Browsing by Author "Ramos, Maria Alice Bompastor"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Carbon storage in the Mediterranean upland shrub communities of Montesinho Natural Park, northeast of PortugalPublication . Fonseca, Felícia; Figueiredo, Tomás de; Ramos, Maria Alice BompastorCarbon storage is one of the several important functions of shrub communities in terrestrial ecosystems and could represent an effective way to mitigate climate change. Accordingly, biomass carbon (above and belowground), litter carbon and soil organic carbon (SOC) were studied in three shrub species – Cistus ladanifer (C. ladanifer), Cytisus multiflorus (C. multiflorus) and Erica australis spp. Aragonensis (E. australis) – representing dominant shrub communities found in Montesinho Natural Park (PNM), NE Portugal. The experimental design envisaged testing the effects of species and topography on variables mentioned and procedures carried out included assessments in areas covered by the three communities mentioned, in different topographic conditions (gentle slope, about 5%; moderate, around 15%; steep, around 25%), with three replicates. Above and belowground biomass and litter were collected in 1 m2 plots, where soil samples at depths of 0-5, 5-10 and 10-20cm were taken (disturbed for C mass concentration, undisturbed for bulk density determinations). The aboveground biomass was separated in stems, branches, branchlets, leaves and fruits. Carbon mass concentrations determined in biomass, litter and soil were converted to kg C m-2 ground area. Results showed that: (1) under the conditions studied, over 80% of carbon is stored in the soil; (2) the contribution of biomass is higher in E. australis, representing about 20% of carbon storage in the system; (3) for total carbon storage in the whole system, species followed the patern E. australis (12.8 kg C m-2) > C. ladanifer (10.5 kg C m-2) C. multiflorus (10.5 kg C m-2); (4) effects of topographic conditions were not significant in the global C storage, with 10.6, 11.6 and 11.7 kg C m-2 in gentle slope, moderate and steep, respectively.
- Matos do Parque Natural de Montesinho: erosão hídrica e dinâmica do carbono: um estudo à micro-escala com simulação de chuvaPublication . Ramos, Maria Alice Bompastor; Figueiredo, Tomás de; Fonseca, FelíciaEste trabalho de tese desenvolveu-se no Parque Natural de Montesinho, porque a área de Montesinho é considerada de elevado risco potencial de erosão hídrica, devido essencialmente ao relevo nos troços mais encaixados das principais linhas de água. Por outro lado, a extensão de matos na área é muito considerável, importando avaliar, de modo quantificado, o seu papel na protecção dos solos, entre outras das suas funções ecossistémicas. Os objectivos gerais desta tese são estudar a erosão hídrica do solo em áreas de matos do Parque Natural de Montesinho, bem como caracterizar estas comunidades vegetais quanto ao Carbono que armazenam e a sua dinâmica determinada pelo processo erosivo. Foram quantificados o escoamento e o transporte de sedimentos, produzidos em ensaios de campo realizados com um simulador de chuva devidamente calibrado, procurando aproximar as chuvadas simuladas das características da precipitação natural do local. Os ensaios realizaram-se em três espécies de matos, Cistus ladanifer (estevas), Cytisus multiflorus (giesta-branca) e Erica australis ssp. aragonensis (urzes), do Parque Natural de Montesinho (PNM), no qual representam 1/3 da sua área. Quantificaram-se também os aspectos morfológicos dos matos que condicionam o processo erosivo, e a distribuição do Carbono nas três espécies de matos em estudo e no solo. Com esta tese conclui-se que a cobertura vegetal de matos, que cobrem boa parte do PNM, reduz os riscos associados à perda de solo pela erosão hídrica, contribuindo para a sua conservação. Os matos têm um papel importante em relação ao Carbono Orgânico pelos quantitativos que estas comunidades armazenam na vegetação e no solo e pela extensão das áreas que ocupam. Daí também a sua importância para o sequestro do Carbono atmosférico, cedendo uma parte ao solo, e assim reduzindo a concentração deste elemento na atmosfera e consequentemente a dos gases de estufa.