Browsing by Author "Moura, Sandra Cristina Mendo"
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- Analisar o autocuidado com a fístula arteriovenosaPublication . Martins, Matilde; Moura, Sandra Cristina MendoA hemodiálise constitui uma forma de tratamento da doença renal crónica, exigindo a construção de fístula arteriovenosa. Esta requer cuidados por parte do doente, devendo o enfermeiro capacitar para comportamentos de autocuidado. Objetivo: Analisar os comportamentos de autocuidado à fístula arteriovenosa da pessoa em programa de hemodiálise. Metodologia: Estudo transversal analítico, realizado em 131 doentes de três clínicas de hemodiálise do norte de Portugal. Para tal recorreu-se à Escala de Avaliação de Comportamentos de Autocuidado com a Fístula Arteriovenosa. Resultados: Os comportamentos de autocuidado à fistula arteriovenosa obtiveram uma média de 74,5 pontos, a gestão de sinais e sintomas 85,27 e a prevenção de complicações 68,26 num máximo de 100 pontos. O grau académico e o agente de ensinamento associaram-se com os comportamentos de autocuidado. A idade e grau académico relacionaram-se com a prevenção de complicações. Conclusão: O autocuidado à fistula arteriovenosa ficou abaixo do pretendido. Sugerimos sessões de educação para o autocuidado em função da idade e das habilitações literárias por uma equipa multidisciplinar
- Autocuidado com a fístula arteriovenosaPublication . Moura, Sandra Cristina Mendo; Martins, MatildeA hemodiálise constitui uma das formas de tratamento da DRC, implicando a existência de um acesso vascular, como a fístula arteriovenosa, o acesso vascular mais recomendado para a realização de HD. Contudo, a fístula arteriovenosa requer cuidados por parte do doente, sendo da responsabilidade do enfermeiro do doente renal crónico em hemodiálise capacitar o mesmo para comportamentos de autocuidado. Objetivos: O objetivo geral deste estudo consistiu em analisar os comportamentos de autocuidado com a fístula arteriovenosa do doente renal crónico em programa de hemodiálise e os fatores associados. Métodos: Estudo transversal analítico. Participaram no estudo 131 doentes renais crónico com fístula arteriovenosa, que se disponibilizaram a participar no estudo e se apresentavam conscientes e orientados no tempo e no espaço numa população de 218 doentes. O instrumento de recolha de dados utilizado foi o questionário, constituído por três partes: caracterização de variáveis sociodemográficas, das variáveis clínicas, do doente renal crónico em programa de hemodiálise e escala de avaliação de comportamentos de autocuidado da FAV dos utentes em hemodiálise (ECAHD-FAV). O estudo obteve parecer favorável da comissão de ética nº56/2021. Para o tratamento e análise estatística recorremos ao SPSS com cálculo das frequências absolutas e relativas, médias e desvio padrão. Como as variáveis não seguiam uma distribuição normal, recorremos a testes não paramétricos U- Mann-Witney, e Kruskal-Wallis e à correlação de Spearman, consideramos com valor de prova 0,05. Resultados: Os participantes eram maioritariamente do género masculino (78; 59,5%) com uma média de idades de 67,24 anos, provenientes do meio rural (83;63, 4%). As principais causas de DRC foram a diabetes (38; 29%) e a hipertensão arterial (22;16,8%), tiveram FAV anterior (40; 19,1%), com pelo menos duas (15;37,5%) perdidas por trombose (24;45,3%) e estenose (13;24,5%). O enfermeiro foi o principal agente de ensinamento (93;36,9%). Os comportamentos de autocuidado foram em média 74,6% ±19,9. Os comportamentos de autocuidado com a fístula arteriovenosa associaram-se significativamente com o grau académico e ao agente de ensinamento (p<0,05). A prevenção de complicações, apresentou uma média de comportamentos de autocuidado de 68,26% ±18,4, associou-se, significativamente, com a idade e com o grau académico (p<0,05). A gestão de sintoma, registou uma média de comportamento de autocuidado de 85,3% ±16,5 , com associação, estatisticamente significativa, com o grau académico e com o agente de ensinamento (p>0,05). Verificamos uma correlação, estatisticamente significativa, entre a gestão de sintomas, a prevenção de complicações e a escala no geral (p<0,05), a gestão de sintoma apresenta uma média de conhecimento maior (85,27%). Conclusão: Os comportamentos de autocuidado, com a FAV, ficaram abaixo do desejado (74,5 em 100%), com melhores indicadores para a gestão de sinais e sintomas e menos bons para a prevenção de complicações. O grau académico e o agente de ensinamento influenciaram os comportamentos de autocuidado com a FAV. A idade e o grau académico influenciaram a prevenção de complicações. Sugerimos a implementação de programas de promoção de comportamentos de autocuidado em função da idade e das habilitações literárias por uma equipa multidisciplinar. Sugerimos ainda a realização de outros estudos com amostras maiores que permitam a generalização dos resultados.
