Browsing by Author "Dal Bosco, Tatiane"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Efeito do uso de condicionadores do solo na lixiviação de metais pesadosPublication . Segatelli, Ana; Dal Bosco, Tatiane; Arrobas, Margarida; Rodrigues, M.A.A contaminação do solo por metais pesados pode ocorrer de várias formas e resultar em diversas consequências para a saúde humana e para o meio ambiente. Uma delas pode estar relacionada com a utilização de compostos orgânicos provenientes da reciclagem de resíduos sólidos urbanos (RSU) através do processo de compostagem. A aplicação de condicionadores do solo pode ser útil para melhorar as suas características físicas e químicas e diminuir a biodisponibilidade dos metais pesados no solo. Entre este tipo de produto encontram-se o biochar e os zeólitos que, pelas suas carateristicas, nomeadamente a sua elevada capacidade de troca catiónica, podem imobilizar catiões, onde se podem incluir os metais pesados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de biochar e zeólitos na disponibilidade de metais pesados aplicados ao solo na forma de RSU e na forma de uma solução preparada em laboratório. Para isso, instalou-se um ensaio de lixiviação dos metais no solo. A quantidade de metais lixiviada foi acompanhada ao longo de 178 dias, em seis datas. Como resultados principais percebeu-se que o biochar tem maior capacidade de imobilização de metais pesados Pb, Ni e Cr. No caso do Cd a tendência é para maior imobilização por parte dos zeólitos. Verificou-se ainda que, ao longo do tempo, aumenta a disponibilidade de metais pesados no solo devido a fenómenos de mineralização da matéria orgânica nativa do solo. A adição de condicionadores, em particular do biochar, parece ser uma técnica adequada para reduzir a biodisponibilidade de metais pesados, podendo vir a ser usados como materiais de remediação de solos contaminados.
- Environmental impacts of the beef production chain in the Northeast of Portugal using life cycle assessmentPublication . Presumido, Pedro Henrique; Sousa, Fernando Ruivo de; Gonçalves, Artur; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelThe beef supply chainh as multiple negative impacts on the environment. A method widely used to measure impacts from both the use of resources and the emissions generated by this sector is the life cycle assessment(LCA)(ISO14040). This study aimed to evaluate a semi-intensive system(SIS) and an extensive organic system(EOS),combined with two differents laughter houses located in the northeast of Portugal. The studied slaughterhouses are similar in size but differ in number of slaughters and in sources of thermal energy: natural gas (Mng) vs. biomass pellets (Mp). Four categories of environmental impact were evaluated: global warming potential (GWP), acidification potential (AP), eutrophication potential (EP), and photochemical ozone creation potential (POCP). As expected, higher impacts were found for SIS for all studied impact categories. Slaughterhouse activities, fertilizer production, and solid waste treatment stages showed little contribution when compared to animal production. Concerning the slaughterhouses activities, the main sources of environmental impact were the use of energy (electric and thermal) and by-products transportation.
- Environmental sustainability in beef production and life cycle assessment as a tool for analysisPublication . Presumido, Pedro Henrique; Sousa, Fernando Ruivo de; Gonçalves, Artur; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelThe sustainability of meat production systems has been highlighted by the impact on the environment and the conservation of natural resources. The aim of this manuscript is to provide a specific review of the environmental sustainability of beef production in a life cycle assessment (LCA) context. Questions about the main environmental impacts caused by beef production were discussed. The phases of the LCA were detailed as well as the main functional units, boundaries of the systems and categories of impacts used in recent studies. LCA is a fast, easy and intuitive method that correlates human activities and their environmental performance in different sectors, such as beef production.
