Browsing by Author "Silva, Sofia"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Agentes biológicos no combate das podridões da castanhaPublication . Agostini, Isadora; Silva, Sofia; Dallemole-Giaretta, Rosangela; Gomes-Laranjo, José; Sampaio, Ana; Rodrigues, PaulaApós a colheita da castanha (Castanea sativa Mill.), a maior preocupação das unidades de processamento é o controlo de agentes de deterioração, incluindo podridões. Atualmente, o fungo Gnomoniopsis smithogilvyi, agente causal da podridão castanha, tornou-se o principal causador de perdas de castanha em toda a Europa. Os objetivos deste trabalho foram: i) Analisar in vitro a atividade de um fungicida biológico comercial e de bactérias isoladas em laboratório no controlo dos agentes causais das podridões da castanha, em particular G. smithogilvyi; ii) Identificar a(s) bactéria(s) com potencial de controlo; iii) Estudar o modo de ação dos agentes selecionados contra G. smithogilvyi. Para tal, foram testados como potenciais agentes de controlo os produtos comerciais Serenade® ASO (Bacillus amyloliquefaciens) e Codasil® (solução de silício), e três isolados bacterianos. Como controlo positivo foi usado o fungicida Horizon® (Tebuconazol). Verificou-se que Serenade® ASO, Horizon® e a bactéria BCA1 tiveram efeito de controlo contra G. smithogilvyi, Trichoderma viridescens, Penicillium brevicompactum, Penicillium expansum, Mucor racemous e Ciboria batschiana. Codasil® estimulou o crescimento dos fungos. A bactéria BCA1 foi selecionada como potencial agente de biocontrolo, e foi identificada por métodos moleculares como B. amyloloquefaciens. Estudos sobre o modo de ação de Serenade® ASO e da bactéria BCA1 estão em curso.
- Agentes de biocontrolo contra as podridões da castanha no pós-colheitaPublication . Silva, Sofia; Agostini, Isadora; Pontes, Luirícia; Ramalhosa, Elsa; Gouveia, Maria Eugénia; Rodrigues, PaulaA castanha é um fruto de grande importância económica em Portugal. Após a colheita, uma das maiores preocupações das unidades de processamento é o controlo das podridões. A podridão castanha, causada por Gnomoniopsis smithogilvyi, e as podridões verdes/azuis, causadas por Penicillium sp., são as principais causas de perda de castanha pós-colheita. A termo-hidroterapia (banho quente) é o método mais utilizado na póscolheita para reduzir perdas mas, além dos custos elevados, não tem demonstrado eficácia suficiente. Este trabalho pretendeu encontrar soluções eficazes no controlo das podridões através de banhos frios adicionados de agentes biológicos. Foram efetuados 3 tratamentos (em duplicado) com: i) produto comercial Serenade® ASO (Bacillus amyloliquefaciens QST713; Ba form.), a estirpe QST713 em cultura pura (Ba c.p.) e uma estirpe laboratorial de B. amyloliquefaciens (BCA1). Como controlos foram usados banho-quente (48 ºC, 30 min) e banho frio (só água). As castanhas (n=10) foram submetidas a banhos de 3 horas e 3 dias (curatura), e foram avaliadas quanto à incidência (I) e severidade (S) das podridões após um mês a 4 ºC. Os valores de I variaram entre 50% (banho quente) e 100% (Ba c.p., 3 h), e os de S entre 34% (Ba form, 3 d) e 76% (Ba c.p., 3 h). Em comparação com o banho quente (controlo), os banhos de 3 d com Ba (form e c.p.) foram os que mostraram maior eficácia. Este ensaio preliminar indicia o potencial uso de B. amyloliquefaciens em banhos industriais de castanha.
