Browsing by Author "Pinto, Sara Vanessa da Cruz"
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- Caracterização da fracção volátil e fenólica de amostras de Lepista nuda obtidas in vivo em diferentes habitats e por cultura in vitro.Publication . Pinto, Sara Vanessa da Cruz; Ferreira, Isabel C.F.R.; Sousa, Maria JoãoO macrofungo Lepista nuda, também conhecido como Clitocybe nuda, pertencente ao filo Basidiomycota, à classe Basidiomycetes, à ordem Agaricale, à família Tricholomataceae e ao género Lepista, e tem como nome comum “Pé-azul”. Encontrase habitualmente em montados, prados e florestas naturais, azinheiras e sobreiros, o seu período de frutificação é no Outono, Inverno e Primavera; sabe-se também que é saprófita/decompositor. É um fungo comestível, o que lhe confere um interesse comercial devido não só, ao seu valor nutricional, mas também ao seu intenso e característico aroma a funcho.
- Caracterização química e propriedades antioxidantes de amostras de lepista nuda (Bull.) obtidas por cultura in vitro e in vivo em diferentes habitatsPublication . Pinto, Sara Vanessa da Cruz; Sousa, Maria João; Ferreira, Isabel C.F.R.O macrofungo Lepista nuda (Bull), também conhecido como Clitocybe nuda, pertence ao filo Basidiomycota, à classe Basidiomycetes, à ordem Agaricales, à família Tricholomataceae e ao género Lepista, e tem como nome comum “pé-azul”. Trata-se de um fungo comestível saprófita/decompositor com muito interesse comercial devido, não só, ao seu valor nutricional, mas também ao seu aroma intenso e característico. O objetivo do presente trabalho foi comparar a composição química e o potencial antioxidante de amostras de Lepista nuda provenientes de diferentes habitats do Nordeste de Portugal (corpos frutíferos silvestres provenientes de carvalhal e pinhal, e comerciais), e do micélio obtido por cultura in vitro a partir dos corpos frutíferos provenientes de prado e comerciais, usando cinco meios de cultura diferentes. Pretendeu-se, ainda, analisar efeitos de condições de stresse, relativamente à temperatura, no crescimento do micélio. Na determinação da composição química, deu-se especial atenção aos voláteis, ácidos gordos, açúcares, ácidos orgânicos, compostos fenólicos e tocoferóis. Na avaliação das propriedades antioxidantes determinou-se o poder redutor, o efeito captador de radicais livres e a inibição da peroxidase lipídica em homogeneizados cerebrais. .Verificou-se que o micélio apresentou um maior crescimento radial e de massa no meio MMN completo. Por outro lado, o micélio obtido a partir da amostra comercial cresceu com maior rapidez em relação ao obtido a partir da amostra proveniente de prado; mas foi o micélio obtido a partir dessa amostra que teve uma maior produção de massa. Nas condições de stresse, o fungo sujeito a altas temperaturas, só cresceu em meio PACH; já a baixas temperaturas, cresceu em todos os meios de cultura testados. Os compostos voláteis dos cogumelos têm sido pouco estudados, embora eles contribuam significativamente para o sabor e propriedades organoléticas destas espécies. Foram identificados 22 componentes voláteis nas amostras comerciais e silvestres provenientes de carvalhal e pinhal, constituindo 84-94% da fração volátil. As diferenças entre os voláteis das amostras silvestres e comercial foram principalmente quantitativas. O linalol (17-26%), a pulegona (12-14%) e limoneno (10-11%) foram os três principais componentes em todas as amostras. A grande diferença foi observada na percentagem de 2-pentilfurano, presente em pequena quantidade nas amostras silvestres (2% e 5% nas amostras provenientes de carvalhal e pinhal, respetivamente), mas em quantidade considerável na amostra comercial (15%), sendo o segundo componente maioritário. Os compostos C8 são voláteis ubíquos entre fungos e responsáveis pelo seu aroma; o 1-octen-3-ol tem sido descrito como o mais abundante. No entanto, no presente estudo, este composto foi detetado em pequenas quantidades em todas as amostras (2%), tendo sido o linalool, o limoneno e pulegona os componentes principais nas amostras em estudo. A amostra comercial revelou a maior contribuição energética, maior conteúdo de PUFA, devido à contribuição de ácido linoleico, e também maior concentração de compostos fenólicos. A amostra silvestre de carvalhal deu os maiores níveis de ácidos orgânicos. As amostras de micélio mostraram ter níveis mais elevados de glucose, tocoferóis e maior atividade antioxidante. Particularmente, o meio de cultura PACH provou ser melhor para a produção de glucose, os meios de cultura PDA, PACH e FAD para β e -tocoferóis, o meio de cultura MMN completo para compostos fenólicos e o meio de cultura MMN incompleto para as propriedades antioxidantes. No geral, a cultura in vitro poderia ser explorada para obtenção de compostos bioativos de macrofungos para aplicações industriais, no controlo das condições ambientais para produzir maiores quantidades desses compostos e com o intuito de superar a diversidade na composição química observada em amostras recolhidas em diferentes habitats.
- Chemical characterization and antioxidant properties of Lepista nuda fruiting bodies and mycelia obtained by in vitro culture: effects of collection habitat and culture mediaPublication . Pinto, Sara Vanessa da Cruz; Barros, Lillian; Sousa, Maria João; Ferreira, Isabel C.F.R.Lepista nuda is an edible mushroom which presents important organoleptic qualities including a delicate flavor and good postharvest conservation. Its chemical and bioactive properties can be affected by habitat collection. Therefore, the main goal of the present work was to compare chemical composition and antioxidant potential of Lepista nuda samples from different habitats, and mycelia produced by in vitro culture, using different culture media. The commercial sample (cultivated) gave the highest levels of energy, polyunsaturated fatty acids (due to the contribution of linoleic acid) and phenolic compounds; the wild sample from oak forest gave the highest levels of organic acids. Mycelia samples showed higher levels of glucose, tocopherols and antioxidant activity. Particularly, PACH (Pachlewski medium) proved to be better for glucose production, PDA (Potato Dextrose Agar medium), PACH and FAD (Ferry & Das medium) for β- and γ-tocopherols, complete MMN (Melin-Norkans medium) for phenolic compounds and incomplete MMN for antioxidant properties. Overall, in vitro culture could be explored to obtain bioactive compounds from macrofungi for industrial applications, controlling environmental conditions to produce higher amounts of these compounds and to overcome the diversity in chemical composition observed in samples collected in different habitats.