Browsing by Author "Veiga-Branco, Augusta"
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- Afetivo-sexualidade e compulsão alimentar: qual a relação?Publication . Pereira, Filomena; Castro, Ricardo de; Veiga-Branco, AugustaA bibliografia vem apresentando relação entre a Satisfação e a Compulsão Alimentar (CAP): pacientes com CAP revelam fenómenos que aqui serão estudados: primeiro, o ato de comer para eles, passa a substituir o prazer sexual, servindo para esconder desejos sexuais e escapar ao sexo, segundo expressam uma redução do interesse sexual e também menor qualidade de vida sexual. O presente estudo tem como objetivo conhecer se existe correlação estatisticamente significativa ou não entre a satisfação sexual, CAP, perceção do orgasmo e a importância atribuída às relações sexuais. Este é um estudo exploratório de caracter quantitativo envolvendo uma amostra de 218 pacientes de ambos os géneros (68,3% mulheres e 31,7% homens) com idade compreendidas 18 e 65 anos, com diferentes categorias de Compulsão Alimentar Periódica (CAP). Os dados foram recolhidos em vários hospitais do centro e norte do país. As ferramentas de coleta de dados foram o Índice de Satisfação Sexual (ISS) e a Escala de Compulsão Alimentar. O Índice de Satisfação Sexual (ISS) além de estabelecer uma correlação positiva e significativa com a CAP (ρ ,205; α ,000), estabelece correlações negativas fracas e moderadas, mas estatisticamente significativas, com a Importância atribuída às relações sexuais (ρ -,233**; α ,000) e com a Perceção de orgasmo durante as relações sexuais (ρ -,482**; α ,000). Verifica-se que quanto maior for o nível de CAP menor é a Importância atribuída às relações sexuais (ρ -,185*; α ,001) e menor se revela a Perceção de orgasmo durante as relações sexuais (ρ -,296**; α ,000). Também se verifica que existe uma correlação moderada, mas altamente significativa entre o facto de se considerarem as relações Sexuais importantes na Vida e o facto de se atingir o orgasmo durante as relações sexuais (ρ .378**; α ,000). Conclui-se que quanto maior for o índice de insatisfação sexual, menor é a importância atribuída pela amostra a estas duas perceções da sua vida sexual; quanto maior for o nível de CAP menor é a importância atribuída às relações sexuais e menor a perceção do orgasmo. A pertinência da Educação alimentar, é prevalente ao longo do ciclo vital.
- Affective relationships from youth and adults’ perspectives.Publication . Veiga-Branco, Augusta; Ribeiro, Maria Isabel; Antão, Celeste; Rodrigues, Cristiana; Anastácio, Zélia; Ribeiro, Luís Frölén; Prada, Ana Raquel RussoThis study aims to compare youth and adults’perspectives about affective relationships, essential for maturity construction and subjective well-being. Quantitative and descriptive study, developed through a questionnaire applied to 233 individuals (82,5% female/ 17,5% male, 51,7% single), aged between 16–76 years, from north and central of Portugal, divided in two classes: 31% young (16–25 years) and 68,7% adults (≥25 years). In their affective life, 208 individuals, representing 89,3% (32,2% young; 67,8% adults), contrary to 10,7% (24% young; 76% adults), consider «to have stable relationships». A total of 167–71,7% individuals (35,9% young; 64,1% adults), contrary to 66-28,3% (19,7% young; 80,3% adults),recognize «relationships because falls in love». Nonetheless, 22–9,4% (54,5% young; 45,5% adults) assume «short and successive relationships». Also 17-7,3% ( 41,2% young; 58,8% adults) recognize «dating, not relationships», and 102-43,8% agree that «relationships start from physical attraction» (27,5% young; 72,5% adults). Some individuals (69-29,6%) agree that «the most important in relationships is sexual component» (21,7% young; 78,3% adults) and 51-21,9% that «love is not the most important in affective relationships» (15,7% young-84,3% adults). The findings suggest that adults are, for better or worse, an expressive model to youth. Emotional education is essential to develop youth responsibility and awareness.