- Agentes de biocontrolo contra as podridões da castanha no pós-colheitaPublication . Silva, Sofia; Agostini, Isadora; Pontes, Luirícia; Ramalhosa, Elsa; Gouveia, Maria Eugénia; Rodrigues, PaulaA castanha é um fruto de grande importância económica em Portugal. Após a colheita, uma das maiores preocupações das unidades de processamento é o controlo das podridões. A podridão castanha, causada por Gnomoniopsis smithogilvyi, e as podridões verdes/azuis, causadas por Penicillium sp., são as principais causas de perda de castanha pós-colheita. A termo-hidroterapia (banho quente) é o método mais utilizado na pós-colheita para reduzir perdas mas, além dos custos elevados, não tem demonstrado eficácia suficiente. Este trabalho pretendeu encontrar soluções eficazes no controlo das podridões através de banhos frios adicionados de agentes biológicos. Foram efetuados 3 tratamentos (em duplicado) com: i) produto comercial Serenade® ASO (Bacillus amyloliquefaciens QST713; Ba form.), a estirpe QST713 em cultura pura (Ba c.p.) e uma estirpe laboratorial de B. amyloliquefaciens (BCA1). Como controlos foram usados banho-quente (48 ºC, 30 min) e banho frio (só água). As castanhas (n=10) foram submetidas a banhos de 3 horas e 3 dias (curatura), e foram avaliadas quanto à incidência (I) e severidade (S) das podridões após um mês a 4 ºC. Os valores de I variaram entre 50% (banho quente) e 100% (Ba c.p., 3 h), e os de S entre 34% (Ba form, 3 d) e 76% (Ba c.p., 3 h). Em comparação com o banho quente (controlo), os banhos de 3 d com Ba (form e c.p.) foram os que mostraram maior eficácia. Este ensaio preliminar indicia o potencial uso de B. amyloliquefaciens em banhos industriais de castanha.
- Atividade antimicrobiana de acacia tortilis em patogénicos comensais e microbiota vaginal não patogénicaPublication . Silva, Andreia; Silva, Sofia; Pires, Tânia C.S.P.; Ziani, Borhane E.C.; Ferreira, Isabel C.F.R.; Alves, Maria JoséEnquadramento: a vaginose Bacteriana (VB) é a doença infeciosa mais comum do trato vaginal, afeta muitas mulheres em todo o mundo e ocorre quando há um desequilíbrio na microbiota vaginal, ocorrendo diminuição de Lactobacillus 1-4. A Acacia tortilis é conhecida pelas suas propriedades medicinais de entre as quais se destacam a sua atividade antibacteriana e antifúngica. Objetivo: avaliar a atividade antimicrobiana do extrato hidroetanólico de Acacia tortilis em patogénicos vaginais e em microbiota vaginal humana. Metodologia: estudo experimental. O extrato hidroetanólico de A. tortilis foi obtido por um método de maceração com agitação utilizando etanol/ água (80:20 v/v) à temperatura ambiente. A atividade antimicrobiana foi avaliada pelo método da microdiluição e ensaio colorimétrico com cloreto de p-iodonitrotetrazólio (INT). Resultados: o extrato hidroetanólico apresentou valores de concentrações mínimas inibitórias (CMIs) bastante promissoras em microrganismos patogénicos como Escherichia coli, Proteus mirabilis e Gardenerella vaginalis (1,25 mg/mL). Já para Neisseria gonorrhoeae, a CMI aumentou para 5 mg/mL. Relativamente à microbiota vaginal não-patogénica, os três Lactobacillus testados apresentaram CMIs de 5 mg/mL. Comparando as CMIs dos patogénicos comensais com a microbiota vaginal não patogénica comensal, verificamos que para uma concentração de 2,5 mg/mL de extrato, foram inibidos alguns patogénicos comensais como Gardenerella vaginalis, Proteus mirabilis e Escherichia coli, no entanto, os Lactobacillus (casei, plantarum , delbrueckii subs. bulgaricus LMG) testados não sofreram inibição. Conclusão: o extrato hidroetanólico de Acacia tortilis inibiu o crescimento de alguns patogénicos comensais sem afetar o crescimento da microbiota vaginal não patogénica (Lactobacillus).