- Avaliação dos conhecimentos relativos aos RH pelos profissionais de saúde da UHBPublication . Nascimento, Luís; Deusdado, Sérgio; Fernandes, M.; Moura, Sandra Cristina Mendo; Oliveira, T.O presente estudo foi realizado em Bragança, tendo como objectivo, avaliar os conhecimentos dos profissionais de saúde da Unidade Hospitalar de Bragança (UHB) relativamente aos resíduos hospitalares (RH), no seguimento da unidade curricular Métodos e Técnicas de Investigação da Licenciatura em Farmácia da Escola Superior de Saúde de Bragança. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional e de carácter exploratório. Os dados foram recolhidos por meio de inquéritos realizados pelos constituintes deste grupo de trabalho e foram distribuídos nos diferentes serviços da UHB, sendo o tipo de amostragem feita de modo aleatório, estratificado e por conveniência. A dimensão da amostra correspondeu a 15% dos profissionais de saúde da referente instituição, mas a amostra pretendida era de 30%. O objectivo deste estudo é analisar se na UHB, a triagem de resíduos é devidamente efectuada cumprindo todas as normas de segurança e legislação em vigor, por todos os profissionais de saúde, e se estes, receberam formação suficiente acerca deste tema, saber também se existe alguma relação entre “profissão”/“tempo de serviço” com a “triagem em cada serviço”, o que se revela tão importante nos nossos dias para bem de todos os profissionais, utentes e população em geral, assim como para a preservação a nível ambiental. Assim pode dizer-se que é necessário promover mais acções de formação, por parte de Unidade Hospitalar de Bragança para os profissionais que contactam diariamente com estes resíduos, de modo a não suscitarem dúvidas, que os possam levar a cometer erros. Tais erros trazem custos à Instituição em causa, uma vez que, quando se coloca o resíduo no recipiente errado, paga-se mais para efectuar a triagem. É também uma lacuna a colmatar pelos cursos superiores de saúde, uma vez que os profissionais deveriam trazer da faculdade alguma formação acerca deste assunto, essencialmente os enfermeiros, pois são eles quem mais contactam com os diversos tipos de resíduos hospitalares.
- Avaliação dos conhecimentos relativos aos RH pelos profissionais de saúde da UHBPublication . Nascimento, Luís; Deusdado, Sérgio; Carvalho, Denise Andreia Mota; Fernandes, M.; Moura, Sandra Cristina Mendo; Oliveira, T.O presente estudo foi realizado em Bragança, tendo como objectivo, avaliar os conhecimentos dos profissionais de saúde da Unidade Hospitalar de Bragança (UHB) relativamente aos resíduos hospitalares (RH), no seguimento da unidade curricular Métodos e Técnicas de Investigação da Licenciatura em Farmácia da Escola Superior de Saúde de Bragança. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional e de carácter exploratório. Os dados foram recolhidos por meio de inquéritos realizados pelos constituintes deste grupo de trabalho e foram distribuídos nos diferentes serviços da UHB, sendo o tipo de amostragem feita de modo aleatório, estratificado e por conveniência. A dimensão da amostra correspondeu a 15% dos profissionais de saúde da referente instituição, mas a amostra pretendida era de 30%. O objectivo deste estudo é analisar se na UHB, a triagem de resíduos é devidamente efectuada cumprindo todas as normas de segurança e legislação em vigor, por todos os profissionais de saúde, e se estes, receberam formação suficiente acerca deste tema, saber também se existe alguma relação entre “profissão”/“tempo de serviço” com a “triagem em cada serviço”, o que se revela tão importante nos nossos dias para bem de todos os profissionais, utentes e população em geral, assim como para a preservação a nível ambiental. Assim pode dizer-se que é necessário promover mais acções de formação, por parte de Unidade Hospitalar de Bragança para os profissionais que contactam diariamente com estes resíduos, de modo a não suscitarem dúvidas, que os possam levar a cometer erros. Tais erros trazem custos à Instituição em causa, uma vez que, quando se coloca o resíduo no recipiente errado, paga-se mais para efectuar a triagem. É também uma lacuna a colmatar pelos cursos superiores de saúde, uma vez que os profissionais deveriam trazer da faculdade alguma formação acerca deste assunto, essencialmente os enfermeiros, pois são eles quem mais contactam com os diversos tipos de resíduos hospitalares.
