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- Aproveitamento de águas pluviais em edifícios escolares com coberturas verdes ou convencionais: contributos para uma drenagem urbana sustentávelPublication . Chen, Sanlira Shuting; Silva, Flora; Antão-Geraldes, Ana Maria; Jabur, Andrea SartoriA água é um recurso essencial para a vida e o desenvolvimento sustentável, mas a sua escassez, agravada pelo crescimento populacional, urbanização e mudanças climáticas, representa um desafio global. Soluções como os sistemas de aproveitamento de águas pluviais (SAAP) e as coberturas verdes (CV) emergem como estratégias promissoras promovendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. Assim, este estudo avaliou o consumo de água em dois edifícios escolares em Bragança (Portugal), propondo medidas de eficiência hídrica por meio da implementação de SAAP, CV, integração dessas tecnologias e substituição das torneiras existentes por modelos mais eficientes. O Centro Escolar de Santa Maria (CESMaria) consome 2.820,2 m³/ano de água no período com rega, e o Centro Escolar da Sé (CESé), 5.260,5 m³/ano. O Cenário 1 (substituição de torneiras) mostrou-se a opção mais viável a curto prazo, com retorno do investimento em 1 ano, reduzindo o consumo de água em aproximadamente 30% e gerando economias anuais de cerca de 3.700 € + IVA em ambos os edifícios escolares. Já o Cenário 3 (combinação de torneiras eficientes e SAAP em coberturas convencionais (CC)), mostrou-se ideal a longo prazo, com reduções de consumo de até 60% e economias anuais superiores a 7.000 € + IVA, com retorno do investimento em 8 (CESMaria) e 7 anos (CESé). Outros cenários, que variam a proporção de CV e combinam SAAP com torneiras eficientes, também apresentaram reduções de consumo (até 58,83% no CESMaria e 60,73% no CESé) e economias financeiras (25%-60%). As CC mostraram maior eficiência na captação de água, com 93,84% de aproveitamento no CESMaria e 94,65% no CESé, utilizando reservatórios de 60 m³ e 70 m³, respectivamente. Já as CV’s reduziram a captação para 70%-90% devido à retenção de água pela vegetação, retendo entre 18,8% e 37,5% da água da chuva. Logo, as propostas promovem gestão hídrica sustentável, alinhando-se a objetivos econômicos e ambientais.