- Metagenomic analysis of the effects of plant- and yeast-based formulations on the grapevine leaf microbiome of cv. ‘Touriga Franca’Publication . Monteiro, Eliana; Baptista, Paula; Silva, Sofia; Carvalho, Márcia; Bragança, Radek; Guinan, Kieran J.; Sujeeth, Neerakkal; Cortez, Isabel; Gonçalves, Berta; Castro, IsauraGrapevine is highly susceptible to fungal diseases such as downy mildew and powdery mildew, which are traditionally managed through the intensive use of chemical fungicides. However, in the context of increasingly sustainable viticulture, biofungicides derived from plant and yeast extracts are gaining attention. Despite this, their impact on the grapevine leaf microbiome, crucial for plant health and disease resilience, remains underexplored. This study evaluated the effects of foliar applications of biofungicides (nettle extract, Japanese knotweed extract, and a yeast-based formulation - T66 and T90) in comparison with conventional chemical treatments and control (no treatment). Over two consecutive growing seasons, high-throughput sequencing was used to assess the diversity and composition of fungal and bacterial communities on grapevine leaves. Bacterial communities were more sensitive to treatments and interannual variability than fungal communities, which remained relatively stable. Conventional treatment (CT) showed the highest influence on fungal and bacterial composition, reducing the diversity of both. Some important fungal (Aureobasidium and Sporobolomyces) and bacterial (Pseudomonas and Sphingomonas) genera associated with the promotion of plant growth, health, and biocontrol were detected. These findings reinforce the potential of new treatments with putative fungicide effects to modulate the leaf microbiome, particularly bacterial communities, without disrupting the natural fungal balance. Thus highlight their relevance for developing sustainable viticultural practices aimed at improving plant protection.
- Mycotoxins and other secondary metabolites are produced by Gnomoniopsis smithogilvyi when confronted with biological and chemical control agentsPublication . Álvarez Rubio, Micaela; Agostini, Isadora; Silva, Sofia; Dallemole-Giaretta, Rosangela; Sulyok, Michael; Sampaio, Ana; Rodrigues, PaulaGnomoniopsis smithogilvyi (Gs) is a relevant pathogen of chestnut since it provokes significant losses worldwide. The aim of this study was to screen the effect of a new biocontrol agent (BCA) against Gs isolated from chestnut (CIMO-BCA1) on the mould’s growth as well as on the production of secondary metabolites. The chemical fungicide Horizon® (tebuconazole; HOR) and the commercial biofungicide Serenade® ASO (Bacillus amyloliquefaciens QST 713; ASO) were also tested. Three concentrations of each antifungal (HOR, ASO, and CIMO-BCA1) were faced with Gs in the growth study in a chestnut-based medium. The intermediate concentrations were used for the analyses of metabolites by LC-MS/MS. CIMO-BCA1 was also identified as B. amyloliquefaciens. All agents reduced the mould’s growth, and the CIMO-BCA1 treatment with an intermediate concentration was the most effective. The metabolite analysis revealed, for the first time, the production of two mycotoxins by Gs, including 3-nitropropionic acid and diplodiatoxin. Additionally, HOR stimulated the production of diplodiatoxin. In conclusion, Gs could present a health risk for consumers. B. amyloliquefaciens strains effectively decreased the mould’s growth, but they must be applied at effective concentrations or in combination with other strategies to completely reduce the hazard.
- Potential of the endophyte Penicillium commune in the control of olive anthracnose via induction of antifungal volatiles in host plantPublication . Silva, Sofia; Costa, Helgeneusa Neto da; Lopes, Teresa; Ramos, Vitor; Rodrigues, Nuno; Pereira, J.A.; Lino-Neto, Teresa; Baptista, PaulaOlive anthracnose, caused by several Colletotrichum species, is the most economically harmful fruit disease of the olive crop. This work aimed to evaluate the ability of the endophyte Penicillium commune CIMO 14FM009 to protect the olive tree against Colletotrichum nymphaeae via induction of plant volatile organic compounds (VOCs). Accordingly, olive tree branches were inoculated with the endophyte and one month later with the pathogen. After 0, 3, and 24 h of pathogen inoculation, the volatile composition of leaves and fruits was analyzed by HSSPME- GC/MS, and compared with controls (branches inoculated with buffer, endophyte, or pathogen). The effect of plant-derived volatiles on C. nymphaeae was also evaluated. Penicillium commune induced the release of VOCs on the olive trees, with the capacity to reduce significantly the growth (up to 1.4-fold) and sporulation (up to 1.2-fold) of C. nymphaeae. This effect was most notorious on olives than on leaves, and occurred 3 h after pathogen-challenge, suggesting the need for a stressful stimulus for the production of antifungal VOCs. The observed inhibition was associated to a specific set of VOCs released from olives (mostly belonging to the alcohols and esters chemical classes) and leaves (mostly belonging to the alkenes). Curiously, a set of VOCs belonging to alkene, alkane and ester classes, were emitted exclusively in olive branches inoculated with C. nymphaeae. These findings provide new possibilities for controlling olive anthracnose using P. commune and/or volatiles, which efficacy should be tested in future works.