- Enfermeiro de família, um especialista de e com futuro? sim (...)! porque (...)!Publication . Brás, Manuel Alberto; Brás, Maria de Fátima; Moura, Sandra Cristina MendoAs mudanças sociais e culturais, políticas e demográficas, que a sociedade atual experiencia,sugerem que o modelo de organização de cuidados de saúde deixe de se centrar na doença para se focalizar nas necessidades reais de saúde da população, sendo o contexto familiar o que se adivinha como o mais privilegiado para se avaliar as respostas humanas aos processos de transição e de doença, pois, a família, sob o ponto de vista sociológico, constitui-se como a primeira unidade de cuidados de saúde. A enfermagem, enquanto profissão indissociável eintrinsecamente ligada ao cuidar, nasceu como que integrada no seio da família, sendo, esta alvo dos cuidados e um recurso para os mesmos. A prática da enfermagem constitui a essência fundamental dos Cuidados de Saúde Primários (CSP). Pela formação, experiência e os ambientes onde trabalhamos fazem com que assim seja. Os enfermeiros prestam cuidados onde quer que as pessoas se encontrem e a casa (leia-se família) é hoje pedra angular no âmbito da saúde familiar (ICN, 2003; Hanson, 2004). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os enfermeiros de família podem ajudar indivíduos e famílias a lidar com a doença e incapacidade crónica, ou períodos de stress e maior vulnerabilidade, dedicando grande parte do seu tempo ao acompanhamento de indivíduos e suas famílias “saúde familiar” em contexto domiciliário (WHO, 2000). Neste contexto, enfatizamos o enfermeiro de família como o profissional que, integrado no seio da equipa de saúde, presta cuidados especializados em saúde familiar, globais e longitudinais(em todos os ciclos de vida) a todos os elementos da família,constituindo-se desta forma como um gestor e organizador que gere e organiza o processo de saúde de cada individuo inserido na família, garantindo por esta via uma maior acessibilidade aos cuidados de saúde.
- Fatores que contribuem para a satisfação dos profissionais de enfermagem na óptica da gestãoPublication . Moura, Sandra Cristina Mendo; Brás, Manuel Alberto; Anes, EugéniaGrande parte do tempo do dia é passado no local de trabalho. O sentir-se bem no seu espaço de trabalho é uma necessidade quase imperiosa, na medida em que esta satisfação apresenta uma ligação directa com o bem-estar do indivíduo nos restantes aspectos da sua vida. A satisfação profissional tem sido considerada uma variável importante porque, implícita ou explicitamente, é associada simultaneamente à produtividade e à realização pessoal dos indivíduos. Tratou-se de estudo descritivo, transversal e correlacional que recorrendo à vertente quantitativa do processo metodológico. Nesta investigação optou-se pela aplicação de um questionário anónimo e confidencial aplicado aos profissionais de enfermagem do ACES Trás-os-Montes I (Nordeste) dividido em duas partes: a primeira parte, contemplando variáveis de caracterização sociodemográfica, profissional, de formação, laboral e uma segunda parte constituída pela escala de Satisfação com o Trabalho de Ribeiro (2002).Nenhuma organização obtém sucesso, ou seja, cumpre os objectivos sem o esforço solidário de todos os trabalhadores, que mais do que nunca devem agir em equipa, na procura dos objectivos, e na melhoria do desempenho organizacional. Uma organização que tem funcionários satisfeitos tem outras vantagens: atrai os melhores, reduz a rotatividade do pessoal, aumenta a produtividade, reduz os custos, melhora a imagem perante a comunidade, ganha competitividade e vista como prestadora de cuidados de excelência.
