Browsing by Author "Ribas, Daniel"
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- 2000-2009: o cinema do futuroPublication . Ribas, DanielCapítulo dedicado à década de 2000-2009 numa história do cinema português a partir das suas diferentes dimensões: produtiva, estética, temática. Assinala-se um conjunto de novos fenómenos e dos novos autores, assim como a emergência do audiovisual no espaço português. São abordados todos os autores relevantes das diferentes gerações e o seu impacto durante a década. No início de março de 2010, um grupo de realizadores e produtores do cinema português, encabeçados pelo decano Manoel de Oliveira, lançou um "Manifesto pelo Cinema Português". Nesse texto, os signatários relatam dramaticamente que "Nunca como nos últimos vinte anos teve o cinema português uma tão grande circulação internacional e uma tão grande vitalidade criativa. E nunca como hoje ele esteve tão ameaçado." Na opinião deste grupo", "O cinema português vive hoje uma situação de catástrofe iminente e necessita de uma intervenção de emergência por parte dos poderes públicos". Este Manifesto surgiu corno corolário de uma crescente dramatização da vida financeira do país que paralisou - ou diminui drasticamente - os subsídios atribuídos ao cinema português.
- Agência, uma década em curtasPublication . Ribas, Daniel; Dias, MiguelO livro explora através de vários textos a década de 2000 ao nível da curta-metragem portuguesa (modos de produção e distribuição, temáticas, realizadores). Inclui também várias entrevistas a realizadores relevantes do período.
- Algumas tendências do cinema português contemporâneoPublication . Ribas, DanielNa primeira década deste século, o cinema português reconfigurou-se com o aparecimento de vários novos autores. Este novíssimo cinema português não é fruto do acaso, mas antes o resultado de várias transformações significativas que fora acontecendo progressivamente ao nível dos modos de produção e das novas opções temáticas e cinematográficas. Visualmente, o cinema português foi, lentamente, transformando-se e o panorama atual é, em muitos aspetos, diferente daquilo que, até há bem pouco tempo, era entendido como " cinema português ". Neste breve texto, tentaremos fazer uma análise tanto produtiva, como temática, mostrando, em concreto, que mudanças foram operadas e que tendências podemos vislumbrar nestes novos autores. Como ainda nos encontramos com pouca distância histórica, o nosso argumento é, em certo sentido, algo especulativo e a carecer de confirmação futura. É claro que não queremos, com este texto, fechar o conceito de "cinema português" num grupo de autores ou mesmo do género do “cinema de autor”. Apenas tentamos fazer uma análise de algumas das tendências que se podem reconhecer nas últimas duas décadas.
- An identity discourse: João Canijo and José GilPublication . Ribas, Daniel; Baptista, Maria ManuelThe films of João Canijo are sociological portraits a Portuguese reality in the contemporary world. But in a conscious and deliberate position, Canijo looked at the intricacies of popular culture, locating his narratives in very specific places: the industrial village of Sines ("Black Shoes", 1998), a Portuguese community in the suburbs of Paris ("Get a Life", 2001), a hostess bar somewhere in deep Portugal (“In the Darkness of the Night”, 2004), and finally a village in the countryside (“Misbegotten”, 2007). In these films, Canijo has sought to organize some of the possible signs of what is a national identity: the physical and psychological violence; tormented characters; disruptive families with power confrontations; the junction of the documentary elements in fiction; and the construction of a hyper-realistic cinematography. This poster aims, therefore, to classify Canijo’s positions in these four films, trying to establish some points of contact with one of the most important philosophers that have written about national identity: José Gil.
- Anatomia de um festival: curtas Vila do Conde (1993-2012)Publication . Ribas, DanielNeste texto, apresenta-se a histórica crítica do festival de cinema Curtas Vila do Conde e dos seus vinte anos. Tenta-se argumentar, por isso, que a identidade deste festival está no cruzamento do cinema com outras artes (especialmente a arte contemporânea e a música), mas também na redefinição do que é o cinema contemporâneo. Para clarificar esta identidade, apresentam-se as linhas fortes de programação durante estas duas décadas.
- Configuração de uma licenciatura em design de jogos digitaisPublication . Barroso, Bárbara; Ribas, Daniel; Lopes, Rui PedroO presente artigo pretende dar a conhecer o trabalho de estruturação da licenciatura em Design de Jogos Digitais, plano autorizado a funcionar no ano lectivo de 2009/2010, focando tanto aspectos técnico-científicos como pedagógicos. Para tal,analisa a pertinência deste 1º ciclo na actualidade, enquadra-o no espaço europeu de ensino superior, fundamenta a estrutura curricular e metodologias de ensino e refere os blocos de competências que desembocam no plano de estudos, que, por sua vez, dá resposta a um perfil profissional específico. This paper describes the work of defining the programme in Game Design, offered by EsACT from 2009/2010 onwards, in regard to its technical, scientific and pedagogical characteristics. It analyses the relevance of this 1st cycle in today’s world, sets it in the European space of higher education, justifies the curricular structure and teaching methodologies, presents competencies’ blocs that translate into the study plan, which answers a specific professional profile.
