Browsing by Author "Pinto, Elisabete"
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- Alimentação e nutrição no doente oncológicoPublication . Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Pinto, ElisabeteO estado nutricional do doente oncológico é de suma importância e exerce influência direta no prognóstico da doença. O rastreio tem como propósito detetar ou prever o risco de desnutrição, de acordo com o estado nutricional e metabólico do doente, de forma a possibilitar uma intervenção nutricional precoce e adequada. Na doença oncológica, a doença per si, como também os tratamentos (cirurgias, quimioterapia, radioterapia e outras terapias medicamentosas), têm um impacto negativo no estado nutricional, variando a prevalência de desnutrição no momento diagnóstico de 15% a 40%, podendo alcançar 80% com a progressão da doença (Horie et al., 2019; Lee et al., 2019; Virizuela et al., 2017). A avaliação do estado nutricional nos doentes oncológicos deve ser uma prioridade, com o objetivo de ajudar os profissionais de saúde a implementar intervenções nutricionais de modo a manter o bem-estare o equilíbrio nutricional (Arends et al., 2017). Dada a relevância do estado nutricional no prognóstico da doença, a American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) e a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) consideram fundamental a avaliacao do risco nutricional nos doentes oncologicos no momento do diagnóstico e em intervalos regulares durante o tratamento (August & Huhmann 2003; Lochs et al., 2006; Cederholm et al., 2015)
- Innovative fortified kale soup formulation designed for the elderlyPublication . Duarte, Cristina; Pinheiro, Rita; Mata, Fernando; Pinto, Elisabete; Fernandes, Ângela; Vaz-Velho, ManuelaThe nutritional needs of the elderly require immediate attention. Strategies to incorporate healthy, high-fibre, protein-rich ingredients into traditional diets have been identified to enhance health benefits. This study aimed to develop a new food product specifically for older adults, using kale (Brassica oleracea L. var. acephala DC), and to evaluate its nutritional, sensory, and antioxidant properties. Acceptance was assessed among institutionalised elderly individuals in Galicia (Spain) and Northern Portugal. Fresh kale, both blanched and nonblanched, was air-dried at 80 degrees C for 2 h. The dehydrated kale was then ground into small particles and/or powder. Blanching did not negatively affect the dehydrated samples' protein, fibre, or carbohydrate content. The sensory analysis showed 0.5 %-0.8 % kale enrichment improved taste and texture, balancing appeal without bitterness or roughness from higher concentrations. Incorporating non-blanched dehydrated kale (at concentrations of 0.5 %, 0.8 %, and 1.0 %), pea protein isolate (0.58 %), and calcium lactate (0.25 %) into a traditional soup base resulted in a product with a higher protein content. A 240 g serving of this soup (dehydrated kale 0.8 %: sliced 0.5, and flour 0.3) provided approximately 10 % of the daily dietary fibre recommendation. The nutrient-dense soup was well received (66 %) by the Portuguese and was accepted (52 %) by Galician elders, offering a viable alternative to commercial nutritional supplements and common chewing hard foods rich in fibre and protein.
- Padrão alimentar e literacia nutricional dos profissionais de uma unidade local de saúde do norte de PortugalPublication . Rebelo, Mariana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Pinto, ElisabeteUma maior literacia nutricional poderá associar-se à adoção de um padrão alimentar mais saudável, tal como a Dieta Mediterrânica ou a Dieta Atlântica.OBJETIVOS: Caraterizar o padrão alimentar dos profissionais de uma Unidade Local de Saúde e relacioná-lo com a sua Literacia Nutricional METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado numa Unidade Local de Saúde do Norte de Portugal, de agosto a setembro de 2023. Para avaliação do nível de adesão à Dieta Mediterrânica e Atlântica utilizaram-se as ferramentas PREDIMED e um índice da Fundación Dieta Atlântica, respetivamente. A literacia nutricional foi avaliada através do Newest Vital Sign.RESULTADOS: A amostra foi constituída por 156 profissionais, maioritariamente mulheres (74,4%), Licenciados (55,1%), Enfermeiros (55,2%) e a trabalhar nos Cuidados Hospitalares (84,0%). A maioria dos participantes apresentou uma adesão moderada à Dieta Mediterrânica (62,2%) e à Dieta Atlântica (64,7%), constatando-se que as mulheres mostraram uma maior proporção de boa adesão à Dieta Atlântica (p=0,001). As mulheres apresentaram uma maior adesão do consumo de fruta ≥ 2 porções/dia (84,2% vs. 67,5%, p=0,023), de hortícolas ≥ 2 porções/dia (69,0% vs. 47,4%, p=0,016), de hortícolas brássicas ≥ 3 porções/semana (89,7% vs. 70,0%, p=0,003) e no consumo regular de alimentos sazonais, tradicionais e locais (91,4% vs. 77,5%, p=0,027). Os homens apresentaram uma maior adesão no consumo de carnes vermelhas ≥ 1 porção/semana, comparativamente às mulheres (80,0% vs. 62,1%, p=0,038). A maioria dos participantes apresentou uma Literacia Nutricional adequada (79,5%). Diferenças significativas foram observadas para a escolaridade (p=0,004) e profissão (p=0,008), onde a maioria dos participantes com literacia adequada possuía Ensino Superior (90,4%) e eram, maioritariamente Enfermeiros (59,0%). Não houve associação entre a Literacia Nutricional e o nível de adesão à Dieta Mediterrânica e Atlântica. CONCLUSÕES: Os profissionais de saúde afastam-se dos padrões alimentares ancestrais associados a benefícios para a saúde, mesmo tendo uma Literacia Nutricional adequada.