- Fisiologia atractiva erógena na adolescência: um olhar atento dos profissionais de enfermagem dos cuidados de saúde primáriosPublication . Brás, Manuel Alberto; Anes, Eugénia; Moura, Sandra Cristina MendoO cérebro tem, por via da sua atividade química, um papel determinante nos prenúncios físicos e emoções ligadas ao amor. O sistema límbico, designadamente o hipotálamo, está intimamente ligado ao controlo das emoções e à capacidade de amar. Quando uma pessoa se sente atraída por outra, as suas zonas potencialmente erógenas desassossegam-na, provocando-lhe períodos de inquietação, ansiedade e excitação. Acariciar uma zona erógena, potencialmente inflamável, pode ser o equivalente a despoletar um fogo de artifício, um brinde ao prazer hedonista. Identificar e analisar o olhar dos enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários portugueses sobre a fisiologia e as zonas erógenas dos jovens adolescentes com que diariamente privam no âmbito da sua atividade profissional. Estudo de investigação observacional, descritivo transversal e correlacional, eminentemente quantitativo. Apoiado numa amostragem probabilista, amostra aleatória simples, composta por 1735 enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários de 226 Centros de Saúde de Portugal. Usamos um questionário, voluntário e anónimo, que obedece aos princípios éticos universais que regem a investigação, elaborado com recurso a trabalhos realizados em paralelo com o nosso estudo e tendo por base o estado da arte, criámos uma escala de Likert com 12 itens com vista a medir a intensidade das opiniões ou as reações do indivíduo. Dos 1735 enfermeiros, (93,3%) são do sexo feminino e (6,7%), do sexo masculino, com idade média de 39 anos. Pela análise da mediana, observamos que (50%) dos enfermeiros tem entre 22 e 37 anos e igual percentagem têm entre 37 e 68 anos de idade. Geograficamente (7,5%) exercem atividade nas regiões autónomas, (4,2%) na Madeira e (3,3%) nos Açores; (92,5%) do continente, (46,3%) no interior e (46,2%) no litoral, (54,1%) vive em meio urbano e (45,9%) em meio rural. Dos inquiridos (79,9%) frequentou o ensino público, (20,1%) o ensino privado (47,1%) são licenciados. Quando vemos os rapazes através das raparigas, os inquiridos sugerem que as principais zonas erógenas são os genitais (30,9%), a boca (25,7%), as nádegas (14,9%) os olhos (13,2%) as coxas (7,3%) e os cabelos (7,2%). Quando os rapazes reparam nas raparigas, os inquiridos atentam que olham preferencialmente para os seios (32,1%) seguindo-se os genitais (24,0%) a boca (12,6%) as nádegas (11,7%) os cabelos (8,0%) os olhos (4,8%). Os olhos, nádegas, coxas, cabelos ou genitais podem dar asas à nossa imaginação erótica quando recordamos ou discutimos um pormenor da pessoa que amamos ou pela qual nos sentimos fortemente atraídos. A presença do corpo pleno de significados em todas as suas dimensões possibilita inúmeros pensamentos. Algumas zonas erógenas excitam pensamentos e sentimentos que despertam um interesse extremo e a nossa curiosidade aumenta quando nos centramos nos órgãos genitais. A análise estatística da opinião dos enfermeiros sobre as zonas erógenas do adolescente relativamente ao sexo oposto por Sub-regiões e Regiões de Saúde, concluímos a existência de relação.
