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ESSa - Dissertações de Mestrado

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  • Prática simulada de alta-fidelidade na formação de Enfermeiros Especialistas na área da pessoa em situação crítica – Análise da perceção de ganhos e satisfação
    Publication . Melo, Liliana Isabel Guimarães; Martins, Matilde
    O presente relatório foi realizado no âmbito do plano de estudos do Curso de Mestrado em Enfermagem Médico‐Cirúrgica na Área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, da Unidade Curricular Semestral - Estágio com relatório, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança. A unidade curricular contempla três campos de estágio, com um total de 750 horas de contacto dedicado à prática clínica, que decorreram no período de maio de 2024 a fevereiro de 2025. Os estágios foram realizados em três serviços: Pré-hospitalar, nomeadamente na ambulância de Suporte Imediato de Vida e na Viatura Médica de Emergência e Reanimação, Serviço de Medicina Intensiva e Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica, de uma Unidade Local de Saúde do Norte do País. Objetivo: Elaborar uma análise descritiva e reflexiva sobre as experiências, aprendizagens e desenvolvimento de competências de enfermagem especializadas no âmbito do cuidado à Pessoa em Situação Crítica e sua família, adquiridas ao longo dos estágios. Método: Descritivo, exploratório, com recurso à análise crítica e reflexiva das atividades desenvolvidas, sustentada na evidência científica mais atualizada. Será dividido em duas partes, a primeira relativa aos relatórios de estágio, onde consta uma breve caracterização dos serviços, a identificação das competências comuns e específicas Adquiridas durante os estágios nos diferentes contextos, bem como a sua análise crítica. A segunda parte reflete as competências de investigação, onde consta uma pesquisa científica sobre: Prática simulada de alta-fidelidade na formação de Enfermeiros especialistas na área da Pessoa em Situação Crítica: Análise da perceção de ganhos e Satisfação. Resultados: Apresenta-se uma análise crítica do processo de desenvolvimento das competências essenciais ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na Área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, para a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem. Conclusões: Os ensinos clínicos assim como a sua diversidade de opção, contribuem para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências de enfermagem específicas da especialidade de Médico‐Cirúrgica na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica, sempre na sua base no mais alto nível de evidência científica.
  • Representação da velhice em enfermeiros
    Publication . Magalhães, Carlos Pires
    O presente estudo investiga a representação social da velhice em enfermeiros. Procede-se à contextualização teórica das representações sociais e da velhice, aborda-se sinteticamente a origem e a evolução histórica da enfermagem, bem como a evolução do grupo socioprofissional dos enfermeiros em Portugal. Na concepção deste estudo, recorreu-se quer às metodologias qualitativas, quer às quantitativas. Foram analisados duzentos questionários aplicados a enfermeiros. Os resultados obtidos através da técnica de análise de conteúdo evidenciam maioritariamente uma imagem negativa acerca da velhice, socialmente partilhada e ancorada pelo grupo dos enfermeiros, descrita linguisticamente com termos como: solidão, doença, dependência, limitação física, morte, limitação psíquica, entre outros. Aquando da imaginação de distintos contextos, envolvendo idosos, verifica-se uma diversidade de representações e da sua ancoragem social, atribuindo distintas orientações ao objecto em estudo. Como critério de distinção da velhice, das outras etapas da vida, o tema “dependência” foi o tema mais referenciado pelos enfermeiros. Identificadas as dez principais categorias acerca da velhice, em enfermeiros, as mesmas foram respectivamente relacionadas com o “género” e com o facto de “residir ou não com idosos” dos inquiridos, concluindo-se que existe relação entre a menção do tema “limitação física” e o “género” e entre a menção do tema “dependência” e o facto de “residir ou não com idosos”. Muitas das categorias de orientação negativa, obtidas acerca da representação da velhice, em enfermeiros, são consideradas por vários autores (Brundtland, 1999; Pimentel, 2001; Rosa, 1987; entre outros) como crenças, mitos e estereótipos, a sua eliminação e o reforço de uma visão positiva acerca da velhice, permitiria elevar a qualidade dos cuidados que se prestam aos idosos, tal como nos referem Berger e Mailloux-Poireier (1995).
  • Sintomatologia depressiva e consumo de bebidas alcoólicas em adolescentes
    Publication . Pinto, Isabel C.