- Contextualização da licenciatura em design de jogos digitais no panorama portuguêsPublication . Barroso, Bárbara; Ribas, DanielO Design de Jogos Digitais em Portugal é um fenómeno recente, tanto a nível empresarial como a nível académico, mas tem já alguns casos de sucesso a registar. Para além disso, existe um interesse crescente desde a perspectiva que considera os jogos como artefactos culturais, que têm implicações para além do produto de entretenimento em si. Foram criadas associações com o intuito de ligar entre si profissionais e académicos que partilham este interesse sobre os jogos digitais. No ano lectivo de 2009/2010, dois Institutos Politécnicos vêem aprovadas, pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, as primeiras licenciaturas na área dos jogos digitais: Design de Jogos Digitais, no Instituto Politécnico de Bragança, e Engenharia de Desenvolvimento de Jogos Digitais, no Instituto Politécnico do Cávado e Ave. É também colocada em funcionamento uma pós-graduação em Design de VideoJogos, na Escola Superior de Arte e Design.
- Um discurso sobre a identidade: João Canijo e José GilPublication . Ribas, DanielO objectivo deste texto é cartografar, na obra de João Canijo, os elementos importantes para a definição de um discurso sobre a identidade portuguesa, sublinhando aquilo que, nos seus últimos quatros filmes, parece ser a constância de um mesmo filme. Essa cartografia do olhar de Canijo será constantemente interpelada pelo discurso público do realizador, ao mesmo tempo que é ensaiada uma leitura do já clássico livro de José Gil sobre a identidade nacional: "Portugal, Hoje: O Medo de Existir" (2005). Livro esse, aliás, profusamente citado por Canijo.
- É o Amor, de João CanijoPublication . Ribas, DanielEm 2012, o festival de cinema Curtas Vila do Conde organizou o Campus / Estaleiro, um intenso programa com estudantes de cinema da região do Porto. Como corolário, produziu diversas curtas-metragens, envolvendo esses estudantes com realizadores experimentados. Surgiu, nesse contexto, uma proposta direta a João Canijo: abordar o microcosmos social das Caxinas, um histórico bairro piscatório da zona norte, localizado em Vila do Conde. O bairro tem um potencial sociológico, já que se foi moldando às condições económicas, sociais e produtivas das últimas duas décadas do Portugal contemporâneo. O realizador, após um conjunto de investigações no local, decidiu abordar a questão a partir das mulheres dos pescadores, que considerou serem parte importante da atividade económica e emocional das vidas familiares das Caxinas: “a mulher confia e depende do pescador para ganhar a vida, e o pescador confia e depende da mulher para governar a vida”. O filme, assim, cruza três preocupações centrais do cineasta, que são também recorrentes na sua obra anterior: o método de aproximação; um documento sociológico; uma análise do mundo como representação. (Esta é uma crítica ao filme "É o Amor", de João Canijo).
- Escaping the future: o sanguePublication . Ribas, DanielTexto de apresentação do filme "O Sangue", primeira obra do realizador português Pedro Costa. Argumenta-se que esta obra, muito diferente do resto da filmografia deste autor, obedece a uma narrativa específica, onde as personagens estão sempre presas ao passado. Internationally acclaimed for his more recent films, Portuguese filmmaker Pedro Costa has been making previously unheralded work since the late 1980s. After finishing his studies at Lisbon’s School of Cinema, Costa worked as an assistant director to a number of Portuguese filmmakers. His first film was a short – called Cartas a Júlia/Letters to Julia – made for a Portuguese National Television (RTP) series and released in 1988. Just a year later he finished his first feature film, O Sangue/The Blood. The 1980s were, in Portugal, a time when the regular production of films, supported by the Portuguese Cinema Institute (a governmental institution for the promotion of cinema), really began. These were times when João Bènard da Costa, a Portuguese cinema theorist (and director of the Portuguese Cinémathèque), begun to talk about a “Portuguese Cinema School”, a concept that relates to and describes a particular way of making films, either in relation to a specific view of production or in relation to specific themes. This group was related to the Portuguese nouvelle vague, a movement that radically changed Portuguese cinema in the 1960s. Called “Cinema Novo”, this movement included such filmmakers as Paulo Rocha, Fernando Lopes, João César Monteiro and António-Pedro Vasconcelos. The so-called “Portuguese Cinema School” also included a wide spectrum of directors such as António Reis, João Mário Grilo and João Botelho. Manoel de Oliveira, of course, has to be accredited as the master of the various generations, influencing all of them. In the context of the economic growth of the 80s – Portugal joined the European Union in 1986 – the Portuguese producer Paulo Branco started to support (with money from the Portuguese Cinema Institute) a new generation of Portuguese directors such as Botelho, João Canijo and Pedro Costa. It opened the door for a new generation who had its own problems and strategies.
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