- Hemodiálise: autocuidado na fístula arteriovenosaPublication . Moura, Sandra Cristina Mendo; Martins, Matilde; Barreira, Ilda; Costa, Ana; Preto, Pedro; Pires, Bruno; Mourão, Mário; Preto, João Filipe Barreira; Preto, LeonelA hemodiálise (HD) constitui uma das formas de tratamento da Doença Renal Crónica (DRC), implicando a existência de um acesso vascular , como a fístula arteriovenosa (FAV), o acesso vascular mais recomendado pra a realização de HD. Contudo, a fístula arteriovenosa requer cuidados por parte do doente, sendo da responsabilidade do enfermeiro do doente renal crónico em hemodiálise capacitar o mesmo para comportamentos de autocuidado
- O idoso institucionalizado e a familiaPublication . Moura, Sandra Cristina Mendo; Brás, Manuel Alberto; Anes, EugéniaA velhice é um fenómeno biológico, psicológico, cultural, difícil de ser circunscrito. Quando, não é possível a manutenção dos idosos no seu meio familiar ou social, a institucionalização é a única forma de garantir ao idoso uma vida confortável, respeitando a sua independência. Conhecer a funcionalidade familiar após a institucionalização é importante para o desenvolvimento de estratégias de assistência ao idoso, visto que o suporte familiar contribui de maneira significativa para a manutenção da integridade física e psicológica do indivíduo. Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. Após aprovação da Direcção, foi feita uma reunião de esclarecimento a todos os idosos, os quais decidiram participar voluntariamente. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar. Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. O nosso estudo mostra que 73% dos idosos vivia com a família antes da sua institucionalização. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Pela análise do APGAR familiar, constatamos que 50% dos idosos classificaram a sua família com moderada disfunção, sendo os idosos de sexo feminino os mais insatisfeitos. Após a investigação verificamos que 50% das famílias destes idosos apresentam moderada disfunção. Assim, achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: favorecer a reconstrução de laços familiares; incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, e fortifiquem as suas relações de amizade
- Importância do envolvimento das instituições e da família no processo de institucionalização do idosoPublication . Moura, Sandra Cristina Mendo; Brás, Manuel Alberto; Anes, EugéniaIntrodução: O aumento relativo e absoluto do número de pessoas idosas, característico da nova realidade demográfica que se evidenciou a partir do último século, surge em paralelo com alterações nos padrões de mortalidade e morbilidade. Daqui resultam várias problemáticas, associadas à progressiva dependência das pessoas idosas. As sociedades não estão a preparar os seus cidadãos para o processo de envelhecimento e nem para oferecer qualidade de vida aos seus idosos, o que deixa como ultima instância os lares de idosos (Santos, 1994). Nesta perspectiva o idoso institucionalizado, necessita de atenção e de aproximação à família para ter um equilíbrio harmonioso e de entreajuda. Ao sentir-se isolado e privado da sua auto identificação, de objectos pessoais e de escolhas incapaz de fazer, torna-se urgente que a família e a instituição preencham este vazio e o ajudem a recuperar o seu bem-estar. Objectivo: Esta investigação procurou: •caracterizar a população idosa residente, •identificar o apoio da família na perspectiva do idoso, •identificar o apoio da instituição na perspectiva do idoso, Método: Optamos por um estudo exploratório, descritivo e transversal, recorrendo ao método quantitativo. A presente investigação foi realizada numa instituição do nordeste transmontano, em Novembro de 2011, a uma amostra de 26 idosos institucionalizados. O instrumento de recolha de dados seleccionado foi o formulário, constituído por duas partes: Parte I - variáveis sóciodemográficas dos idosos e das suas famílias; Parte II - escala de APGAR Familiar . Resultados: Os inquiridos, têm idades compreendidas entre 73 e 92 anos. Relativamente ao género sexual, 73.08% são do sexo feminino e 26.92% do sexo masculino. 50% dos inquiridos referem que geralmente têm alguém com quem podem falar dos seus problemas. 61,54% refere não conviver com pessoas que não sejam funcionários do lar. No que concerne à relação destes com a família antes de entrar para o lar, verificamos que, 38.46% dizem ser muito boa, seguidos de 26.92% referirem ser nem boa nem má, 23.8% acham que é boa, 7.69% dizem ser má e os restantes 3.8% consideram a sua relação familiar muito má. Conclusão/ Sugestões: Achamos pertinente a implementação de um Projecto de Intervenção Comunitária, à família, mas também à instituição, promovendo o vínculo de ligação prioritário nas relações que se estabelecem entre eles. Esta intervenção terá como objectivos: • favorecer a reconstrução de laços familiares; •incutir nas famílias maior e melhor apoio ao Idoso institucionalizado; •promover junto das instituições algumas medidas que visem o desenvolvimento de talentos, competências e capacidades para que os idosos aumentem a sua auto-estima, •e fortifiquem as suas relações de amizade.
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