    O álcool é a substância mais consumida pelos jovens. Dadas as consequências do seu consumo precoce, torna-se fundamental prevenir o seu uso na adolescência. Para tal, é necessário conhecer os factores de risco e de protecção do uso de álcool em idades precoces. Objectivos: Avaliar as características associadas ao uso de bebidas alcoólicas em adolescentes de 13 anos; avaliar a associação entre a sintomatologia depressiva e o uso de bebidas alcoólicas em adolescentes de 13 anos e determinar em que medida a sintomatologia depressiva aos 13 anos se associa ao uso bebidas alcoólicas aos 17 anos. Métodos: Estudo de base populacional, em cuja avaliação inicial participaram 1014 raparigas e 921 rapazes nascidos em 1990 que no ano lectivo 2003/2004 estavam inscritos nas escolas públicas e privadas do Porto. Na segunda fase, ano lectivo 2007/2008, foram avaliadas 818 raparigas e 731 rapazes, correspondendo a 80,1% dos elegíveis. O adolescente e seu responsável preencheram um questionário em casa, sobre informações sociodemográficas. Na escola, o adolescente completou outro questionário, essencialmente sobre o uso de bebidas alcoólicas e sintomatologia depressiva. Foi usado o teste de Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para variáveis contínuas. As estimativas de risco e respectivos intervalos de confiança a 95% foram calculados por regressão linear múltipla e regressão multinominal. Resultados: Dos 13 aos 17 anos a prevalência dos que nunca experimentaram álcool diminuiu de 46,8% (raparigas: 45,3%; rapazes: 48,5%) para 16,6% (raparigas: 17,1%; rapazes: 16,0%). Aos 13 anos, após ajuste, a proporção dos que experimentam bebidas alcoólicas é maior para escolaridade parental mais elevada (raparigas: OR=1,76; IC95% [1,11-2,78] rapazes: OR=1,92; IC95% [1,14-3,25]), nos fumadores (raparigas: OR=2,44; IC95% [1,62-3,66] rapazes: OR=2,46; IC95% [1,43-4,73]), se os amigos bebem (raparigas: OR=2,50; IC95% [1,77-3,53] rapazes: OR=3,18; IC95% [2,15-4,66]), se coabitar com bebedores (apenas nos rapazes: OR=1,79; IC95% [1,16-2,77]); a proporção dos que bebem é maior nos fumadores (raparigas: OR=6,86; IC95% [3,09-15,20] rapazes: OR=5,89; IC95% [2,67-13,01]), se os amigos bebem (raparigas: OR=6,42; IC95% [2,70-15,22] rapazes: OR=7,32; IC95% [3,48-15,43]) e se coabitar com bebedores (apenas nos rapazes: OR=5,06; IC95% [1,45-17,62]). Aos 13 anos a pontuação no BDI-II é superior nas raparigas, nos fumadores e com história de depressão parental e inferior nos que praticam desporto. Aos 17 anos, após ajuste, a proporção dos que bebem é maior nos fumadores (raparigas: OR=2,64; IC95% [1,58-4,40] rapazes: OR=4,08; IC95% [1,91-8,71]) e se os amigos bebem (raparigas: OR=1,77; IC95% [1,08-2,91] rapazes: OR=2,36; IC95% [1,38-4,03]). Pontuações no BDI-II≥13 aos 13 anos não aumentam o risco de beber aos 17 anos (raparigas: OR=1,09; IC95% [0,63-1,88] rapazes: OR=0,67; IC95% [0,28-1,59]). Conclusões: Fumar e ter amigos que bebem são características associadas ao uso de álcool aos 13 e aos 17 anos. Aos 13 anos a sintomatologia depressiva não se associa ao uso de bebidas alcoólicas. E ter sintomatologia depressiva aos 13 anos não aumenta o risco de experimentar ou beber álcool aos 17 anos.
  • Valores dos docentes de enfermagem
    Publication . Correia, Teresa I.G.