- Padrão alimentar e literacia nutricional dos profissionais de uma Unidade Local de Saúde do norte de PortugalPublication . Rebelo, Mariana; Pereira, Ana Maria Geraldes Rodrigues; Pinto, ElisabeteOs padrões alimentares caraterizam o tipo de alimentos consumidos, assim como a frequência dessa ingestão. A Dieta Mediterrânica e a Dieta Atlântica são padrões alimentares definidos por uma abordagem prévia (à priori), representativos de uma dada região. Estes têm vindo a ser promovidos como modelos de alimentação saudável, associados a vários benefícios para a saúde. A literacia nutricional, também ela associada a vários desfechos na saúde, apresenta impacto nos hábitos alimentares das populações, permitindo escolhas alimentares saudáveis. Objetivo: Caraterizar o padrão alimentar dos profissionais da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE e relacionar esse padrão com a sua literacia nutricional. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, transversal, analítico, com 156 profissionais da ULSAM. A adesão à Dieta Mediterrânica foi avaliada através de um índice de 14 itens alimentares (PREDIMED). Da mesma forma, a Dieta Atlântica foi avaliada através de um índice da Fundación Dieta Atlântica com 20 itens alimentares. Por último, para avaliar a literacia nutricional utilizou-se o Newest Vital Sign, um questionário com 6 questões relativas a um rótulo alimentar. Resultados: A maioria dos participantes apresentou uma adesão moderada tanto à Dieta Mediterrânica como à Dieta Atlântica (62,2% e 64,7% respetivamente). Associações entre a adesão aos diferentes itens da Dieta Mediterrânica e o sexo foram observadas para as hortícolas (p=0,016) e para os produtos de pastelaria (p=0,013), onde as mulheres apresentaram um consumo superior em relação aos homens. Quando avaliada a adesão à Dieta Atlântica, as mulheres apresentaram um consumo superior aos homens de fruta (p=0,023), de hortícolas (p=0,016), de hortícolas brássicas (p=0,003) e no consumo regular de alimentos sazonais, tradicionais e locais (p=0,027). O consumo de carnes vermelhas foi superior nos homens (p=0,038). Na adesão geral à Dieta Atlântica, as mulheres apresentaram uma maior adesão em relação aos homens (p=0,001). Em relação à literacia nutricional, 79,5% dos participantes apresentaram uma literacia adequada. A literacia nutricional foi superior nos profissionais com maior escolaridade e nos profissionais das áreas das ciências da saúde. Não foram observadas relações significativas entre a adesão à Dieta Mediterrânica ou à Dieta Atlântica e a literacia nutricional dos profissionais da ULSAM. Conclusão: Os profissionais da ULSAM, apresentaram uma adesão moderada quer à Dieta Mediterrânica, quer à Dieta Atlântica e uma literacia nutricional adequada. É necessário sensibilizar os profissionais dos serviços de saúde para a preservação de uma alimentação tradicional, promovendo hábitos alimentares saudáveis. Mais estudos sobre a literacia nutricional dos profissionais das unidades de cuidados de saúde em Portugal são necessários.