- Affective sexuality in people with changes of eating behavior (CEB) – contribution to a sexual educational reflectionPublication . Pereira, Filomena; Ribeiro, Maria Isabel; Veiga-Branco, AugustaThe initiation and frequency of sexual activity are indicators of the human beings development, and seem to present with some behavioral changes in people with changes of eating behavior (CEB), replacing the act of eating for sexual pleasure, hiding his sexual desires and escaping enjoy sexuality. This phenomenon should be addressed when considering youth education. Access the epidemiological perspective regarding the initiation and frequency of sexual activity in people with CEB and percive if it can must or not must be considered in youth sex education programs policies. An exploratory study of quantitative character was developed in a sample of 218 patients of both genders (68.3% female and 31.7% male) aged between 18 and 65 years. Data were collected in several hospitals in the center and north of the country. The Data Collection Tools were the Sexual Satisfaction Index (ISS), (Pechorro et al, 2009) and the Binge Eating Scale (Freitas et al, 2001). In the whole sample were found 78 respondents without CEB and 140 respondents with CEB. Of these, it was verified that both sexual initiation is earlier as more severe CEB level: in moderate CEB is registered a mean of 19 years (SD = 4,161) and severe CEB is 17,7 years (SD=2.287). As regards the frequency of sexual activity, there are differences: respondents without CEB assume a sexual frequency two to three times per week and with CEB, once or twice per week, independent of whether the CEB is moderate or severe. The phenomenon of CEB took evidence of moderating variable, regarding the initiation and frequency of sexual activity in people with and without CEB. CEB modifies life style development in general and sexual and affective life in particular, relevant fact to be included in youth sex education programs policies.
- Affective-sexual relationships and eating disorders in obesity context - a systematic reviewPublication . Veiga-Branco, Augusta; Pereira, FilomenaIn human intimacy, affective-sexuality (Ambler, 2012) is variable which promotes physical and emotional well-being in intimate relationships, in general (Brigitta, 2004), and in obese, in particular. Apart from obesity as a risk factor for chronic diseases there is clear correlation between obesity and negative emotional states and vice versa (Kadioglu, 2009; Larsen, 2007). Some studies present a correlation between these two variables, showing body image and self-perceptionas two variables in sexual experience, particularly in female (Alba, 2013, Arcelus, 2012). This study aims at assessing the connection between affective-sexual relationships and eating disorders in overweight context from a sample of articles on this topic. according to the methodology PICO, it was conducted a research on electronic databases Pubmed and B-On, between June 9thand July 9th, 2014, with retrospection studies until January 2004. Keywords such as Sexuality, Obesity and Intimate Relationship were used as research strategies, in order to extract abstract and select studies. 74 studies were found and 10 were selected for final analysis. Studies present some controversies about those variables statistical relationships. Only 7 in 10 studies - samples from Italy, New Zeeland, Portugal, Canada and Iron- provide evidence of statistically significant associations between sexuality and obesity and 3 studies in 10 studies - with samples from Turkey and Romanyrefute previous data. It was found a reduced number of studies about the connection between sexuality and obesity. However, their results allow us to affirm that overweight and high body mass index (BMI) show adverse effects on sexuality in obese patients.