    Os valores humanos dos docentes e dos alunos a nível da de Enfermagem constituem uma área que tem sido preocupação daqueles que estão relacionados com esta disciplina, preocupação esta que também eu partilho e me conduziu à realização deste estudo. Parto do pressuposto de que o conhecimento das hierarquias de valores poderá ajudar na compreensão de determinadas atitudes e comportamentos e permitirá relações pessoais mais favoráveis. Este estudo identifica-se com uma pesquisa do tipo exploratório-descritiva. O seu objectivo é analisar os valores dos docentes de Enfermagem enquanto elementos activos do processo de educação de valores. Para tal procurei uma fundamentação teórica através de uma pesquisa bibliográfica relacionada com o problema em estudo e tentei evidenciar a importância da educação de valores a nível do Ensino Superior, especialmente na área da Enfermagem. Depois de seleccionada a Escola, defini a amostra do estudo, 12 docentes de Enfermagem e 56 alunos do Curso Superior de Enfermagem, do 1º. Ano, 1º. Semestre e 3º. Ano, 2º. Semestre em actividades lectivas teóricas. Os instrumentos de colheita de dados seleccionados foram os questionários e uma grelha de apreciação da conduta dos docentes em sala de aula. Os dados foram analisados estatisticamente através de frequências absolutas e relativas, médias, medianas, desvios-padrão e coeficientes de correlação. As respostas às questões foram classificadas em categorias e tratadas por análise de conteúdo. Perante os resultados obtidos evidenciam-se as seguintes noções: As hierarquias de valores dos docentes não diferem substancialmente das hierarquias de valores dos alunos; Entre os alunos de 1º. Ano, 1º. Semestre e os alunos de 3º. Ano, 2º. Semestre, a afinidade de valores é quase perfeita no entanto existe menor coerência entre as hierarquias de valores instrumentais; Entre os docentes distribuídos de acordo com a idade a afinidade de valores é forte, apresentando menor coerência entre os valores finais; Considerando a hierarquia de valores instrumentais expressa no questionário e a hierarquia de valores instrumentais dos docentes baseada na auto-apreciação da conduta em sala de aula, a afinidade é moderada, revelando-se no entanto simétrica em alguns valores; Também a hierarquia de valores instrumentais dos docentes expressa no questionário e a hierarquia de valores instrumentais dos docentes baseada na apreciação da conduta em sala de aula, realizada pelo investigador, a afinidade é moderada, embora menor que a verificada entre docentes e alunos; Ainda a hierarquia de valores instrumentais dos docentes expressa no questionário e a hierarquia de valores instrumentais dos docentes baseada na apreciação da conduta em sala de aula, realizada pelos alunos, a afinidade é forte; Os docentes não transmitem na sua prática pedagógica os valores que defendem em termos teóricos; Tendo em conta o carácter exploratório do estudo, são formuladas algumas questões resultantes da análise dos dados que poderão constituir motivo de futuras reflexões.
  • A morte : abordagem interdisciplinar
    Publication . Canastra, Cilena
    A intensidade da luta pela busca da cura de muitas doenças e a sofisticação dos meios associados a essa luta levaram de algum modo a uma cultura de negação da morte e ao triunfalismo heróico sobre a mesma. A morte passou a ser encarada como derrota e frustação por muitos profissionais de saúde.
  • Competência emocional do professor : dos construtos teóricos à realidade percepcionada
    Publication . Veiga-Branco, Augusta
    Parte-se do conceito de Inteligência Emocional (Goleman, 1995; Peter Salovey; J. Mayer, 1994, 1995) para aceder ao que em Objectivo desta pesquisa, poderia ser enunciado na questão: Que configuração tem a actual população de professores, relativamente a cada um dos cinco domínios/Capacidades da Inteligência Emocional? É um estudo exploratório e transversal, em que foi necessário passar do nível conceptual ao nível da operacionalização dos conceitos, através da produção de um instrumento de trabalho para poder testar esses conceitos agora operacionalizados, para revelar as configurações de cada uma das Capacidades. Os comportamentos e atitudes, que na percepção do professor, identificam a Competência Emocional - emergente de uma amostra de professores, das escolas ao nível do Ensino Superior Politécnico do Distrito de Bragança, onde foi aplicado um questionário, constituído por cinco sub-escalas, (Escala Veiga de Competência Emocional) – emergem através da análise de componentes principais, com rotação do tipo Varimax. Dos 85 itens obtidos, na versão final do questionário, surgiram 18 Factores relativos às cinco dimensões, que identificam as Capacidades que constituem o construto de Competência Emocional. Os resultados obtidos revelaram: • Os comportamentos e atitudes expostos no construto, que foram seleccionados pelos procedimentos estatísticos, constituíram agrupamentos específicos, que foram considerados, na percepção da amostra, como identificadores das respectivas Capacidades. • As Capacidades que integram a C.E., correlacionam-se positiva e significativamente com a Competência Emocional, mas não exactamente como era preconizado no construto. • As Capacidades correlacionam-se entre si positiva e significativamente, mas não de forma linear; a Auto-Consciência e a Auto-Motivação apresentam a relação mais forte inter capacidades, e não foi sugerida relação consistente entre a Empatia e: a Gestão de Emoções, e a Auto-Consciência. • As variáveis preditivas da C E. da amostra são a Auto-motivação, a Gestão de Relacionamentos em Grupos, a Auto-Consciência, a Gestão de Emoções e a Empatia.
