Browsing by Author "Fernandes, Nuno Filipe Pedro"
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- A criatura que sobrevive ao criadorPublication . Fernandes, Nuno Filipe PedroA contracapa de O Ano da Morte de Ricardo Reis apresenta duas frases curiosas, uma de Fernando Pessoa, “Ricardo Reis nasceu em 1887 (não me lembro do dia e do mês, mas tenho-os algures), no Porto, é médico e está presentemente no Brasil”, e outra de Saramago, “Ricardo Reis regressou a Portugal depois da morte de Fernando Pessoa”, que apresentam a personagem à volta da qual gira a ação. A primeira define quem ele é, a segunda insere-o a história, dandonos uma informação temporal introdutória.
- Entre os textos de Memorial do ConventoPublication . Alves, Ivo Diogo da Costa; Fernandes, Nuno Filipe Pedro; Lopes, Luísa DizEste artigo aborda o fenómeno da intertextualidade em Memorial do Convento, de José Saramago. Depois da explicitação do conceito e de uma síntese da sua evolução, segue-se uma breve contextualização da obra, com referência à sua dimensão crítica e às quatro linhas de ação que nela se desenvolvem. Posteriormente, procede-se à análise do conceito “Intertextualidade” que permitirá afirmar que as diversas definições convergem para a ideia de que todo o texto é a representação de textos anteriores e que é ponto de partida para a abordagem da obra Memorial do Convento à luz deste conceito. Esta leitura intertextual permitiu concluir que, entre as inúmeras relações que a obra estabelece com outros textos, se destacam Camões, António Vieira, Fernando Pessoa e textos de produção oral/tradicional. Assim, poderá dizer-se que Memorial do Convento se apresenta como um incontornável exemplo no que toca à análise do fenómeno intertextual.
- Sinto, logo penso: o estímulo-reflexão em Fernando Pessoa, ortónimoPublication . Fernandes, Nuno Filipe Pedro; Lopes, Luísa DizA elaboração deste trabalho visa o esclarecimento de uma situação na poesia de Fernando Pessoa na qual um estímulo conduz a uma reflexão. Para a explicar definiram-se, primariamente, estímulo e reflexão, aplicando estes conceitos, posteriormente, à poesia pessoana. Com o apoio de obras de vários teóricos pessoanos e análise de alguns poemas da obra de Pessoa, ortónimo, verificou-se, então, que este processo é recorrente na sua poesia, servindo mais regularmente de propulsores para a reflexão os estímulos visuais e auditivos. Além disso, pode-se também afirmar que o objetivo deste processo visava a transformação da sensação em arte.