- Gases de efeito estufa na produção de carne bovina no Nordeste TransmontanoPublication . Presumido, Pedro Henrique; Gonçalves, Artur; Sousa, Fernando Ruivo de; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelA indústria cárnica gera emissões elevadas de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Portanto, existe a necessidade de quantificar e avaliar o potencial impacte ambiental causado por diferentes sistemas de produção de carne, de modo a implementar- se estratégias de controlo. Objetivou-se avaliar as emissões de GEE de um sistema extensivo (biológico) de produção bovina combinado com um matadouro com caldeira a pellets, utilizando a ferramenta de Avaliação de Ciclo de Vida. Estes sistemas são comuns no Nordeste de Portugal. Foram consideradas as etapas da produção de alimentos, da produção e do abate de animais e, ainda, as etapas a montante e a jusante, como a produção de energia, a produção de fertilizantes e a incineração dos resíduos cárnicos. A unidade funcional utilizada foi de 1kg de carcaça de bovino à saída do matadouro. A análise de inventário e a avaliação de impacte foi efetuada através do programa GaBi. Os resultados foram interpretados pela categoria de impacte de potencial de aquecimento global. Os valores obtidos foram de 16,6kg.CO2-eq.kg-1. A fermentação entérica foi a maior contribuidora de GEE com 61,1%, seguido pelo manuseio do dejeto com 34,2% e pelas emissões resultantes do uso de combustíveis e energia com 3,9%. O matadouro, os transportes, o tratamento dos resíduos cárnicos e a produção de fertilizante juntos apresentaram menos de 0,8% em termos globais. A melhoria do desempenho ambiental em termos de redução de emissões de GEE da produção cárnica deve envolver estratégias voltadas para as principais fontes de impactes encontrados neste estudo.
- Pegada de carbono da produção de carne bovina no Nordeste de Portugal: comparação entre dois sistemas produtivosPublication . Presumido, Pedro Henrique; Sousa, Fernando Ruivo de; Gonçalves, Artur; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelA indústria cárnica gera emissões elevadas de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. O setor pecuário mundial, por exemplo, é responsável por aproximadamente 18% das emissões globais dos gases do efeito estufa como CO2, N2O e CH4. Este estudo teve por principal objetivo avaliar os impactes ambientais causados pelas emissões de GEE de dois sistemas produtivos de carne bovina - um semi-intensivo (SSI) e um extensivo biológico (SEB) - do Nordeste de Portugal. A metodologia seguiu uma abordagem de avaliação de ciclo de vida (ACV), tendo-se utilizado o software GaBi 6.0, na análise de inventário e na avaliação de impacte. Foi considerado as etapas da produção de alimentos, a produção e o abate de animais e, ainda, etapas a montante e a jusante, com a produção de energia, produção de fertilizante e a incineração dos resíduos cárnicos gerados. Os resultados obtidos foram expressos em kg CO2-eq por kg de carcaça de bovino à saída do matadouro. Os valores obtidos foram de 22,6 kg CO2-eq kg-1 para SSI e 16,6 kg CO2-eq kg-1 para SEB. A fermentação entérica foi a maior contribuidora de GEE com 60,0% (SSI) e 61,1% (SEB), seguido pelo manuseio do dejeto com 35,6% (SSI) e 34,2% (SEB) e pelas emissões resultantes do uso de combustíveis e energia com 4,4% (SSI) e 3,9% (SEB). O matadouro, os transportes, o tratamento dos resíduos cárnicos e a produção de fertilizante apresentaram uma baixa contribuição em termos globais. Os resultados mostram que SEB apresenta menores impactes em termos de aquecimento global devido à sua menor pegada de carbono, revelando-se uma opção viável para reduzir as emissões de GEE no setor da produção de carne em Portugal. Para o SSI, uma possível alternativa para minimizar os impactes ambientais seria aumentar o ganho de peso dos animais num menor período, diminuindo o tempo para o abate e as emissões de GEE.