  • Rastreio molecular do gene da peroxidase da tiróide em doentes com hipotiroidismo congénito
    Publication . Rodrigues, Carina
    Congenital primary hypothyroidism (CH) affects about 1:3000 to 1:4000 infants and may be caused by defects in thyroidal ontogeny or hormone synthesis. In the past two decades, there were impressive advances in molecular genetics that lead to characterization of numerous genes that are essential for normal development and hormone production of the hypothalamic-pituitary-thyroid axis and for normal thyroid hormone synthesis. Mutations identified in these genes allowed the molecular caracterization of several sporadic and familial HC forms. Defects in the thyroid peroxidase (TPO) gene are reported to be one of the causes of congenital hypothyroidism (CH) due to thyroid hormone biosynthesis defect (thyroid dyshormonogenesis). The aim of the present study was to determine the nature and frequency of TPO gene mutations in patients with CH, characterized by elevated thyroid stimulating hormone (TSH) levels and orthopic thyroid gland, identified in the Portuguese National Neonatal Screening Programme. The sample comprised 55 patients, from 52 unrelated families, with follow-up in the endocrinology clinics of the treatment centres of Porto and Lisbon. Mutation screening in the TPO gene (exons 1-17) was performed by single-strand conformational analysis (SSCA) followed by sequencing of fragments with abnormal migration patterns. Eight different mutations were detected in 13 patients (7 homozygotes, 6 compound heterozygotes). Novel mutations included 3 missense mutations namely c.391T>C (p.S131P), c.1274A>G (p.N425S), c.2512T>A (p.C838S) as well as the predictable splice mutation c.2748G>A. The undocumented polymorphism c.180-47A>C, was also detected. The two most frequent mutations were c.1978C>G (p.Q660E) and c.1183_1186dupGGCC (p.R396fsX76). In order to establish the genetic background associated to these two most frequent mutations, haplotype analysis was done in patients and relatives using intragenic markers. The results suggested a common origin for each of these mutations. This is the first molecular study ever performed in Portuguese CH patients to establish the aetiology of CH due to a hormonogenic defect. The large proportion of patients found to have TPO mutations (approximately 24% of our sample) justifies the implementation of routine molecular testing.
  • Sexualidade na adolescência: comportamentos, conhecimentos e opiniões e atitudes de adolescentes escolarizados
    Publication . Sousa, Filomena
    A adolescência é entendida como um período de transição, que acompanhado acesso á maturação biopsicossocial e que depende de vários factores, determinantes para o seu principio, duração e fim, tais como: idade de puberdade, desenvolvimento psicológico, integração num grupo social e situação familiar. A sexualidade na adolescência representa pois a confluência de "sentimentos sexuais" (biologicamente determinados) de atitudes sexuais (derivadas de mudanças cognitivas) e de comportamentos (resultantes da interacção dos outros dois) e que podem ser modificados por "pressões sociais". Com os objectivos de conhecer os comportamentos, conhecimentos e opiniões atitudinais dos adolescentes face à sexualidade, e identificar as opiniões dos adolescentes sobre o funcionamento das consultas de planeamento familiar desenvolvemos um estudo transversal, descritivo e analítico com 432 adolescentes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 -19 anos, a frequentar o 10°-,ll°-e 12o- ano de escolaridade, nas escolas secundárias da cidade de Bragança. Os resultados obtidos indicam que 41,9 % dos adolescentes são sexualmente activos; os rapazes apresentam uma actividade sexual superior às raparigas. Globalmente os adolescentes inquiridos consideraram-se informados acerca da sexualidade. Apenas uma minoria manifestou ter informação insuficiente. Como agentes responsáveis pela sua informação surge em primeiro lugar os amigos seguidos dos mass média. Pelas respostas aos itens utilizados para avaliar as atitudes sobre a sexualidade, a maioria dos jovens revelaram atitudes liberais acerca desta, assumindo perante alguns itens atitudes tolerantes. As consultas de planeamento familiar são pouco frequentadas pelos jovens, o que talvez se deva ao facto do funcionamento destas consultas ser percepcionado de forma pouco favorável pelos adolescentes.
  • Conhecimentos nutricionais: reprodução e validação do questionário.
