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Actividade física e incidência de obesidade total e central

dc.contributor.authorCamões, Miguel
dc.contributor.authorLopes, Carla
dc.date.accessioned2011-06-27T10:26:20Z
dc.date.available2011-06-27T10:26:20Z
dc.date.issued2007
dc.description.abstractIntrodução: Existe uma relação de dependência entre a actividade física (AF) e a obesidade, no entanto, é importante esclarecer quais as dimensões deste factor de risco modificável se associam mais fortemente com o desenvolvimento de novos eventos. Este estudo tem o objectivo de estimar a associação entre os diferentes tipos de AF e a incidência de obesidade total e central numa população urbana Portuguesa. Métodos: Avaliaram-se prospectivamente 1515 adultos (18-92 anos), residentes no Porto, seleccionados pela técnica de aleatorização de dígitos telefónicos (Coorte EPIPorto). Os períodos de avaliação decorreram entre 1999-2003 e 2005-2007. Foram considerados para o cálculo da incidência 1185 indivíduos sem obesidade na avaliação basal e 1030 indivíduos sem obesidade central na primeira avaliação. O tempo médio (desvio padrão) de seguimento foi de 4,3 (2,3) anos. Mediu-se o peso, a altura e o perímetro da cintura (PC) em todos os participantes e foram classificados como obesos os indivíduos com IMC>=30 kg/m2 e com obesidade central os indivíduos com PC>88 cm e PC>102 cm no 2º momento de avaliação, mulheres e homens respectivamente. O dispêndio energético foi estimado usando o questionário de AF que avalia o tempo despendido em diferentes actividades (min/dia) e o correspondente equivalente metabólico (MET), tendo em consideração o ano prévio à entrevista e discriminando os diferentes tipos de actividade: AF total, AF ocupacional e AF de lazer. A ingestão energética total foi avaliada por questionário semi-quantitativo de frequência alimentar. Estimou-se a associação entre os diferentes tipos de AF e a incidência de obesidade, usando a regressão de Poisson. Resultados: Foram identificados 90 novos casos de obesidade total e 213 novos casos de obesidade central, dos quais 70,0% e 72,3% são do sexo feminino, respectivamente. Após ajuste para a idade, a escolaridade e a ingestão energética total, apenas as mulheres envolvidas em AF de lazer moderada (4-6 METs) ou vigorosa (>=6 METs) apresentaram um risco significativamente inferior de desenvolverem obesidade, definida pelo IMC, quando comparadas com as mulheres com uma AF de lazer leve (<4 METs), RR (95%IC)=0,18 (0,05-0,61) e RR (95%IC)=0,56 (0,33-0,96), respectivamente. Não se observou qualquer associação entre o dispêndio energético total, a AF ocupacional e o desenvolvimento de obesidade total bem como não foi encontrada qualquer associação significativa entre os diferentes tipos de AF e a obesidade central, em ambos os sexos. Conclusões: Nesta população, apenas no sexo feminino, a AF de lazer moderada ou vigorosa mostrou ter um efeito protector no desenvolvimento de obesidade total.por
dc.identifier.citationCamões, Miguel; Lopes, Carla (2008). Actividade física e incidência de obesidade total e central. In Revista Portuguesa de Cardiologia. Linda-a-Velhapor
dc.identifier.issn0304-4750
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10198/5391
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Cardiologiapor
dc.titleActividade física e incidência de obesidade total e centralpor
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dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLinda-a-Velhapor
oaire.citation.startPage99por
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Cardiologiapor
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