- Aprender a perceção e estratégias do contexto de morte em cuidados paliativosPublication . Azevedo, Dora; Veiga-Branco, AugustaEm Cuidados Paliativos (CP) vive-se a experiência de morrer, fenómeno que ensina aos humanos a conhecer esses contextos e a desenvolver estratégias de coping para viver a dor, a tristeza e a solidão. Este estudo pretende conhecer a perceção de familiares e cuidadores acerca das experiências de luto, e as estratégias que desenvolvem para gerir este processo. Revisão sistemática da literatura, baseada na estratégia PICO, através da análise de conteúdo a 19 estudos entre 38 encontrados (artigos e teses) nas bases de Dados B-on e RCAAP, a partir dos descritores “percepção e estratégias de luto”, “cuidados paliativos”, “família” e “cuidadores”, publicados entre 2008-2015. Catorze estudos apresentam resultados relacionados com cuidadores (médicos e enfermeiros) e 11 com familiares. Os resultados dividem-se em 3 abordagens: Enfermeiros expressam sentimentos de tristeza, impotência, incerteza, frustração, revolta, e mobilizam estratégias espontâneas como: partilha com pares e cuidar outros doentes. Os médicos usam palavras prudentes e mostram distanciamento emocional. A família, por um lado vive a “conspiração do silêncio” com expressão de sofrimento profundo, e, por outro lado, constrói estratégias de coping de acordo com o nível de significado atribuído à pessoa. Verifica-se que a família encontra tanto mais facilmente estratégias de coping, quanto menor for o nível de stress auto-percebido. Em CP, Cuidadores e Família percebem e gerem diferentemente os processos de luto, sofrimento e angústia. É necessário estudar estes fenómenos e aprender com eles, como ajudar doentes e familiares, a promover o suporte empático profissional no cuidar.
- Aprendizagem de adultos - andragogiaPublication . Veiga-Branco, AugustaO universo da gógia1 é o étimo grego para o tempo-espaço do que atualmente entendemos por educação. Faz parte das palavras que identificam todos os tipos de Educação ou Formação dos humanos. Estes conceitos são diferentes, porque são também diferentes, os grupos das populações alvo que identificam, mas mantêm algo em comum: o sufixo gógia. O conceito gogia (agogus/agogos – ἀγωγός), da raiz agein (ἄγειν) significa “orientar, conduzir". Assim, demagogia é orientar/conduzir o povo, e pedagogia do étimo grego “paidos” (παιδός), significa orientar/conduzir a criança. E será a partir deste conceito, que surgem os seus procedentes mais específicos, para cada etapa de vida, e suas especificidades. Na verdade gógia é o sufixo de Pedagogia, Andragogia, Gerontogogia, e também o de uma forma de autoaprendizagem, a Heutagogia. Pedagogia, do grego antigo paidagogós (pedòs+agogé) cujos étimos significam: criança (“paidós”) e conduzir (“gogía”), expressa a ação de conduzir a criança. Outro conceito emergente é o de (gogos, o pedagogo) e dizia respeito, ao escravo que levava as crianças à escola. Assim, a Pedagogia refere-se à formação e desenvolvimento na primeira etapa de vida, a infância. Por oposição a esta etapa de vida, e considerando o valor e significado atribuído aos Gerontes na Grécia antiga, emerge o conceito de Gerontogogia (Geronte+gogia) que diz respeito à formação do idoso, ou cuidadores de idosos. Geronte, do seu etimo Geros+onte (entidade que percorre o tempo, com muito tempo de vida, ancião) no sentido não só de conhecimento pela experiencia, mas sobretudo de sensatez e de sabedoria (Veiga-Branco, 2012). Como a autora defende, é neste sentido de "fonte
- Aprendizagem: familia e parameologiaPublication . Antão, Celeste; Castro, Florêncio Vicente de; Veiga-Branco, AugustaA aprendizagem no seu todo é encarada como acção educativa, tem como finalidade ajudar a desenvolver no educando as capacidades que lhe permitam ser capaz de entrar numa relação pessoal com o meio em que vive (Tavares & Alarcão, 1990). É na realidade com base neste conceito e face ao tema em pesquisa, que nos parece importante explanar para compreender até que ponto as mensagens geracionais contribuem também para capacitar as relações do indivíduo com o meio envolvente, esperando que ele seja um contributo à comunidade académica e científica. A família, unidade básica importante na promoção da continuidade, valores e tradições em termos de aprendizagem em particular e socialização em geral. As tradições estão ligadas à memória colectiva e tem guardiães tal como defendido por Beck, Gidedens e Lash (2000). Os são provérbios integrantes do sistema de crenças, pode dizer-se que são impulsionadores de acções positivas, são modeladores de saúde, bem estar e felicidade e quanta mais emoção a a pessoa sentiu no momento em que ouviu determinado provérbio mais probabilidade de o reter definitivamente; quanto mais importante efectivamente a pessoa que o proferiu, mais certeza de se tornar uma ordem interna poderosa. (Azambuja, 2002 ; Bragança Júnior, 1999).