- Pegada de carbono do abate de carne bovina no Nordeste de Portugal: comparação entre duas unidades de abatePublication . Presumido, Pedro Henrique; Maia, Filipe; Gonçalves, Artur; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelA indústria cárnica gera emissões elevadas de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera. Este estudo teve por objetivo avaliar as emissões de GEE de dois sistemas de abate de carne bovina localizados no Nordeste de Portugal. A metodologia seguiu uma abordagem de avaliação de ciclo de vida (ACV), tendo‐se utilizado o software GaBi 6.0 na análise de inventário e na avaliação de impacte. Os inputs energéticos representam as principais fontes de GEE. O poluente com maior contribuição foi o CO2. Medidas de eficiência energética podem ser aplicadas para a minimização dos impactes causados.
- Sustentabilidade ambiental da produção de carne bovina no nordeste de Portugal: uma abordagem de avaliação de ciclo de vidaPublication . Presumido, Pedro Henrique; Sousa, Fernando Ruivo de; Gonçalves, Artur; Dal Bosco, Tatiane; Feliciano, ManuelA produção de carne é um dos subsetores económicos mais importantes do setor agroalimentar. Porém, apresenta elevados consumos de água e energia, elevada produção de resíduos orgânicos e emissões líquidas e gasosas para o ambiente. Neste estudo, recorreu-se à Avaliação do Ciclo de Vida (ISO 14040) para quantificar os impactes ambientais da produção de carne bovina no nordeste de Portugal. Foram consideradas várias etapas de produção em modo semi-intensivo, nomeadamente a nutrição dos animais e o seu abate, e ainda as etapas a montante e a jusante, como a produção de energia, a produção de fertilizantes e a incineração dos resíduos cárnicos gerados (abordagem do berço ao portão). Os dados de inventário relativos às entradas de todos os processos foram recolhidos através da aplicação de questionários. Os dados de emissões foram estimados com base em fatores de emissão da literatura. A análise de inventário e a avaliação de impacte foi efetuada através do programa GaBi 6.0. A alocação aplicada a este estudo foi efetuada com base na massa do peso dos animais. As categorias de impactes analisadas foram o potencial de aquecimento global (PAG), o potencial de acidificação (PA), o potencial de eutrofízação (PE) e o potencial de formação fotoquímica de ozono troposférico (PFCO). Os resultados obtidos foram expressos em kg de carcaça de bovino à saída do matadouro. Registaram-se os seguintes para a produção animal: 22,3 kg CO2eq kg-1 (PAG); 168,0 g SO2eq kg-1 (PA); 154,0 g PO4eq kg-1 (PE) e 27,4 g C2H4eq kg-1 (PFCO). No matadouro registaram-se: 0,23 kg CO2eq kg-1 (PAG), 0,32 g SO2eq kg-1 (PA), 0,15 g PO4eq kg-1 (PE) e -0,05 g C2H4eq kg-1 (PFCO). O matadouro, a produção de fertilizante e o tratamento dos resíduos cárnicos apresentaram baixa contribuição para as categorias analisadas. Com os resultados normalizados, o impacte ambiental mais relevante para o sistema estudado foi o PFCO (41%), devido às emissões consideráveis de compostos orgânicos voláteis (COV) e de metano (CN4). As contribuições do PA e PE foram de 26% e 22%, respetivamente. O PA resulta sobretudo das emissões de azoto amoniacal (NH3, NH4 ) na etapa da produção animal e de óxidos de azoto (NOx) na etapa do abate. Em relação ao PE, os poluentes com maior contribuição são o fosfato e o nitrato. O PAG contribui com cerca de 11% para o impacte global, devido às emissões de CH4 e N20. Uma possível alternativa para minimizar os impactes ambientais é o aumento do ganho de peso dos animais num menor período de tempo e melhorar a eficiência de produção animal. Em relação ao abate dos animais, as medidas de eficiência energética podem e devem ser aplicadas como forma de minimizaçâo dos impactes ambientais. A diminuição dos impactes gerados pelo transporte poderia ser amenizada com a redução da distância entre as explorações animais, os centros de abate, os pontos de entrega do produto final e os locais de tratamento dos resíduos cárnicos. Além da utilização de transporte de baixo consumo.
