A óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários portuguêsPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel FernandesLidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Pretendemos Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP.
- Qualidade de vida relacionada com a saúde: a perspectiva dos utentes que frequentam os centros de saúde do aces Trás-os-Montes I Nordeste – PortugalPublication . Praça, Maria Isabel Fernandes; Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de FátimaFoi realizado um estudo de avaliação da qualidade de vida na população dos utentes maiores de 18 anos inscritos nos Centros de Saúde do ACES Trás-os-Montes I – Nordeste Portugal). Com uma abordagem quantitativa. Foi utilizado um instrumento genérico de avaliação da Qualidade de vida - SF 36. É um estudo não experimental, analítico e transversal, desenvolvido numa amostra de constituida por 1111 utentes. A amostra é maioritáriamente do sexo feminino (71,4%) e a idade oscila entre 18 e 90 anos, com média de 47,6 e desvio padrão de 18,5 anos. A maioria é casada (61,8%) e 21,8% são solteiros. Quanto à escolaridade 32,0% possui o ensino básico, 24,2% o ensino superior e 14,8 não têm qualquer habilitação académica. A maior parte reside em zonas urbanas (57,4%). Estão profissionalmente activos 59,7%, dos quais, o grupo profissional mais frequente é pessoal dos serviços e vendedores (23,6%), 11,9% estão desempregados e 28,5% estão reformados. Têm baixos rendimentos familiares, a maioria dos utentes inferiores a 1000€, 32,7% menores que 500€. Foi constatada relação dos factores sócio-demográficos e a qualidade de vida, mais especificamente o sexo, a idade, o estado civil, a escolaridade, zona de residência, grupo e situação profissional e o rendimento.
- Um olhar sobre o ombro aos conhecimentos dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários portugueses sobre a sexualidade dos adolescentes no final da primeira década do século XXIPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel Fernandes; Moura, Sandra Cristina MendoEste artigo, excerto de uma tese de doutoramento, procura vislumbrar através de um olhar sobre o “ombro” a opinião dos enfermeiros portugueses dos cuidados de saúde primários face à sexualidade dos adolescentes, com quem diariamente se encontram nas consultas de enfermagem. Os resultados, sugerem entre outros que, as escolas não preparam estes profissionais relativamente a estas temáticas (sexualidade e adolescência) mais, estes profissionais consideram a masturbação como um expressão normal da sexualidade em particular nesta faixa etária e mais frequente no rapaz que na rapariga. Consideram ainda que o medo da quebra de sigilo é fator que inibe os adolescentes a frequentarem mais as consultas de enfermagem, muito particularmente as de planeamento familiar.
- Prazer, contracepção e planeamento familiar na adolescência - a perspectiva do enfermeiro dos cuidados de saúde primários português!Publication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Neto, Alexandra; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel FernandesO Homem desde sempre procurou conhecer os seus mecanismos biológicos, numa busca contínua de mais poder e maior bem-estar. No trilhar deste caminho, um dos marcos mais notáveis da ciência médica, foi a capacidade de interferir na biologia da reprodução. A habilidade de intervir nas funções biológicas, reflectiu-se no dimensionamento da célula familiar, sofrendo enormes e profundasalterações, espelhadas e reflectidas no tecido social, por força de várias alterações a nível dos usos e costumes, da economia e ainda no perfil etário das populações actuais. Estas profundas mudanças ocorreram talvez e especialmente, devido ao acesso a métodos contraceptivos eficazes e à possibilidade de escolher quando, quantos e em que altura ter filhos. Com o objectivo de identificar conceitos e percepções dos enfermeiros dos CSP, face à contracepção, métodos contraceptivos e sexualidade dos adolescentes, realizamos um estudo exploratório, descritivo, transversal de cariz eminentemente quantitativo. Amostragem probabilística,amostra aleatória de 1735 profissionais de enfermagem de 226 centros de saúde de Portugal.A idade média dos inquiridos é 39 anos. Mínimo 22 e máximo de 68 anos. Dos inquiridos, (93,3%)são do sexo feminino e (6,7%) são do sexo masculino. A habilitação académica mais frequente nos enfermeiros inquiridos é a licenciatura (47,1%). Dos enfermeiros investigados (85,2%), apontam o grupo etário entre os 15 e 20 anos e as raparigas (85,9%) quem mais procura os serviços de saúde por problemas de índole sexual (contracepção e planeamento familiar). Os contraceptivos mais usados pelos jovens são, na opinião de (39,4%)dos inquiridos, o preservativo e a pílula.