    Publication . Almeida-de-Souza, Juliana
    INTRODUÇÃO: Aumentar os conhecimentos nutricionais é uma estratégia eficaz para a promoção de práticas alimentares saudáveis, que assegurem escolhas alimentares conscientes. Estudar os conhecimentos nutricionais, permite conhecer o que os indivíduos sabem sobre a alimentação, para poder actuar melhor em programas de educação nutricional. No entanto, esse levantamento deve ser realizado com instrumentos de recolha de dados apropriados, que garantam a legitimidade e veracidade dos dados obtidos. O NKQ é um questionário de conhecimentos nutricionais, validado para a população inglesa, que constitui uma opção de instrumento de recolha de dados para ser utilizado em Portugal. OBJECTIVOS: Descrever metodologia de tradução e adaptação do NKQ para português, bem como validá-lo para Portugal, especificamente para uma amostra estudantil. METODOLOGIA: O NKQ foi traduzido segundo a técnica sistemática de Tradução e Retro Tradução e foi Adaptado com recurso a consulta de um painel constituído por especialistas em conhecimentos nutricionais e de um especialista em língua portuguesa, bem como recorrendo a consulta de literatura local. O NKQ, traduzido e adaptado, foi denominado de QCN, tendo sido posteriormente aplicado 761 estudantes do IPB, divididos em dois grupos principais: Amostra 1 (n=643), considerados neutros em conhecimentos nutricionais; Amostra 2 (n=118), composta por estudantes de dois diferentes níveis de conhecimentos nutricionais. RESULTADOS: A validação do QCN foi obtida através de uma alta Consistência Interna (alfa de Cronbach de 0,863 na Amostra 1 e de 0,914 na Amostra 2); e de uma pontuação significativamente superior nos estudantes de maior nível de conhecimentos nutricionais, dentro da Amostra 2, através da diferença de médias de 25,7 pontos (t=9,799, p<0,001), sugerindo boa Validade de Construto. Também foi analisada a Validade dos Itens, segundo a Amostra 1, e partindo de 107 itens, produziram-se duas versões reduzidas do QCN, com 56 e 50 itens, pela exclusão daqueles que não tinham critérios de correlação com a pontuação total e índice de dificuldade. CONCLUSÃO: O NKQ foi traduzido e adaptado para português, dando origem ao QCN (completo), que está apto para conceber resultados credíveis, em relação ao conhecimento nutricional, na população estudada. As versões reduzidas do QCN também fornecem resultados fiáveis, mas algumas partes importantes da avaliação dos conhecimentos nutricionais está condicionada.
  • Acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de Bragança
    Publication . Martins, Matilde
    O tipo de actividade profissional e as condições em que é desempenhada constituem dois factores determinantes do risco para a Saúde os trabalhadores. As últimas estatísticas do DRHS sobre acidentes de trabalho nas instituições de saúde, apontam para um aumento da incidência de acidentes e, consequentemente, para o aumento do absentismo laboral e dos encargos que lhe são inerentes. Com o objectivo de obter elementos necessários a uma correcta análise dos acidentes de trabalho nas instituições de saúde do distrito de Bragança, no período de 1996 a 2001, nomeadamente identificação das características do acidentado e do próprio acidente, desenhamos um estudo retrospectivo, a partir da análise dos registos dos inquéritos sobre acidentes de trabalho do DRHS, referente a 223 trabalhadores. Os resultados revelaram um aumento progressivo da incidência dos acidentes de trabalho. O grupo profissional responsável pelo maior número de acidentes foi o dos enfermeiros (45,3%), o grupo etário mais acidentado foi entre os 45-49 anos, relativamente ao tempo de serviço, o maior número de acidentes aconteceu em pessoas com mais de 10 anos de serviço (64,12%), e a principal causa de acidente foi a picada de agulha (36,3%). Os factores que contribuíram significativamente (p<0,000) para acidente com baixa, influenciando a média de dias perdidos, foram a idade superior a 45 anos, o baixo nível habilitacional, o desempenhar tarefa em horário fixo, os acidentes por quedas e as lesões musculosqueléticas. Os Odds Ratios e respectivos IC a 95% demonstraram que os trabalhadores com lesões musculosqueléticas apresentam um risco maior de ter acidente com baixa (OR=18,113; IC=7,786-42,135). O possuir habilitações superiores ao 12º ano e o praticar horário por turnos revelaram-se como factores protectores (OR=0,325 e OR=0,451 respectivamente).