- Aprendizagem: família e paremeologiaPublication . Antão, Celeste; Veiga-Branco, Augusta; Castro, Florêncio Vicente deA aprendizagem no seu todo é encarada como acção educativa, tem como finalidade ajudar a desenvolver no educando as capacidades que lhe permitam ser capaz de entrar numa relação pessoal com o meio em que vive (Tavares & Alarcão, 1990). A família, local de excelência de aprendizagem proporciona contextos enriquecedores aos seus membros. É na realidade com base neste conceito e face ao tema em pesquisa, que nos parece importante explanar para compreender até que ponto as mensagens geracionais contribuem também para capacitar as relações do indivíduo com o meio envolvente, esperando que ele seja um contributo à comunidade académica e cientifica. Os são provérbios integrantes do sistema de crenças, pode dizer-se que são impulsionadores de acções positivas. quanto mais importante efectivamente a pessoa que o proferiu, mais certeza de se tornar uma ordem interna poderosa. (Azambuja,2002 ; Bragança Júnior, 1999).
- Atitudes comunicacionais na vivência da morte de um familiar internado na RNCCPublication . Azevedo, Dora; Veiga-Branco, Augusta; Baptista, GoreteOs familiares dos doentes em fim de vida internados na RNCCI, percorrem um caminho partilhado com o utente e com os profissionais de saúde. Sentem a necessidade de se sentirem acolhidos e seguros neste ambiente terapêutico. Tentam ajudar, diminuindo o seu sofrimento e a angústia pela perda.
- A auto-consciência dos comportamentos dos professores – na escola não há inocentesPublication . Veiga-Branco, Augusta; Antão, Celeste; Ribeiro, Maria IsabelOs estudos de abordagem interaccionista, colocam o homem como ser activo no seu meio, e simultaneamente influenciado por ele (Mead, 1962), pelo que o professor, como sujeito, nunca é “inocente” ou “ausente”, e a sua intervenção tal como a omissão, ou a presença como a ausência de interacção, têm uma representação, uma imagem. Assim, pretende-se conhecer a expressão dos comportamentos relacionais do contexto educativo. Ou seja, como se constrói a sua auto-consciencia comportamental? As respostas apresentam-se através da análise de conteúdo dos dispositivos discursivos de uma amostra intencional de 18 professores do ensino básico e secundário do Norte de Portugal, para formar uma “grounded theory”, com base numa árvore categorial de três ramos, cada um com duas gerações. O primeiro ramo: “Turbulências” é a categoria expressiva dos estados emocionais de sofrimento, e gera seis sub-categorias: 1ª: “Indisciplina”; 2ª: “Arrogância”; 3ª “Violência”; 4ª: “Desmotivação”; 5ª, “Miúdos Agitados, Impossíveis”; 6ª “Que Professor para estes alunos?” e a 7ª: “A Sala de Professores”. Os segundo e terceiro ramos/categorias, expressam os sentimentos emocionais subjacentes a reações de evitamento: o segundo: “Alterações Relacionais e Racionais”, gera: 1ª “.Reacções abruptas”; 2ª “Surpresa e impreparação”; 3ª “Recriminação pelos pares”. O último expressa as “Reacções de Instabilidade, Absorção”, gerando as sub-categorias de: “Auto-recriminação” e “A culpa”. Concluiu-se que a percepção da Auto Consciência constrói um conjunto de “Alterações Relacionais e Racionais”, partindo e refletindo-se nos contextos de pares e discentes, dando contornos ao tipo de percepção - expressa em termos de contributo - tanto de educação, como processo social, como à exemplificação das relações interpessoais e o respetivo desenvolvimento que delas emerge. A sua intervenção é sempre contabilizada, e tem sempre consequências: para si, para os pares e para o aluno e seus responsáveis.