- A adolescência e sexualidade a óptica do enfermeiro dos cuidados de saúde primários portuguêsPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de Fátima; Praça, Maria Isabel FernandesLidar com a adolescência e a “sexualidade”, faz parte das actividades que, embora não oficialmente explicitadas, permeiam todas as acções e comportamentos do profissional de enfermagem dos cuidados de saúde primários, enquanto exigência maior, para desempenhar o seu papel profissional. Os profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primários que se propõem trabalhar com grupos de adolescentes nos Centros de Saúde, Escolas ou Centros Comunitários, sabem que a questão que emerge com particular significado nas discussões é a sexualidade. Objetivos: Identificar conhecimentos e informação, opiniões e atitudes dos enfermeiros dos CSP, face à sexualidade dos adolescentes. Metodologia: Desenvolvemos um estudo descritivo-transversal, com metodologia quantitativa, que faz a abordagem da população em estudo, através de amostragem probabilística, apoiada na amostra aleatória simples. Na recolha de dados foi usado um questionário, constituído por questões fechadas e semiabertas, questões escala e cenário e uma escala de atitudes. Participaram no estudo 1735 enfermeiros, que exercem actividade em 226 Centros de Saúde das 18 Sub-regiões de Saúde do continente e das regiões autónomas Madeira e Açores. Os dados foram colhidos entre 24 de Março a 25 de Junho de 2005. Resultados: A idade média dos enfermeiros inquiridos é de 39 anos. Pela análise da mediana, (50%) têm entre 22 e 37 anos e os outros (50%) idades entre 37 e 68 anos. Os enfermeiros que integram o estudo, estão geograficamente assim distribuídos; (7,5%) exercem actividade nas regiões autónomas, 4,2% da Madeira e 3,3% nos Açores; (92,5%) do continente, 46,3% vivem no interior e 46,2% no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e 45,9% em meio rural. Dos inquiridos 67,3% considera que a sua escola não lhe proporcionou formação adequada sobre sexualidade, esta não é independente da Sub-região de Saúde. A maioria dos enfermeiros (89,9%) lida habitualmente com adolescentes, 88,5% não possui formação específica sobre sexualidade, esta formação difere de umas para outras Sub-regiões de Saúde. A contracepção é para (95,0%) dos inquiridos, o assunto mais abordado, (86,5%) sugerem os amigos como os confidentes dos jovens sobre sexualidade, (55,4%) consideram ser a família a quem mais compete a educação sexual. Conclusões: Os inquiridos sugerem uma preparação insuficiente na área da sexualidade, pelo que talvez fosse positivo incentivar essa formação a nível escolar. Forneça-se aos jovens, uma adequada e fiável educação para a saúde e serviços de saúde sexual e reprodutiva, acessíveis e de qualidade, garantindo-lhes o direito à privacidade, sigilo e confidencialidade. Os jovens precisam de melhor informação e educação sexual, para poderem fazer as suas próprias escolhas de maneira mais saudável. A educação afectivo-sexual é, um direito de crianças e jovens, um dever da família, da escola, da sociedade e dos serviços de saúde, aqui particularmente dos enfermeiros dos CSP.
- Ligaduras de compressão em úlceras venosasPublication . Praça, Maria Isabel Fernandes; Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Brás, Maria de Fátima; Geraldes, Maria de FátimaAs úlceras venosas causam significante impacto social e económico e são extremamente incapacitantes, afectam de modo significativo a produtividade e a qualidade de vida dos indivíduos1. São as mais comuns, representando 80% das úlceras de pernas, com prevalência global que varia de 0,06 a 3,6% 2. A terapia compressiva é um dos tratamentos mais recomendados, requerendo alguns pré-requisitos na sua aplicação, incluindo o índice de pressão tornozelo/braço – IPTB3. A alta compressão (IPTB > 0,8) só deve ser usada em pacientes sem comprometimento arterial (Borges, Caliri & Haas, 2007). Aumenta a taxa de cicatrização de úlceras venosas, comparado com o tratamento sem compressão4. A amostra é constituída por 9 utentes, 6 do sexo feminino e 3 masculino, com idades compreendidas entre os 39 anos e os 75 anos. Foi monitorizada a ferida no inicio do tratamento. Verificou-se evolução positiva da cicatrização passadas duas semanas de aplicação da ligadura. Foi obtida uma taxa de sucesso de 100%. A 55,56% dos utentes foi cicatrizada totalmente a ferida até as 8 semanas, 22,22% ao fim de 12 semanas e os outros 22,22% mais de 12 semanas. Os resultados sugerem que o uso de terapia compressiva aumenta a taxa de cicatrização de úlceras venosas, com benefícios na cicatrização, custo efectivo dos tratamentos e qualidade de vida dos portadores de úlcera venosa. Estes resultados são corroborados por imensos autores, entre os quais salientamos1,5. As úlceras de perna são um problema comum a nível mundial com grandes repercussões nos sistemas de saúde e na vida dos doentes. Por isso é de extrema importância a utilização da terapia compressiva dados os excelentes resultados que se têm obtido na cura da úlcera venosa.
- Formação específica sobre sexualidade dos enfermeiros portugueses dos cuidados de saúde primários para lidar com adolescentes!.Publication . Brás, Manuel Alberto; Brás, Ricardo; Anes, Eugénia; Brás, Maria de FátimaA formação, conhecimento e comunicação são pedra angular no âmbito de qualquer disciplina profissional, aqui no caso particular uma formação especifica sobre sexualidade na adolescência. Porque o ser humano é por excelência sexuado e a adolescência é a época onde as hormonas invadem e alteram todo o corpo, vemos como imperativo profissional que os enfermeiros dos cuidados de saúde primários tenham os conhecimentos que lhes permitam agir com a naturalidade que se impõe, quando no âmbito da consulta de enfermagem com adolescentes o assunto nos remeta para a esfera da sexualidade (...) preparando-os para uma sexualidade adulta sem grandes reboliços.